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“Bolsas Sociais para Creches” | Cascais abre candidaturas
Resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal de Cascais, as Uniões/Juntas de Freguesia e Creches Privadas aderentes, podem candidatar-se agregados familiares pertencentes ao primeiro, segundo e terceiro escalão do abono de família, que não tendo vaga de creche na Rede Solidária do concelho, estejam interessados em inscrever os filhos (crianças do 3 aos 36 meses completados até 31 de agosto de 2019) nas Creches de Rede Privada que aderem a esta iniciativa.
Os valores das bolsas sociais são diferenciados de acordo com o escalão do Abono de Família dos respetivos agregados, assumindo os seguintes valores mensais:
- Agregado familiar no 1º escalão do Abono de Família: Subsídio mensal no valor até um máximo de 170 €;
- Agregado familiar no 2º escalão do Abono de Família: Subsídio mensal no valor até um máximo de 130 €;
- Agregado familiar no 3º escalão do Abono de Família: Subsídio mensal no valor até um máximo de 70 €.
Neste âmbito, a Câmara Municipal de cascais compromete-se a assegurar as Bolsas Socias para estes fins. As Uniões/Juntas de Freguesias poderão reforçar este financiamento e comprometem-se a gerir o processo de candidaturas, seleção e acompanhamento das famílias bem como a servir de interlocutoras com as Creches aderentes.
As Creches aderentes disponibilizam-se a garantir lugares com mensalidades reduzidas (não excedendo o valor de 280€/mês). As famílias que beneficiarem destas bolsas sociais, comprometem-se a pagar o diferencial entre o montante da bolsa e o valor da mensalidade estipulada.
Mais informações e candidaturas aqui ou na União/Junta de Freguesia da sua área de residência.
E se um tsunami inundasse Cascais?


























Estamos em plena sexta-feira de maio, o relógio marca nove e meia da manhã, mas se o verão não tivesse vindo antecipado e o termómetro não tornasse ainda mais apetecíveis as praias de Cascais, talvez não estivessem dezenas de pessoas na praia da Conceição e Duquesa, no centro da vila.
Às 10 horas, quando ninguém adivinhava aquilo que estava para vir, com o ambiente familiar, tranquilo, que nem o vento se ouvia, despertou o alerta sonoro de Tsunami – acionado através do Sistema de Aviso e Alerta de Tsunamis do município.
“Atenção, atenção, risco de tsunami”, ouviu-se na praia, em três línguas. Nadadores salvadores e polícia presente no local indicaram aos banhistas que saíssem da praia o mais depressa possível pelas rotas indicadas.
Este é apenas um simulacro de tsunami (mas podia ser bem real!) inserido no Exercício Europeu de Proteção Civil, designado CASCADE’19, que decorre em Cascais – e em outros 23 municípios do País desde dia 28 até este dia 31 – e que que conta com a participação de cinco países europeus: Alemanha, Bélgica, Croácia, Espanha e França.
“Há risco de tsunami se antes ocorrer um sismo forte. A população deve afastar-se das zonas costeiras, nesse momento é também acionado o alerta sonoro, devem ser respeitadas as placas de sinalização com as respetivas rotas de evacuação e as pessoas têm de se dirigir para um ponto de encontro, onde será prestado socorro”, explica Lara Sá, técnica da Proteção Civil de Cascais.
Neste exercício, o que aconteceu foi um sismo de magnitude 6,4 na escala de Richter, que em cascata despoletou situações de emergência múltiplas (réplicas, tsunami, acidente químico, rutura de barragem e poluição marítima), cenários de catástrofes testadas estes dias em diversos pontos no concelho.
Neste sentido, os operacionais mobilizados chegaram ao terreno após Portugal solicitar ajuda externa através do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, que pretende reforçar a cooperação entre os participantes no domínio da proteção civil, com vista a melhorar a preparação e a resposta às catástrofes.
