“Esta obra foi espetacular porque foi combinada entre a Câmara e os moradores. Isto era uma lixeira, um espaço morto, completamente devoluto”, realça o presidente da Associação de Moradores do Bairro do Junqueiro. Guilherme Dinis adianta que esta “foi a melhor maneira para se fazer um espaço verde e um parque de estacionamento aqui no bairro, que já fazia muita falta”.

Aos 72 lugares de estacionamento junta-se a requalificação de espaços naturais e de caminhos, que facilitam a mobilidade dos cidadãos nesta zona, junto à linha de comboios.

“Carcavelos fica aqui com mais um parque de estacionamento gratuito junto a uma estação de comboios. É tudo aquilo que se diz que era absolutamente necessário realizar”, explica o presidente da Câmara de Cascais. Carlos Carreiras acrescenta que “temos vindo a construir outros parques de estacionamento com arranjo de espaços naturais. O bom exemplo foi o que está em funcionamento na Quinta da Carreira”, em S. João do Estoril. “Aqui o sistema MobiCascais permite, de facto, juntar o estacionamento, o transporte público rodoviário, agregando também o transporte ferroviário e, neste momento, a Carris e o Metro em Lisboa. Portanto, estamos a fazer o que nos parece ser o mais indicado. Tem sido reconhecido por muitos. A adesão dos munícipes de Cascais tem sido bastante grande. É um processo que vai continuar ter a sua implementação”.

O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, conclui dizendo que estes parques de estacionamento “beneficiam os moradores e as pessoas que vão apanhar o comboio, que deixam aqui os carros, mais perto da estação e de uma forma mais barata.

“A antiguidade e o desgaste do edifício causavam grande desconforto aos utentes da piscina”, refere Pedro Tomás, proponente desta candidatura. E, dado que estes utentes são o grande volume de utlização do complexo, apesar das outras modalidades e valências existentes, era fundamental realizar esta intervenção.

“Foi a primeira vez que os Bombeiros dos Estoris concorreram ao Orçamento Participativo”, afirma Vítor Paula Santos, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros dos Estoris. “Esta intervenção era indispensável para toda a comunidade que frequenta este complexo e que corria o risco de fechar. Agora temos condições para voltar a ter provas de natação”, acrescenta. Agradecendo à Câmara Municipal de Cascais e à comunidade que votou no projeto, o responsável recorda que este "ganhou com 3049 votos. Somos gratos ao Orçamento Participativo por nos dar esta oportunidade”, enfatizou.

"Esta é mais uma obra do Orçamento Participativo concluída com grande impacto para a comunidade que se mobilizou, apresentou propostas e angariou os votos necessários para ganhar", afirma Carlos Carreiras presidente da Câmara Municipal de Cascais. Uma dedicação que ajuda a compreender que "os Bombeiros para além de combater fogos são multifacetados, a nível cultural, social e desportiva, na oferta que fazem à população”.

Distinção atribuída pela Quercus, a Bandeira Qualidade de Ouro destaca este ano as praias do Abano, Avencas, Azarujinha, Bafureira, Carcavelos, Cresmina, Guincho, Moitas, S. Pedro, Tamariz e Parede.

"São bandeiras que significam o reconhecimento do trabalho que temos vindo a realizar na salvaguarda dos valores e recursos ambientais de Cascais", salientou na ocasião Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. Uma intervenção paulatina, realizada ao longo de todo o ano "em áreas que não são da competência legal da Câmara Municipal", reforçou o autarca.

Todavia, dadas as implicações sociais, ambientais e económicas, que são as bases do desenvolvimento sustentável do concelho, Carlos Carreiras considera o investimento amplamente justificado uma vez que "visa salvaguardar a qualidade do litoral. Sentimo-nos orgulhosos, mas responsáveis para continuar o trabalho que temos vindo a fazer".

João Branco, presidente da Quercus, salienta que "esta bandeira dá uma garantia aos cidadãos que estão na presença de praias com águas de boa qualidade em que se podem banhar à vontade", esclarecendo que "as análises são conduzidas pela APA - Agência Portuguesa do Ambiente".

O OP Cascais foi já considerado uma referência em Portugal e no mundo pelo envolvimento dos munícipes. "Esta força associativa é feita de homens e de mulheres que dão o melhor de si aos outros para construir uma sociedade territorial e social mais coesa", salientou o presidente da Câmara de Cascais.

“O campo de jogos tem mais de dez anos e estava já muito degradado, colocando em causa a segurança dos jogadores. Desde as escolinhas até aos veteranos, o clube tem 250 atletas. A iluminação estava muito fraca e a bancada sem pala era desagradável para as famílias e as equipas visitantes”, avançou presidente da Associação Familiar e desportiva da Torre. José Filipe Ribeiro acrescentou que “agora é uma diferença de 360 graus. Temos um sintético de última geração. A iluminação foi substituída por LEDs, que não só dá melhor iluminação como minimiza os custos mensais da eletricidade. E a cobertura nas bancadas vem também proporcionar um verdadeiro conforto para os pais e para aqueles que nos visitam”.

