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Luís Campos e Cunha

Luís Campos e Cunha “A Art in Residence vai atrair artistas de todo o mundo a Cascais”

Nasceu em Angola, em 1954. Em 2005 foi ministro das Finanças, durante quatro meses, antes de bater com a porta, por discordar do rumo seguido. Se esta parte do seu curriculum é conhecida, a da ligação às artes plásticas é quase remetida ao foro privado. E foi sobre esta paixão e a futura instalação de uma residência para artistas em Cascais que falamos com o economista.

O Sr. Professor é sobejamente conhecido como economista, antigo Vice-governador do Banco de Portugal, ou ministro das Finanças. Pouca gente conhece o outro lado do homem ligado às artes em geral...parece esconder deliberadamente essa sua faceta?!

De facto, vou sendo conhecido como economista, embora nem faça parte da respetiva Ordem. Sou Professor de Economia na Universidade Nova. Mas nunca escondi o meu interesse pela área da cultura e, em particular, pelas artes plásticas contemporâneas. A maioria dos artistas, de uma certa geração, conhece-me bem e tenho o gosto de ser amigo de muitos.Poucas pessoas sabem que é pintor e chegou mesmo a expor em Nova Iorque. Ter sucesso na Big Apple, nesta área, não o fez desviar do caminho inicial na sua formação. Porquê? Não vá tão longe. Fui aluno de pintura durante dois anos e fui selecionado, entre muitos outros, para a exposição coletiva dos Young Artists of Columbia University. Foi uma surpresa e uma alegria. Penso que foi merecido, mas é tudo. O que o levou a estudar arte em Nova Iorque?Quando estamos a escrever uma tese de doutoramento, não é possível trabalhar todos os dias e todas as horas para esse objetivo. É necessário ter pausas e isso levou a minha atenção a assuntos que nada tinham com a economia, propositadamente. Foi uma experiência única olhar para as artes plásticas de uma forma mais educada e tentar fazer algo de novo. Outros colegas foram estudar piano, por exemplo. Mas o meu ouvido não me permite experienciar com todo esplendor a mais abstracta da arte humana: a música. Lamento mas é de nascença. Já disse noutras ocasiões que é uma pessoa tímida. Ir diretamente para Nova Iorque fazer um doutoramento sem nunca antes ter saído de Portugal, que na altura era um país fechado sobre si mesmo e conservador, não é para tímidos!?Tinha saído de Portugal, mas poucas vezes, tinha visto muito pouco e jamais tinha visitado os Estados Unidos. De facto, a minha timidez patológica (que hoje controlo bem) não me impediu de ir para a melhor escola do mundo na minha área: a economia internacional. Foi, sem dúvida, um ato de coragem ao vencer a timidez, digo-o com orgulho.

Quando estava a tirar as cadeiras de pintura e história de arte foi selecionado para os jovens artistas de Columbia University. Que tipo de pinturas apresentou?Como estudante tinha dificuldades financeiras, os materiais de pintura são muito caros e a minha Professora, a Susan Wilmarth, de quem fiquei amigo até morrer, era muito exigente com os materiais. Deste modo, um dia era suposto levar umas telas de linho devidamente engradadas. Como eram caras e não tinha dinheiro, decidi-me por comprar umas calças e um casaco de veludo numa loja de roupa em segunda mão no meio do Harlem. Estiquei-as nuns cartões e apareci com estas coisas para pintar. Contrariamente ao que eu temia, a Susan ficou muito entusiasmada e foram esses trabalhos que acabei por expor nos Young Artists of Columbia University em 1985. Se tivesse tido dinheiro para comprar umas telas decentes, provavelmente, não teria sido selecionado. A necessidade aguça o engenho!

Quais são as suas influências artísticas?

