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Deputados do Grupo de Amizade França-Portugal em Cascais

Deputados franceses do Grupo de Amizade França-Portugal na Assembleia Nacional francesa visitou os Paços do concelho em Cascais onde foi recebido em audiência pelo Presidente da autarquia, Carlos Carreiras.

Carlos Carreiras agradeceu a visita, respondeu às questões dos deputados franceses e falou-lhes sobre algumas das frentes mais ativas do município de Cascais, nomeadamente no âmbito da Autoridade Municipal de Transportes e da mobilidade, da recuperação urbana, viária, e de apoio social.

O Presidente da Câmara destacou a capacidade de atração de Cascais de novos residentes estrangeiros com elevado poder económico e disse querer equilibrar a faixa etária desses grupos populacionais mais idosos com a atração em simultâneo de 20% de jovens estudantes estrangeiros que irão frequentar as novas universidades que estão em fase de construção ou em fase de lançamento no município nas áreas da Gestão, Medicina e da Criatividade e Artes.

No âmbito da 3ª idade, Carlos Carreiras referiu a criação em Cascais do maior polo nacional de apoio à população idosa, assente em dois pilares: Segurança e Saúde, com forte componente nas especialidades de ortopedia e neurologia que tem particular impacto nas pessoas mais idosas.

Os deputados franceses ouviram ainda uma breve explicação do Presidente Carlos Carreiras sobre as Conferências do Estoril, cujo tema este ano é dedicado às migrações, um tema de atualidade premente na Europa e no mundo.

“Vivem em Cascais 80% das nacionalidades do mundo”, disse Carlos Carreiras, destacando a tradicional tolerância de Cascais face a outros grupos populacionais estrangeiros e a diferentes confissões religiosas.

Os parlamentares gauleses deslocaram-se ao Guincho e à Boca do Inferno antes de visitarem a exposição De Rubens a Van Dyck, no Centro Cultural de Cascais.

Os deputados franceses foram anteriormente recebidos pelo Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e mantiveram encontros com as Comissões de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e de Assuntos Europeus, o Grupo de Amizade Homólogo e representantes dos Grupos Parlamentares.

A Delegação era composta pelos deputados Christine Pires-Beaune (SER, Puy-de-Dôme), Presidente do GPA, Jean Launay (SER, Lot), Elisabeth Pochon (SER, Seine-Saint-Denis) e Olivier Marleix (LR, Eure et Loir). 

Filme de Paula Rego passou em antestreia na Gulbenkian

O realizador Nick Willing, filho de Paula Rego, assina o documentário Secrets and Stories, um filme que passou, em antestreia, terça-feira, 4 de abril, no auditório da Fundação Calouste Gulbenkian.

Na antestreia deste filme, que fala da vida e obra de Paula Rego, estiveram presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e o antigo Presidente Jorge Sampaio e o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e várias personalidades da cultura.

A exibição do filme, que terá estreia esta quinta-feira (6 de abril) no cinema da Villa, em Cascais, precede a inauguração da exposição de cerca de 80 obras (pinturas e desenhos) da artista e marido, Victor Willing que terá a curadoria de Nick Willing e de Catarina Alfaro.

Esta exposição, que ficará patente de 7 de Abril a 17 de Setembro na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, ocupará as sete salas do museu e muitas das obras serão apresentadas publicamente pela primeira vez. Esta exposição parte assumidamente de um registo, íntimo e pessoal sobre uma das mais importantes artistas contemporâneas portuguesas.

Seniores de Cascais aprendem a navegar na Internet

Arrancou esta segunda-feira,3 de abril, no Centro de Dia de Cascais da Santa Casa da Misericórdia, mais uma edição do projeto “Academia Móvel” que visa proporcionar aos seniores do concelho a aquisição de conhecimentos na área das tecnologias da informação, ajudando-os a desenvolver competências de utilização e navegação na Internet.

Este é um projeto que potencia o contributo da Internet como estratégia de combate à solidão e à info – exclusão, proporcionando aos munícipes seniores, conhecimentos na área  das tecnologias da informação e da comunicação, enquanto fator determinante à participação ativa na sociedade.

Neste âmbito, até maio de 2018, quase duas centenas de munícipes de 16 instituições do concelho, centros de convívio, espaços seniores, centros de dia e academias seniores, vão ter aulas de informática. Cada participante terá 15 sessões de formação com a duração de duas horas cada.

