“A limpeza urbana é uma área a que damos muita atenção. Investimos cerca de 60 por cento do nosso orçamento de gestão de resíduos na limpeza urbana”, adiantou o presidente da Câmara de Cascais na sessão de encerramento deste encontro. Carlos Carreiras destacou ainda algumas das apostas do município para garantir a limpeza urbana no concelho. “Através de ferramentas como o Fix Cascais, uma aplicação no telemóvel a partir da qual se podem reportar situações anómalas e também por meios de democracia participativa como os tutores de bairro”. O presidente da Câmara prosseguiu com mais exemplos. “A parte da nossa frota de veículos de limpeza urbana é movida a eletricidade; a ETAR da Guia é a primeira ETAR do país a ser 100 porcento sustentável”.

A limpeza urbana engloba vários serviços de extrema importância para os municípios e as entidades gestoras de resíduos: a varredura, limpeza e lavagem de ruas, limpeza de terrenos e de praias, recolha de cortes de jardins e de objetos fora de uso, além das desinfestações.

Para a limpeza urbana “continuaremos a trabalhar para implementar novas tecnologias, novas ferramentas de gestão e processos inteligentes, que nos permitam poupar e, ao mesmo tempo, apresentar um melhor serviço aos cidadãos”, afirmou Carlos Carreiras, enaltecendo que “continuaremos a trabalhar para ter Cascais sempre de cara lavada para que os cascalenses, de cá ou de fora, se orgulhem sempre da sua casa”.

Saiba mais neste vídeo sobre o Sistema Inteligente de Resíduos implantado no concelho de Cascais.

O primeiro Encontro Nacional de Limpeza Urbana decorreu no âmbito do Greenfest. 

A sessão de apresentação dos Galardões de Mérito Ambiental pelas atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo 2016/2017 decorreu também neste dia, sendo ditinguidas os seguintes estabelecimentos de ensino:

– Escola Básica nº1 do Cobre;

– Agrupamento de Escolas Matilde Rosa Araújo;

– Agrupamento de Escolas da Cidadela;

– e ainda as professoras Professoras Teresa Marques e Isabel Raposo.

Durante o ano letivo 2016/2017, no âmbito do Programa de Educação e Sensibilização Ambiental foram realizadas 811 atividades que envolveram cerca de 24000 alunos das escolas do concelho de Cascais.

O Comité Olímpico Internacional determinou em 1931, que os Jogos de Verão de 1936 fossem realizados em Berlim e a escolha marcou o regresso da Alemanha ao cenário mundial, após um isolamento decorrente da sua derrota na Primeira Guerra Mundial. Três anos antes Adolf Hitler, líder do Partido Nacional Socialista, tinha-se tornado Chanceler Alemão e, um pouco por todo o Mundo começaram a surgir movimentos pedindo o cancelamento dos Jogos Olímpicos, mas os Jogos acabariam por se realizar. E, nessas tristemente famosas Olimpíadas, o cavaleiro português Coronel Domingos António de Souza Coutinho destacou-se na prova de hipismo, conquistando uma medalha de bronze.   

O Coronel Domingos António de Souza Coutinho era um "cascalense" e foi medalha de bronze nas Olimpíadas de 1936 em Berlim, com a equipa de saltos. Esse feito foi agora, 81 anos depois, recordado e homenageado pelo Regimento de Lanceiros, em Lisboa, ao qual ele pertencia e cujo quartel foi recentemente transferido da Ajuda para a Amadora.  

Montando o cavalo Merle Blanc, conquistou a medalha de bronze com a equipa de saltos, formada ainda pelos tenentes Luís Mena e Silva e José Beltrão, provas que o Coronel acabaria por registar num filme que gravou.  

O seu neto, Guilherme de Sousa Coutinho, recorda que “Manuel Possolo era um grande amigo” do seu avô e decidiu mandar construir o hipódromo com o seu nome, em Cascais, para permitir que esta equipa se preparasse para os Jogos Olímpicos de 1936.

Para além de Berlim, Domingos de Souza Coutinho participou nos Jogos Olímpicos de Helsínquia (1952), Roma (1960) em Tóquio como chefe da delegação (1972) e em Montreal (1976). O atleta era pretendente ao título de 4º Marquês do Funchal. S.R.S.

Ao facilitar a inclusão social dos mais jovens, este é um clube aberto a toda a comunidade, mas que tem como objetivos difundir a promover a consciência social, os valores de entreajuda e de solidariedade.

O Cascais Fight Center, é um espaço que se situa na Rua S. Francisco, na Adroana e que pretende igualmente formar e criar mediadores e referências sociais nas comunidades, para a sensibilização dos desportos de combate como promotores de um estilo de vida saudável, de estruturação social e de união comunitária pela inserção no concelho de Cascais.

Duba Barradas é a cara do projeto, um cascalense que soma os mais importantes prémios internacionais nos desportos de combate, nomeadamente, na sua disciplina favorita – O Muay-Thai, entre os quais o de campeão da Europa em 2007. Nascido e criado em Cascais, no Bairro da Cruz Vermelha, Duba tem feito um trabalho extraordinário com os mais jovens, sobretudo entre as camadas mais desfavorecidas da população.

Este projeto, com características de inclusão social através do desporto, foi trazido à Câmara Municipal de Cascais pela mão do José Duba Barradas, referiu o vereador Frederico Pinho de Almeida. Pelo que, nas palavras do vereador: “ o Município de Cascais apoiou desde o início este projeto e vai continuar a apoiar através da atribuição de bolsas para que todos os jovens possam frequentar o clube sem restrições económicas”.

