É a primeira vez que a obra de Paula Rego é mostrada num espaço comercial e acontece no âmbito da 7ª edição do projeto “A Arte chega ao Colombo” e que teve a colaboração da Fundação D. Luís I/Casa das Histórias Paula Rego, mas também da família Paula Rego, através do seu filho Nick Willing. A artista aceitou o desafio: “A minha obra vai ficar mais próxima das pessoas, mesmo as que não vão a museus e depois podem ir ver-me ao museu”, referiu a artista.

Nesta exposição apenas duas obras pertencem a coleções privadas, "Fada Azul Conta um segredo a Pinóquio" e "Cigarrete", encontrando-se esta em depósito na Casa das Histórias Paula Rego. Todas as outras obras expostas estão na Casa das Histórias Paula Rego, equipamento do Bairro dos Museus, do concelho de Cascais.

Será uma das maiores apostas num festival de cultura feito em Portugal.

O FIC passa a ter 30 dias, um mês inteiro dedicado à Cultura! Da literatura à música, passando pelo teatro, cinema, exposições, animação infantil, noites de poesia, artes de rua e eventos de gastronomia, bem como uma inovadora Festa do Livro.

O grande esforço programático não se traduz apenas na quantidade mas, sobretudo, na qualidade. Aproveitando a experiência das edições anteriores, nas quais o número de visitantes mais que duplicou, neste ano  o FIC tem mais e melhor programação.

As primeiras sessões do ciclo de debates e encontros com escritores, uma das áreas principais do FIC, estão agendadas para os dias 2 e 3, respectivamente com a escritora indiana Arundhati Roy, que conversará com a jornalista Ana Daniela Soares, e com a romancista francesa Maylis de Kerangal, em conversa com Pedro Vieira e com Inês Pedrosa, curadora desta parte do festival. Até dia 30 de setembro haverá encontros com relevantes vozes da cultura e do pensamento nacional e mundial, estando confirmados mais de 40 convidados nacionais e estrangeiros.

Na música estão previstos 12 concertos, mais do dobro dos realizados em 2016. Da pop à música clássica, estão confirmados alguns dos principais artistas portugueses. O programa será anunciado ainda este mês.

O cinema volta a ter um lugar especial, estando agendado um ciclo de cinema ao ar livre (junto à muralha da Cidadela)  com uma programação assente em alguns dos grandes êxitos da temporada cinematográfica, bem como um ciclo de cinema de autor. Ambos de entrada livre.

O Teatro no FIC estará, uma vez mais, a cargo do Teatro Experimental de Cascais, com duas noites dedicadas a Camões e a inclusão, no programa, da 2ª Mostra de Teatro Jovem.

Os magníficos espaços de que Cascais dispõe para receber iniciativas culturais também foram cuidadosamente escolhidos. Assim, à Casa das Histórias Paula Rego, que continuará a ser o palco do ciclo de encontros e debates com escritores, ao Centro Cultural de Cascais, ao Casino Estoril, parceiro FIC, ou ao Museu Condes de Castro Guimarães, vêm agora juntar-se a Casa de Santa Maria, o Jardim da Parada, a Casa Sommer ou o Jardim do Museu do Mar como locais de apresentação da programação do festival.

Manter-se-ão no programa do FIC eventos com tradição forte em Cascais,  tais como o Muraliza, e incluir-se-ão novas iniciativas como o Out///fest 2017, dedicado à música electrónica,  ou a Portuguese Makers Craft Week, o primeiro evento que reúne Artesãos, Arquitectos e Designers nacionais e internacionais.

A excelente programação de exposições promovidas pela Fundação D. Luís I integra, igualmente, o programa do FIC: estarão patentes 11 exposições de pintura, fotografia, banda desenhada e livros de artista.

A programação do FIC, em que a generalidade das actividades é de entrada gratuita, resulta de um esforço conjunto da LeYa, da Câmara Municipal de Cascais e da Fundação Dom Luís I.

Realizado desde 2015, o FIC promove o encontro entre o grande público e o melhor da cultura, trazendo a Cascais um conjunto alargado de grandes figuras da cultura nacional e internacional.

“O meu registo é simbólico. Reconhecer e, acima de tudo, agradecer uma iniciativa entre uma entidade privada e uma instituição de voluntariado”, afirmou Carlos Carreiras. Este tipo de iniciativa configura aquilo que o autarca tem denominado como “democracia colaborativa”, uma forma de ser e estar onde todos os cidadãos estão “incluídos” e onde, acrescenta o presidente da CM Cascais: “onde todos de facto podemos fazer uma diferença, que mesmo pequena, pode fazer uma grande diferença para os nossos concidadãos”. E para demonstrar este sentimento, Carlos Carreiras, além de vestir a pele de voluntário entregou à Re-Food um cabaz com produtos oferecidos pelo Lidl.