“Temos de ter a consciência cívica de que os simulacros são fundamentais para que todo o sistema esteja mais bem preparado, de forma a responder a qualquer ocorrência real”, afirma Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais.
Organizado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), com a colaboração da Direção-Geral da Autoridade Marítima e cofinanciado pela União Europeia. SJ
CMAJ reúne-se em Manique e CMC assina protocolo com IEFP
A habitual reunião trimestral do CMAJ realizou-se, desta vez, nas instalações do Agrupamento 550 de Manique, nos Salesianos, e foi assinado um protocolo entre a Câmara Municipal de Cascais e o Instituto de Emprego e Formação Profissional no âmbito do programa “Garantia Jovem”.
Com a assinatura deste protocolo pretende-se dar respostas aos chamados Jovens "nem-nem", assim designados por não estarem a estudar, nem a trabalhar nem em ações de formação e que, em Portugal, são já 220.300.
Este protocolo, assinado pelo vereador Nuno Piteira Lopes em representação da Câmara Municipal de Cascais e pelo vice-presidente do IEFP, Paulo Feliciano, alarga esta rede de deteção dos jovens nestas circunstâncias.
“Com este protocolo, alarga-se a rede de parceiros para uma tarefa crucial no sucesso do programa Garantia Jovem”, esclareceu Paulo Feliciano. Uma tarefa, acrescenta, “muito exigente que é a de sinalizar estes jovens e conseguir inscrevê-los no IEFP para, depois lhes disponibilizar as respostas mediante diagnóstico da situação de cada um deles e de acordo com as suas próprias preferências”.
Esta é uma tarefa é "crucial", refere o vice-presidente do IEFP, porque combate o alheamento social de uma parte importante de jovens que desacreditaram no mercado de trabalho e não acreditam que a formação lhes dê vantagem. É exatamente aqui que esta rede se torna mais próxima, já que, como referiria Nuno Piteira Lopes “a Câmara de Cascais envolve todas as organizações de juventude do concelho”.
Este é aliás, “um protocolo único, o primeiro a ser assinado no país” e que acaba por ser mais uma instrumento que permite à autarquia “ abranger uma faixa da população jovem que não tinha qualquer tipo de ajuda e que passará a ter um apoio forte no concelho”, concluiria Nuno Piteira Lopes.
Recorde-se que em Portugal, segundo dados divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, há 2.200.600 jovens entre os 15 e os 34 anos, 824.200 inativos, 10% dos quais (220.300) não estudam, não trabalham e não estão em ações de formação, integrando portanto a população nem-nem, ou em inglês NEET (Not in Employment, Education or Training).
Destes, 220.300, mais de 111 mil são desempregados que, apesar de inativos estão referenciados nos Centros de Emprego, mas 108.000 estão inativos e desencorajados, isto é, não acreditam no sistema, não têm esperança de emprego e não acreditam que a formação os beneficie nesse sentido. Mais grave é que 88.500 jovens nestas circunstâncias têm habilitações só até o 9.º ano.
Na área metropolitana de Lisboa verificamos que jovens "nem-nem" são mais de 55.000 e o abandono escolar precoce está na ordem dos 11%.
Apesar de, segundo referiria o vereador Nuno Piteira Lopes, “Cascais ter níveis de desemprego jovem mais baixo que a média nacional”, dado que permite supor que a percentagem de população jovem NEET ou nem-nem é igualmente menor à média nacional, este programa, segundo o protocolo assinado, permitirá que a Câmara passe a ter a função do IEFP como o núcleo central de disseminação de uma rede de deteção e diagnóstico destes casos.
H.C.
Um sorvete dos diabos










Estavam todos alinhados na bancada à espera da chamada do chef:
- Courgette? Chama o chef.
