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Catarina Sousa

Catarina Sousa, a campeã europeia de bodyboard.

Aos 34 anos, Catarina Sousa é uma das melhores bodyboarders do mundo – é a quarta atleta mais bem classificada no ranking da modalidade. A somar aos inúmeros títulos que já obteve, junta o titulo de Miss Sumol Cup, sendo a primeira portuguesa a vencer a prova internacional de bodyboard pontuável para o ETB (Circuito Europeu de Bodyboard).
A determinação, esforço e persistência levaram-na a fazer do bodyboard um modo de vida. Aos 17 anos, depois de passar pela natação, comprou todo o material e começou a praticar a modalidade que iria mudar a sua vida para sempre. “Na altura que comecei a praticar, o bodyboard era visto como um desporto “marginal”, de miúdos rebeldes que faltavam às aulas.”

Com 18 anos, ganhou a 1ª competição disputada entre atletas da zona, na praia de Carcavelos numa altura em que não havia escolas, mas já havia muitas raparigas a praticar a modalidade.
Em 2007 apanhou o maior susto da vida, no Hawai. Apesar de ter medo de tubarões, o susto aconteceu com ondas, num campeonato do mundo onde, de um momento para outro, o mar cresceu exageradamente. “Aguentei com cerca de 4 ondas e achei que ia morrer. Lembro-me de pensar: nunca mais entro neste mar.”
Vê em João Paulo II um exemplo a seguir, não vive sem a prancha e adorava ir àquele que imagina ser o melhor spot do mundo: Taiti, para apanhar a onda Teahupoo.

A atleta de Carcavelos, que re-presenta a Aqua Carca, além de competir, dá aulas na sua escola de Bodyboard - Boogie Chiks (só para raparigas) e já foi professora de educação física na Escola Secundária Ibn Mucana, depois de se ter licenciado em Desporto. “Estagiei na escola de Alcabideche e fiz questão de levar os meus alunos a experimentar a modalidade durante as aulas. Alguns deles ficaram com o bichi-nho e continuam a praticar”.
Apesar de ter gostado da experiência, Catarina optou por abdicar do ensino para poder continuar o seu sonho e participar no circuito mundial de bodyboard. “Tenho de ausentar-me muitos meses de casa e não seria possível conciliar as duas coisas”.

Apaixonada pelo mar, considera que é um privilégio o trabalho que tem. “Sou uma sortuda por poder fazer o que gosto e poder estar na praia, enquanto as outras pessoas estão no escritório.” Conhecedora da dificuldade que existe em obter patrocínios, pois o surf continua a ser mais apoiado, a atleta afirma: “Se têm um sonho, lutem por ele. Tenho a certeza que se a pessoa quiser, consegue.”
Em 2012, Catarina Sousa alimenta a ambição de ser campeã do mundo: “Gostava de tentar mais uma vez, mas a crise e a falta de apoios podem ser condicionantes…” Esse é o único título que falta à jovem que - garante –, depois de obtê-lo, abandonará a carreira internacional para poder dedicar-se ao ensino e eventos de bodyboard e apostar na vida pessoal.


 


 

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