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Presidente da Câmara prosseguiu visita às escolas do concelho







Esta quinta-feira, o Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras visitou as Escolas Básicas da Galiza, Manuel Gaião, Fausto Cardoso de Figueiredo e Malangatana.
No âmbito da assunção pela Câmara Municipal de Cascais da responsabilidade de requalificação das escolas do concelho, o presidente da Câmara prosseguiu hoje, pelo segundo dia, a ronda de visitas às escolas intervencionadas para verificar se as obras estão a ser convenientemente executadas.
Construção de telheiros para mais sombras, aumento dos espaços lúdicos, reparação e instalação de equipamentos infantis, renovação de janelas ou pintura das fachadas, entre outras, foram algumas das obras realizadas, no último ano, que vieram dar mais qualidade ao ensino dos estudantes mais jovens do concelho de Cascais.
Carlos Carreiras almoçou na Escola Básica da Galiza, um dos espaços educativos do concelho que passou a usufruir de um serviço de refeições com melhor qualidade, que sofreu um aumento de 63,4% no preço, valor que está a ser suportado integralmente pela Câmara Municipal de Cascais.
Depois do almoço, o presidente continuou a visita na escola Manuel Gaião, nas Fontainhas, onde verificou que as obras assumidas pela Câmara tinham sido concretizadas.
Já na escola Fausto Cardoso de Figueiredo, no Estoril, foi altura de inaugurar os espaços que foram requalificados no âmbito do projeto OP18, do Orçamento Participativo de 2017. O projeto proposto por Carla Agostinho venceu com 1641 votos, o que permitiu à escola realizar obras no valor de 169.125,00€.
Guiado pelas crianças, o presidente ia perguntando aos mais novos se estavam contentes com estas mudanças e se sentiam melhorias nos espaços educativos que frequentam, pergunta à qual, os alunos das várias escolas visitadas respondiam sempre: “Sim”
E foi grande a euforia dos estudantes do 3º ano da Escola Básica da Malangatana quando Carlos Carreiras chegou ao portão. Prontamente, os alunos levaram o presidente a ver a escola e como esta tinha melhorado, sem esquecer, claro, a horta que tem sido plantada e cuidada pelos próprios estudantes.
Até sexta-feira, o presidente vai continuar a visita a diversas escolas que receberam obras apoiadas pela Câmara Municipal de Cascais.
Carlos Carreiras desafia os jovens a arriscar






O Presidente da Câmara Municipal de Cascais desafiou hoje os jovens portugueses a arriscarem mais porque “o fracasso não é um fator limitador para não continuar a caminhar”. “Por isso arrisquem", incitou o autarca.
Para Carlos Carreiras, a camada jovem atravessa uma “fase da vida onde não deve haver limites, não deve haver fronteiras”.
Numa altura em que os mais novos parecem desligados da atividade política e desmotivados a nível social, o Presidente Carlos Carreiras refere a “possibilidade de sonhar” como o mote impulsionador da nova geração.
No âmbito de Cascais Capital Europeia da Juventude, realizou-se hoje, dia 27 de setembro, no Centro Cultural de Cascais, uma conferência para “ouvir os jovens e as causas que os movem”, afirma Catarina Marques Vieira.
De acordo com a Comissária da Capital Europeia da Juventude Cascais 2018, "a questão é perceber o que interessa efetivamente aos jovens de hoje e procurar os mecanismos que os possam aproximar da atividade política, em geral, e das questões europeias, em particular."
Segundo o Presidente de Câmara Municipal de Cascais, a autarquia abraça o título de “Capital Europeia da Juventude como uma marca”, com o objetivo de a tornar “transformadora e inspiradora para os jovens de Cascais, de Portugal, e para transmitir à Europa o que os jovens de Cascais vivem e sentem nesta fase da vida absolutamente maravilhosa."
Embora a conferência procure refletir sobre as razões que conduzem a juventude a afastar-se da política, ela teve também um grande foco social, onde se discutiram causas ativistas.