 

 

Cascais debate a construção do futuro na diversidade | Visita de Peritos da Intercultural Cities

Decorreu no Auditório da Fundação “O Século”, o encontro de Peritos da Intercultural Cities, com a presença de Ivana D’Alessandro, representante do Conselho da Europa, Phil Wood perito da Intercultural Cities e André Carmo, coordenador da Rede Portuguesa de Cidades Interculturais, entre outros membros da Plataforma Integração e Multiculturalidade Cascais e parceiros institucionais, como seja a Câmara Municipal de Cascais. O objetivo desta visita foi a apresentação e análise dos resultados da aplicação do Index em Cascais pela Intercultural Cities e recomendações estratégicas para tornar transversal a política local de gestão da diversidade.

Cascais aderiu à Rede Portuguesa de Cidades Interculturais em Maio de 2013. Como membro ativo da Rede, o Município aplicou esta ferramenta, o Index, que avalia os recursos e o estado atual da política local de gestão da diversidade.

“Cascais orgulha-se de ser uma das mais multiculturais comunidades do país que se afirmou ao longo dos séculos através da diversidade, hoje cerca de 86% das nacionalidades do mundo estão representadas entre nós”, afirmou o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, presente no evento.

Defendendo a importância das Cidades na liderança do processo de integração das comunidades estrangeiras, o autarca referiu, ainda, que “qualquer líder local sabe que a prosperidade da sua cidade se constrói em cima da diversidade”, pelo que a preocupação transversal a toda a atividade do município deve ser a diversidade e a inclusão.  

Carlos Carreiras lembrou, ainda, que as Conferências do Estoril, em Maio, têm como tema principal precisamente o fenómeno das migrações no mundo.

A Rede Portuguesa de Cidades Interculturais é um projeto do Conselho da Europa. Em 2008, ano Europeu do Diálogo Intercultural, o Conselho da Europa fundou uma rede de cidades europeias que adotaram políticas interculturais, a favor de uma correta integração dos imigrantes e respeito pela diversidade. A rede conta atualmente com 116 cidades. Foram também criadas redes nacionais em 30 países. Portugal constitui a Rede Portuguesa de Cidades Interculturais da qual fazem parte 12 Municípios.

 

“Carta de Cascais” coloca em rede arquivos históricos do município, de Portugal e do Brasil

A “Carta de Cascais” simboliza “a união dos acervos históricos de Portugal, Brasil e o município de Cascais”, adiantou o diretor do Arquivo Nacional do Brasil, na Casa Sommer, esta terça-feira, 4 de abril, no debate que abriu o ciclo de “Conversas no Arquivo”.
José Ricardo Marques considerou ainda que o Arquivo Municipal de Cascais é referência dentro e fora do país. Depois de visitar vários arquivos espalhados por Portugal e pelo mundo, o diretor do Arquivo Nacional do Brasil, disse estar “muito surpreso pela qualidade dos serviços e da infraestrutura. Sem qualquer dúvida, o Arquivo Municipal de Cascais faz parte não só da história, mas da vida do município e isso é muito importante”.
 
No debate, intitulado “Brasil e Portugal. Desafios das Políticas Nacionais de Arquivo” esteve também presente Pedro Penteado, diretor de Serviços de Arquivística e Normalização da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e Bibliotecas. “O Arquivo de Cascais é um dos arquivos de ponta no país pelo trabalho desenvolvido ao nível da gestão e disponibilização dos documentos e de toda a informação aos cidadãos”, realçou Pedro Penteado e destacou “a preocupação que a autarquia tem tido nos últimos anos para a salvaguarda do património”.
 
No primeiro debate do ciclo “Conversas no Arquivo” foram abordadas estratégias nacionais e brasileiras para a gestão dos arquivos dos dois países. “São sessões semestrais que vão trazer à Casa Sommer personalidades na área de arquivos, com o objetivo de refletir a arquivística contemporânea, cruzando-a com a identidade, a história e a memória local”, adianta João Miguel Henriques, moderador e chefe de Divisão de Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico da Câmara de Cascais.
 
 

“O Jovem Karl Marx” na abertura da Judaica em Cascais

Filmes, mas também debates, concertos, gastronomia e literatura compõem esta 5ª edição da Judaica, mostra de Cinema e Cultura Judaica que em Cascais decorre no Cinema da Villa e no Centro Cultural de 6 a 9 de abril.

