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Cascais Tem Férias para Todos

Um Lugar ao Sol +65 é o programa promovido pela autarquia que proporciona aos munícipes atividades durante o verão que promovem um envelhecimento ativo e saudável.

São dez da manhã e o sol ao alto faz adivinhar mais um dia quente de verão, ideal para um passeio de barco na magnífica Baía de Cascais. Ao Clube Naval de Cascais chega o grupo do programa de férias de envelhecimento ativo, com cerca de 30 munícipes, que já tem uma equipa à sua espera para os levar a um passeio de barco à vela e a motor. Depois de colocarem os coletes e ouvirem as dicas de segurança explicadas pelos técnicos do Clube começam a embarcar.

 Natividade Abril da Silva é uma das participantes deste programa de férias e explica que veio para se “distrair um pouquinho e passear; andar de barco à vela e a motor; e ver o mar.” Acrescenta que já “trouxe mais amigos e mais pessoas lá da minha zona que estão a adorar” e que para si, estas atividades dão “um bocadinho de vida à gente. Tudo o que tenho feito no dia-a-dia tenho adorado, por isso só peço às pessoas competentes que olhem por nós”, conclui.

Outra participante adianta que se juntou ao grupo através de “uma colega de Matos Cheirinhos que me convidou porque sabia que eu ia gostar e gostei muito.” E foi no dia do passeio de barco que Leonor Oliveira participou no programa pela primeira vez: “Aqui do lado do mar vi coisas que a gente passando do lado da estrada não vê. Gostei deste passeio, foi pena não ter vento. Lá no bairro não o queremos mas aqui até queríamos”. 

Além deste passeio de barco foram muitas as atividades em que este grupo participou ao longo do mês de agosto acompanhados por técnicos da Câmara Municipal de Cascais. O objetivo é promover o envelhecimento ativo e saudável da população com idade mais avançada e por isso fizeram visitas a museus, idas à praia, passeios a Belém ou a Sintra, entre muitas outras atividades apoiadas por diversos parceiros. Para alguns destes participantes, estas são as primeiras férias da sua vida, depois de anos e anos de trabalho finalmente têm tempo para dedicar a outras iniciativas e adquirir novas experiências. O grupo é constituído na sua maior parte por mulheres, mas também há alguns homens. 

“Divertimo-nos bastante e tem sido bom,” salienta Manuel Pelado numa breve pausa de uma aula de dança. Sobre as diversas iniciativas em que participou destaca o dia em que foram “à serra fazer exercícios lá no mato e aqueles exercícios foram muito bons.” Manuel não se lembra bem do nome mas recorda que nesse dia fez slide pela primeira vez e que gostou muito dessa atividade.

Josefina Cândido também participa na aula de dança que decorre no Clube Nacional de Ginástica e fala por si e pelas amigas que tem feito neste programa: “Quase todas gostamos de dançar então isto é muito bom. Gostamos muito e ficamos muito contente”.

Este já não é o primeiro ano em que a munícipe participa neste programa de férias. “Este ano também estou a adorar, estou a curtir cada bocadinho, cada oportunidade que me dão. Gosto muito e estou muito feliz” adianta Josefina que recorda que “nunca tinha tido férias na minha vida, foi só trabalhar, então aproveito tudo o que me oferecem e dou-me muito bem com as outras, é uma alegria”.

 “Ficámos muito contentes com a equipa que está a coordenar estes eventos e em nome das minhas amigas agradeço muito tudo o que estão a fazer por nós,” conclui Josefina Cândido, de brilho nos olhos e sorriso no rosto.

 

Cascais Amiga das Crianças

Decorreu hoje(09.09.2019) na Escola Básica Raúl Lino, no Monte Estoril, um workshop para auscultação das crianças e jovens filhos dos colaboradores da CMC sobre medidas do Plano de Ação Local de Cascais.
Na iniciativa estiveram presentes vários escalões etários representativos das crianças e jovens de Cascais sendo possível, como referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, "ouvir os mais novos dizer que os seus "direitos são mimos e abraços, brincar, ir à escola e ter uma família que os ame”, é a prova que estão atentos, participam e sabem o que querem". 
 
