Cascais está fortemente empenhada em aplicar todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pelas Nações Unidas até 2030 e, com isso, contribuir para a proteção das pessoas e do Planeta.

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais afirmou que os ODS 2030 são um “desafio”, mas reiterou que Cascais está em condições de assumir este compromisso e de lutar para o cumprir até 2030, ou seja lutar para não deixar ninguem para trás e, ao mesmo tempo, proteger o planeta.

“São 17 os objetivos propostos pelas Nações Unidas, e nós somos o primeiro município em Portugal a assumir esse compromisso. Um compromiso é também um risco, mas acredito que estamos em boas condições, com o envolvimento de toda a comunidade em Cascais, numa lógica colaborativa, de poder cumprir esses mesmos objetivos”, sublinhou Carlos Carreiras.

Por seu lado, o vereador da Camara Municipal de Cascais, Ricardo Batista Leite, manifestou durante o lançamento dos ODS 2030 em Cascais, o forte envolvimento da autarquia no cumprimento dos 17 objetivos, que vão da erradicação da pobreza, à saúde para todos, passando pela paz e proteção da natureza, propostos pelas Nações Unidas. “Na realidade são objetivos globais, que envolvem os países, as regiões, os municípios e as pessoas”, disse, sublinhando que “todos são chamados a cumpri-los”.

O vereador acrescentou que “os municípios tem uma responsabilidade particular que é o implementar esses objetivos no terreno”. Por outro lado, assegurou que a evolução do cumprimento desses objetivos pela Câmara Municipal de Cascais poderá ser seguida permanentemente, através de um portal, tanto pelos decisores da autarquia como pela população.  

A embaixadora da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População, Catarina Furtado, disse presente ao compromisso assumdo por Cascais e considerou que, no desempenho da sua missão, “basicamente, é preciso ter convicção e um coração que palpite pela defesa dos direitos humanos, das pessoas sem voz, principalmente das mulheres e das jovens raparigas, com a intenção de que ninguém fique esquecido”, disse.

Os países signatários destaa proposta da ONU pretendem com estes objetivos e metas estimular a ação nos próximos quinze anos em áreas de importância crítica para a humanidade e o planeta no que respeita às pessoas, erradicando a pobreza e a fome, e assegurando que todos os seres humanos cumpram seu potencial com dignidade e igualdade e num ambiente saudável.

Sobre o Planeta, os objetivos visam a sua proteção da degradação, através do consumo e produção sustentáveis, manejo sustentável de seus recursos naturais e da tomada de medidas urgentes para enfrentar as mudanças climáticas, de modo a dar suporte às necessidades das gerações presente e futuras.

No âmbito da prosperidade, os signatários dizem-se determinados a assegurar que todos os seres humanos possam gozar de vivas prósperas e gratificantes e que o progresso económico, social e tecnológico aconteça em harmonia com a natureza.

Paz e parceria são outras das intenções proclamadas já que não pode haver desenvolvimento sustentável sem paz.

Esta agenda Global pelo Desenvolvimento Sustentável baseia-se no fortalecimento do espírito de solidariedade global, focado particularmente nas necessidades dos mais pobres e mais vulneráveis e com a participação de todos os países, todos os atores interessados e todas as pessoas.

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Viajar para longe de casa por motivos de organização familiar familiares não é motivo para se sentir deslocada. Não em Cascais, comunidade que se orgulha de bem receber e onde residem atualmente, pessoas de cerca de 130 nacionalidades diferentes.

Para facilitar o acolhimento e ajudar quem chega de fora a conhecer o que por cá se passa, por exemplo tratar de documentos oficiais, ou tirar partido das muitas atividades que o concelho tem para oferecer a IWP – International Women in Portugal promove, ao longo do ano, junto das suas 400 associadas, um vasto conjunto de iniciativas que deu a conhecer numa manhã de acesso livre no Mercado da Vila.

“O Open Day visa dar a conhecer as nossas 36 atividades, desde o desporto, aprendizado de línguas, pintura, bordados, almoços-convívio, passeios, excursões, e muito mais”, revela Sónia Ribeiro, presidente da IWP. “Da última vez que contei, 350 das nossas associadas eram daqui”, acrescenta, aproveitando para dar conta do interesse da IWP em estender as suas iniciativas às atividades desenvolvidas pela Cascais Ambiente na Quinta do Pisão.

“Este clube tem imensas coisas para oferecer às pessoas e está aberto a todas as pessoas que queiram participar”, acrescenta a presidente, explicando que também há mulheres portuguesas associadas.

“Cascais não tem estrangeiros porque nós acolhemos toda a gente, de várias partes do mundo, de várias culturas e religiões e todos se devem sentir em casa aqui em Cascais”, refere Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, que visitou o espaço, percorrendo as bancas das diversas atividades.