Não tenho gabarito para ter influências! Dir-lhe-ei alguns artistas que eu aprecio particularmente. Digamos que Marcel Duchamp é fundamental para toda a arte nos últimos cem anos. Depois temos Matisse pela cor, pela alegria e pelo erotismo subtil, em contraponto com Picasso, cuja genialidade nunca me tocou. Nos anos 50 temos a escola de Nova Iorque: Barnett Newman, De Kooning, Rauschenberg, Rothko ou Judd mais recentemente... Na Europa temos fundamentalmente os alemães, a sararem as feridas da guerra: Richter, Joseph Beuys ou Anselm Kiefer. No panorama português, para não ofender ninguém, refiro apenas o meu bom amigo José Pedro Croft, finalmente representante nacional na Bienal de Veneza. Notável, mas há muitos mais a referir... Temos uma nata de artistas plásticos absolutamente excecional, que será reconhecida um dia, como Lisboa o é, finalmente, pela elite europeia.

Está ligado a diversas associações, nomeadamente artísticas, como a Fundação Serralves, o Centro Cultural de Belém e preside à SEDES. O artista em si começa a sobrepor-se ao economista?

Não é tanto uma questão de sobreposição, mas de opção. Em qualquer dessas posições, servi sem qualquer retribuição pecuniária mas pelo gosto de ser útil. Estou já afastado, faz tempo, de qualquer dessas instituições que muito respeito e com quem aprendi muito e espero ter dado algum contributo.

Está também ligado a um projeto da sociedade civil para a criação de uma Residência de Artistas em Cascais. Em que ponto está esse projeto?

De facto, com mais alguns amigos e vários mecenas, estamos a lançar um projeto internacional de residências artísticas. É uma ideia antiga que se materializou em Cascais dado interesse da CMC e, em particular, do Vice-presidente Miguel Luz. Dentro de poucas semanas saberemos muito mais sobre esta organização sem fins lucrativos — AiR 351, Art in Residence— que atrairá artistas de todo o mundo, incluindo nacionais, para Cascais. É uma aposta forte que, com coragem, a CMC decidiu apoiar. Esperamos retribuir à cidade esse apoio.

Que opinião tem sobre o património arquitectónico, histórico, material e imaterial de Cascais?

Esse património é imenso e muito diverso. Na AiR 351 temos uma particular atenção em ligar esse património com as nossas atividades. Temos ideias e vamos conseguir as pessoas para levar cabo essa tarefa.Foi ministro das Finanças 4 meses, demitiu-se e acabou condecorado pelo ex-Presidente Cavaco Silva com a Grã Cruz da Ordem do Infante.

É obra ter-lhe acontecido tanta coisa em tão pouco tempo...

Não foi em pouco tempo. A minha vida teve sempre um percurso de intervenção cívica. Comecei desde muito novo. O meu primeiro artigo foi no jornal Expresso quando tinha 20 anos em finais de 1974. Desde então, com altos e baixos, não mais parei. Procurei retribuir o apoio que a sociedade portuguesa me deu para a minha formação e o meu trabalho académico. Tem sido um dever cívico e nada mais. Servir o país, mesmo quando nos demitimos ao fim de 4 meses, é dar um exemplo. 

C 88 - Agosto 2017

 

Miguel Arruda

Miguel Arruda “Cascais tem um património com condições para se reafirmar ao nível do melhor que se faz no estrangeiro”

