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Jaime Ferreira

O voluntariado é a minha namorada”
“O voluntariado é a minha namorada”, diz Jaime Ferreira, 69 anos, Refood e Boa Nova. Uma forma carinhosa de falar de algo que o ocupa e a que dá toda a atenção e carinho em regime de exclusividade.

Nascido em Vila Nova de Gaia, que a família trocou por Cascais quando ele tinha 16 anos, Jaime está no projeto Refood Cascais desde o arranque, há três anos.

Um passo natural, após a reforma que, defende, devia obrigatório: “toda gente reformada devia ser voluntária”, diz.

“Duas ou três horas por dia ou por semana não custam nada”, acrescenta, para elencar os efeitos positivos desta ocupação: “Faz bem aos outros e a nós e preenche um bocado o ego”.

É, contudo, importante que quem se compromete cumpra, pois “faz muita diferença quando as pessoas faltam aos compromissos que fazem”.

“Temos de ser úteis à sociedade e às pessoas que precisam de ajuda. É por isso que sou voluntário”, afirma Jaime Ferreira para quem “há sempre um horário para fazer voluntariado”.

No seu caso as terças-feiras à noite são intocáveis e, sem receio de ciúmes por parte da mulher, também ela voluntária, afirma: “o voluntariado é a minha namorada!”

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Jaime Ferreira

Beatriz Guimarães

O voluntariado foi a melhor coisa que me podia acontecer!"
“O voluntariado foi a melhor coisa que me podia acontecer!” É esta a forma de Beatriz Guimarães, 84 anos, voluntária na Liga dos Amigos do Hospital.

Nasceu em Lisboa, mas desde os 26 que Cascais é sua terra.

Na vida ativa foi funcionária na Tesouraria das Finanças de Cascais, mas foi o voluntariado que lhe devolveu o sentido na vida.

O desafio chegou pela mão de uma amiga numa fase difícil em que Beatriz perdera num curto espaço de tempo a mãe e marido, companhia da sua vida.

“Comecei ainda muito frágil, mas aconteceu-me uma energia muito especial que eu senti que era este o sentido de estar cá”, diz.

Como Fénix renascida das cinzas, Beatriz é hoje uma das caras alegres prontas para ouvir desabafos e oferecer carinho e simpatia a quem passa por momentos difíceis no Hospital de Cascais.

Tudo sentimento e emoção, que traz bem espelhados no rosto.

“O voluntariado foi a melhor coisa que me podia acontecer! Perante os outros é um dar, mas é muito recompensador para a nossa vida.”

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Beatriz Guimarães

António Mendes

Sou voluntário porque me sinto útil”
“Sou voluntário porque me sinto útil”. A afirmação é de António Mendes, 65 anos, voluntário na Liga dos Amigos do Hospital.

 Com uma cultura de solidariedade social cimentada ao longo da vida profissional, António Mendes, nascido em Estremoz, criado em Lisboa e cascalense há 40 anos, acha estranho quando lhe perguntam se faz voluntariado.

“Aprendi muito e pensei: quando tiver disponibilidade vou ser voluntário a sério”.

Hoje, depois de um susto de saúde e da reforma, coloca em prática, o que aprendeu e investe o seu tempo no Hospital de Cascais, a apoiar, como diz “os mais debilitados, porque os técnicos de saúde não têm tempo para dar a mão e ouvir as pessoas”.

Um gesto com duas leituras: “sou voluntário porque me sinto útil e é para mim gratificante sentir que as pessoas apreciam. É um sentimento que nos faz bem!”

Para António Mendes “é extremamente importante ser voluntário, porque há que aprender e lutar até ao fim da vida”.

E afirma decidido: “nós sempre podemos ir fazendo coisas. Todos podem ser úteis!”

Só é pena, diz, que em Portugal não se faça como em muitos países europeus em que o voluntariado é incitado logo nos primeiros anos.

“Por cá nem tanto, mas é um dever cívico de todos nós ajudar a comunidade em que estamos integrados”.

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a António Ramos

Cremilda Sousa

Tenho todo o tempo do mundo”
“Tenho todo o tempo do mundo”, confessa feliz, Cremilda Sousa, que aos 72 anos é voluntária na Helpo - Organização Não Governamental para o Desenvolvimento.

Viúva há 22 anos e com os filhos e netos criados, Cremilda Sosa encontrou no voluntariado a forma para se manter ativa.

