Nas palavras de Juan Pablo Guerrero, presidente da GIFT, “são duas redes que visam apoiar os governos mundiais a desenvolver duas importantes agendas internacionais: a da transparência e da cidadania participativa”.

Em 2017, quando fomos à Argentina receber o prémio GIFT, pela transparência do processo do Orçamento Participativo, aproveitei logo para fazer o convite para que a próxima reunião GIFT acontecesse em Cascais. E hoje estamos aqui e estou muito feliz por vos ter cá”, afirmou esta manhã Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais no arranque da reunião que decorre até dia 17, no Campus da Nova SBE.

É essencial para os nossos países promover a cultura da transparência, pois quando não há transparência não há confiança e os movimentos populistas estão a ocupar o espaço deixado vazio pela democracia”, referiu Carlos Carreiras, rematando: “não há sociedades fortes sem confiança”.

A reunião destas duas redes decorre entre os dias 15 e 17 de outubro, na Nova SBE visa promover a troca de experiências e o reforço dos laços de cooperação, em paralelo com o esforço dos diferentes países em promover a participação pública nos processos de decisão orçamental. Com 70 participantes, esta reunião mundial traz ao concelho técnicos das diferentes áreas, tais como diretores de departamento, diretores gerais, colaboradores do Banco Mundial e dos Ministérios das Finanças dos respetivos países.

Ao todo estão representadas 29 nacionalidades.

A abertura do encontro coube, logo ao início da manhã a Roberto Senderowitsch, Diretor de Práticas de Governança Globais para a Europa e Ásia Ocidental no Banco Mundial, que salientou a importância da transparência fiscal, clareza de processos na construção dos orçamentos, confiança nos técnicos e instituições e da literacia financeira na construção de sociedades mais fortes. “Nos orçamentos é cada vez mais claro que o processo não é meramente técnico. Muitas vezes todo o processo técnico é seguido e os políticos aprovam algo completamente diferente”. Convicto na necessidade urgente de “estabelecer parcerias”, Roberto Senderowitsch sustentou que é cada vez mais importante defender os “campeões dos governos e das instituições”, ou seja, “quanto mais pudermos confiar nas instituições, mais fortes serão as nossas sociedades. No Banco Mundial acreditamos nas parcerias e confiamos em vós, por isso vamos continuar a trabalhar com a GIFT e o PEMPAL porque, assim, podemos criar sociedades mais fortes”.

O encontro vai incluir uma visita ao território para ver de perto o resultado dos projetos OP, experiência que a GIFT considera “excecional”.

Em 2017, o Orçamento Participativo de Cascais foi distinguido pela GIFT como "a melhor prática mundial do ano de 2017 de Participação Pública em Política Fiscal”, pela capacidade de envolvimento da população, num processo continuado e transparente (ler mais).

“São mais de 5000 participantes nesta maratona, dos quais 80% são estrangeiros o que é bom sinal” disse Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, que deu o tiro de partida da prova esta manhã em Cascais.

Para Nuno Piteira Lopes são vários fatores que trazem tantos estrangeiros a esta prova: “ Portugal ser conhecido por gostar e por saber receber. Mas também do ponto de vista técnico esta prova tem evoluído bastante, tem um dos percursos mais lindos do mundo, mais de 70% da prova é todo ele à beira-mar, sendo o percurso um fator fundamental, e a organização de ano para ano tem-se empenhado em fazer desta maratona, a melhor para se correr em Portugal”, salientou.

A EDP Maratona de Lisboa é já considerada como uma das mais belas maratonas do mundo por entidades internacionais como a Forbes, o Huffington Post e American Express, que elegeram a Maratona de Lisboa como uma prova a não perder.

Com início em Cascais e meta instalada na simbólica Praça do Comércio, a Maratona de Lisboa tem um percurso 100% à beira mar/rio, oferecendo aos seus atletas um cenário único no mundo. Com 42 km de distância e limite de tempo de seis horas, esta é uma prova oficial do calendário da Federação Internacional de Atletismo (IAAF) que conta com a presença de alguns dos melhores maratonistas internacionais.

Com partida na Av. da República em Cascais, junto ao Hipódromo Manuel Possolo a prova segue em direção ao Guincho, fazendo inversão de sentido junto ao Farol do Cabo Raso. Chegando novamente a Cascais, o percurso continua pela Av. Rei Humberto II de Itália, Av. Dom Carlos, Alameda Combatentes Grande Guerra, até entrar na Av. Marginal, sentido Cascais-Lisboa.

Em Oeiras (Caxias), o percurso segue em direção a Lisboa, entrando à direita para o Forte de São Bruno, Baía dos Golfinhos fazendo todo o paredão de Caxias, paralelo à praia, até ao final do mesmo. No final do paredão, o percurso segue à esquerda para Av. Ferreira Godinho, até ao cruzamento da Cruz Quebrada, onde vira à direita e entra novamente na Av. Marginal no sentido Lisboa.