- Presente! Responde o vegetal que antes se chamava aboborinha e que hoje tem nome com sotaque francês, verde de orgulho das suas, apenas, 17 calorias, mas rico em proteínas, vitaminas do complexo B, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, sódio, niacina. Sem demoras, estava na panela. Vinham adiante outros:
- Beringela, tomate, pimentos, cebola, alho! Clamaria o chef por todos conduzido-os à panela. E, por fim, um fio de azeite, e o toque final um perlimpimpim de orégãos. O lume estava brando e as cores misturavam-se, as texturas amaciavam e o aroma subia da panela como uma serpente encantada, enfeitiçando o ambiente da cozinha da EB1 de Carcavelos. Era o guisado do chef Bertílio Gomes, um ratatui que haveria de se misturar com um frango com crosta de ervas.
“Procurei introduzir sabores diferenciadores para que se habituem e começar também a reduzir o sal, porque as ervas permitem-nos”, garantia Bertílio Gomes. Era o desafio, reconhecia, porque, explicaria o chef, “trabalhar para um palato mais sensível, que consegue captar todos os aromas e sabores é um grande desafio. Nós precisamos de sabores mais intensos mas eles detetam os mais subtis, e daí serem menos receptivos”. “Não é por capricho”, afiança.
Ora aqui estava a dica para uma boa observação àquele momento de degustação. Seriam as crianças indiferentes ao repasto. E não eram. Porque os olhos também comem, as cores lá estavam, misturadas na tonalidade alaranjada do ratatui e concentrada na cobertura verde do frango.
É verdade que uns torciam o nariz depois da garfada, mas outros havia que devoravam o frango, empurrado com o ratatui. Não iria haver unanimidade. É assim numa cozinha onde todos os sabores têm a oportunidade de se mostrar. Democrática por isso, mas também “sustentável”, reforçaria o chef Bertílio Gomes: “O futuro está nos vegetais nos legumes, não está na proteína animal. Temos de reduzir cada vez mais a proteína animal, porque a oferta de legumes é tão variada e tão grande enquanto a proteína animal é muito limitada. O vegetal é mais rico em cores, é mais rico em sabores, é mais rico em forma, em textura, em valor proteico e nutricional. É o futuro, também em nome da sustentabilidade do nosso ecossistema”, disse.
E o repasto, tal como o discurso, por ali ficava não fora o sorvete do diabo. O chef, como que testando o paladar da pequenada, pegou num bom cesto de morangos, frescos e biológicos, juntou-lhes água e açúcar e levou ao frigorífico para servir no final. O que ele foi fazer. Ia sendo o diabo. Até parecia um levantamento de rancho. O que um bom sorvete pode fazer…
H.C.
Conferência internacional sobre como liderar pessoas chega à Nova SBE
A Nova SBE de Carcavelos vai receber no próximo dia 3 de junho a conferência internacional “Leading People”, que contará com a participação de Leyla Nascimento, presidente da World Federation of People Management Associations (WFPMA) e Lucas Van Wees, presidente da European Association for People Management (EAPM), duas das principais figuras do mundo da gestão de pessoas. Os dois oradores vão apresentar as principais tendências de gestão no mundo e na Europa e estarão entre mais de duas dezenas de conferencistas.
“Estamos a ir todos juntos?” é a questão principal à qual este encontro vai procurar responder, com oradores nacionais e internacionais, palestras, debates e networking.
“O respeito pela diversidade está a tornar-se um assunto trivial?”, “A Inteligência Artificial compreenderá a espiritualidade humana?”, “Estamos a melhorar a condição humana ou a criar humanos condicionados?” e “Como liderar para um mundo tecnológico e sustentável?” são as outras questões que vão dividir o evento em diferentes temáticas e grupos de debate.
