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Maria João Pulido

Faz 14 anos em janeiro próximo que se dedica de corpo e alma á causa animal. Maria João Pulido deixou a sua vida em Lisboa para trás, onde geria um negócio familiar ligado aos têxteis e onde chegou a ter 7 lojas, para vir para Cascais já lá vão 20 anos. Mudou de vida enquanto mudava também a vida dos animais abandonados e negligenciados que a Fundação São Francisco de Assis acolhe desde 2001.

Apesar de já ter cerca de 4700 amigos, que lhe passaram pelas mãos, Maria João continua com o mesmo entusiasmo e pro-atividade a vestir a camisola desta missão de encontrar uma casa para cada um “seus” animais. É de uma verdadeira missão que se trata, pois, segundo afirma “Não há horas, domingos ou feriados, temos que estar sempre operacionais porque os animais não têm horas para serem abandonados, estarem doentes ou hora para morrerem. Quem trabalha nesta área tem que gostar muito de força e alma." 

Mesmo quando estava a viver em Lisboa, vinha todos os fins de semana a Cascais onde tinha um cavalo na Quinta da Marinha. Pelo que o seu elo a Cascais e a sua paixão pelos animais começou muito antes de ter vindo trabalhar para o escritório da Fundação São Francisco de Assis. Mas as suas funções como administrativa naquela instituição só duraram 3 meses, rapidamente lhe foi reconhecida que a sua vocação era encontrar a família ideal para aquele cão e vice-versa. 
 
Com uma taxa de sucesso de 84% nas adoções que promove, Maria João Pulido tem uma visão muito critica sobre as adoções de rua porque é preciso “perceber acima de tudo que não queremos dar animais por dar e informar os candidatos a adotantes que há responsabilidades. Trata-se de animais carenciados sobre os quais temos uma responsabilidade acrescida. É preciso dar com segurança e é preciso encontrar o perfil do animal que se enquadre nas características e nas condições de vida do candidato à adoção.” E esse acompanhamento não é possível de fazer em ações de rua, garante Maria João. 
 
É com um brilhozinho nos olhos e grande expetativa que se refere à nova legislação que pune com pena de prisão quem, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus tratos físicos a um animal de companhia. Pois, parafraseando Gandhi, “quem trata bem os seus animais trata consequentemente bem os humanos e é para aí que temos de caminhar.”  
 


 

Cascais Digital

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