As expetativas foram superadas, com um total de 90 inscrições de filhos (dos 0 aos 18 anos) e colaboradores da CMC, a que se juntaram 10 crianças da Ludoteca de Alcoitão e 18 colaboradores e consultores externos. Um grupo representativo do universo dos colaboradores do município e empresas municipais que se envolveu num conjunto de dinâmicas de participação que permitiu uma interação entre crianças e jovens e elementos das várias divisões municipais com medidas inseridas no Plano.
 
"Em 2017, no âmbito do Programa Cidades Amigas das Crianças lançado pela UNICEF, iniciámos a candidatura de Cascais ao reconhecimento como Município Amigo das Crianças pelo Comité Português para a UNICEF. Afirmamos e reafirmamos assim o nosso compromisso com a aplicação da Convenção sobre os Direitos da Criança* (*dos 0 aos 18 anos) e reforçamos o trabalho que tem sido desenvolvido no sentido de sermos um município em que a voz, as necessidades, prioridades e direitos das crianças são parte integrante das decisões, políticas e programas municipais, como resultado de uma política coordenada para a infância e a adolescência”, salientou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na sessão de abertura do workshop. 
 
Isabel Guerra, vereadora com o pelouro da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cascais, Igualdade de Género e Inovação Social, realçou o facto da importância dos direitos das crianças para a autarquia. Cascais:” candidatou-se a um programa da Unicef que é a Cidade Amiga das Crianças e estamos a trabalhar para tornar Cascais numa cidade verdadeiramente amiga das crianças. A candidatura foi em 2017 e entretanto criou-se um mecanismo de coordenação da qual fazem parte vários departamentos da Câmara, é um programa transversal a todos os departamentos”. 
 
“Neste momento estamos a iniciar um programa que vai de 2019 a 2021, que é para continuar. Esta iniciativa de hoje é um dos eixos que faz parte do programa, que é a participação. A participação é muito importante: auscultar as crianças e os jovens sobre o que elas pretendem ver no concelho, o que gostariam de melhorar, o que podem sugerir para tal, é um grande sucesso neste programa” salientou Isabel Guerra.  
 
Este processo implicou a criação de um Mecanismo de Coordenação do programa em Cascais, onde estão envolvidas 23 unidades orgânicas da CMC e 12 entidades locais (incluindo empresas municipais e Juntas de Freguesia), e a construção concertada de um Plano de Ação Local que traduz a orientação estratégica e operacional para a Infância e Juventude focada nos seus Direitos, em estreita articulação entre diversos sectores de intervenção da autarquia. A implementação deste primeiro Plano de Ação Local (2019-2021) iniciou-se em janeiro deste ano e integra diversas medidas que as diferentes unidades orgânicas já tinham previsto ou em curso, bem como medidas novas que ainda vão iniciar, decorrentes do diagnóstico feito. 
 
Um dos elementos fundamentais deste programa é a aposta na participação das crianças e jovens na vida da comunidade como elemento essencial para o exercício da cidadania e para o desenvolvimento de um sentimento de pertença, reconhecendo as crianças como atores sociais. Para que esta participação seja efetiva é fundamental criar oportunidades e condições para que possam expressar a sua opinião e contribuir para a tomada de decisões políticas que as afetam no seu dia-a-dia no território de Cascais. AQ 
 

Cascais vai inaugurar Cidade das Profissões

É já dia 18 de setembro, às 17h00, que Cascais abre um espaço dedicado ao desenvolvimento profissional e à aprendizagem ao longo da vida.

Está localizada no Edifício Cascais Center, junto à Loja Cascais, a Cidade das Profissões dispõe de vários serviços gratuitos, de livre acesso e inclusivos, que promovem competências de empregabilidade, constroem projetos e contactos com profissionais e organizações, tais como workshops, atendimento temático, entrevistas, etc.