Paulo Silva é jogador no clube há 16 anos e acredita que as novas infraestruturas vão melhorar a performance dos atletas. “Este sintético dá outro estímulo aos jogadores e às camadas jovens para a prática do desporto. Paulo Silva, que jogou ainda em campo pelado e no antigo sintético, afirmou que “as lesões, os arranhões e as feridas vão ser menos. Estou bastante feliz”.

São três intervenções que “fazem grande diferença na qualidade de vida das populações. Os dois parques infantis [em Cabeço de Mouro e Bicesse] são iniciativas dos moradores, mas que com o tempo ficaram abandonados e agora estão recuperados”, referiu o presidente da Câmara de Cascais. As intervenções realizadas contribuem para “um desenvolvimento harmonioso de todas as localidades do concelho, de forma a chegar a todos os munícipes de Cascais. Estas três intervenções ajudam e permitem cumprir esse objetivo”, adiantou Carlos Carreiras.

O Miradouro de Cabeço de Mouro situa-se na Rua Bernardino Machado, localizando-se o parque infantil na Rua Mouzinho da Silveira. A Associação para o Desenvolvimento e Melhoramento de Bicesse, dotada também de um parque infantil, situa-se, em Manique de Baixo, freguesia de Alcabideche.

“Um espaço outrora vazio conta agora com 200 lugares sentados desnivelados, permitindo novas funcionalidades, quer para a escola, quer para a comunidade em geral”, disse Adelino Calado, diretor do Agrupamento de Escolas de Carcavelos, na cerimónia de inauguração que marcou a concretização de mais um projeto do Orçamento Participativo de Cascais, neste caso relativo ao ano 2016.

Recordando que “o OP foi algo que nasceu há algum tempo", e que não se tinha a "noção do êxito que viria a ter", Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, enfatizou o importância do investimento municipal na cidadania e participação: "temos apostado muito na comunidade escolar. Quando queremos fomentar a cidadania, nada como a sede serem as escolas, os nossos jovens”, referiu durante a inauguração da bancada retrátil da Secundária de Carcavelos.

José Oliveira, professor da Escola Secundária de Carcavelos e proponente desta ideia mostrou-se um homem de convicção, nunca desisitindo de a concretizar, apesar de as sucessivas candidaturas ao OP, em 2014 e 2015, não terem saído vencedoras. "À terceira foi de vez. Em 2016 foi a Associação de Pais desta escola que concorreu novamente com esta ideia e ganhou, tornando possível concretizar este projeto. É graças a eles, e ao Orçamento Participativo, que estamos aqui hoje a inaugurar esta bancada”, acrescentou.

A escritura de compra e venda foi assinada esta segunda-feira, 4 de setembro, entre o município e a Congregação das Beneditinas Missionárias, até agora proprietária do imóvel e do terreno. 

“Vender uma casa nossa custa sempre, mas saber que ela vai ser bem aproveitada é uma coisa boa. É algo que compensa a tristeza”, disse a Irmã Maria do Carmo, que representou a Congregação das Beneditinas Missionárias, na assinatura do documento. “Está bem entregue à Câmara. Depois de estar tudo pronto, gostaria de lá voltar”, referiu a Irmã Maria do Carmo.

“É nossa intenção preservar aquilo que é a identidade”, referiu o presidente da Câmara de Cascais na cerimónia de assinatura da escritura, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Carlos Carreiras acrescentou que “vamos preservar a vinha”.

O projeto da Câmara de Cascais engloba ainda um Museu da Vinha e do Vinho. “Vamos juntar um outro terreno que faz fronteira com o do mosteiro e fazer o Museu da Vinha e do Vinho, um desejo da população. O projeto estava associado a um plano de pormenor da Quinta do Barão, para ser desenvolvido por privados”, adiantou Carlos Carreiras, acrescentando que “ os privados não avançaram e agora vai ser concretizado”.

O Mosteiro de Santa Maria do Mar, localizado dentro de um polo de desenvolvimento que está a ser criado em Carcavelos, Parede e São Domingos de Rana, será direcionado “para a juventude, ainda mais num ano [2018] em que Cascais será a Capital Europeia da Juventude”. O presidente da Câmara salientou que irá nascer no edifício do mosteiro “um espaço de acolhimento, de aproveitamento das competências, do talento e da criatividade dos jovens. Estamos já a trabalhar nesse sentido, para que seja um local vivido, mantendo o Vinho de Carcavelos”. “É um desejo antigo do município de Cascais, mais concretamente da União de Freguesias de Carcavelos e Parede”, concluiu Carlos Carreiras.

O projeto original do Mosteiro de Santa Maria do Mar é da autoria dos arquitetos Nuno Teotónio Pereira e Nuno Portas. O edifício, que começou a ser construído nos anos 50 do século XX, está integrado numa propriedade de cinco hectares, dos quais 3,5 hectares é uma área de vinha.