O talento do arquiteto Miguel Arruda não é fácil de definir, pois move-se com o mesmo à vontade na arquitetura, na escultura e no design. Mas, é nesta última vertente que o seu reconhecimento internacional tem sido um crescendo, com a atribuição, nos últimos anos, dos mais importantes prémios internacionais de design. Entre outros, destaque para os notáveis trabalhos de recuperação do azulejo português e utilização da cortiça, em conjunto com inovadoras soluções de iluminação, criações únicas que se contam entre as mais premiadas. Dos últimos trabalhos distinguidos, refira-se a linha de iluminação SUN TILE, por si desenhada e produzida pela portuguesa Exporlux, que venceu o RED DOT Design Award 2017, uma espécie de “Oscar” do mundo do design. Para além disso, a linha de iluminação foi também premiada com o SILVER A’DESIGN Award, na categoria de Design de Projetos de Iluminação e Produtos de Iluminação pela International Design Academy. Mas, já em 2016, a cadeira Spherical, produzida em cortiça pela empresa portuguesa Movecho, tinha sido distinguida com o Red Dot Award que concorreu com cerca de 5.200 produtos de 57 países, onde são analisados fatores como o nível de inovação, a qualidade formal, a funcionalidade e compatibilidade ecológica. Em Cascais, Miguel Arruda tem agora o desafio de transformar o icónico Edifício Cruzeiro numa nova Academia de Artes. Outro dos projetos que trás para Cascais e Estoril é o Cascais School of Arts and Design, uma escola de design que vai nascer no antigo mercado municipal. 

 

Arquiteto, escultor e designer. Como é que essas áreas se intersetam e qual a predominante?

A maneira, justamente, como essas áreas se intersetam impossibilita uma predominância e essa ausência de predominância é um fator muito importante no meu trabalho. A escultura como matriz formal é um ponto de partida com uma importância muito especial, depois as funcionalidades têm uma primeira confrontação com o design. A arquitetura, como premissa de definição de um espaço interno, segundo a definição de Bruno Zevi, depende num primeiro momento, em termos formais, do elemento escultórico. Pelo que não há qualquer tipo de predominância nessas áreas. Se estou a fazer escultura trago sempre elementos de outras formas de expressão. A maneira como depois o trabalho se focaliza, isso sim tem a ver com a resposta final, ou seja, se é arquitetura, escultura ou design.

É por isso que nessas formas de expressão e, nomeadamente, na arquitetura, o espaço interior tem tanto protagonismo na sua obra?

Estou a lembrar-me da escultura habitável, um dos seus trabalhos mais icónicos. Sim. O espaço interno é uma característica imprescindível na arquitetura, diria mesmo que é característico da arquitetura a definição desse espaço interno (mais uma vez a definição de Bruno Zevi).

Tem tido uma grande projeção internacional ao longo da sua carreira, com a atribuição de vários prémios, dos mais importantes que são atribuídos no mundo do design. Sendo português e a viver no Estoril, como é que vê essa situação?

Obviamente que me deu muita satisfação receber esses prémios, nestes últimos anos. Por um lado a nível pessoal, por outro lado porque esses prémios são, normalmente, atribuídos a países com empresas (produtoras) de uma grande dimensão financeira.

Até porque para quem dá os prémios é importante dá-los a estruturas que depois tenham capacidade de divulgação. Ora, isto não acontece em Portugal, onde as empresas não têm essa dimensão, nem estão preparadas para esse tipo de investimento. Devo dizer que as empresas portuguesas que estão a trabalhar comigo dão o seu melhor e o resultado disso é o estarmos a ganhar de facto tantos prémios.

Das suas obras em Portugal, qual as que destaca pelas suas particularidades e as que lhe trouxeram mais satisfação como artista?

Há duas que destaco: Uma aqui em Cascais que é a Praça D. Diogo Menezes que foi nomeada para o Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia - Mies van der Rohe 2011 (Um dos prémios de eleição para a arquitetura a nível europeu e que nesse ano nomeou também em Cascais, a Casa das Histórias Paula Rego, de Souto Moura). A outra é a Biblioteca de Vila Franca de Xira, na antiga fábrica de Descasque do Arroz e que ganhou o Ícone da arquitetura alemã em 2016. São duas obras que têm tido grande aceitação internacional.

Em Cascais tem mais algum projeto que queira destacar na área da recuperação do património?

Sim, tenho um projeto que foi agora aprovado que é a recuperação de dois pequenos edifícios no centro da vila, em que vamos construir no casco histórico um edifício contemporâneo. Há semelhança do que acontece nas grandes capitais europeias, vamos estabelecer um diálogo entre a contemporaneidade e o passado. Esta é a aposta do proprietário e também da Câmara de Cascais que aceitou o desafio.