O primeiro painel desta conferência contou com as intervenções de 4 jovens representantes de movimentos que abrangem também o concelho de Cascais. Carolina Gonçalves esteve presente em representação do Claro Cascais, na vertente ambiental. Já na área da ação social, foi Marta Carreiras quem falou em nome da Associação Pegadas. O sector cultural coube a Vasco Galhardo da Associação da Base ao Topo e Paulo Carvalho, da Rede Ex-Aequo, veio a Cascais falar das defesas dos direitos LGBTI.
Para Vasco galhardo, a solução para o fim da alienação dos jovens às causas sociais e às questões políticas e europeias “tem de vir de cada um”. “As pessoas têm de seguir em frente e têm de ter compromissos, sabendo que se vão sentir bem se ajudarem uma associação e participarem numa comunidade”, afirma o jovem.
Já Paulo Carvalho, da Rede Ex-Aequo, defende que a resposta está em “mais divulgações, eventos como esta conferência e mais condições” para as associações que representam as causas.
Determinado, Paulo Carvalho impulsiona os jovens a associarem-se a movimentos em que acreditam, se realmente “querem ver a mudança a acontecer”. M.D.A.
Novo campus da NOVA SBE. Hora de celebrar a poucas horas da inauguração





A poucas horas da inauguração oficial do novo Campus da NOVA SBE este é o momento para os principais intervenientes no processo de decisão e construção deste projeto celebrarem a concretização bem-sucedida do maior investimento realizado no concelho de Cascais.
“Este é o momento de celebrarmos e de festejarmos. Todos os que estiveram contra este projeto são menores face à grandeza do que aqui foi criado”, diz Carlos Carreiras ao contemplar o Campus da NOVA SBE concretizado.
“Desde o momento em que a Universidade decidiu vir para Cascais teve todo o apoio da Câmara Municipal de Cascais e, selecionado o terreno, a Câmara nunca mais deixou de fazer o acompanhamento do projeto. Sente-se claramente que esta foi uma aposta do Executivo e que foi concretizada”, sublinha o gestor do projeto, Eng.º Bernardo Pinto Gonçalves.
Para Carlos Carreiras, agora, a sensação é a de "sentir um orgulho enorme por aquilo que foi pensado, imaginado e que hoje está concretizado".
"Foi preciso ultrapassar muitos obstáculos, mas como tenho dito, nenhum obstáculo é suficientemente grande para travar a nossa determinação quando estamos conscientes de que estamos a realizar algo que tem um impacto transformador muito positivo para as atuais gerações e para as futuras gerações. Há até alguma emoção em ver que todo esse sonho hoje se materializou e estamos numa Universidade pública”, diz o presidente da Câmara.
Para o autarca, “não há nada mais transformador do que uma Universidade” e, neste caso, a transformação que os políticos devem induzir às politicas públicas municipais”.
“Tudo o resto, todos os problemas, adversidades, obstáculos, perante a grandeza do que está aqui está e do que vai ser, são de facto muito, muito pequenos”, conclui com satisfação. S.R.S.
Cascais entrega Prémios Infante Dom Henrique










O Auditório Maria José Barroso, na casa de Histórias Paula Rego, encheu-se de jovens, professores, monitores, pais e demais entidades ligadas ao universo escolar das escolas vencedoras, na entrega do Prémio Dom Infante Henrique.
A entrega dos diplomas aos jovens esteve a cargo de Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança, membro fundador e presidente de Honra do Prémio, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, Catarina Marques Vieira, comissária da Capital Europeia da Juventude, Miguel Horta e Costa, presidente executivo da Associação do Prémio e de Pedro Rebelo de Sousa, vice-presidente da Associação.
Os alunos vencedores do Prémio Dom Infante Henrique pertencem às escolas: Colégio Sra Boa Nova; St. Julian’s School; St. Dominic’s Internacional School e Oeiras Internacional School.