No final da Av. Marginal, segue pela Av. Da Índia, Av. 24 de Julho, Av. Ribeira das Naus até à Praça do Comércio onde entra em contramão para a Rua Áurea (Rua do Ouro),virando depois à direita para a Rua do Comércio e entra Rua Augusta, que segue até à Chegada na Praça do Comércio, passando pelo Arco da Rua Augusta. AQ

Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, “ofereceu” uma nova prenda a esta coletividade neste dia especial. Anunciou “que o terreno contíguo à Sociedade que pertence à Câmara e que serve de estaleiro de obras da  Junta de Freguesia de Carcavelos e Parede, servirá para uma nova ampliação das suas instalações". 

No âmbito do Orçamento Participativo de 2015, foi votada e aprovada uma proposta de construção de um novo edifício, contíguo ao edifício existente da Sede da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos. A obra teve início em janeiro de 2107 e foi hoje inaugurada, no dia em que esta Sociedade comemora 117º anos. Uma dupla celebração para todos os utentes que usufruem deste espaço.

“Celebramos hoje uma dupla festa, são 117 º anos de vida desta coletividade que tem tanto significado criativo e formativo, neste local e nesta comunidade. É um pólo que une uma comunidade. E celebramos também a ampliação e renovação da Sede”, referiu Joana Balsemão, vereadora da autarquia.

O que temos aqui “ simboliza a identidade territorial de Cascais. Não só porque nasceu um edifício, (isso também é importante), mas neste momento no concelho já há uma obra OP a menos de um quilómetro de cada cidadão de Cascais. Isso é fundamental, a identidade física também vem por aí” acrescentou.

Para Joana Balsemão “essencialmente falamos aqui da identidade territorial que define os cascalenses, que é uma entidade territorial que vem da confiança que os eleitos sentem juntos dos eleitores e da identidade territorial que vem desta energia da sociedade civil. A capacidade de fazer nascer e criar, de concorrerem ao Orçamento Participativo, angariarem votos e fazerem nascer esta obra”, salientou a vereadora.

Também presentes nesta cerimónia de inauguração das obras de requalificação e ampliação da Sede e na celebração do seu aniversário estiveram Nuno Alves, presidente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede, Nuno Piteira Lopes, vereador da autarquia e Maria Odete Morgado, presidente da Sociedade e representante dos proponentes destas obras ao OP 2015. AQ

A Câmara Municipal de Cascais estabeleceu no sábado um protocolo de colaboração com o Agrupamento das Escolas da Parede e a Associação para a Promoção de Ensino das Línguas Chinesa e Portuguesa no âmbito do Plano Estratégico Educativo Municipal sob a proposta “Ser Cascalense, Ser Global”, que estabelece a importância do ensino bilingue.

A cerimónia, muito concorrida, decorreu na Escola Secundária Fernando Lopes Graça, situada na Freguesia de Carcavelos e Parede, na presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Carlos Carreiras enalteceu os promotores da iniciativa e destacou o sentido de inclusão partilhado harmoniosamente, desde sempre, pelos cascalenses, para com todas as nacionalidades e culturas que escolheram o concelho para viver e trabalhar.

A Escola Chinesa de Lisboa é atualmente a maior escola de língua chinesa em Portugal, a mais antiga e com um sistema de funcionamento regular aos sábados e em horário pós-laboral.

São destinatários do curso de Mandarim crianças e adultos portugueses e chineses ou de outras nacionalidades que pretendam desenvolver conhecimentos e aptidões no domínio linguístico da língua chinesa (mandarim) e ampliar os seus conhecimentos acerca da cultura,

Os alunos da escola podem realizar um exame oficial de proficiência de mandarim - HANYU KOUYU SHUIPING CESHI, Este exame é reconhecido mundialmente e corresponde a uma avaliação oral de mandarim.

Para além dos cursos de Mandarim, a Escola Chinesa pretende implementar atividades culturais e desportivas, tais como cursos de pintura tradicional chinesa, caligrafia chinesa, artes manuais tradicionais chinesas, artes marciais chinesas, dança tradicional chinesa e ainda um coro (de sobretudo canções tradicionais chinesas, mas também portuguesas ou inglesas).

As aulas de Mandarim serão ministradas nas instalações da Escola Secundária Fernando Lopes Graça, em horário pós-escolar e durante os fins-de-semana e feriados. S.RS.

Cerca de 1200 munícipes participaram na manhã de sábado numa ação de Voluntariado na Duna da Cresmina, o primeiro local onde começou a ser feita a recuperação do coberto vegetal, com auxílio do Banco Genético Vegetal Autóctone criado pela Cascais Ambiente.

A Duna da Cresmina foi uma das áreas atingidas pelo incêndio. Cerca de seis hectares de vegetação arbustiva e herbácea foi totalmente eliminada. Uma intervenção imediata no terreno é possível neste local para criar condições para ações de replantação a longo prazo.