Cascais está a respeitar esse diálogo entre o contemporâneo e o passado?

No que diz respeito ao património material, está-se a tomar os devidos cuidados de preservação daquelas peças que são fundamentais para a identidade e caracterização de Cascais. Em termos de intervenções contemporâneas tem-se feito coisas de diversa escala. É muito importante que se tenha uma atitude contemporânea para contrapor e dialogar com o passado. Aqui em Cascais temos do passado coisas muito interessantes: uma obra significativa do Arquiteto Raul Lino que são peças muito especiais que têm de ser conservadas tal como foram criadas. Temos obras extraordinárias da arquitetura modernista como o edifício dos Correios do Estoril (Museu dos Exílios) de Adelino Nunes que é uma peça fabulosa; A nível de arquitetura de moradias também existem coisas muito interessantes dos anos 60 e 70. Destaque também para o grande arquiteto Ruy Athouguia, é dele por exemplo, a Torre do Infante quando se vai de Cascais para o Guincho. Mais recentemente, não posso deixar de destacar a Casa das Histórias Paula Rego de Eduardo Souto Moura que é um bom exemplo de perfeita integração no espaço exterior. Portanto, Cascais começa a dispor de património contemporâneo muito importante.

Foi convidado para o projeto de recuperação do Edifício do Cruzeiro que é uma das construções icónicas do concelho e que vai ser um centro de artes performativas e multimédia. Fale-nos um pouco desse projeto.

O Cruzeiro é uma boa oportunidade de intervenção na área da recuperação, em que vai ser mantido totalmente as características exteriores do edifício. O que é muito importante nesse edifício é o conceito que a Câmara de Cascais propôs em termos culturais. Aquele que era um centro comercial dos anos 50 vai agora ter nova vida como centro de artes performativas e multimédia, com um auditório, uma Escola de Música e de Teatro, uma biblioteca entre outras valias. Trata-se, assim, da recuperação de um edifício com a preocupação de o implementar culturalmente, o que é extremamente importante para a comunidade e vai revitalizar, significativamente, aquela zona do Estoril, dando origem a um repovoamento necessário num espaço que está um pouco deteriorado. É um desafio muito interessante porque temos que adaptar o espaço às suas novas funcionalidades de uma forma contemporânea e tecnológica, de acordo com as novas formas de estar dentro dos espaços.

Cascais também é muito rico em património imaterial. Acha que está a ser dada a devida atenção à sua preservação?

É verdade, Cascais tem um património imaterial significativo que tem sido cuidado, mas tem que vir a ser objeto de uma atividade de recuperação constante. Acho que tem havido um olhar bastante atento e critico nesse sentido que aliás é fundamental em termos turísticos.

Cascais com a sua realidade paisagística, o seu passado histórico ao nível não só da arquitetura, mas também ao nível social e cultural, tem todas as condições para reafirmar esse passado num diálogo muito muito intencional com a contemporaneidade. Esse passado obriga a um registo contemporâneo muito afirmativo e permite que justamente que a arquitetura contemporânea dialogue com esse passado. Só assim é possível marcar uma atitude cultural contemporânea e evoluída ao nível do que melhor se faz no estrangeiro.

Sei que está ligado ao projeto de uma nova escola de Design em Cascais. Pode falar-nos um pouco desse projeto?

É um projeto muito interessante que será designado por Cascais School of Arts and Design que irá ser localizado no antigo Mercado Municipal do Monte Estoril, justamente junto ao Edifício do Cruzeiro. Será, assim, constituído um polo muito interessante e poderoso com a Escola de Música a Academia das Artes, no Edifício o Cruzeiro. Mais em cima há também o Museu Casa Verdades Faria.

Pode falar-nos mais um pouco sobre a futura Escola de Design?