No arranque na mostra, o público terá oportunidade de assistir, no Cinema da Villa, à antestreia de “O Jovem Karl Marx” do realizador Raoul Peck que conta a história do encontro entre Marx e Engels, fundadores do movimento operário. No dia 7 destaca-se a sessão especial para as escolas com a exibição do filme “Uma Turma Difícil”, realizado por Marie-Castille Mention.

Filmes como, “Low – Andreas Salomé, retrato de uma filósofa extraordinária, amada por Nitzsche e Rilke, admirada por Freud, entre outros filmes ou “A Guerra dos 90 minutos”. O documentário Jerry Lewis – o homem por detrás do Cómico” que aborda a questão sobre se é possível fazer comédia com o tema do Holocausto, ou ainda o documentário “O Rabino wolff”, um rabi que desafia convenções e que atualmente com 90 anos, está mais ativo do que nunca.

No domingo, 9 de abril, às 17h00, o Centro Cultural de Cascais recebe em concerto o Moscow Piano Quartet, com um programa de música clássica de compositores judeus. Na sessão de encerramento será exibido o filme “Indignação” de James Schamus, a única hipótese de ver em sala a adaptação do romance homónimo de Phlip Roth que não vai estrear em Portugal. Este filme contará na apresentação do crítico Rui Pedro Tendinha.

 

Programa completo, horário e custo das sessões: www.judaica-cinema.org/programa-cascais

Abril, mês da prevenção dos maus tratos na infância e juventude: "Não podemos ficar indiferentes!"

Sala cheia no Cinema Cascais Vila esta manhã para a sessão de abertura da iniciativa “Abril, mês da prevenção dos maus tratos na Infância e Juventude”. Sob o lema “Apenas o coração pode bater”, a iniciativa visa chamar a atenção para a temática dos maus tratos sobre crianças e jovens e durante todo o mês de abril são vários os eventos programados culminando, em Cascais, com a formação de um laço azul humano, na Baía, às 14h30.
Fotos: Ana Torres e Rosária Silva
 
“O que temos de fazer para ter uma comunidade mais coesa sem violência?” Uma pergunta colocada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cascais a que as estatísticas do trabalho realizado ao longo do ano 2016 não dão propriamente resposta, mas contribuem para uma melhor perceção da realidade. “O trabalho nunca acaba, mas a prevenção é muito importante, por isso estarmos aqui hoje é fundamental”, referiu, Frederico Pinho de Almeida, vereador da ação social na Câmara Municipal de Cascais, na abertura da sessão.
 
Com 1155 processos movimentados, o que representa cerca de 3% das crianças do concelho, o ano de 2016 trouxe um crescimento de 16% em relação aos casos do ano anterior. Do total de processos quase metade (43%) transitou de anos anteriores e 10% foram reaberturas. 
 
Reportados na sua grande maioria (43%) pelas forças de segurança, os casos que deram entrada na CPCJ de Cascais ao longo de 2016 afetaram sobretudo (45%) crianças entre os 6 e os 14 anos e tiveram por base, maioritariamente (46%) a violência doméstica.
 
Na sua maior parte (72%) a principal medida adotada foi a proteção na família, o que significa que a criança se manteve no seio familiar, sendo canalizada ajuda especializada (psicologia, apoio social) para reverter a situação que a colocou em perigo. Em metade dos casos (51%) a situação de perigo cessou. Números que realçam a necessidade de se estar atento a todos os sinais. 
 
“É mais fácil olhar para o lado, mas é muito importante não ficar indiferente”, refletiu Fátima Duarte, formadora na área dos maus tratos e membro da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos das Crianças e Jovens, convidada para o debate que sucedeu ao visionamento do filme Moonlight, de Barry Jenkins, sobre a temática dos maus tratos. Para Fátima Duarte, o filme reproduz o “caleidoscópio doloroso que atravessam muitas crianças e jovens” e “é preciso estarmos atentos, pois a proteção diz respeito a todos nós!”
 
