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Tecnologia e participação dão mais prémios a Cascais
Janes e Malveira da Serra com novos Parques Infantis








Para Luís Lima, proponente da obra do Orçamento Participativo do Parque Infantil da Laranja, em Janes, “esta inauguração do parque é uma alegria para todos os habitantes da nossa aldeia: as crianças ganharam um parque infantil, e os habitantes da zona viram o espaço em redor ser requalificado,ficámos todos a ganhar, graças ao Orçamento Participativo”.
“ O Orçamento Participativo de Cascais é uma referência nacional e internacional, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais. Duas entidades: o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, “atribuiram hoje a Cascais, mais dois prémios de Iniciativa Global e Transparência Fiscal, fato que releva o sucesso do Orçamento Participativo de Cascais”, acrescentou o autarca.
Na Malveira da Serra o Parque Infantil agora inaugurado é uma homenagem aos Bombeiros, no qual foi colocado um carro de bombeiros que fez desde logo as delícias junto dos mais novos presentes na inauguração. Este parque é “um orgulho para a nossa aldeia e serve para homenagear todos os nossos bombeiros do concelho”, referiu Sérgio Carriço, proponente desta obra do Orçamento Participativo de Cascais.
“ É mais uma evidência do sucesso do Orçamento Participativo de Cascais, que tem uma adesão enorme por parte dos munícipes, com soluções bem conseguidas: em Janes aproveitando a própria requalificação da aldeia, e na Malveira da Serra, homenagear os Bombeiros de Portugal, de Cascais, e aqui em concreto os de Alcabideche” enfatizou Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, no balanço final da inauguração destes dois novos espaços. Salientando ainda o papel da população empenhada em participar, em se envolver nestes projetos do Orçamento Participativo de Cascais.
Estes parques estão integrados em zona verde, dispõem de equipamentos lúdicos e mobiliário urbano, e possibilitam a vivência dos espaços por moradores de todas as idades. O valor do investimento da Câmara nestes dois projetos foi de cerca de 215 mil euros.
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Património gastronómico de Cascais reunido em livro
Com autoria de Raquel Moreira e Cláudia Silva Mataloto, professora e aluna da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE), respetivamente, o livro reflete “uma componente histórica, etnográfica, cultural dessas receitas de modo a situar o que é a comida das pessoas, dentro de um contexto de evolução do território de Cascais”, explica Raquel Moreira. “Fomos ouvir as populações do concelho, do interior ao litoral, dos mais velhos aos mais novos, pesquisámos e envolvemos a escola e a Câmara com a comunidade, o que se traduziu num trabalho verdadeiramente interessante e estimulante”.
“Enquanto aluna da ESHTE apercebi-me que havia pouca informação sobre aquilo que é o Património Gastronómico de Cascais. Nasceu a ideia deste livro, desafiei a professora Raquel para o projeto e foi, desde logo, acolhido pela Câmara de Cascais”, explica Cláudia Silva Matoloto, responsável pela comunicação interna da autarquia.
“A ideia não era um livro de receitas comercial. Considerámos, assim, que o melhor contacto para este trabalho seria através das associações centenárias do concelho e com aquelas que tivessem mais atividade em festas e convívios, onde estão presentes as receitas”, prossegue Cláudia Silva Mataloto. A Divisão de Cidadania e Participação (DCIP) da Câmara de Cascais foi o ponto de partida para os contactos com as associações do concelho. “Foi uma surpresa para nós. Havia muita informação, mas estava dispersa”, avançam as autoras do livro.
As receitas são acompanhadas por descrições de factos verídicos, que envolveram figuras históricas como a Rainha D. Amélia, o Rei D. Carlos ou Luís de Camões. Escreveu Camões: “Cinco galinhas e meia/deve o Senhor de Cascais/e a meia vinha cheia/ de apetite para as mais”, numa referência ao 4º Conde de Monsanto, que prometeu ao poeta seis galinhas em troca de um poema, dando-lhe apenas meia galinha.
Às receitas apreciadas por algumas figuras da nossa história junta-se a inovação com produtos dos nossos dias. Os pratos foram confecionados por chefs e alunos da ESHTE com ingredientes da região, como o Figo da Índia, comum na paisagem do concelho, o funcho marítimo, que nasce espontaneamente na orla costeira ou como a amora silvestre, que cresce na zona da serra.
Durante o trabalho de investigação “encontrámos influências de comunidades de muitas regiões do país, entre as quais da Figueira da Foz, Algarve, Alentejo e da Beira. Todas essas influências constituem a gastronomia de Cascais”, refere Raquel Moreira, numa referência a pessoas que vieram para o concelho por volta dos anos 30 do século XX.
Em algumas receitas foi incluído o Vinho de Carcavelos, em substituição de outros vinhos, e a manteiga foi trocada pelo azeite. “Receitas de Reis e Pescadores” exibe pratos de caça, do mar e das hortas.
“Com este livro estamos a transmitir, a valorizar e a ativar a memória e o património de Cascais”, concluem as autoras.
Editada pela Casa das Letras, chancela do Grupo LeYa, a obra resulta de uma colaboração entre a Câmara Municipal de Cascais e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE).
São “Receitas de Reis e Pescadores” que já podem ser adquiridas na Livraria Municipal (Casa Sommer), na Festa do Livro a decorrer no Jardim da Parada, no âmbito do Festival Internacional de Cultura, e a partir de 10 de outubro nas livrarias nacionais. O lançamento realizar-se-á na Casa Sommer, no dia 14 de setembro, às 17h00.
Parque infantil, zona de lazer e estacionamento em Matarraque