É uma escola particular que se vai dedicar numa primeira fase ao Design nas suas várias vertentes, como sejam o Design de Comunicação, Design de Interiores, Design Multimédia e que vai ter condições para desempenhar um papel importante sob o ponto de vista educacional e cultural que vem na sequência da aposta que a Câmara de Cascais tem vindo a fazer nestas áreas, como seja a Nova SBE, em Carcavelos, entre outras.

Com os dois projetos na forja já referidos para Cascais – A recuperação do Edifício Cruzeiro para uma Academia de Artes e a nova escola de design no antigo mercado municipal do Estoril estão indubitavelmente ligados à vida cultural cascalense. Como avalia o que se tem feito no concelho a esse nível?

Não posso deixar de referir a criação do conceito Bairro dos Museus que está prestes a receber dois novos equipamentos culturais debaixo de um dos espaços que recuperei em 2008, a praça D. Diogo de Menezes. Nomeadamente, no espaço livre que reservei no parque de estacionamento da Marina e que era para ser uma área comercial que nunca foi aproveitada. São eles o Museu Automóvel e o Museu do Vhils que é dos mais reconhecidos criadores de arte urbana. O Bairro dos Museus representa, assim, uma atitude urbana extremamente importante porque através de um conceito de unificação dá-lhe escala interventiva aos equipamentos culturais. Todas estas iniciativas que a Câmara de Cascais está a tomar de uma forma, em certos aspetos, única, é muito importante no panorama cultural do concelho.

C 89 - outubro de 2017

 

Agenda do Executivo Câmara Municipal de Cascais - Até 7 de dezembro

Até 7 de dezembro, o Presidente e Vereadores da Câmara Municipal de Cascais estarão presentes nos seguintes atos:
Domingo, 3
20h00 - Jantar por ocasião  da VII Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Messe da Marinha 
 
Terça, 5
09h30 – Reunião de Camara
14h30 - Comemorações do Dia da Pessoa com Deficiência, Escola JI Fernando Teixeira Lopes. 
18h00 - Cerimónia de entrega do Troféu Português do Voluntariado, Centro Cultural de Cascais. 
 
Quarta, 6 
17h00 - Inauguração do Cascais Christmas Village, Parque Marechal Carmona.
 
Quinta, 7
10h00 - Comissão Municipal de Proteção Civil, Salão Nobre. 
11h00 - Comissão Municipal da Defesa da Floresta, Salão Nobre 
17h00 - Inauguração da Rotunda - Mestre José Xavier, União das Freguesias de Cascais e Estoril (sob confirmação)
 
 

busCas Estoril à porta do CascaiShopping

O busCas Estoril já pára à porta do CascaiShopping e com mais paragens.

O busCas Estoril, que circula desde Julho na rota entre Estoril e o CascaiShopping, passou a partir de hoje a parar à porta deste centro comercial. Um serviço mais acessível, mais cómodo a pedido dos clientes.

No dia 1 de Dezembro fez um ano que que foi lançado o primeiro autocarro da MobiCascais, desde daí “temos vindo a implementar toda a estratégia de mobilidade, num processo de melhoramento, que permite uma maior e melhor prestação de serviços a todos os que queiram utilizar os transportes públicos, poupando tempo e dinheiro”, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal na inauguração da nova paragem.

Esta ligação desde a Estação do Estoril até à porta do CascaiShopping, “é mais uma iniciativa a acrescentar a todas as outras que temos estado a fazer em relação a outros equipamentos de grande fluxo, como escolas e hospitais”, acrescentou. A criação de novos parques de estacionamento, o alargamento de rotas e paragens, são iniciativas que vamos acrescentando para a melhoria da qualidade de vida dos nossos munícipes. Pretendemos uma interligação com todas as formas de mobilidade, quer de autocarro, bicicleta, comboio, quer com a ligação a Lisboa”, salientou Carlos Carreiras.