Entre os oradores já confirmados estão Carlos Carreiras (presidente da Câmara Municipal de Cascais), Leyla Nascimento (presidente da WFPMA), Lucas Van Wees (presidente da EAPM), António Saraiva (presidente da CIP), Mário Ceitil (presidente da APG), Manuel Sousa Antunes (presidente da Pessoas@2020), Robin Teigland (professora na Chalmers University of Technology in Gothenburg), Pedro Teixeira (CEO da Lemon Works), Joana Queiroz Ribeiro (DRH da Fidelidade), Pedro Ramos (DRH do Grupo TAP Air Portugal), André Ribeiro Pires (administrador da Multipessoal), Diogo Alves (Gobal Shaper do Fórum Económico Mundial), Magda Faria, Head of Workplace & Business Flow na Axians Portugal, Alcino Lavrador, General Manager Altice Labs, Paula Oliveira, Senior Partner of SDO Consulting, Miguel Alves Martins, Professor Nova SBE, Catarina Conceição Silva, DRH CapGemini Portugal, Abbadhia Vieira (atriz e empreendedora), Mónica Vale de Gato (atriz) e Pedro Miguel Ribeiro (ator), com apresentação da jornalista Patrícia Matos.
Durante o evento serão feitas as nomeações dos Best Leaders 2019, com a participação de todos os presentes.
O evento encerrará com um sunset de lançamento oficial da Leadership Summit Portugal onde, além de serem apresentadas as novidades da cimeira deste ano, não faltará música e animação.
A conferência faz parte do projeto da Leadership Summit Portugal, é uma co-organização da Tema Central e dos Global Shapers do Fórum Económico Mundial (Lisbon Hub) e conta com o apoio institucional da CIP, Câmara Municipal de Cascais, Global Shapers Community Lisbon, APG, Pessoas@2020 e APESPE RH.
O programa do evento aqui
Informação sobre os oradores aqui
Bilhetes à venda aqui
CE 2019 | Cerimónia de Abertura – Ninguém ficará para trás




Lembrando que as Conferências do Estoril “nasceram e cresceram em Cascais” Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais foi perentório: “as CE projetam aquilo que, em Cascais, achamos que Portugal pode ser e dar ao mundo (…) um espaço de liberdade, de debate e de mediação da nossa humanidade comum”.
Uma mensagem de confiança no futuro, espelhada num programa vasto que desafia cerca de 100 oradores a abordar quatro pilares fundamentais: direitos e deveres humanos, justiça climática, pobreza global, e tecnologia e desenvolvimento. “As Conferências do Estoril têm o nosso ADN de tolerância, pluralismo e diálogo franco”, sublinhou Carlos Carreiras, endereçando aos mais novos e a todos a responsabilidade de prosseguir com o trabalho realizado: “as Conferências já não são nossas há muito tempo. Elas são dos jovens e dos ativistas. Dos chefes de Estado e dos cientistas. Dos famosos e dos anónimos. Dos de esquerda e dos de direita. Dos do norte e do sul. Elas são do mundo”.
Uma visão holística que procura estabelecer pontes entre as mais diferentes áreas e povos, debates e políticas, mas cuja base, como defendeu Kolinda Grabar-Kitarović, Presidente da República da Croácia eleita em 2015 e Membro do Conselho Consultivo Internacional das Conferências do Estoril 2019 é a educação que considera ser “a arma mais importante contra os preconceitos”.
Usando o seu exemplo pessoal, enquanto filha de agricultores pouco instruídos que não se pouparam a esforços para educar a sua filha independentemente das questões de género, a presidente da Croácia, comparou as comunidades que relegam as mulheres para segundo plano a um organismo que dispensa 50% da sua potencialidade: “Imaginem-se a usar apenas parte do vosso corpo e atentar resolver problemas. Seguramente não conseguem obter as melhores soluções. O mesmo se passa com as sociedades. Podíamos ser tão melhores se alcançámos a igualdade de género”.