A criação de uma Cidade das Profissões em Cascais tem sido preparada pela Câmara Municipal nos últimos anos, contando com vários parceiros que são agentes de relevo nas áreas do emprego, formação, educação, empreendedorismo e recursos humanos. Mais de 50 parceiros, públicos e privados, aderiram ao projeto e vão contribuir para a oferta de serviços ao público partilhando as suas experiências e conhecimento.

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Millennium Estoril Open até 2021

Millennium BCP, 3Love e Câmara Municipal de Cascais renovam pareceria para torneio Millennium Estoril Open até 2021.

Naming Sponsor da etapa portuguesa do circuito ATP renova por dois anos o acordo de patrocínio com o evento que ajudou a colocar de pé em 2015. Líderes do Millennium BCP, da Câmara de Cascais e do Millennium Estoril Open assinaram novo acordo no Clube de Ténis do Estoril.

O Millennium BCP e a 3 Love – entidade organizadora do evento - chegaram a acordo para prolongar o naming sponsorship do Millennium bcp ao torneio que, desde 2015, ostenta o nome do banco privado português na sua própria designação – o Millennium Estoril Open. Com este acordo, o Millennium bcp garante a permanência no projeto que ajudou a colocar de pé em 2015.

O acordo é válido para as edições de 2020 e de 2021 do Millennium Estoril Open que, à semelhança dos anos anteriores, decorrerá no Clube de Ténis do Estoril, entre o final de abril e o início de maio.

A assinatura do acordo decorreu esta segunda-feira (09.09.2019) no Clube de Ténis do Estoril e contou com a presença do Presidente da Comissão Executiva do Millennium bcp, Miguel Maya, com os sócios do Millennium Estoril Open, Benno van Veggel e João Stilwell Zilhão, assim como do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, saindo assim reforçados os laços de cooperação entre as três entidades que, em 2015, evitaram que Portugal perdesse o único torneio português do circuito ATP.

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IIIª Sessão Pública e de Participação “O Parque é Nosso” | Zambujeiro

A terceira sessão pública e de participação sobre o futuro do Parque Natural Sintra-Cascais (PNSC) decorreu esta segunda-feira, 9 de setembro, no Grupo Desportivo do Zambujeiro.

Cerca de 40 moradores e proprietários de terrenos no PNSC compareceram nesta última sessão que, tal como as anteriores, teve por objetivo a partilha da visão e estratégia que a autarquia tem para o futuro do parque. Além da apresentação do Plano de Paisagem a sessão contou ainda com um momento de esclarecimento de dúvidas e preocupações dos moradores e proprietários de terrenos situados no PNSC, questões estas respondidas pela vereadora com o pelouro do ambiente, Joana Balsemão e pelos técnicos da Cascais Ambiente. Os participantes tiveram ainda a oportunidade de apresentar as suas ideias e sugestões para a constituição da ZIF - Zona de Intervenção Florestal, associação através da qual a autarquia pretende realizar a gestão conjunta do Parque.

Saiba mais: Constituição de uma ZIF | I.ª Sessão | II.ª Sessão

 

 

O que tem o novo livro de Olivier Rolin que ver com Cascais?

O que tem o novo livro de Olivier Rolin que ver com Cascais? As Residências Internacionais de Escrita Fundação D. Luís I.

TUDO me foi agradável: o mar diante da janela; os barcos e as nuvens; os faróis à noite (sou um pouco marinheiro); a beleza da Cidadela […] já tenho saudades da minha estada em Cascais... Ali escrevi quase 150 páginas. Senti-me verdadeiramente em casa; não compreendo, aliás, por que já lá não estou!

Escrevia assim Olivier Rolin poucos dias depois de terminar a sua residência literária em Cascais. O escritor francês viveu e trabalhou durante dois meses em Cascais (de outubro a dezembro de 2018, no âmbito das Residências Internacionais de Escrita da Fundação D. Luís I), estada durante a qual escreveu cerca de 150 das 264 páginas de Peregrinação, o livro que chegou às livrarias a 29 de agosto, em Portugal e em França. A editora Sextante adianta que esta obra de Olivier Rolin é uma homenagem à literatura e à língua portuguesas.