Igualmente convidado a participar no debate, o psiquiatra José Gameiro, terapeuta familiar há 35 anos, lamentou a fraca representatividade masculina nesta área, porque “os homens não pensam da mesma forma e juntos, homens e mulheres, podem contribuir para soluções mais equilibradas”. Afirmando não acreditar na educação parental, pois “as famílias são como são”, José Gameiro destacou a coragem com que as Comissões de Proteção de Menores exercem o seu trabalho: “vocês trabalham no arame e no alto risco!” Por isso mesmo o psiquiatra defendeu perante as dezenas de técnicos presentes que “é preciso avaliar mais o vosso trabalho” e, “mais do que fazer o bem, importa fazer bem”. 
 
“Temos de ser capazes de ultrapassar a nossa miopia profissional”, referiu Plácido Conde Fernandes, Procurador da República em Cascais, aludindo ao facto de, muitas vezes, tendermos a olhar para o mundo que nos rodeia em perspetivas estanques e deixarmos escapar pormenores importantes. “No caso do filme, por exemplo, identifiquei logo a questão do tráfico de droga”, salientou, elogiando de forma transversal o trabalho de equipa e em rede feito na proteção dos menores em risco: “partiram de casos práticos para estabelecer uma metodologia de trabalho e isso é muito importante”. 
 
Durante a manhã a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos das Crianças e Jovens apresentou a sua nova mascote, o Mariano, criada pelos alunos do Colégio Senhora da Boa Nova (Estoril) no âmbito de um concurso que envolveu todas as escolas do concelho e aproveitou a audiência para a antestreia do filme de animação que visa desmistificar o papel das Comissões de Proteção das Crianças e Jovens e que estará disponível a partir de quinta-feira. A ideia é contrariar a visão do bicho papão.
 
 

Cascais recebeu 1º Open de Agility | O comportamento do cão em provas de obediência básica

No sábado, 8 de abril, das 10h00 às 18h00, o Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, recebeu o 1º Open de Agility, um dos desportos caninos mais populares do mundo que avalia o comportamento do animal em provas de obediência básica, indicador do relacionamento deste com seu dono ou treinador. O público foi convidado para assistir gratuitamente a este evento.

Da parte da manhã, a prova integrou vários graus e níveis de dificuldade com exemplares caninos de diferentes escalões. À tarde teve lugar a Agility Speed Cup,  prova inédita em Portugal de grande sucesso internacional que avalia a perícia e capacidade física de todos os concorrentes. Composta por três etapas: na primeira os concorrentes ultrapassaram uma manga de túneis, obstáculo mais rápido do agility, seguida de um "jumping", prova só de saltos e túneis. Na grande final (top 16), os concorrentes executaram uma prova simultânea, na qual foram colocados dois a dois, a competir. 

Organizada pelo Centro de treino e Desporto Canino Niki Ladra, a iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal de Cascais e da Associação São Francisco de Assis. As inscrições para participação neste 1º Open Agility foram realizadas nos clubes que desenvolvem a modalidade.

 

 

 

 

Um lugar ao sol

Desde que me conheço que as ciências sociais e em particular a psicologia são a minha escolha profissional. Durante o curso em psicologia, para além de trabalhar paralelamente em diversas áreas, comecei com o voluntariado na minha área. Achei que seria uma mais-valia começar o contacto com a realidade…
Terminado o curso e portanto o estágio curricular, chega o estágio da Ordem dos Psicólogos Portugueses (etapa necessária para o exercício da profissão). Apesar de muita procura, não consegui encontrar um estágio remunerado. Restou-me (e porque com dificuldades, mas podia) aceitar um ano de trabalho sem vencimento. Com algumas expectativas que findo esse ano, algo podia acontecer naquela instituição, a minha esperança sempre foi a última a morrer. Mas não aconteceu…
 
Reiniciada a luta na procura de emprego na área, surge a possibilidade de iniciar um estágio profissional (mais um, mas desta vez remunerado) numa instituição pertinho de mim. Espetacular! Porque quis, comecei como voluntária enquanto o processo andava e não andava. Passados seis meses eis que chega a resposta: “indeferido”. “Ou não, estive seis meses à espera, a trabalhar pro bono e agora não posso fazer o estágio?? - Disse eu. “Next” - Pensei eu novamente - Continuei com o voluntariado… Achei que seria outra mais-valia manter-me “no ativo” e porque trabalhar, é na minha perspetiva um hábito saudável. Houve uma altura que colecionava diferentes trabalhos como voluntária, sempre na busca ativa de emprego, entrevistas, concursos públicos, forças armadas, candidaturas para o país inteiro, etc. Penso que só me escapou (intencionalmente) o estrangeiro. Paralelamente a esta corrida, fui dando algumas formações remuneradas (pontuais) e várias ações de sensibilização acerca de temas da psicologia que me fui debruçando.
 