“Sofremos um grande “ataque” com este incêndio. Os munícipes queriam ajudar, fizemos esta ação, que será a primeira de muitas outras que iremos levar a cabo no Parque Natural Sintra-Cascais”, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. O autarca mostrou-se surpreendido com a adesão das pessoas a esta ação.

“A resposta dos munícipes é absolutamente extraordinária, Cascais está vivo e tem uma atitude forte de cidadania, não vamos perder esta energia. Quando for possível vamos fazer intervenções com meios técnicos da Câmara, na reflorestação e regeneração de toda a área ardida”, acrescentou.

Para Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, “ a adesão das pessoas superou todas as nossas expetativas, cerca de 1200 pessoas aderiram a esta ação de voluntariado”.

Os voluntários não estiveram apenas a plantar. Esta ação de voluntariado implicou também a remoção de material queimado que ficou no terreno e sem interesse que permaneça, como as infraestruturas que ficaram danificadas, a vedação e os passadiços.

A plantação foi com plantas dunares, na sua grande maioria, o estorno (Ammophila arenaria), uma espécie “construtura de dunas”, importante na fixação das areias.

Luísa Fonte, voluntária, veio aqui porque disse sentir-se mobilizada para esta causa. "Fiquei muito triste com o que aconteceu aqui. Quis dar o meu contributo para voltarmos a ter este espaço como era antigamente. Senti-me claramente movida por esta causa”. Para Luísa, esta iniciativa “foi excelente" e adiante que ficou muito contente por ser quase imediata. "É um sinal forte de que realmente todos temos que agir”. Ana Lena Lopes, voluntária no terreno, sublinhou que lhe “custou imenso ver o que aconteceu aqui. "Senti que tinha que agir, ajudar no que fosse possível, não é a falar, é preciso meter a mão e fazer as coisas. É isso que me traz cá hoje”.

A Câmara Municipal de Cascais através do Programa de Voluntariado Ambiental (Projeto Oxigénio) desde 2008 disponibiliza ações de conservação da natureza regulares abertas à população. As próximas ações serão totalmente dedicadas às áreas atingidas pelo incêndio, nos dias 20 de outubro, 3,17 e 24 de novembro, e 8 e 15 de dezembro. AQ

A programação do Greenfest é multifacetada indoor (no Centro de Congressos do Estoril) e outdoor (na Feira de Artesanato do Estoril), que inclui área expositiva, conferências, tertúlias, workshops, demonstrações ao vivo, showcooking, mercados biológicos e de artesanato, música, performances ao vivo e muitas outras atividades.

O festival está a atrair a atenção de muitos criadores de Cascais. É o caso de Isabel Almeida, nascida e educada nesta localidade, que aproveitou esta iniciativa para apresentar uma ideia inovadora de sua autoria.

Por ocasião do 18º aniversário da filha, Isabel Almeida quis oferecer-lhe algo inovador e decidiu pôr mãos à obra e produzir um presente feito à mão, especialmente desenhado ao gosto da sua filha e criou de raiz uma presente original, as BEG4. Trata-se de malas de vinil, que os amantes de moda, música e sustentabilidade vão adorar porque a podem adaptar ao seu gosto.

As BEG4 nasceram do desejo de dar uma nova vida a todos os discos de vinil que caiem na inutilidade pelos riscos que acumulam e que os tornam inaudíveis. E nada melhor do que o GreenFest no Estoril para apresentação desta ideia inovadora.

As BEG4 são, por isso, uma forma nova e diferente de utilização de um objeto clássico da nossa memória. Um Long Play que alia a sustentabilidade ambiental à moda original.

“No futuro, a nossa intenção é a de que todos os estudantes tenham custo zero nos transportes, neste momento até aos 14 anos não pagam nada dentro do MobiCascais e será progressivo até atingir os 21 anos para todos os jovens que estão a estudar. Do mesmo modo os mais de 65 [anos] neste momento pagam um valor muito inferior em relação ao passe e irá ser reduzido até chegar ao valor zero”, afirma.

Recorde-se que, neste momento, estudantes até aos 14 anos não pagam transportes públicos dentro da MobiCascais e que aqueles que têm mais de 65 anos pagam um valor muito inferior em relação ao passe. 

Preocupado com a mobilidade nos centros urbanos, Carlos Carreiras fez questão de ainda esta semana assinar um acordo com a Escola Superior de Saúde do Alcoitão, em Alcabideche, que vai permitir aos alunos desta instituição de ensino usufruir, a partir de 01 de novembro, da plataforma MobiCascais de forma gratuita.

“Espero chegar ao final deste mandato com os jovens até 21 anos a não pagarem transporte, dentro do sistema MobiCascais, e os mais de 65 anos também não o fazerem, o mesmo se passará com os cidadãos com mobilidade reduzida”, conclui.