Depois da passagem de Olivier Rolin por Cascais, o Programa de Residências Internacionais de Escrita Fundação D. Luís I acolheu Michael Cunningham (de maio a julho de 2019). O romancista norte-americano deixou claro que "Cascais salvou o meu próximo livro".

Até 2020, este programa internacional de residências literárias recebe mais três autores de valor e prestígio reconhecidos internacionalmente, a saber, o romancista inglês Jonathan Coe (outubro a dezembro de 2019), o romancista espanhol Javier Cercas (abril a junho de 2020) e o romancista cabo-verdiano Germano Almeida, Prémio Camões 2018.

O que são as Residências Internacionais de Escrita Fundação D. Luís I

Organizadas pela Fundação Dom Luís I, no âmbito da ação cultural da Câmara Municipal de Cascais, coordenadas por Filipa Melo e efetuadas por convite, as Residências Internacionais de Escrita Fundação D. Luís I permitem a cada autor-residente uma estada de dois meses na vila de Cascais, fornecendo-lhe um espaço para alojamento e escrita, solicitando-lhe a participação em iniciativas de divulgação do seu trabalho e de intercâmbio com agentes culturais portugueses. O envolvimento do autor-residente na comunidade é incentivado, embora o objetivo principal da sua vinda seja a escrita. Os autores-residentes ficam hospedados no hotel Pestana Cidadela Cascais/Pousada Art District, parceiro privilegiado do Programa de Residências Internacionais de Escrita Fundação D. Luís I. 

Parcerias ativas

O programa conta igualmente com parcerias ativas com a Booktailors (empresa líder nas áreas de consultoria editorial, formação profissional para a área do livro, agenciamento literário e organização de eventos literários), com o programa de Pós-graduação em Escrita de Ficção da Universidade Lusófona (precursor a nível nacional) e com a colaboração das editoras dos autores-residentes e câmaras municipais organizadoras dos festivais literários nos quais participam.

Construir um legado e definir um modelo

Com as Residências Internacionais de Escrita Fundação D. Luís I a Fundação D. Luís I pretende construir um legado e definir um modelo com este programa internacional de residência de escrita que hospeda autores de todos os géneros e de todo o mundo, permitindo-lhes mergulhar num ambiente de refúgio propício para relaxar e criar novos trabalhos, bem como contactar de forma privilegiada com Portugal e a cultura portuguesa. 

 

Livro de Olivier Rolin escrito em Cascais lançado em simultâneo em Portugal e França Peregrinação | Sextante Extérieur Monde | Gallimard

IV Fórum de Recursos Locais de Cascais para a Educação.

Cascais acolhe os professores no arranque de mais um ano escolar e apresenta os recursos disponíveis no concelho para apoiar o desenvolvimento educativo.

Hoje na Casa da Cal – Quinta do Pisão, Cascais realizou-se o IV Fórum de Recursos Locais de Cascais para a Educação e a Receção anual aos professores do concelho. Além de acolher os professores no arranque de mais um ano escolar, no Fórum foram apresentados a todos os Agrupamentos de Escolas do concelho os recursos disponíveis em Cascais para apoiar o desenvolvimento educativo e facilitar a aplicação dos planos de estudos curriculares do ano letivo 2019/2020.

“É o arranque do ano letivo, com uma receção à comunidade educativa, todos os Agrupamentos de Escolas, Escolas Privadas, e todos os parceiros que têm projetos e iniciativas nas escolas. E informar os recursos locais que estão ao dispor das escolas do concelho” disse Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais, com o pelouro da educação.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que procedeu à abertura da sessão deste Fórum salientou a importância de se “captar talento, dar condições para que esse talento se desenvolva criando as condições necessárias para isso”.

Quanto aos recursos locais que a Câmara oferece e disponibiliza para as escolas do concelho, o vereador salientou as áreas em que estas respostas existem: “estamos falar de respostas na área da educação, na área ambiental, na área do desporto, da promoção da saúde. Para as escolas poderem realizar iniciativas, ações, visitas de estudo, que vão de encontro ao que é o projeto educativo de cada uma das escolas.