“No ano em que o Prémio Dom Infante Henrique celebra 30 anos, e porque somos Capital Europeia da Juventude, acolhemos em Cascais a celebração desses 30 anos de existência deste prémio” disse Catarina Marques Vieira, comissária de Cascais 2018. Este é “um prémio que visa parabenizar os jovens com mérito, que desenvolveram ações de voluntariado que pertencem a escolas maioritamente do nosso concelho. Fazia todo o sentido juntarmo-nos ao prémio, a esta celebração e reconhecer o mérito desta juventude” salientou Catarina Marques Vieira, no final da cerimónia.
Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais deu os parábens aos jovens presentes enaltecendo as ações de voluntariado que estão na base da entrega deste prémio. “Este prémio tem a ver com tudo aquilo que temos vindo a desenvolver em Cascais, criar uma cidadania ativa e participativa: estamos a formar cidadãos que serão os líderes de amanhã”, disse.
Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança agradeceu o apoio da Câmara de Cascais na celebração dos 30 anos do Prémio em Portugal, “neste momento tão especial para esta Vila, como Capital Europeia da Juventude”. Este programa “contou com cerca de 3873 horas de voluntariado de mais de 120 jovens que receberam hoje este prémio. Acrescentou ainda que em Portugal o prémio foi bem aceite, “mas infelizmente há muitas escolas que não aderiram, existem mais jovens de escolas privadas a receber o prémio do que de escolas públicas”.
O Prémio Infante Dom Henrique é a versão portuguesa de “The Duke of Edinburgh’s Award” fundado em 1956, na Grã – Bretanha, pelo Duque de Edimburgo, seu presidente. Com a implementação do Prémio Infante Dom Henrique, do qual S.A.R. o Duque de Bragança além de membro fundador é Presidente de Honra, Portugal tornou-se o primeiro país europeu de língua não inglesa a adotar o programa de “The International Award for the Young People – The Duke of Edinburgh’s Award”, no qual já participam cerca de seis milhões de jovens em aproximadamente 118 países.
O Programa do Prémio tem como objetivo certificar as competências e contribuir para uma melhor formação moral e física da juventude que cresce neste conturbado mundo moderno, onde as oportunidades para uma efetiva realização pessoal são muitas vezes escassas e difíceis. Assim, um programa de atividades voluntárias e não competitivas incentiva e reconhece o mérito, a dedicação, a autoconfiança e a perseverança aos jovens participantes.
O Prémio assume-se assim como uma certificação de competências, reconhecidas internacionalmente por muitas empresas e universidades.
Tratando-se de uma Associação e a exemplo do que acontece em outros países onde é praticado, o Prémio Infante Dom Henrique sendo já uma Instituição Particular de Solidariedade Social é suportado financeiramente pelas inscrições anuais, por doações de empresas e/ou particulares, bem com a organização de eventos para angariação de fundos. AQ
Novo Campus da NOVA SBE visto pelos alunos
Em contagem decrescente para a inauguração oficial do Campus da NOVA SBE em Carcavelos, a 29 de setembro, milhares de alunos usufruem das novas instalações e de uma estrutura moderna e localização absolutamente privilegiada.
Chegados de todos os cantos do mundo, os alunos da NOVA SBE preparam-se para um ano letivo em cheio, com um campus que vem reforçar esta universidade enquanto “ótima instituição, que está cada vez melhor”. Quem o afirma é Marta Ribeiro, aluna do Mestrado de Finanças nesta Universidade.
Para esta estudante, as aulas começaram no dia 5 de setembro, após a “Discover Week” no final de Agosto. Segundo Marta, as instalações proporcionam “boas condições, que a outra NOVA já não possibilitava com a quantidade de alunos”.
“Está tudo no bom caminho para termos uma experiência de estudo incrível”, comenta a jovem, que faz questão de salientar a quantidade de espaços disponíveis no campus para almoçar, estudar e confraternizar.
Aos seus olhos, “o novo campus é uma boa passagem para a NOVA ficar ainda mais internacional e subir mais nos rankings internacionais”.