“Este centro é um sonho tornado realidade” referiu Duba Barradas que está bem ciente das dificuldades de integração social dos jovens que como ele vivem nos ditos “bairros sociais”. Como é um clube aberto a toda a comunidade e os desportos de combate são agora bastante populares, Duba pretende que este projeto traga “muita gente de estratos sociais diferentes e de diversas culturas”.                                 

Para além disso toda a zona envolvente do bairro foi requalificada, incluindo um parque de estacionamento. O que começou com uma candidatura ao Orçamento Participativo, culminou numa intervenção global no Bairro das Caixas, dividida em três fases: o Jardim Ruy Athouguia, uma obra OP, (por concurso público), uma segunda fase de requalificação do parque de estacionamento e zona envolvente do jardim (zona oeste), já concluída. E uma terceira fase (zona este), projeto este em desenvolvimento,  que inclui alguns arruamentos do Bairro das Caixas. Estas últimas intervenções a cargo da Cascais Próxima.

“A União das Freguesias Carcavelos/Parede é uma das freguesias que mais candidaturas apresentou e ganhou no âmbito do Orçamento Participativo”, disse Zilda Costa e Silva, presidente da junta das freguesias. “ Neste caso, começa por um OP e somos confrontados pelos moradores para ampliar esta obra do jardim: autarcas e população começam a ter outra postura graças ao OP, mais interventiva, mais ativa” acrescentou Zilda Silva.

Isabel Espada, uma das proponentes desta candidatura, referiu que “este projeto ao OP permitiu que todos os habitantes do bairro, todos os envolvidos participassem de forma ativa, aproximou-nos como vizinhos, como amigos, como pessoas que estão reunidas para um objetivo comum, num processo que se iniciou há quatro anos, cuja obra está hoje realizada”.

A Associação de Moradores do Bairro das Caixas nasceu do grupo dos quatro proponentes desta candidatura. “A própria dinâmica do OP permitiu que nós percebêssemos que precisávamos de uma intervenção mais organizada, mais estruturada e mais consistente, uma intervenção para o futuro, o Orçamento Participativo criou essa possiblidade e nós agarramo-la”, acrescentou Isabel Espada.

Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, deu os parabéns a todas as equipas da Câmara Municipal envolvidas neste projeto. “O Orçamento Participativo de Cascais, é uma referência a nível nacional e internacional, o que é para nós um orgulho”, enfatizou o autarca.

“Foi uma obra que durante todo o seu processo, desde o inicío até hoje, teve vários desenvolvimentos,  a própria população já não acreditava que o jardim fosse construído, fizemos reuniões, explicámos aos moradores os obstáculos que tínhamos que enfrentar e definir como os ultrapassar. Ao restabelecer os graus de confiança entre as partes envolvidas, foi possível levar este projeto para a frente”, salientou Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara Municipal de Cascais, no final da inauguração do Jardim Ruy Athouguia.

Com uma área de cerca de 9000m2, o jardim conta com um grande relvado na zona central, cercado por uma orla de árvores e arbustos. Uma pista de jogging com cerca de 300m, onde será possível passear ao longo de todo o jardim, correr, andar de bicicleta. Adjacentes a esta pista existem quatro estações com equipamentos de  recreio infantil e quatro estações para exercício físico para adultos. Na zona nascente os mais novos têm uma pirâmide de cordas para trepar.

Esta obra OP do jardim representou um investimento municipal de cerca de 290 mil euros. A requalificação da zona oeste um investimento municipal de cerca de 250 mil euros.

Foto: Damien Poullenot/WSL

Wright, que se lesionou no joelho numa sessão de treinos e ainda assim não quis deixar de competir, até começou melhor o heat, contudo, a portuguesa fez uma nota de 6 pontos (em 10 possíveis) a cerca de 7 minutos do fim, passando para a liderança e conseguindo, assim, a sua primeira vitória de sempre num heat do circuito mundial feminino ao totalizar 9.50 contra os 7.23 da sua adversária. “Eu estava muito nervosa. Agora, estou muito feliz porque é a primeira vitória num heat de uma prova do CT”, disse a surfista de Cascais. Sem “nada a perder”, Teresa Bonvalot quer agora “passar mais heats e derrotar as melhores surfistas do Mundo”. 

A história do Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio de Tires, está estreitamente ligado à própria história e desenvolvimento socio-cultural da povoação de Tires e “aqui foram as várias gerações que aprenderam o verdadeiro sentido da palavra cidadania”, como referiu Filipe Paulino Figueiredo, presidente do GRD 1º de Maio.

Esta coletividade tem tido, nos últimos 60 anos, um papel muito importante no desenvolvimento de várias atividades, quer de carácter desportivo, quer lúdico e recreativo, mas sobretudo numa grande diversidade de iniciativas de carácter cultural. Com o crescimento das atividades de música e dança, tornou-se premente criar novos espaços para satisfazer as necessidades do número crescente de participantes.

Neste sentido, surge agora a Casa das Artes Carlos Martinho da Silva cuja placa alusiva foi descerrada num ato simbólico, nas suas futuras instalações, projeto idealizado pelo, infelizmente falecido, Carlos Martinho Silva e agora levado a cabo pela Direção do Grupo Recreativo, que contou com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.