“Este também é um momento para fazemos um ponto de situação do arranque do ano letivo, como por exemplo, as obras que a autarquia fez em 25 escolas do 1º ciclo, um investimento camarário de 1.600 mil €. A abertura de uma nova sala de Jardim de Infância na Escola Fausto Figueiredo. E a criação de dois cursos profissionais em parceria com o Agrupamento de Escolas IBN Mucana, de Técnico de Transportes e um mais na área artística da dança, em parceria com a Escola de Dança Ana Manjericão, no Agrupamento de Escolas da Parede, que vem reforçar aquela que é uma aposta muito forte da autarquia no Ensino Profissional”.

Ao longo da manhã decorreram diversas sessões de informação explicando a forma de acesso a estes recursos, sendo ainda entregues brochuras para consulta ao longo do ano letivo. AQ

 

Cascais | O Mergulho é para Todos

Está de volta o Dive for All, o projeto que proporciona a pessoas com deficiência a possibilidade de fazer mergulho, uma atividade que é considerada uma terapia com importantes resultados e um desporto que promove a inclusão.

Entre os dias 3, 4 e 5 de setembro o Complexo Desportivo Municipal da Abóboda tem novos utentes. Ao todo são 38 as pessoas com deficiência que este ano se inscreveram no Projeto Dive for All para terem uma experiência de mergulho adaptado. No dia 13 vão ter a possibilidade de fazer mergulho no mar mas, para já, estão a realizar o mergulho experimental nas piscinas acompanhados por instrutores da escola Cascais Dive.

 

Nuno Pereira é um dos instrutores do Cascais Dive que está a acompanhar este projeto já desde a sua segunda edição. Ao fim de oito anos, Nuno continua a considerar este projeto “fabuloso” e acrescenta que esta iniciativa é “muito diferente daquilo a que estamos habituados. É perceber que nós, ditos normais, temos algumas dificuldades na vida e depois chegamos aqui e percebemos que estas pessoas com muito mais dificuldades do que nós conseguem fazer exatamente o mesmo e, por vezes, com menos problemas do que pessoas que não têm qualquer tipo de dificuldade”.

 

Para o instrutor, a maior dificuldade dos participantes do Dive for All costuma ser “nas pessoas que têm alguma dificuldade motora, por vezes é difícil segurar o regulador na boca, e isso é fundamental” mas adianta que a maior parte tem uma grande facilidade porque “se sentem livres debaixo de água não sentem qualquer tipo de problema”.

 

Antes do mergulho no mar, os inscritos no Dive for All realizam um mergulho experimental numa piscina. Nuno Pereira explica que este mergulho “permite avaliar se o que fazem aqui conseguem replicar na praia onde o ambiente é um bocadinho diferente, a água é mais fria e acaba por ser uma dificuldade para alguns” acrescentando ainda que, por estarem num ambiente controlado e com baixa profundidade, os instrutores conseguem perceber se as dificuldades que têm “vão criar problemas e aí acabamos por criar algumas condicionante. Têm esta experiência aqui na piscina mas não vão ao mar. Gostamos sempre de tentar levar o máximo de pessoas para o mar mas a segurança tem de estar acima de tudo”.

 

Susana Marques é uma das participantes desta edição e conta que descobriu este projeto “na praia do Tamariz, naquela zona adaptada. Tenho lá ido à praia e uma das meninas veio-me perguntar se estava interessada e eu disse que sim, para experimentar”. Susana ainda não teve a oportunidade de experimentar mergulhar mas está com muita expectativa: “Sempre gostei de mar, de mar agitado. Tive um acidente há 3 anos mas continuo a ir à praia, continuo a estar dentro de água e a nadar. Também faço hidroterapia e isto é estar novamente dentro de água mas com uma experiência completamente diferente. Se passar e conseguir ir depois fazer no mar aí é que vai ser mesmo interessante”. Conta que ainda há pouco tempo o seu filho foi fazer mergulho e que isso também a deixou mais curiosa, embora para ele seja mais simples, porque teve apenas de adquirir um voucher e ir fazer uma batismo de mergulho. Susana ressalva que “estas iniciativas ajudam imenso e é uma oportunidade até para a pessoa experimentar e decidir se quer continuar e se quer fazer isto como desporto ou atividade. Por vezes as pessoas com problemas físicos não experimentam porque não têm oportunidade e não sabem se gostam ou não, ou se podem continuar a fazer”.