Já Christopher Figueiras, iniciante do curso de Gestão na NOVA SBE, afirma que este é um campus “completamente pioneiro em Portugal e, até, no mundo”. Na chegada ao campus pela primeira vez, o estudante recorda como “os olhos de toda a gente brilhavam” ao deparar-se com instalações modernas e únicas.
No que diz respeito ao ambiente, Christopher salienta que a existência de várias culturas e nacionalidades “torna tudo especial”.
Já em referência à localização à beira mar das instalações, o jovem constata: “A sensação é obviamente de bem-estar, uma sala de aulas com vista para o mar claramente que ajuda no desempenho. É fácil adaptarmo-nos a estudar aqui.”
Quem parece já se ter ambientado na perfeição ao novo campus é James Kelly, um estudante irlandês do Mestrado de Gestão, que já vive a rotina diária de um verdadeiro local. Depois das aulas, o aluno não perde a oportunidade de usufruir do acesso facilitado entre o campus e a praia, através de um túnel construído sob a Marginal para praticar surf ou simplesmente gozar o areal de Carcavelos.
O projeto da universidade é, para este aluno internacional, “fabuloso e realmente ambicioso”, com “ótima localização”.
“Estou muito entusiasmado por conhecer a área e andar por aqui”, confessa James Kelly.
Já pode visitar a Villa Romana de Freiria







A Villa Romana de Freiria foi alvo de um projeto de requalificação e valorização por parte da Câmara Municipal de Cascais. Neste espaço arqueológico foram colocados passadiços e pontos de informação para que todos os munícipes possam visitar e conhecer a forma como se vivia em Cascais no século I (d.C.).
O percurso de visitação do espaço arqueológico foi inaugurado no dia 22 de setembro, pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras que salientou a importância desta obra que permite aos munícipes ter acesso a um património tão importante: “Tive agora o privilégio de poder, finalmente, recuperar as ruínas da Villa Romana de Freiria e de as poder mostrar ao público. Mostrar que nós já vivíamos neste território há quase dois mil anos. Temos a possibilidade de respeitar essas memórias tão antigas, mas ao mesmo tempo, temos de encontrar força nessas memórias, a tal identidade do concelho, para ultrapassarmos os obstáculos que temos pela frente.”
Logo à entrada da Villa Romana de Freiria deparamo-nos com as ruínas que têm maior dimensão, e é aí que começa a viagem entre passadiços colocados estrategicamente para que o espaço seja visitado sem danificar o património conforme Severino Rodrigues, arqueólogo da Câmara Municipal de Cascais, explicou: “Dentro deste plano de reabilitação o que pretendemos foi, depois de termos estudado, cavado, visto e sentido o que é que grande parte das estruturas nos diziam e o que é que podia ser visto, dimensionou-se um projeto que permitisse às pessoas circular sem danificarem as ruínas. A ideia é devolver essa informação e todo o nosso conhecimento um pouco mais mastigado e de forma mais legível, ou seja, a divulgação científica, o devolver a toda a gente o conhecimento que fomos compilando aqui.”
Na inauguração também estiveram presentes muitos habitantes locais que, ao longo da requalificação se envolveram com este projeto conforme salientou o arqueólogo Severino Rodrigues: “Conseguir o envolvimento das pessoas que aqui estão, dos moradores e dos que podem vir a conservar e preservar melhor este sítio, porque está ao lado das suas casas. Queremos continuar a receber pessoas e a fazer visitas guiadas porque todos nós somos um bocadinho donos destas pedras que estão aqui”.
Ao seguirmos os passadiços de madeira, há várias tabuletas explicativas a identificar onde se localizavam as várias zonas da Villa agrícola e as respetivas funções como a “Casa de Titus” que corresponde à área residencial, as Termas, local que era destinado aos banhos, o Lagar e a Fructuaria, onde estavam os estábulos para o gado e onde era produzido o azeite e ainda o Celeiro onde eram armazenados os cereais.
