O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, inaugurou hoje, na Casa Sommer, a exposição “Pegadas no Estoril, Retratos do Mundo, Coleção Helder Paraná do Coutto”.

A coleção de Helder Paraná Do Coutto, que ao longo de décadas adquiriu documentos e peça únicas, que ajudam a reconstituir a história dos Estoris, da Pré-História à atualidade, foi assim apresentada, pela primeira vez ao público, na Casa Sommer, Arquivo Histórico Municipal de Cascais.

Das peças em exibição destacam-se a coleção de numismática, memorabilia da Casa Real portuguesa e das principais famílias da nobreza a banhos em Cascais desde 1870, como os Condes de Castro Guimarães, assim como documentação inédita para a história dos Estoris, nomeadamente sobre casinos, hotéis e alguns dos seus mais ilustres visitantes

O responsável pela Divisão Arquivos Bibliotecas e Património Histórico, João Miguel Henriques, serviu de anfitrião na inauguração da exposição.

É na Casa da Cal, na Quinta do Pisão, em plena área protegida, que vão ser estabelecidos três protocolos entre a autarquia e o Instituto de Conservação da Natureza (ICNF), a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) e o Centro de Ecologia Aplicada Prof Baeta Neves do Instituto Superior de Agronomia (ISA).
O  ICNF delega a gestão de 290 hectares do Perímetro Florestal do PNSC no Município de Cascais.

Na sequência do incêndio de outubro, a AGIF vai acompanhar a implementação do Plano de Recuperação Ecológica e Gestão da Paisagem da Peninha/Cresmina, enquanto o ISA contribuirá com a sua comunidade científica de excelência na monitorização e gestão territorial.

O que se pretende é uma floresta bem cuidada e uma paisagem diversa com maior resiliência aos incêndios e mais adaptada às alterações climáticas.  O que se pretende é uma gestão florestal responsável que volte a pôr o parque natural a funcionar como um todo.

Local: Casa da Cal, Quinta do Pisão
Estrada da Serra (estrada da Lagoa Azul)
GPS: 38°45'32” N - 9°25'9” W
 

Como serão os meios de transporte do futuro? A transição dos combustíveis para a eletricidade já está em curso? Quais as estratégias das marcas?

Que propostas para as necessidades reais dos cidadãos? São algumas das questões que se pretende esclarecer durante os três dias de evento.

No primeiro dia, inteiramente dedicado a conferências, para além de dois painéis globais sobre políticas europeias e visões de futuro, decorrerão várias sessões paralelas sobre mobilidade, sustentabilidade e cidadania.

Durante os restantes dias, 1 e 2 de dezembro, o Centro de Congressos do Estoril abrirá as suas portas ao público para um conjunto de workshops, demonstrações, exposições e test drives.

A entrada é livre.


AGENDA 30 novembro:

08h30    Acreditação
09h30    Sessão de Abertura | DECO PROTESTE | Câmara Municipal de Cascais
10h00    Conferência Global | Políticas Europeias   
11h30    Coffee Break
11h50    Sessões Paralelas
    Mobilidade        | O futuro compensa?
    Sustentabilidade    | Desafios do Fotovoltaico   
    Cidadania        | Que futuro para os media nacionais? Todos somos jornalistas?
13h00    Intervalo
14h30    Sessões Paralelas   
    Mobilidade        | Políticas locais e necessidades reais
    Sustentabilidade    | Eficiência Energética
    Cidadania        | Desestruturação da intervenção cívica   
16h00    Conferência Global | Visões do Futuro   
17h30    Encerramento

Mais informações

Contactos:
HBR Comunicação
Tiago Francisco | +351 913 513 282 | tiago@hbr.pt

“Estamos a utilizar textos que não são conhecidos porque são escritos em hebraico e impressos no ano de 1500, que não tiveram continuação e, desse ponto de vista, são vozes que estão pela primeira vez a chegar ao conhecimento do público. Faz parte da nossa herança, não só da judaica mas da portuguesa, em geral”, frisou o rabino Shlomo Pereira, como sendo o principal contributo do livro.

O autor acrescentou, ainda, que a publicação é útil para a comunidade judaica na sua vida semanal e, por outro lado, por ser um testemunho da contribuição de judeus portugueses para o país, naquela época.

Inspirando-nos nas palavras do Hino Nacional Português, este livro faz com que mergulhemos nas vozes dos nossos egrégios avós judeus portugueses, falando por entre as brumas da memória — as brumas de uma outra memória. E, é à sua memória que é dedicado.