 

Nuno Duarte tinha acabado de sair da piscina quando salientou que esta “foi uma experiência excelente. É uma coisa que já queria fazer há muito tempo, fazia na praia aquelas brincadeiras em que ia com os óculos e via os peixinhos, mas isto é excelente para poder sonhar fazer mais vezes. Mas só com ajuda, como é óbvio,” e acrescentou que os instrutores do Cascais Dive que o acompanharam “foram formidáveis e ajudaram-me muito”.

 

Já Fernando Pinho, também inscrito nesta iniciativa, explica que “já tinha feito mergulho no Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão onde sou utente. A temperatura da água é outra e lá sou o único que consegue fazer a transferência toda da cadeira para dentro da piscina e levar o meu corpo de ponta a ponta” mas revela que já está habituado a “sentir esta pressão toda que há dentro de água porque faço acrobacia aérea e isso tornou mais fácil. Foi excelente e ótimo estar a partilhar isto aqui dentro. Estou super maravilhado” concluiu.

 

No próximo dia 13 de setembro, alguns dos inscritos vão ter a possibilidade de repetir o mergulho, mas na Praia do Tamariz. Já são nove anos deste projeto que proporciona a pessoas com deficiência novas oportunidades e experiência, promovendo a inclusão e adaptação para todos.

 

Saiba mais sobre o Dive for All

IIª Sessão Pública e de Participação “O Parque é Nosso” | Malveira da Serra

O grande objetivo das sessões é partilhar a visão e estratégia que a autarquia tem para o Parque Natural Sintra-Cascais com todos os moradores e proprietários, ouvi-los e convidá-los a participar neste projeto.

Decorreu nesta terça-feira, 3 de setembro, na Sociedade Recreativa e Familiar da Malveira da Serra, a segunda de três sessões públicas e de participação onde se está a construir o futuro do Parque Natural Sintra-Cascais. A primeira foi realizada na União Recreativa da Charneca e a próxima será no dia 9 de setembro, no Grupo Desportivo do Zambujeiro.

As sessões têm por objetivo “partilhar a visão e estratégia que a Câmara tem para o parque” e desafiar os moradores e proprietários a fazer parte, conforme adianta a vereadora com o pelouro do Ambiente, Joana Balsemão. 

 

A vereadora salienta que o grande objetivo da autarquia é “introduzir um novo modelo de gestão desta paisagem que vai recuperar um pouco o que havia há muitas décadas, em que olhamos para os mapas e vemos muitos mosaicos onde cada parcela tinha uma função: Umas  dedicadas à agricultura, outras à floresta, à pastorícia, ou à silvicultura”. Um plano semelhante ao que foi desenvolvido na Quinta do Pisão.

Naquele tempo, “o território era vivido, economicamente viável, dinâmico e mais seguro ou mais resiliente porque os incêndios não progridem tão rápidamente se houver um descontínuo da paisagem,” afirma Joana Balsemão que explica que a autarquia ousou em “sonhar na recuperação de tudo isto” e procura agora desenvolver “um território que é vivo e onde há uma marca do parque que tem por exemplo compotas, mel, queijo, um território vivo.”

 

No entanto, para avançar a Vereadora acrescenta que não é possível “fazê-lo sozinhos. A Câmara tem gestão de uma parcela deste parque natural mas o resto é propriedade privada e por isso é que chamámos aqui os moradores e proprietários: para apresentar a nossa visão e perguntar se querem fazer parte dela através da criação de uma associação - uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF)”. Recordando que os “proprietários que quiserem participar vão poder fazer parte desta gestão conjunta”.

