Para Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, "com a participação extraordinária de tantos empresários e empreendedores, a ambição do Frank Richter e o nosso trabalho, temos todas as condições para que Cascais seja o maior polo global de discussão do futuro".

Portugal “é o país ideal para sediar o encontro”, declarou Frank Jurgen-Richter, administrador da Horasis Global Visions Community, que pelo terceiro ano organizou o encontro em parceria com a Câmara Municipal de Cascais. Jurgen-Richter lembrou que o nosso país “é o berço de tecnologia emergente da Europa […] e o novo centro mundial de diálogo global devido à sua excelente posição geográfica entre o Oriente e o Ocidente”.

Fatores que contribuíram para a decisão de realizar o Horasis Global Meeting em Cascais, “de forma permanente, para ali criar um ‘novo Davos’ [como é conhecido o Fórum Económico Mundial que decorre nesta cidade da Suíça], em que os participantes chegam todos os anos a um local conhecido”, explicou Jurgen-Richter à Agência Lusa.

Assim, mais uma vez, inúmeras personalidades mundiais estiveram em Cascais para discutir ideias sobre um futuro sustentável, com um “enfoque especial” em África, como explicou Jurgen-Richter: “Temos inúmeros participantes de toda a África, da oriental à ocidental, do norte ao sul. Acreditamos no futuro do continente e acreditamos ser este o momento certo para desenvolver África”, sublinhou o responsável máximo pelo evento, este ano sob o lema “Inspirando o Futuro”.

Num total de 60 sessões – entre palestras e espaços de diálogo –, o Horasis Global Meeting permitiu abordar assuntos como o desenvolvimento sustentável, as migrações, a tecnologia ‘blockchain’ (que permite guardar dados de forma descentralizada e privada), a inteligência artificial e o emprego jovem.

O que foi dito até agora:

"Esta conferência é diferente das outras. Obviamente pelo contexto à nossa volta, mas também pela discussão mais filosófica, de grande nível. Um encontro de pensadores." Menno Bart Public Affairs, Manager Adecco Group

"Regresso a Portugal pela primeira vez em muitas décadas, feliz por estar no Horasis. Conceito criativo, focado na maneira como vivemos hoje e amanhã, assertivo sobre o futuro." John D. Negroponte, Vice Chairman McLarty Associates

"Há pessoas de todo o mundo para discutir os grandes temas que afetam os indivíduos, as empresas e as sociedades. Cascais é um palco maravilhoso para acolher este debate." Norman Dreger, Partner Mercer

Serão dois dias de debate em torno do transporte público e espaço público, abordando temas como “Autoridade, Regulação e Concorrência”, ou “A requalificação urbana no âmbito da melhoria da oferta de Transporte Público”.

Em cima da mesa vão estar projetos já aplicados, por exemplo, em Alcobendas, Murcia, Viseu e Cascais, com destaque para o MobiCascais - Sistema Integrado de Mobilidade Sustentável de Cascais.

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Sobre a CiViNet | Associação sem fins lucrativos, a Rede CiViNET Espanha e Portugal, foi constituída após conclusão do programa europeu CiViNET com o objetivo de dar continuidade aos trabalhos realizados no âmbito do projeto europeu CIVITAS sobre a Segurança Rodoviária e Mobilidade Sustentável. Cascais tem atualmente a cargo, a Presidência portuguesa. Alcobendas, a Presidência espanhola. A Vice-presidência Portuguesa é do município de Torres Vedras e a espanhola da cidade de Múrcia.

Objetivos da Rede CiViNET Espanha e Portugal: 1) Promover a melhoria da mobilidade sustentável nas cidades membros, congregando o maior número possível de entidades públicas e privadas e simultaneamente promover a comunicação entre os membros da rede; 2) Promover o intercâmbio de experiências e as melhores práticas em estratégias, políticas e planos de mobilidade sustentável, redução do consumo de energia e de planificação urbana; 3) Garantir a assessoria aos membros na condução dos projetos europeus e disponibilizar informação sobre iniciativas na área da mobilidade e segurança; 4) Realizar projetos ou ações de promoção da mobilidade sustentável.