Este celeiro da época, é a estrutura que mais impressiona na Villa Romana de Freiria, dado o seu tamanho e estado de conservação. Até agora só tinha sido encontrado mais um semelhante, noutra exploração arqueológica da Península Ibérica, exatamente na Villa Romana de Monroy, perto de Cáceres.
O Presidente Carlos Carreiras deixou ainda um convite a todos os habitantes do concelho: “Estou convicto que os munícipes de Cascais não vão deixar de aproveitar a oportunidade para vir conhecer como viviam, à sua época, os antigos cascalenses”.
F.M.C.
Estoril Classics Week. O regresso dos dias da glória automóvel
Motores ligados e buzinas afinadas. Está a chegar o Estoril Classics Week, com campeonatos, desfiles e concursos entre os dias 2 e 7 de outubro. Mapa do evento | Condicionamentos de trânsito e estacionamento
A primeira edição deste evento arranca com o Rally de Portugal Histórico, com partida dos Jardins do Casino Estoril no dia 2 de outubro às 13h30. Os participantes terão de percorrer mais de dois mil quilómetros, passando por Tomar, Figueira da Foz, Espinho, Arganil, Vila Real, Lamego, Viseu, Caramulo, Leiria e Sintra.
Já nos dias 5 a 7 de outubro, os holofotes estarão voltados para os 50 automóveis clássicos concorrentes ao prémio Best of Show, no VI Concurso de Elegância ACP, que tem como pano de fundo os Jardins do Casino Estoril. A competição realiza-se num ambiente vintage, com pessoas vestidas à época, música, exposições e um festival gastronómico. As categorias são Vintage, Post Vintage, Aston Martin, Americanos pós-guerra, Sport e GT anos 60 e 70, Sport pós-guerra e Sonhos psicadélicos.
Há, também, o Monumental Desfile de Clássicos, marcado para as 10h30 do dia 7 de outubro, na entrada principal do Autódromo do Estoril. Daí, as mais de 600 viaturas clássicas esperadas na parada aberta ao público seguirão pela Avenida de Sintra até à Marginal.
A organização deste evento está a cargo da Associação de Turismo de Cascais, tendo como promotores o ACP - Automóvel Club de Portugal, o Motor Clube do Estoril e o Race Ready – Iberian Historic Racing. Conta ainda com o apoio do Estoril Sol e do Autódromo do Estoril. A entrega de prémios ocorrerá no dia 6 de outubro, num jantar de gala realizado no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril.
Ainda que todas estas atividades sejam gratuitas, existe um bilhete de 10€ que dá acesso ao paddock, onde estarão lendas como Phil Read ou Carlos Lavado. AQ
Nova SBE/Facts & Figures: Sabia que?






As obras do novo Campus da NOVA SBE foram iniciadas em 16 de agosto de 2016 e serão oficialmente inauguradas no sábado, dia 29, em Carcavelos.
O campus tem uma área bruta de construção de 68.000 m2, o equivalente a 6800 apartamentos de 100 m2.
Cerca de 500 trabalhadores, de valências diferentes, trabalharam neste projeto, no qual foram utilizados 48.000 m3 de betão, 22.000 m2 de vidro e desenhadas 1300 peças de arquitetura. Ao contrário do que sucede frequentemente na construção de grandes obras públicas, neste projeto não se registou nenhum acidente de trabalho grave.
O novo complexo dispõe de um Atrium e Galeria, com centro de atendimento ao aluno, serviços académicos e administrativos, espaço de co-work, lojas, food court, Health Hub, um Grande Auditório para 400 pessoas e já alberga 3000 alunos de Licenciatura e Mestrado, entre outras.
Já concluído, o novo campus universitário dispõe de uma Residência de Estudantes com 122 quartos individuais.
No total, já frequentam a universidade alunos de mais de 70 nacionalidades predominando a língua inglesa e alemã.
O Top países origem dos estudantes da Nova SBE:
Alemanha
Itália
França
Brasil.
O Edifício de Licenciaturas dispõe de 10 salas de aula, oito anfiteatros e um auditório. O Edifício de Mestrados conta com 20 salas de aula, 10 anfiteatros e 1 auditório (Santander Totta Hall).