Destacando o facto de a WP ser “uma comunidade com uma atividade muito forte, muito desenvolvida em várias áreas”, Carlos Carreiras mostrou-se agradecido pelo trabalho desenvolvido: “é um movimento de cidadãos de Cascais a trabalhar para o melhor de Cascais”.

Mais informações www.iwportugal.org

Na ocasião, Carlos Carreiras referiu que apesar de se tratar de um pequeno projeto, é de extrema relevância para os moradores da zona que há muito reclamavam o aproveitamento do terreno que se encontrava sem qualquer utilidade prática.

Orçada em cerca de 75 mil euros, a obra foi executada em apenas 35 dias pela Cascais Ambiente, aproximando os espaços verdes dos blocos habitacionais.

Os materiais utilizados na obra tiveram em conta critérios ambientais, de sustentabilidade e de enquadramento paisagístico.

Os lugares para estacionamento automóvel estão separados do jardim, por caminhos pedonais, onde foram plantadas espécies autotones.

O Presidente da Câmara desafiou os moradores mais velhos a fruirem do novo parque, usando-o para “apanhar sol e conviver nos dias mais agradáveis, saindo de casa, e combatendo dessa forma a solidão".

O Presidente da União das Freguesias de Cascais e Estoril, Pedro Morais Soares, realçou igualmente a importância deste pequeno melhoramento para a qualidade de vida dos moradores da zona que, presentes na inauguração, não esconderam a sua satisfação com o novo enquadramento paisagistico em torno das suas habitações. 

“Esta ideia surgiu há vários anos e, em 2016, finalmente, concorremos ao Orçamento Participativo. Foi uma experiência ótima para a nossa equipa e contámos com a mobilização de toda a escola. Por vezes temos que nos incentivar uns aos outros, para conseguir atingir os objetivos que pretendemos”, salientou Patrícia Marques, proponente da obra do OP.

Aqui não se trata só da ampliação da sala polivalente mas de um uso partilhado como explica a proponente: “a sala será utilizada por toda a comunidade como sala de espetáculos; vai servir para as nossas turmas se juntarem em projetos, já que, este ano letivo, na nossa escola, há turmas-piloto da flexibilidade curricular; e como sala de convívio de apoio ao bar”. Na prática, a sala “vai ter várias funções num espaço único”, enfatizou Patrícia Marques.

Para Sílvia Lemos, presidente do Agrupamento de Escolas da Alapraia, este projeto do OP foi muito importante por ter sido possível envolver toda a gente. “O OP dá voz às comunidades, envolve a comunidade escolar como um todo desde os professores, direção, alunos, pais e todo o pessoal que nos auxilia todos os dias”.

“Toda a comunidade escolar se envolveu neste projeto de ampliação da sala polivalente da escola, e isso deixa-nos muito satisfeitos. A democracia participativa e colaborativa é uma realidade no nosso concelho”, disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Nuno Piteira Lopes, no final da cerimónia da inauguração da ampliação da sala polivalente da EB2/3 da Alapraia salientou que “esta é mais uma obra do OP Cascais 2016 concluída antes do final do prazo previsto no regulamento (final de 2018) e dentro do orçamento previsto”. Uma situação feliz, uma vez que “vai permitir que neste já no ano letivo que agora começa os alunos desta escola possam usufruir desta nova sala polivalente, que tanta falta fazia aqui na escola da Alapraia”, acrescentou o vereador.

Esta candidatura ao OP Cascais 2016 obteve 2629 votos positivos e representa um investimento municipal decidido pelos cidadãos de cerca de 199 mil euros.

De pedra e antigo, o muro limítrofe da CERCICA (Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais) representava perigo para quem ali passava. “As pedras estavam todas a cair para a estrada, tornando-se um perigo público, com a possibilidade de ocorrer um grave acidente e nós seríamos os responsáveis”, explica Rosa Neto, diretora-geral da instituição, acrescentando que, “por outro lado, não havia passeio para as nossas crianças, nem para as da escola da Alapraia, situada perto do muro”.

“É o Orçamento Participativo a comprovar que é uma iniciativa extraordinária. O OP permite aos munícipes de Cascais envolverem-se naquilo que consideram mais relevante para o município”, adianta o vereador da Câmara de Cascais, Frederico Pinho de Almeida. “Assumimos o compromisso da lógica da cidadania participativa através do Orçamento Participativo”, refere o vereador.

Para Rosa Neto, que em 2016 apresentou a proposta da requalificação do muro e da construção do passeio, o OP de Cascais tem “o poder de envolver todas as pessoas da comunidade e pô-las a participar e a decidir. É um princípio democrático extremamente importante”.

Esta nova obra OP implicou um investimento de 300 mil euros.