“Gosto muito porque me sinto útil… Vejo que faço falta e tenho todo o tempo do mundo”, refere com um sorriso no olhar, próprio de quem tem ainda muito para dar à comunidade.

Na vida ativa foi 43 anos auxiliar de ação educativa num colégio e, por “ordem natural das coisas” procurou lugar de voluntariado em instituições que trabalhassem com crianças.

“Na altura não apareceu nenhum lugar só este na loja solidária da Helpo, mas hoje não o trocava por nada”, diz confiante.

Cremilda nasceu em Achada, concelho de Mafra, mas Cascais é a sua terra há 53 anos, desde que veio morar para a Amoreira.

Aos seniores que como ela possam ter tempo disponível deixa uma recomendação: “Não fiquem em casa. Procurem ser úteis aos outros por isso é meio caminho andado para terem saúde!”

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Cremilda Sousa.

Milhares de fãs no regresso do EDP Cool Jazz a Cascais

Chegou ao fim o EDP Cool Jazz 2018. De regresso a Cascais, o festival de atmosfera “cool” trouxe a Cascais milhares de fãs do jazz e promete voltar em 2019. Ficam as fotos dos melhores momentos.

Com um total apurado de 40.000 espectadores, a organização destaca a novidade dos CASCAIS LAZY SUNDAYS nos jardins da Casa das Histórias da Paula Rego, e "a confirmação do talento nacional na área do jazz com as CASCAIS JAZZ SESSIONS" e acrescenta: "fica para sempre o memorável espetáculo de David Byrne, no primeiro dia de festival, bem como a coolness total dos BadBadNotGood, a viagem musical de Salvador Sobral, o crooner Gregory Porter, a autenticidade Jessie Ware, o lendário Van Morrison e, para terminar em chave de ouro, a única e incomparável Norah Jones". Dona de uma voz quente que envolveu a atmosfera do Hipódromo Municipal Manuel Possolo, transformado em sala de espetáculos ao ar livre, a norte-americana com 9 GRAMMY’S esteve sempre ao piano e conquistou o público de Cascais que esgotou a lotação (cerca de seis mil pessoas) do último dia de concertos.

Um verdadeiro mar de fãs que cantou, em uníssono, “Sunrise” acompanhando a pianista, cantora e compositora. Este foi, sem dúvida, o tema mais querido do público que, num julho marcado por noites frias, “obrigou” Norah a regressar ao palco para cantar ainda “Don’t Know Why”. Norah Jones, que em abril passou por várias cidades europeias em tornée, retribuiu o carinho do público com “boa noite e “obrigada” em português. Obrigado nós por uma noite inesquecível!

Este foi o concerto final do EDP Cool Jazz que este ano, após um interregno de seis, regressou ao local onde nasceu e que decorreu sem quaisquer incidentes.

Ao todo foram sete dias de concertos com grandes momentos musicais, num cartaz que trouxe a Cascais nomes destacados como David Byrne, Salvador Sobral, BadBadNotGood, Gregory Porter, Jessie Ware, Van Morrisson, entre outros. De destacar é também o brilhantismo de artistas como Sara Tavares, Dead Combo, Toty Sa Med, Elas e o Jazz, Jordan Rakei e Benjamin.

Até já!

EDP Cool Jazz | Segurança num festival cool

Dirigido a um público mais calmo que os habituais festivais de verão, o EDP Cool Jazz teve, como qualquer outro evento de grande dimensão e afluência significativa de pessoas, um plano de segurança pensado ao mínimo pormenor. Os vários dias de concertos, com milhares de pessoas presentes, decorreram calmos e sem incidentes.

A preparação exigiu meses e a garantia de todas as condições implica a participação de elementos do Serviço Municipal de Proteção Civil, PSP, Polícia Municipal, empresas de segurança contratadas pela organização, Bombeiros Voluntários e empresas municipais. “A segurança garante-se ao longo de todo o ano. Num evento destes o que se faz é reforçar a segurança”, refere Maria do Céu Garcia, Coordenadora Municipal de Proteção Civil.

Em termos de segurança, o início de cada dia de concerto implicou sempre uma reunião no Posto de Comando, onde a coordenação, a cargo do Serviço Municipal de Proteção Civil, garantiu a articulação entre todas as entidades envolvidas. Era este o momento de analisar todos os pontos e fazer ajustes para que tudo corresse da melhor forma. “Tentamos estar o melhor coordenados que nos é possível”, assegura a responsável, o que significa que é fundamental “um grande espírito de colaboração entre todas as entidades presentes”. 