Por outro lado, o Edifício de Formação de Executivos (Ming Hsu Executive Leadership Center) tem 8 anfiteatros, 2 salas de aulas e 1 auditório.
Mas os estudantes também podem usufruir de um Edifício de Salas de Estudo (CTT 24h Student Hall), uma Biblioteca (Teresa & Alexandre Soares dos Santos Library), um Grande Auditório (Jerónimo Martins Grand Auditorium) e no Experience Hub podem usufruir de um ginásio, restaurante e terraço.
Por fim, a cereja no topo do bolo, uma “beachway”, passagem pedonal sob a Estrada Marginal, permite que levem diretamente as suas pranchas de surf para a praia.
Para além de poderem utilizar bicicletas e a ciclovia de Carcavelos, os estudantes encontram no complexo um parque de estacionamento com 600 lugares subterrâneos. S.R.S.
Descerramento de Placa Toponímica Padre António Farinha Martins
O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, descerrou na segunda-feira, dia 24 de setembro, uma placa toponímica no Alto dos Gaios, Estoril, com o nome do Padre António Farinha Martins, sacerdote que ali exerceu o seu ministério durante décadas.
Tanto Carlos Carreiras como o presidente da União de Freguesias Cascais/Estoril, Pedro Morais Soares, consideraram na cerimónia que se tratou de uma “justa e merecida homenagem ao sacerdote que esteve 48 anos como Pároco (Alcabideche, Cascais, São Pedro e São João do Estoril).
Ao longo desse período, a sua entrega, dedicação, espírito de serviço à comunidade e à Igreja, foram determinantes para a conclusão da obra social do Centro Paroquial de São Pedro e São João do Estoril. S.R.S.
Descoberta nos mares de Cascais revelada no Forte de S. António
Após apresentação das filmagens da descoberta, explicada por arqueólogos da Câmara Municipal de Cascais, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e da Escola Naval, que acompanham este projeto, foi reafirmada, por todas as entidades presentes e parceiras, a importância deste achado e a necessidade do aprofundamento desta parceria.
Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, destacou a importância deste achado e falou do “impacto que vai ter para as futuras gerações”. Manifestou o propósito de dar continuidade a “todo este trabalho de investigação e de prospeção”, realçando a importância do investimento “no conhecimento e na educação”.
Também o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Calado Mendes, falou da importância de dar “continuidade” a esta parceria do projeto da Carta Municipal Arqueológica Subaquática de Cascais, garantindo até o alargamento desse apoio “nas valências de que dispõe, nas diferentes áreas científicas” que a Marinha domina, designadamente “na parte hiperbárica, para períodos de mergulho mais prolongado, identificando janelas de segurança para operação de mergulho nesta investigação e em tudo o que Câmara Municipal de Cascais e os outros parceiros neste projeto possam precisar”, disse.
A cerimónia contou também com a presença do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, que colocou à disposição deste projeto o Laboratório de Conservação do Centro de Arqueologia Náutica e Subaquática da Direção-Geral do Património Cultural. Presente ainda o secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello e o diretor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Francisco Caramelo, em representação da reitoria daquela universidade. Francisco Caramelo referiu-se também à Cátedra Unesco Património Cultural dos Oceanos, associando, desta forma a existência de bolseiros que podem ser afetos a este projeto, bem como de um financiamento para equipamento de registo arqueológico. Esteve presente também Isabel Botelho, Responsável pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, parceiro do ProCASC.
A descoberta
A descoberta ocorrida a 3 de setembro, num raro momento de desassoreamento, a 12 metros de profundidade, à entrada da Barra, o que permitiu que a equipa de arqueólogos subaquáticos da Câmara Municipal de Cascais se cruzasse com aquela que é uma das mais importantes descobertas do projeto Municipal da Carta Arqueológica Subaquática de Cascais, em curso desde 2009: Uma Nau da carreira da Índia num intervalo temporal que aponta para finais do século XVI e princípios do século XVII.
