Poetisa, escritora e jornalista: Maria Teresa Horta, inverteu os papéis no palco do auditório do Centro Cultural de Cascais. Habituada a preparar e a fazer o guião das perguntas confessou que ser entrevistada por José Fialho Gouveia foi uma “experiência única porque foi a primeira vez que o fiz ao vivo, estranha e ao mesmo tempo motivadora”.
“Sou contadora de histórias e ao mesmo tempo jornalista que, aliás, é a minha profissão. E, por isso, foi um pouco confuso porque às vezes ele [José Fialho Gouveia] fazia-me as perguntas e eu, na minha cabeça, ia-me questionando com outras.” Numa conversa bastante descontraída e alegre, a autora, nomeada em 2012 para vários galardões pelo seu romance “As Luzes de Leonor”, envolveu o público num espaço de vida, de projectos e de memórias.
De voo nas asas da poesia, refletiu sobre os seus primeiros passos na escrita: como aprendeu a ler/escrever, a forma como o seu pai via esta paixão pela literatura, e até desvendou que “muitas vezes a avó lia-me obras que eu não compreendia, mas gostava”.
No fim, houve ainda tempo para a escritora felicitar os presentes com a leitura de um dos seus poemas.
Importante: Levante o seu bilhete até meia hora antes do início de cada sessão.