Entre as condições impostas, como em qualquer evento desta natureza, estavam a limitação de acesso a quem disponha de bilhetes ou credenciais, ou a revista, normalmente assegurada pela PSP, de modo a garantir que não entram objetos interditos de acordo com as regras de organização de eventos de grande dimensão. É o caso de garrafas, objetos cortantes, máquinas de filmar ou fotografar, entre outros. Passado este nível de segurança, as equipas da organização validavam os bilhetes. 

Depois disto, e para que a experiência decorresse da forma mais memorável possível, houve sempre equipas de prontidão no posto médico avançado, com capacidade para estabilização e evacuação em caso de necessidade (ou até suporte avançado de vida, se preciso), a que se juntou todos os dias uma equipa de socorro apeada. Em paralelo houve seguranças e agentes da Polícia Municipal e Polícia de Segurança Pública dentro do espaço e em torno do perímetro.

“Dá trabalho, mas no final vamos todos para casa com o dever cumprido”, confirma Francisco Alves, Subintendente da PSP de Cascais, acrescentando que, neste EDP Cool Jazz não houve qualquer incidente digno de nota. Por questões de segurança tudo tem de ser feito nas “calmas”, porque é assim que chegamos longe e rápido. É exatamente por isso que existe um posto de comando: para dirimir situações inopinadas e resolver rapidamente questões dentro da área de intervenção de cada entidade”.

“O Cool Jazz é um evento para uma faixa etária mais elevada, com outra atitude e comportamento”, explica Karla Campos, da “Live Experiences”, que organiza o festival em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e que neste ano de regresso trouxe a Cascais 40.000 espectadores. Acresce a isto o facto de as pessoas estarem menos horas a assistir ao concerto, pois ao longo da tarde noite realizam-se três momentos musicais diferentes. Estas características próprias do EDP Cool Jazz tornam, na opinião de Karla Campos, “o trabalho mais fácil”.

Mas, “mais fácil”, não significa menos trabalhoso. Tudo tem de estar previsto ao mais ínfimo detalhe e de estar muito bem coordenado, até porque “a adaptação de um jardim e hipódromo a uma sala de espetáculos obriga a um planeamento de muitos meses”. Mesmo assim, há que ter em conta algumas contrariedades inevitáveis que, por exemplo, podem traduzir-se em atrasos e acumulação de pessoas em determinados momentos. Para resolver situações dessas conta “a capacidade de improviso” que tem permitido “resolver todas as questões”, para que quando o artista entra em palco o público estar todo sentado. | FH

A rosa mais alta do mundo mora no Estoril

Cinco metros e setenta e dois centímetros é a altura registada no Estoril, de uma roseira que seguirá para o Guinness World of Records

Por entre uma perfumada magnólia, José Pedro Salema, morador em S. João do Estoril, apresenta-nos uma roseira que cresce vigorosamente no seu jardim. Convicto que o seu arbusto destronará a atual rosa registada no Guinness, com 5.689 metros e originária da Califórnia, nos Estados Unidos, o munícipe reuniu hoje amigos e técnicos da Câmara Municipal de Cascais para atestarem a medição da planta. A avaliação não foi fácil, tal era a altura da rosa. Mas foi registada com 5.72 m e está prestes a tornar-se a mais alta do mundo.

Qual o segredo para cultivar este arbusto tão alto: alguns cuidados como a garantia de rega, adubagem com terras da compostagem própria do seu jardim e poda nos meses de inverno, mais precisamente entre dezembro e janeiro, conta-nos. O seu gosto por jardinagem é visível à medida que nos revela diferentes variedades de plantas que crescem em sua casa, como ainda experiências que faz. Por exemplo, as várias pimentas-malagueta trazidas de Moçambique, prontas para oferta e que podem ser confecionadas em conserva de azeite, o modo como nos deu a provar. Outras curiosidades, como as propriedades curativas do funcho-do-mar ou perrexil, usado na alimentação pelos nossos marinheiros para prevenir a doença de escorbuto. Esta planta autóctone, presente em quase toda a costa de Cascais é comestível e recomendam-se as suas folhas após conservação em vinagre.