 

A apresentação do Projeto e Plano de Paisagem foi realizada pelo diretor da gestão da estrutura ecológica da Cascais Ambiente, João Melo, que mostrou ainda aos presentes um vídeo sobre a Quinta do Pisão e a oferta que esse espaço tem para o público que o visita, como ujm exemplo do que poderá ser o futuro do Parque Natural Sintra-Cascais, com todos a trabalharem em conjunto.

 

No final da sessão, os proprietários e moradores presentes tiveram a oportunidade de apresentar as suas dúvidas e preocupações em relação a fazerem parte desta ZIF. Sobre estas questões, Joana Balsemão disse que “o mais importante é salientar que quem integrar a ZIF não perde os direitos sobre o seu território ou terreno, vai continuar a ser o proprietário legítimo, com todos os direitos legais: pode vender quando quiser e participa enquanto quiser” revelando que o objetivo é “desonerar os associados das tarefas mais pesadas como a limpeza do território e apoiá-los na dinamização económica e a nossa visão é esta: um terreno que é protegido, conservado em termos de biodiversidade, produtivo e utilizado para recreio, visitação, etc. Um terreno do qual todos se orgulham em participar”.

 

Saiba mais: Sobre a constituição de uma ZIF | Sobre a Iª Sessão “O Parque é Nosso”

Já reparou que a estação de Cascais está mais colorida?

Desde esta terça-feira que a estação de Cascais e uma carruagem de comboio da Linha estão mais coloridas. Esta é a primeira de várias iniciativas que Cascais vai desenvolver para sensibilizar a população para a questão do HIV/SIDA até ao final do ano.

O artista Akacorleone (Pedro Campiche) foi o grande responsável pela metamorfose no exterior e interior de uma carruagem de comboio da Linha de Cascais, onde aplicou padrões inspirados na arte de Keith Haring, mas com um design original. Além da carruagem de comboio, toda a estação de Cascais está decorada com imagens alusivas à obra de Haring.

Keith Haring - artista e ativista americano que utilizou a Arte Pop e o Graffiti a partir da cultura que existia nas ruas de Nova Iorque nos anos 80 - questionou problemas pungentes como a SIDA, a toxicodependência, a violência, o movimento político Apartheid. Teve também um papel muito ativo na democratização da Arte. Por isso mesmo, o CascaiShopping acolhe entre 10 de setembro e 10 de novembro a exposição “Keith Haring. Entre a arte, o ativismo e a moda”, onde vão estar patentes 17 originais representativos da sua fase mais criativa.

Dia 10, no CascaiShopping, o arranque da exposição constituirá um momento performativo inédito: será realizada uma pintura de corpo ao vivo (live body painting) com a modelo Sharam Diniz numa homenagem à performance que Keith Haring realizou com a supermodelo e cantora Grace Jones em Nova Iorque, em 1987. A performance será acompanhada por um bailarino, igualmente coberto por padrões inspirados na arte de Keith Haring. 

“Além de artista, Keith Haring era ativista social que, através de uma linguagem ilusoriamente simplicista, conseguiu transmitir mensagens de relevância social, como por exemplo, a questão da SIDA”, um dos objetivos desta iniciativa que Cascais acolhe.

Mas este não é caso isolado no que toca a ações de sensibilização sobre o HIV/SIDA em Cascais.

Até ao final de 2019, através da arte, moda, cinema e criatividade nas escolas, a autarquia em parceria com a associação SER+ vai promover um desafio junto das escolas. Pede-se aos alunos que se inspirem em Keith Haring e criem um cartaz ou um vídeo para campanha de sensibilização sobre HIV/SIDA.

Cascais adere também à Semana Europeia do Teste VIH/Hepatites, de 26 de novembro e 1 de dezembro, e assinala o Dia Mundial da Luta Contra a SIDA  (1 de dezembro) com um debate sobre o tema na FNAC. Neste dia serão ainda realizados rastreios e testes rápidos de HIV e hepatites.

 

 

 

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