A tarde de 11 de setembro foi animada em Matarraque. Os moradores juntaram-se para a inauguração de um parque infantil, num espaço onde há mais de 40 anos um grupo de amigos já tinha instalado um parque infantil, retirado há alguns anos.
“A partir de hoje, Matarraque está muito mais rica, graças a este trabalho. A obra valorizou muito a vida quotidiana das pessoas. Sentimo-nos felizes por termos visto algo feito e de um valor estimável”, realça José Antero Sousa, ali morador e um dos impulsionadores do desenvolvimento deste bairro. Em 1974, António e um grupo de amigos decidiram construir um parque infantil e dar uma nova vida a Matarraque. Um desses amigos é Manuel Pereira de Moura que, presente na inauguração, recordou que “aqui não havia um palmo de alcatrão. Não havia ruas. Pedimos dinheiro para colocar alcatrão nas ruas. Em 1974, com dinheiro que o concelho da revolução nos deu construímos um parque infantil, plantámos árvores. As coisas estragaram-se com o tempo. Há uns anos os equipamentos do parque foram daqui retirados e não mais voltaram”, diz Manuel Pereira de Moura. “Agora dá-nos muito prazer, muita alegria de vermos esta obra aqui feita”, adianta.
Na cerimónia de inauguração, o presidente da Câmara de Cascais deixou “um reconhecimento público a este jovens há mais tempo que há mais de 40 anos tiveram a iniciativa de, com o seu trabalho, deixar infraestruturas para a comunidade. Eram tempos incomparáveis com os de hoje”. Carlos Carreiras acrescenta que esta é “uma intervenção muito importante não só pelo arranjo do espaço, mas também porque permite à comunidade encontrar-se, partilhar e unir-se” e nesse sentido desejou o presidente da Câmara de Cascais aos moradores que “sejam muito felizes neste espaço de encontro para uma comunidade que se quer coesa e mais forte”.
Maria Amélia Amaral vive em Matarraque há 55 anos. “As mais valias deste espaço são 100 por cento. Está engraçado. É um espaço que está feito para juntar avós e netos”, diz maria Amélia Amaral.
Abertura do Ano Letivo. Presidente da República dá “parabéns a Cascais e ao município”

















Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o Presidente da Câmara pela aposta grande do município de Cascais na Educação e quis deixar “uma palavra de parabéns a Cascais” porque “é uma honra ter uma escola assim”.
Acrescentou ser também “uma grande notícia o futuro alargamento da escola” 31 de Janeiro e que a “outra grande notícia é vir a ter aqui um futuro espaço para cuidados continuados”.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, esta é uma “grande notícia para a comunidade, para a Parede e para o município, por haver esta solidariedade, esta qualidade, esta ideia de futuro representada pela Associação Escola 31 de Janeiro”.
“Há uma aposta grande aqui em Cascais na Educação, como explicou o Presidente da Câmara, e isso é uma aposta no futuro”, afirmou.
“Não sei se sabem, mas eu sou professor”, disse aos alunos que o receberam, sublinhando: “Queria, daqui, dar um grande abraço aos professores desta escola e aos de todo o Portugal”.
Marcelo Rebelo de Sousa pediu aos alunos presentes o maior aplauso para às suas professoras e professores. “Não há ensino se não houver professores. Os professores são fundamentais para Portugal. Pode haver, no início de cada ano problemas com os professores, e eles ficarem preocupados com isso, mas nós portugueses somos gratos aos nossos professores”, sublinhou.
Por outro lado, disse que por proposta do município, que “entendeu justa”, decidiu condecorar a Associação Escola 31 de Janeiro como membro honorário da Ordem da Instrução Publica.
Carlos Carreiras manifestou satisfação e orgulho pela presença do Chefe de Estado e destacou a solução encontrada que vai permitir que a atual Escola 31 de Janeiro seja mudada para o espaço da antiga Bataria do Exército na Parede. No atual espaço da escola passará a funcionar uma unidade de Cuidados Continuados e um centro de formação de Curadores.
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