Na opinião da Chefe de Estado, uma das quatro mulheres em todo o mundo a exercer o mais alto cargo da nação, “a igualdade de género e o empoderamento das mulheres devem ser o argumento chave de todos os debates. Não podemos dispensar. Nenhum progresso pode ser alcançado sem ele”. Elogiando o debate levado a cabo com regularidade pelas CE, Kolinda Grabar-Kitarović reforço a necessidade de mudança: “Como líderes e seres humanos responsáveis temos de manter a nossa promessa de não deixar ninguém para trás. É preciso agir já”. Concordando que “há muito trabalho a ser feito”, Kolinda Grabar-Kitarović apelou às mães: “tomem cuidado na forma como educam os seus filhos, porque eles são os verdadeiros agentes de mudança”. E rematou com uma mensagem de esperança: “Juntos podemos dar a volta a este mundo”.
Presença habitual no arranque das Conferências do Estoril, que defeniu como “um encontro virado para o futuro”, Marcelo Rebelo de Sousa trocou elogios com Kolinda Grabar-Kitarović salientando o discurso esmagador, de alguém inteligente e brilhante: “Eu já sabia, mas agora milhares de pessoas sabem por que é que foi eleita presidente da República. Reconhecendo que as CE “são um desafio de valores, de futuro, um desafio virado para aquilo que é essencial na humanidade o que nos faz ouvir aqueles que aqui vem de todo o mundo”, o Chefe de Estado português reforçou afirmando que “esta conferência sobre a justiça no mundo e em cada um de nós coincide bem com o tempo que vivemos na Europa, mas passa por uma mudança dentro de nós próprios”. E aproveitou para lançar o desafio: “Só há triunfo da justiça se nós melhorarmos, tivermos humildade, soubermos aprender e recomeçar várias vezes ao longo da vida. Esse é o grande desafio, o dos valores”. Confiante no futuro da União Europeia, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que “não há mundo melhor sem Europa, sem justiça global” e que “a justiça global constrói-se a partir das justiças locais e nacionais”.
Tal construção implica, porém, “uma luta pela justiça, pela paz, pelos direitos humanos, pela democracia, pelo multilateralismo, pela abertura e pelo diálogo começa dentro de cada um dos nossos países” e “exige uma renovação, mais juventude, mais coragem, mais criatividade, mais imaginação e novas formas de pensar de viver e de decidir”.
“Construir o futuro”, na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, “é fazer o que fazem estas conferências e fazê-lo aqui, numa escola aberta à Europa e ao mundo com aqueles que são ainda mais portadores do futuro”.
Discurso de Abertura de Carlos Carreiras
Cascais recebe II Encontro Nacional de Limpeza Urbana








Nesta edição oradores internacionais, entre os quais Iain Gulland, Director da Zero Waste Scotland e presidente da associação de cidades e regiões ACR+ apresentou a Estratégia Nacional para a Limpeza Urbana da Escócia e seus resultados.
De Espanha chegaram as boas práticas das cidades de Oviedo e Bilbao, consideradas as cidades mais limpas do país, de acordo com um estudo espanhol publicado em maio. De França, as cidades de Montpellier e Paris apresentaram os trabalhos desenvolvidos nos domínios da limpeza urbana, com destaque para a sensibilização dos cidadãos, e a Associação Francesa para a Limpeza Urbana realçou o seu contributo na definição de indicadores de limpeza e prémios nacionais.
Durante o encontro, Luís Capão, presidente da Cascais Ambiente apresentou a associação Limpeza Urbana-Parceria para Cidades + Inteligentes e Sustentáveis, a qual vai liderar. Trata-se de uma rede de municípios e freguesias com a participação de todos os atores do sector (academia, prestação de serviços e equipamento) criada, com o intuito de promover a eficiência dos serviços e a sensibilização da população para cidades mais limpas.
Numa altura em que se verifica, em termos globais, uma produção excessiva de resíduos e uma tendência crescente em duas perspetivas: tornar os serviços de limpeza urbana mais eficiente e transformar o cidadão num agente corresponsável pela manutenção da limpeza urbana, segundo Luís Capão faz todo o sentido a criação desta associação.