Segundo município do país a aderir à Carta Europeia de Segurança Rodoviária, em 2005, Cascais foi constituída oficialmente membro da Rede CiViNET Espanha e Portugal, em 2014. Durante o encontro de Torres Vedras, Valência foi distinguida com o prémio "Membro Honorário da CiViNET Network Espanha e Portugal 2017".

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Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, Pedro Morais Soares, presidente da junta da freguesia de Cascais e Estoril, Frederico Pinho de Almeida e Nuno Piteira Lopes, vereadores da Câmara e Catarina Marques Vieira, comissária da capital da juventude, estiveram presentes na cerimónia de abertura.

Esta iniciativa, promovida pela Junta de Freguesia de Cascais e Estoril em parceria com a Associação Coração Amarelo e Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, tem como objetivo sensibilizar os mais novos para o Voluntariado: para a sua prática, para a sua relevância e para a sua necessidade na sociedade e cada uma das nossas comunidades.

Irão participar nas diversas ações que se desenvolvem durante os cinco dias úteis da semana, alunos das escolas públicas e privadas da Freguesia de Cascais e Estoril. As ações programadas que vão acontecer diariamente vão abordar vários temas como: combate à solidão; deficiência; pobreza; solidariedade; cidadania ativa; ambiente; preservação do património; segurança e alimentação saudável. AQ

Tratou-se de uma final emotiva e onde João Sousa de forma inteligente e precisa colocou o norte-americano Frances Tiafoe sob enorme pressão, ganhando com autoridade o título pelos parciais de 6-4 e 6-4, ao fim de uma hora e 19 minutos.

Cantou-se antes e depois do encontro o Hino Nacional e João Sousa chorou emocionado para dedicar o terceiro título da carreira à sua mãe, Adelaide, num dia muito especial por ser precisamente o Dia da Mãe, e não esqueceu os familiares e amigos que sempre o apoiaram nas horas difíceis.

Confirmando os seus sonhos de criança de que um dia gostaria de vencer uma grande prova em Portugal, João Sousa esteve à altura e nunca comprometeu a tendência do encontro perante um opositor bem mais novo 9 anos e que mostrou boas credenciais.

Esta versão melhorada dos parâmetros de jogo de João Sousa traduziu-se numa semana inesquecível com a reentrada no top 50 mundial e não faltam motivos de satisfação para acreditar em novos triunfos do vimaranense esta temporada.

Cascais, que é justamente considerado o berço do ténis português, viu nascer o mais recente campeão, que voltou a beijar o chão e a deixar-se envolver pela bandeira portuguesa na cerimónia oficial, recebendo o troféu de vencedor das mãos do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

Texto de Norberto Santos

Foto de Luís Bento

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Num duelo bastante intenso e de excelente qualidade técnica, João Sousa valeu-se da experiência para nos momentos certos não baixar os braços e, por vezes, até aumentar a intensidade indo à procura do ponto e da vitória.

Foi um belo encontro presenciado por Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, entidade que apoia o torneio, e de Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República. Ambos vibraram com a alma do campeão português, que no final disse não encontrar palavras para exprimir a sua satisfação, após derrotar um opositor que lhe deu bastante réplica e que pode ir muito longe. Com 19 anos, Stefanos Tsitsipas tem condições para terminar no top 30 esta temporada.

Quando se esperava um duelo com o campeão em título, eis que o espanhol Pablo Carreño Busta deitou por terra as aspirações de levar um segundo troféu para casa. Desta feita, não vai haver uma final entre dois amigos, uma vez que o jovem norte-americano Frances Tiafoe, de 20 anos e atual 64º mundial, pretende alcançar o segundo título em 2018, após ter ganho em Delray Beach, nos EUA.

Para João Sousa, de 29 anos e 68º mundial, trata-se da 10ª final em torneios do ATP Tour, sendo que todas elas foram em países diferentes. O significado de ter beijado o chão pode deixar antever algo de muito positivo para a final no domingo, a partir das 15h30 no Clube de Ténis do Estoril.