A descoberta, que contou com o apoio logístico do Porto de Recreio de Oeiras, confirmou a existência de vestígios de um navio português da Carreira da Índia dos finais do século XVI ou início do século XVII. Os trabalhos preliminares realizados através do registo fotogramétrico e do levantamento com recurso a geofísica permitiram obter uma primeira radiografia dos vestígios e da sua dispersão, que abrange uma área estimada em 100 metros de comprimento por 50 metros de largura. Foram ainda registadas peças de artilharia em bronze com o escudo nacional ou esfera armilar, fragmentos de pratos da época Wanli (1573-1619), especiarias como a pimenta, cauris utilizados no tráfico de escravos e zonas de casco semelhantes aos encontrados em S. Julião da Barra nos vestígios da Nau Nossa Senhora dos Mártires (1606), mas com maior expressão estrutural.
Esta campanha, que surge na sequência de protocolo firmado com a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, protocolo esse que seria reforçado em 2016-17, com a assinatura de novo protocolo com o Centro de Investigação da Escola Naval e a Câmara Municipal de Almada, permitiu já localizar no mar de Cascais, 133 sítios arqueológicos subaquáticos que remontam à época romana, onde se encontraram cepos de âncora em chumbo, bem como importantes testemunhos dos períodos moderno e contemporâneo, em que se destacam canhões, âncoras e vestígios de navios em madeira, ferro e aço.
Todas as descobertas realizadas são alvo de monitorização patrimonial, biológica e sedimentar. Avaliam-se, paralelamente, as condições hidrográficas para a criação de um campus de formação avançada numa associação entre a Câmara Municipal de Cascais e a Cátedra UNESCO – Património Cultural dos Oceanos.
O Projeto Municipal da Carta Arqueológica Subaquática do Litoral de Cascais (ProCASC), aprovado pela Câmara Municipal de Cascais em 2005, tem vindo a afirmar-se pelo seu ineditismo e inovação, que o distingue a nível nacional. Os valores culturais, científicos e económicos que potencia contribuem, assim, de forma determinante para a afirmação da identidade histórica e tradição marítima de Cascais, mas também para a valorização do mar enquanto desígnio municipal e nacional.
Reconhecido pela UNESCO como exemplo de “boas práticas” no plano da valorização e fruição do Património Comum da Humanidade, este trabalho de gestão e de divulgação da Cultura Marítima de Cascais, tendo por base a arqueologia, que se desenvolve entre as enseadas do Cabo da Roca e a entrada da Barra do Tejo, constitui igualmente uma inovação ao nível da inventariação, uma vez que foi integrado no Plano Diretor Municipal, assumindo-se, desta forma, como um importante ativo para a política de ordenamento e planeamento do território.
Contudo, a arqueologia subaquática de Cascais não se tem limitado ao estudo das evidências do passado do Homem, das dificuldades da navegação ou das tragédias vividas neste mar. Tem igualmente refletido acerca da ligação da cultura ao meio ambiente. Os vestígios arqueológicos são, pois, também analisados como focos de vida, por se transformarem em habitats únicos para a fixação e desenvolvimento da biodiversidade marinha.
Constitui, ainda, um recurso educativo de excelência, que tem contribuído para o fortalecimento da cidadania, através do desenvolvimento da noção de património partilhado, divulgado junto da comunidade por meio de exposições permanentes e itinerantes, conferências, documentários e dezenas de artigos em diversos meios de comunicação social.
O achamento dos vestígios desta Nau são um marco importante no desenvolvimento do ProCASC e da Arqueologia Subaquática Nacional. Confirmam o sucesso do modelo de gestão que Cascais tem implementado, gerando sinergias para a proteção e promoção de uma herança comum. O estudo destes vestígios, a que já foi dado início, é, assim, de desígnio nacional, cabendo a Cascais a responsabilidade de devolver à comunidade uma história até agora esquecida, a bem da sua preservação, estudo e fruição cultural.
Veja aqui o vídeo da descoberta
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