Rui Rei, presidente da Cascais Próxima, disse que este alargamento da oferta do busCas Estoril “teve em conta, no seu percurso, servir as várias escolas: a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, a Escola Superior de Alcoitão e os serviços de Saúde de Alcoitão. “Para além disso alargamos os serviços das sete da manhã até cerca das 23 horas, sábados, domingos e feriados. Vamos servir mais e melhor os munícipes e os visitantes do concelho”, sublinhou. A.Q.                                                  

 

 

 

Novas ofertas de formação profissional nas escolas concelho

Tendo em vista combater o insucesso e abandono escolar e facilitar a transição escola-mercado de trabalho, a Câmara Municipal de Cascais continua a apostar no alargamento e qualificação das ofertas de formação profissional nas escolas públicas.

Neste âmbito, a partir de janeiro de 2018, a Escola da Cidadela em Cascais é a primeira do agrupamento  a incluir na sua oferta educativa um curso profissional de Especialização Tecnológica (CET) em Desenvolvimento de Produtos Multimédia.

Ainda no âmbito da oferta da formação profissional e transição para a vida ativa, o Agrupamento de Escolas de São João do Estoril, já dispõe de um Centro Qualifica (CQ), um espaço especializado em qualificação de adultos que tem como objetivo melhorar os níveis de qualificação da população e de empregabilidade dos participantes.

Sobre o Curso Profissional de Especialização Tecnológica em Desenvolvimento de Produtos Multimédia | Com duração de 18 meses, os alunos que obtiverem aproveitamento, recebem um certificado profissional de nível V e também vão poder também beneficiar de condições especiais de acesso ao ensino superior nesta área.

Planear e desenvolver soluções de informação e comunicação, recorrendo aos princípios e práticas do design e das tecnologias multimédia, são as principais funções de um Técnico de Desenvolvimento de Produtos Multimédia.

Entre outras competências, com esta formação, os alunos ficam habilitados a resolver problemas de programação simples adaptando-os aos modelos de programação das linguagens multimédia de alto nível; Planificar uma aplicação multimédia; Avaliar uma aplicação multimédia em função do consumidor final; Aplicar as tecnologias de conceção e produção de efeitos visuais e vídeo; Avaliar e selecionar estratégias de otimização do design de interfaces para suportes multimédia. A.M.

Mais informações - geral@multimediacidadela.com   

Sobre o Centro Qualifica (CQ) | Agrupamento S. João Estoril |

Podem frequentar o Centro Qualifica Adultos com idade igual ou superior a 18 anos, que pretendam dar continuidade ao seu percurso de qualificação, mudar de área profissional ou melhorar as suas competências, ou jovens dos 15 aos 29 anos, que não se encontrem a frequentar modalidades de formação ou de educação e que não estejam inseridos no mercado de trabalho.

O Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas de São João d Estoril permite a certificação escolar (até ao 12º ano) e profissional.


Mais informações - Escola Secundária S. João do Estoril - Rua Brito Camacho
2769-501 Estoril - Telefone: (351) 21 465 8440    Fax: (351) 21 465 8447
qualifica.aesje@gmail.com  

 

 

Última semana de votação OP Cascais 2017

Arranca hoje a última semana de votação no OP Cascais. São cinco dias, a contar com segunda-feira, para conquistar o maior número de votos possível. Nesta altura, o recorde de 2016 já foi ultrapassado e Cascais prepara-se para ultrapassar o total de votos obtido pelo OP Nacional este ano (78.815 votos, em 600 projetos). Um resultado que só pode ser alcançado com a participação de todos.

Este ano, apesar de o mesmo código de votação e número de telemóvel poderem ser usados duas vezes, desde que para votar em projetos de áreas diferentes, apenas um quarto dos cidadãos usou, até agora, o código duas vezes.

Ainda assim, o número total de votantes já ascende aos 60.578 mais 2.000 cidadãos que em 2016.