Texto de Norberto Santos

Foto de João Lamares

O dia começou com as boas vindas no Parque Marechal Carmona em Cascais. De seguida no Auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa de Histórias Paula Rego, após a sessão de abertura, presidida por Carlos Carreiras, presidente da Cãmara de Cascais, teve lugar uma conferência com os seguintes temas: “Para além dos recreios: o que e os espaços de brincar oferecem às crianças”; “Pais curiosos: falamos a brincar?”.

Vários especialistas da área debateram estes temas e responderam a questões colocadas pelo público presente. O mote principal foi: “vamos incentivar e criar oportunidades para que as nossas crianças e jovens voltem a saber e a ter vontade de brincar”.

Esta iniciativa conta com parceiros do território educativo, designadamente Agrupamentos de Escolas, Juntas de Freguesia e 16 parceiros (juntas e IPSS) dos programas educativos de responsabilidade municipal (Atividades de Enriquecimento Curricular, Atividades de Animação e Apoio à família no 1º ciclo; Componente de Apoio à Família do 1º ciclo ao 3º ciclo); - Rede de Espaços Lúdicos - formada por 5 ludotecas comunitárias e 16 ludo bibliotecas escolares em 9 agrupamentos; -Plataforma Educar Melhor em Cascais – Rede local de Educadores das escolas públicas, privadas e solidárias de Cascais, num total de 38 instituições, numa homenagem à ludicidade, considerando os seus benefícios para a infância, o desenvolvimento humano e a cidadania.

É destinado a toda a comunidade, crianças, jovens, pais e profissionais de educação, cultura, saúde, ação social, entre outros. Estrategicamente esta ação surge em época de preparação do ano letivo 2018/2019, com as seguintes apostas locais: - Protocolo de Colaboração com Faculdade de Motricidade Humana, celebrado em 2017, com a coordenação do prof. Carlos Neto e o objetivo de humanização de espaços escolares, com a criação de espaços de jogo e recreio alternativos, naturalistas, desafiadores, recorrendo a metodologias participativas e dinâmicas de auscultação das crianças, famílias, docentes e não docentes. - AECs (atividades de Enriquecimento Curricular) – Alteração do paradigma em que o enriquecimento não é perspetivado como uma continuidade do currículo, mas com oferta de Tempos para Brincar livremente e Ateliers Temáticos, articulados com o Projeto Educativo do Agrupamento, numa lógica de promoção de competências individuais e sociais.

Ao longo do mês de maio, decorrem vários eventos em diferentes locais do concelho, com o lema “Brincar a Sério”, no qual se destacam: conferências, playstreets, corrida de carrinhos de rolamentos e ateliês temáticos. AQ

Para este passo de gigante, o que acontece pela primeira vez em quatro edições da prova no Clube de Ténis do Estoril, João Sousa afastou esta tarde nos quartos-de-final o nº 1 inglês Kyle Edmund, de 23 anos e nº 23 na lista ATP, por 6-3, 1-6 e 6-0, dando uma sensação de pujança e confiança que deixa antever boas indicações para a meia-final no sábado, a partir das 15 horas, no campo central, frente ao gregpo Stefanos Tsitipas, de 19 anos e nº 44 mundial.

É o melhor arranque de temporada de sempre para João Sousa, de 29 anos e nº 64 mundial, que há um menos de um mês também chegou às meias-finais em Marraquexe. E a vitória frente a Kyle Edmund é o seu melhor registo em torneios em Portugal.

Aguerrido e lutando a cada ponto, João Sousa acrescentou a estes predicados uma calma para em situações adversas mostrar-se humilde, sabendo que tinha soluções para derrotar o adversário.

Foi dos tais jogos que também foram ganhos com a cabeça, respeitando as regras básicas do ténis: controlar o jogo e manter o oponente sob pressão.

O duelo com Tsitsipas, que entrou esta temporada no top 50 mundial, pode ser encarado como um confronto de gerações. Quando o grego nasceu João Sousa tinha 9 anos e praticava ténis há dois anos em Guimarães ao mesmo tempo que jogava futebol nos Sandinenses. Amanhã vão medir forças pela primeira vez e a sorte pode acompanhar o português rumo à final do Millennium Estoril Open, repetindo o feito de Frederico Gil em 2010, no Jamor.

Texto de Norberto Santos

Foto de João Lamares