“Mais um passo numa história de sucesso, que é o caso da Cascais Ambiente. Criada há 10 anos para substituir um prestador de serviços privado, ficou provado que somos capazes de fazer mais e melhor com menos”, salientou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na abertura do encontro.
Para o presidente da Câmara, a Cascais Ambiente: “hoje não pode ser só considerada uma empresa de limpeza urbana, é muito mais do que isso”. O autarca deu como exemplo a intervenção desta empresa municipal na Quinta do Pisão, que em 10 anos levou a cabo uma profunda intervenção e transformação naquele espaço, tornando-o um ex-líbris do concelho de Cascais.
Além de exemplos de inovação nacional nos domínios da limpeza urbana, um dos painéis foi dedicado exclusivamente ao desafio do glifosato nas cidades, refletindo uma das grandes preocupações atuais das autarquias, depois das discussões europeias em torno da sua possível proibição para utilização em espaços públicos. Recorde-se que este herbicida químico tem sido objeto de muita controvérsia por causa do seu impacto no ambiente e na saúde humana. AQ
11ª edição das Jornadas da Primavera | Pela Saúde do Coração




Até agora as Jornadas da Primavera, organizadas pelo Hospital CUF Cascais, com o apoio da Câmara de Cascais, discutiam várias disciplinas da saúde. Colocar o foco apenas numa disciplina da Saúde, é uma escolha da Organização das Jornadas da Primavera que procura refletir a grande preocupação dos médicos para com o número de mortes ocorridas na sequência de doenças cardiovasculares.
José Ramos Osório, especialista de Medicina Geral e Familiar na CUF Cascais e coordenador destas Jornadas, relembra que “o alerta não é recente, mas a verdade é que os números de mortalidade por doenças cardiovasculares continuam altos: representam aproximadamente 30% da mortalidade em Portugal e continuam a ser as principais responsáveis por mortes em todo o mundo”.
“Temos de continuar a combater esta realidade que tanto nos preocupa enquanto profissionais de saúde. É necessário reforçar a importância da prevenção de fatores de risco iminentes, como: hipertensão, tabaco, excesso de peso, sedentarismo e colesterol - todos estes estão associados às doenças cardiovasculares. É necessário valorizá-los e procurar abordagens para os evitar” aponta José Ramos Osório. (PL)
Tem mais de 25 anos? Renove o CC em 5 minutos
Implementada nesta semana, a medida de descentralização vem permitir a revalidaçao do Cartão de Cidadão noutros locais além das Lojas do Cidadão mas pode apenas ser utilizada por cidadãos maiores de 25 anos que não pretendam alterar dados biométricos.
O objetivo é mitigar as longas listas de espera existentes no momento.
A medida aplica-se mesmo nos casos em que o Cartão de Cidadão já está fora de validade, desde que o não tenha caducado há mais de 30 dias.
Moradas Lojas Cascais:
Cascais
Edifício Cascais Center Rua Manuel Joaquim Avelar, n.º 118 piso -1 2750-281 Cascais
Horário Segunda a Sexta-feira das 09h00 às 18h00
Tires
Praceta Nova, nº 9 Tires | S. Domingos de Rana
Horário 2ª a 6ª das 09h00 às 18h00
Contactos Tef: 800 203 186 Fax: 214 825 179 atendimento.municipal@cm-cascais.pt
CE 2019 | Até 2021




No encerramento, Carlos Carreiras fez questão de agradecer a todos quantos possibilitaram a realização desta sexta edição das Conferências do Estoril que assinalam o 10.º aniversário. "A Clara de Sousa é a primeira a subir para este palco e a última a sair . É a cara destas Conferências. Obrigado aos nossos patrocinadores e media Partners. Cruciais para que a nossa palavra de mudança tenha mais força e chegue mais longe. Obrigado aos nossos oradores e moderadores. Eloquentes ou agitadores. Modestos ou poderosos. Populares ou desconhecidos".