Nesta reta final, o objetivo é dar o tudo por tudo na votação dos 36 projetos de cidadãos para cidadãos e contribuir para cocriar a comunidade! F.H.

 

Projetos OP 2017

Votar OP Cascais 2017

 

 

 

 

 

Jovens definem prioridades para desenvolvimento sustentável em Cascais

Jovens de 18 estabelecimentos de ensino participaram numa assembleia que encerrou a Semana da Educação 2017. Esta Assembleia de jovens teve como objetivo preparar o Manifesto que Cascais irá apresentar aos representantes das 500 cidades educadoras, no XV Congresso Mundial das Cidades Educadoras que se irá realizar em Cascais, em 2018. Uma educação de qualidade e a vida na água foram as opções mais votadas.

Mas o que dizem os nossos jovens? O que defendem para uma Cidade verdadeiramente educadora? À pergunta qual dos 17 ojetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), prioritário para Cascais, levada a votação no auditório do Centro de Congressos do Estoril, uma educação de qualidade foi a mais votada, a par da vida na água, logo seguida pelo fim da pobreza e ações contra a mudança global do clima.

Veja aqui as prioridades definidas pelos jovens:

P.L.

Dia Internacional das Cidades Educadoras junta 500 jovens no Centro de Congressos do Estoril

Em 2018, Cascais será o anfitrião do XV Congresso Mundial das Cidades Educadoras. Esta será a segunda vez que o congresso se realiza em Portugal, sendo que a primeira vez foi em Lisboa, no ano 2000. Para preparar o Manifesto que Cascais irá apresentar aos representantes das 500 cidades educadoras que nessa ocasião se vão reunir no concelho, os jovens de 18 estabelecimentos de ensino participaram numa assembleia que encerrou a Semana da Educação 2017.
“Todos somos cidadãos, temos a responsabilidade da cidadania”. Palavras de Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, na abertura da Assembleia de Jovens. É nessa responsabilidade de cidadania que se insere o XV Congresso das Cidades Educadoras, e da Capital da Juventude em 2018 em Cascais. Contamos com vocês para “ hoje ajudarem a escrever uma página da história de Cascais e da história nacional: ao responderem aquilo que consideram ser a Carta dos Jovens do nosso concelho, para ser debatida no Congresso”, acrescentou.
Mas o que dizem os nossos jovens? O que defendem para uma Cidade verdadeiramente educadora?
Henrique Salomão, da Escola Secundária de Cascais defendeu que devia haver mais informação nas rádios-escola. "Passam só música quando há tanta coisa a acontecer no mundo que nós devemos saber".
"Deviam apostar mais em estágios profissionais no ensino regular", defendeu uma aluna do Centro de Reabilitação Profissional de Alcoitão. “Os livros podiam ser substituídos por tablets e computadores”, acrescentou o porta-voz da Escola da Alapraia.
Francisco, da Escola Básica e Secundária Matilde Rosa Araújo, colocou como prioridade a realização de atividades que levem as gerações a aproximar-se: "devíamos promover visitas aos Centros de Dia". Uma ideia que Filipa, do Colégio Nossa Senhora da Boa Viagem levou ainda mais longe: "fazemos algumas aulas em centros de Dia. Assim, treinamos competências, aprendemos a aceitar os nossos idosos como uma responsabilidade de todos, valorizamos o seu saber e quebramos preconceitos".
Da Cidadela de Cascais chegou a proposta de Marco para a criação de uma Assembleia de Jovens: "uma como esta, mas que reunisse mais vezes", explicou. Telma, do Agrupamento de Escolas de Alcabideche, acrescentou: "os jovens deviam ser chamados a participar mais nas decisões que lhes dizem respeito".
Num espírito de interajuda e proteção dos mais frágeis, Graça e João, do Agrupamento de Escolas do Estoril, defenderam a "redução das desigualdades sociais e a proteção das crianças em situação de vulnerabilidade". Uma tarefa que justifica maiores apoio às instituições que dela se ocupam mais diretamente e também formação das competências das famílias, para que "possa educar com amor e carinho".
Desenvolver nas escolas uma componente de formação mais prática foi a sugestão das alunas dos Salesianos de Manique, Beatriz e Solage. "Falta educação para a saúde, cozinha ou costura, porque se espera que nós aprendamos sozinhos em casa e hoje muitos jovens não sabem por exemplo como tratar uma gastroenterite".
Tiago, de "Os Aprendizes" lançou à Assembleia a questão da alimentação que está na base de tudo: "a comida saudável e biológica também pode ser boa e os alunos podem disfrutar de um dia melhor nas suas escolas", afirmou.
Melhorar bibliotecas, criar novos espaços de estudo, fomentar parcerias com outras escolas foram as propostas da Escola Ibn Mucana, sendo que para Alexandre, do Colégio da Bafureira falta também aproximação da sociedade civil às escolas: "os partidos devia ir mais às escolas para explicar as suas ideologias. Eu tenho 14 anos e não faço ideia daquilo que cada partido defende".
Criar olimpíadas da escrita e da leitura, foi a proposta de Carolina, do Agrupamento de Escolas de Carcavelos, que também gostava de ver instituídos cursos de suporte básico de vida na escola, bem como um serviço de enfermagem especializado.
“Em vez de impor métodos e normas, a Cidade Educadora deve transmitir valores como a liberdade, autonomia, competência e princípios que mais tarde nos podem ajudar a tomar decisões”, defendeu Rita, do Colégio Amor de Deus. Em suma, como defendeu o porta-voz da Escola Básica e Secundária Frei Gonçalo de Azevedo: “A cidade educadora deve ser líder, ou seja, alguém que está à frente e diz “façam comigo” e incentiva os cidadãos a alcançar um futuro melhor”.
No dia Internacional das Cidades Educadoras “demos primazia a ouvir os jovens e não os jovens a ouvirem-nos a nós. A autarquia que tem responsabilidades pela tomada de decisões para a comunidade, “quis ouvir os jovens, as suas ambições, os seus desejos, a sua visão para o território” de forma a irmos de encontro aquilo que foi partilhado hoje aqui”, salientou Frederico Pinho de Almeida, vereador da educação, no final da Assembleia dos Jovens.
À pergunta qual dos 17 Ojetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), prioritário para Cascais, levada a votação no auditório do Centro de Congressos do Estoril, a escolha dos jovens votantes foram a Educação de Qualidade e a Vida na Água. FH/AQ
 