“Neste livro há um diálogo entre gerações e, por isso, fica aqui um contributo muito forte nesse reforço da nossa identidade enquanto portugueses e, neste caso, cascalenses”, concluiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Várias dezenas de funcionários da Câmara Municipal de Cascais participaram hoje numa ação de voluntariado doando sangue destinado ao Serviço de Pediatria do IPO de Lisboa.

A iniciativa prossegue na quinta-feira e deverá contar com a presença total de meia centena de doadores desta autarquia.

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, associou-se à iniciativa, em prol das crianças internadas desta unidade hospitalar da capital, e foi recebido à chegada pelo presidente do IPO, João Oliveira, pelo Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, e por Arsisete Saraiva, presidente da Direção da Associação “ANDAR”.

O Locals, para jovens dos 18 aos 30 anos, pretende potenciar ao máximo a visita dos turistas a Cascais através do auxílio nas estações de comboios, para a rede de transportes ferroviária, e na Vila em postos estratégicos espalhados por Cascais. Este programa decorrerá entre os dias 15 e 31 de dezembro de 2018. O Locals que este ano já recebeu cerca de 100 mil visitantes.

O Natura Observa, para os jovens com idades entre os 16 e 30 anos, criou o Salamandra um projeto especial que incide sobre a reflorestação do Parque Natural Sintra-Cascais, no âmbito do plano de ação pós-fogo desenvolvido pelo Município de Cascais. O Salamandra decorrerá entre os dias 7 e 21 de dezembro de 2018.
Os programas de voluntariado pretendem incentivar a prática de ações de cidadania ativa, participação juvenil e a importância do trabalho de equipa. A todos os jovens participantes é atribuída uma bolsa para transporte e alimentação!

Mais informações e inscrições: cascaisjovem.pt

Facebook e Instagram Cascais Jovem – www.facebook.com/cascaisjovem | instagram.com/cascaisjovem
 

Uma criança moçambicana de 12 anos, afetada pela doença de Perthes, que se caracteriza pela perda temporária do fluxo sanguíneo na região da anca, com consequente morte dos tecidos da cabeça do fémur, foi operada em Portugal graças ao apoio de várias instituições, entre as quais a Câmara Municipal de Cascais.

O jovem Cleisson Pedro Maluane, bolseiro da ONG SIM, do Norte da Ilha do Bazaruto, está a ser tratado em Portugal, graças ao esforço da ONG SIM e dos seus voluntários, com o apoio solidário de várias instituições e personalidades.

Cleisson é filho do Pedro Maluane, o primeiro bolseiro universitário da ONG SIM e primeiro natural da Ilha do Bazaruto a concluir os estudos no Ensino Superior. Tal como o pai, o pequeno Maluane é o melhor aluno da sua classe mas vivia desgostoso por ter perdido este ano letivo, dada a doença que o impossibilitava de se deslocar à escola.

Através da ONG SIM, foi possível obter em Portugal o parecer de um médico especializado nesta doença, Nuno Craveiro Lopes, Médico Ortopedista do Hospital Cruz Vermelha, que recomendou uma intervenção cirúrgica para colocação de um fixador externo durante meio ano. O médico ofereceu-se para operar “pro Bono” o jovem em Portugal e a ONG SIM desencadeou uma série de contactos com vista à viabilização urgente da intervenção cirúrgica.

Assim, com o apoio da TAP, da Câmara Municipal de Cascais, e do Hospital da Cruz Vermelha, que acolheu o menino e disponibilizou os meios necessários, a intervenção foi realizada com sucesso.

Nuno Craveiro Lopes, ortopedista do Hospital da Cruz Vermelha, realizou a cirurgia com sucesso no dia 9 de outubro. O tempo previsto de recuperação, para que possa posteriormente ser colocada uma prótese, é de seis meses.

“Esta é uma intervenção diferente do que é habitual. A intervenção em si foi relativamente simples”, explicou, sublinhando que “o complicado e o mais trabalhoso é o tratamento pós-operatório que é longo, dura cinco a seis meses, até haver a formação de novo osso”.

Agora segue-se um período demorado de fisioterapia e recuperação.

“A resposta do paciente foi muito boa. Ele está a reagir muito bem e está adaptado a este tipo de dispositivo que se coloca para fazer a correção. Previsivelmente, vamos conseguir que ele fique com uma anca a funcionar bem até uma idade avançada”, adiantou Craveiro Lopes.

O médico salientou que o jovem foi operado no Hospital da Cruz Vermelha, que disponibilizou os seus serviços e as suas instalações graciosamente, assim como toda a gente, incluindo a Câmara Municipal de Cascais, a TAP e o governo moçambicano.

Relativamente ao estado de Cleisson Mualane, o médico não tem, dúvidas: “Vai ser uma história de sucesso”, considerou o cirurgião sobre o futuro do jovem. S.R.S.