Pedro Rebocho, diretor geral da Região Centro da cadeia de supermercados alemã, referiu que a colaboração do Lidl com a Re-Food “diferencia-se por permitir que os beneficiários recebam produtos frescos, de qualidade, prontos a serem cozinhados pelos próprios, permitindo uma maior dignidade ao longo de todo o processo”. Com o estabelecimento das Fontainhas, recentemente substituído, passam a ser sete as lojas Lidl do concelho de Cascais que apoiam a Re-Food.

Para Hunter Halder, fundador do Re-Food, movimento que está presente em Cascais desde março de 2015, “este projeto demonstra o empenho dos cidadãos, do sector empresarial, neste caso, do Lidl e das instituições públicas e privadas envolvidas na ajuda da comunidade”. Neste momento o movimento Re-food, “conta com 6.500 voluntários e com 39 núcleos em plena operação”, explica o responsável que acrescenta: “vamos abrir mais núcleos até ao final do ano”.

Para assegurar que os produtos doados à Re-Food, incluindo carne, frutas e legumes, cheguem aos beneficiários em perfeitas condições, o Lidl das Fontainhas entregou uma carrinha refrigerada à instituição. Paralelamente, e em parceria com a SGS, foi dada formação aos voluntários dos núcleos existentes da Re-Food nas melhores práticas de HACCP, tendo sido desenvolvido um manual próprio e único no mercado adaptado às necessidades desta instituição

“Cascais é um concelho campeão da inovação em Portugal, mas vai ser um exemplo para outros países da Europa porque está focado na inovação, na investigação e no desenvolvimento”, realça presidente da European Innovation Academy, quando questionado pela escolha de Cascais para a realização do evento. Durante três semanas, no Centro de congressos do Estoril e no Hotel Miragem, o EIA irá “fazer experiências, descobrir e inventar negócios completamente novos nas economias europeias”, adianta Alar Kolk.

“É o maior evento, ao nível da Europa, de motivação de jovens para a criação dos seus negócios, desde a ideia até ao investimento e aos primeiros clientes”, realça o vice-presidente da Câmara de Cascais. Miguel Pinto Luz reforça que “esse é o ADN de Cascais. Portanto que lugar melhor, que a Capital Europeia da Juventude em 2018, para começar esta parceria de três anos com a European Innovation Academy?".

No EIA participam também jovens de Cascais. “Acreditamos muito na capacidade e no talento dos jovens do concelho e temos a certeza que irão representar bem Cascais”, realça Miguel Pinto Luz.

O EIA conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, Google,  Berkeley - Universidade da Califórnia; NOVA SBE; a incubadora de startups portuguesa Beta-i; Qatar Science and Tecnology Park e Daimler. 

Foto: Marcelino Almeida e José Silva/Intotum

“Isto é a imagem de Cascais. É solidário, próximo, tolerante, aberto ao mundo. Somos de facto uma plataforma onde todos se podem encontrar e esta corrida é um exemplo disso”, declarou Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, que acompanhou a prova esta manhã. Também presente esteve Maria do Carmo Silveira, Secretária Executiva da CPLP explicando que esta corrida e caminhada são um manifesto de “solidariedade por uma causa muito importante: a luta contra a fome”. As verbas angariadas vão ser utilizadas “em medidas e projetos que possam promover a segurança alimentar nos Estados membros da CPLP”, reforçou.

Apoiada pela Conferência de Ministros da Juventude e Desportos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Câmara Municipal de Cascais e Instituto Português da Juventude e do Desporto a prova encheu de cor e animação a Baía de Cascais em mais uma manhã dedicada ao desporto.

Os atletas mais rápidos a terminar a corrida foram, nos masculinos, André Costa (32 minutos e 16 segundos), Osvaldo barros (33’15’’), Carlos Tiago (33’39’’), e nos femininos, Alexandra Sousa (39’56’’), Mariana Brugger (40’38’’) e Cássia Hondo (41’35’’).

Ao todo, na corrida, houve 43 atletas do Centro de Cultura e Desporto do Município a participar, sendo que os três primeiros masculinos foram Luís Luciano (40’32’’), José Brito (40’37’’) e António Mouta (40’37’’). Nos femininos as atletas do município mais rápidas foram A Machado (46’54’’), Ana Brás (46’56’’) e I Vieira (51’31’’)

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