Aguardando para breve a validação por parte do Guinness World Records, dois pés da comprida roseira, oferecidos à Divisão de Gestão dos Espaços Verdes da Câmara Municipal serão plantados no roseiral do parque histórico Marechal Carmona, em Cascais.

Luís Sanches

Ser voluntário é uma maneira de estar na vida!”
“Ser voluntário é uma maneira de estar na vida!”, diz Luís Sanches, 68 anos, Voluntário na Liga dos Amigos do Hospital e no ATL da Galiza (Misericórdia de Cascais).

Inspirado pela escola e pela mãe, que com 10 filhos encontrava tempo para fazer voluntariado, pode dizer-se que Luís Sanches é voluntário de nascença.

“Ser voluntário é uma maneira de estar na vida!”, defende, acrescentando: “claro que agora tenho mais tempo disponível e faço mais voluntariado do que aquilo que fazia”.

Nascido no Porto, cresceu em Lisboa e veio para o concelho pelo casamento.

Reformou-se da indústria farmacêutica, cujo stress lhe pregou um susto valente, Luís Sanches não aceitou ser “chutado pela sociedade”: “qualquer pessoa que pratica voluntariado tem uma recompensa enorme que é sentir-se útil”.

Hoje acorda à mesma hora em que acordava quando ia trabalhar.

Só assim tem tempo para o voluntariado na Liga dos Amigos do Hospital e no ATL da Galiza (Misericórdia de Cascais) e para as aulas que frequenta na Academia Sénior.

Na Galiza, com os amigos José Vaz Pinto e José Galvão Lucas, mantém ativo uma espécie de clube de emprego, ajudando os jovens a elaborar o Currículo e a preparar-se para entrevistas de trabalho.

Ser voluntário porquê? Perguntamos… “Ganhamos muitas amizades. Recebemos mais do que aquilo que damos”.

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Luís Sanches.

Ana Simões

Sinto-me ativa e isso é muito bom”
“Sinto-me ativa e isso é muito bom”, diz Ana Simões, 76 anos, voluntária ReFood Cascais.

Trocou a Calçada da Estrela, em pleno coração alfacinha por uma casa com um pouco de jardim em Atibá. “

Eram muita confusão, com as carros e os elétricos sempre a subir a descer”, recorda. Hoje, o pequeno jardim e o recato da pequena localidade da freguesia do Estoril dão-lhe outra qualidade de vida.

A mudança de concelho não mudou, porém, hábitos antigos.

“Já fazia voluntariado na MAC – Maternidade Alfredo da Costa e, quando cheguei aqui procurei um projeto em que pudesse colaborar e surgiu a Refood”, diz.

No seu sorriso e olhar facilmente detetamos a força de quem aproveita a vida o melhor que pode:

“É uma alegria poder ser voluntária. Recebemos muito em troca, não é só dar é receber também”.

E se lhe perguntamos o que pensa de um programa de voluntariado sénior?

“Acho que a Câmara Municipal de Cascais tem feito muito em muitas áreas e este será mais um programa bom. Sinto-me ativa e isso é muito bom!”

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista de Ana Simões

Edson Rondinelli

Tenho alguma coisa para oferecer às pessoas”
“Tenho alguma coisa para oferecer às pessoas”, diz este futuro voluntário, de 68 anos, radicado em Cascais.

 Quando há dois anos Edson Rondinelli trocou o Rio de Janeiro, Brasil, por Portugal não teve dúvidas em escolher Cascais como a sua nova “cidade maravilhosa”.

“É um lugar privilegiado”, diz, daquele que é o novo ponto de reunião da família que hoje se divide entre Cascais e Londres.

Para este professor universitário da área da Biologia Molecular, mais precisamente na investigação de componentes genéticos causadores de doenças cardiovasculares, a reforma foi uma porta aberta para o admirável mundo novo do voluntariado.

“Quando vim para Portugal e me encantei pelo país, senti necessidade de dar alguma contribuição à comunidade”, diz.

Daí a inscrever-se nos programas de voluntariado sénior da Câmara Municipal de Cascais foi um passo.

“Sinto que tenho alguma coisa para oferecer às pessoas. Experiência de vida pessoal e profissional”

E o que ganhamos com isso? “A recompensa é o facto de nos sentirmos úteis. Que estamos a fazer algo e a oferecer aquilo que temos a alguém que precise”.

Já pensou em ser voluntário? Saiba mais aqui e veja a entrevista a Edson Rondinelli.

 

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