Focando o seu discurso na esperança de fazer do mundo um lugar melhor, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais deixou um forte apelo aos jovens, a quem apelou de “novos missionários”. “Se fomos capazes de levar estas conferências ao mundo, também seremos capazes de trabalhar mais e melhor na nossa educação pública; mais e melhor no nosso SNS; mais e melhor nos nossos transportes. Se as instituições supranacionais estão em crise; se os estados nacionais estão em crise; sobra a sociedade para nos livrar da crise”, afirmou.
Um trabalho facilitado por muitas horas de debate proporcionado ao longo das várias edições das CE: “As ideias que vos deixámos só agora começam a fazer o seu longo caminho no sentido de tornar o mundo um lugar mais justo, mais democrático e mais solidário”. Mas que constitui por si, um desafio ás novas gerações: “Temos de assumir a nossa missão, de sermos inspiradores e transformadores, neste novo tempo que seguirá a este tempo de profunda transformação”.
Salientando o balanço muito significativo, com mais de 4.000 participantes 140 jornalistas acreditados, mais de 100 oradores na edição 2019 das CE, Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, afirmou: “são números que impactam que, ao fim de 10 anos e de seis edições nos enchem de orgulho”. João Sáàgua, Reitor da Universidade Nova de Lisboa, cujo Campus de Carcavelos passou a ser a nova casa das Conferências do Estoril, elogiou as CE, evento que “já conquistou, pela sua regularidade e qualidade um lugar e significado próprios na vida cultural e académica portuguesa e não só”.
Considerando que “as CE nasceram de um rasgo tão visionário quanto oportuno”, o Reitor da Universidade Nova de Lisboa, afirmou mesmo que “as suas preocupações convergem em absoluto com as da universidade”.
Mário Centeno, Ministro das Finanças, presidente do Eurogrupo, encerou os trabalhos desta sexta edição das Conferências do Estoril, salientando que “ao longo dos últimos 10 anos as CE contribuíram para um debate aberto e participado sobre os desafios prementes de um mundo globalizado. Falando “aos mais resistentes de três dias de debates”, Centeno destacou a “a sustentabilidade, esperança e exigência”, como “as três dimensões sobre as quais temos de projetar o futuro” e colocou a tónica nas “mudanças radicais”, necessárias “para limitar o aumento do aquecimento global”. Aproveitando o facto de as CE decorrerem numa numa escola de economia, Mário Centeno sugeriu a todos a “consideração do fator tempo nos seus cadernos: É uma variável muito importante e deve ser considerada. As diferentes crises surgiram porque encurtámos o tempo, porque alguém decidiu ficar com o tempo de outro para si. Só o tempo permite que as reformas e materializam, que as pessoas se encontrem… desconsiderar este fator aumenta o risco e as desigualdades…”. E para Centeno, “este é o tempo de agir, rápido, mas de forma racional”.
Ação para a qual as CE têm contribuído ao permitir abordar o tema do desenvolvimento sustentável como o novo paradigma das nossas sociedades, dos nossos mercados. Citando, o anterior presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama: “A Europa vive neste momento no pináculo da civilização”, a que acrescentou ser o momento em que temos “mais rendimento, mais saúde, mais educação”, o Ministro das Finanças manifestou o seu descrédito: “Estou convencido que os Europeus não sabem disto” e lançou o desafio: “Para garantir a sustentabilidade há uma condição que não sendo suficiente é mesmo sendo necessária é a participação. Participem na construção de uma sociedade mais sustentável. A Europa está no melhor momento para o fazer”.
CONFERÊNCIAS DO ESTORIL | Organizadas a cada dois anos, com o compromisso de promover debates racionais e escolhas informadas, as Conferências do Estoril vão na sua sexta edição procuram soluções locais para desafios locais. A organização da edição 2019 está a cargo do Estoril Institute for Global Dialogue, Câmara Municipal de Cascais e Nova School of Business and Economics com a parceria de diversas entidades e voluntários (mais info)
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