 
 
 

 

BusCas no CascaiShopping

Cascais todos os dias com maior mobilidade.

Concerto de Inverno da Sinfónica de Cascais esgotado

Se não conseguiu bilhete para o Concerto de Inverno não perca o Concerto de Ano Novo 2018!
O Concerto de Inverno da Sinfónica de Cascais está esgotado. Não perca agora o Concerto de Ano Novo 2018.
18:00 - 19:30

C. M. Von Weber Invitation to the dance

Fr. Liszt Liebestraum (arr. Longfield)

Ch. Gounod Je veux vivre

Robert Stolz Fruhjahrsparade

J. Strauss Tik -Tak Polca

F. Mendelsohnn Marcha Nupcial de “Um Sonho de uma Noite de Verão”

J.  Strauss Intermezzo da 1001 noites

Robert Stolz Zwei Herzen in Dreivierteltakt

P. Tchaikovsky Valsa sentimental

J. Strauss Adele’s Laughing Song

J. Strauss Danúbio Azul

Rita Marques | Soprano

Nikolay Lalov | Direção Artística

Veja mais em: LINK DA BILHETEIRAONLINE Concerto de Ano Novo 2018:

https://bairrodosmuseus.bol.pt/Comprar/Bilhetes/56193-concerto_de_ano_novo_2018_sinfonica_de_cascais-fundacao_d_luis_i/Sessoes

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