E não é que finalmente, passados uns meses, surge outro trabalho, perto de mim?! Espetacular! Estava a correr tudo bem, até que chegava ao final de cada mês e não recebia o devido vencimento… Acontece por vezes, quando se trata de projetos, o financiamento atrasar, e assim foi. Desesperada, cansada de sentir que adorava trabalhar na minha área, mas que tal não pagava contas, sempre a concorrer em todas as frentes, mais ou menos interessantes, não me escapavam muitas. Meses antes tinha concorrido aos estágios na função pública… Vindo de nenhures, surgem as listas desse concurso e eu estava lá! Havia duas vagas e eu era a terceira classificada! Perdi a esperança que momentaneamente tive para um novo rumo profissional na minha vida. Mas afinal a sorte chegou mesmo e o primeiro classificado já estava a trabalhar e eu ganhei o meu lugar! Aqui começou a minha jornada a 70km de casa - Câmara Municipal de Cascais. Fui viver para o concelho e lá trabalhei e fui feliz, durante 18 meses. Já não estou por Cascais, a vida pessoal e a profissional andavam em paralelo, não estava a ser possível cruzá-las e por isso optei por mudar-me. Contudo, hoje, estou a começar num sitio novo, mas completamente crente de que novas oportunidades profissionais surgirão no imediato, sem que para isso tenha que voltar a trabalhar sem vencimento (sempre fui otimista apesar de tudo)!
 
Não me esqueci por momento algum que este é um testemunho “inspirador”. Não quero de todo passar a mensagem de que, até se estar empregado/a tem que se trabalhar muito pro bono, até porque cada vez mais penso que, o trabalho qualificado a custo zero, não tem que fazer parte do caminho, a não ser que seja por opção. Contudo, creio que a busca incansável que fiz e o facto de chegar a algum lado que sentisse, “boa, finalmente”, pode ser inspirador. Sei que foi graças ao trabalho e experiência que fui acumulando, que consegui. E foi em Cascais que senti efetivamente “boa, finalmente”! Não só pelo trabalho em si, mas pelo o contexto, o ambiente profissional, a mudança, a oportunidade, as pessoas, pelo todo. Claro está que, a precariedade de grande parte dos vínculos de trabalho hoje, dificilmente permitem esse “boa, finalmente” de forma efetiva ou garantida, mas a capacidade de adaptação (mas não conformismo), as escolhas, atitudes, perspetivas e expectativas, podem ajudar. Não obstante não ter feito parte (ainda) das minhas estratégias, a criação do próprio emprego não deixa de ser uma alternativa plausível, a meu ver… Creio que o empreendedorismo e uns valentes “pozinhos" de algumas características pessoais podem ser determinantes ao longo do percurso! Hoje não vivo na ingenuidade de que todos têm lugar naquilo que escolhem fazer, mas acredito que a dedicação, esforço, persistência e profissionalismo, mais cedo ou mais tarde trazem frutos e um lugar ao sol.
 
Cláudia

Cascais associa-se à iniciativa Abril – Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e Juventude

A Câmara Municipal de Cascais e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cascais (CPCJC) associam-se, mais uma vez, à Campanha Nacional do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e Juventude (MPMTIJ), a decorrer durante o mês de abril. A campanha tem como símbolo o Laço Azul.

Em Cascais, a cerimónia de abertura da iniciativa Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e Juventude realizou-se hoje, 4 de abril, no Cinema da Villa, com um debate que teve como mote o filme Moonlight, vencedor de Óscar de melhor filme. Na iniciativa, que juntou profissionais das entidades concelhias, a CPCJC apresentou os dados estatísticos da atividade processual de 2016 relativa a situações de perigo que se verificam junto de crianças e jovens do concelho de Cascais. Os dados dão ainda conta da intervenção efetuada no sentido de minorar ou erradicar estas mesmas situações de perigo que a manterem-se comprometeriam um desenvolvimento saudável e harmonioso. 

A CPCJ de Cascais movimentou cerca de 1155 Processos de Promoção e Proteção, dos quais 539 são novos, aplicou 453 Medidas de Promoção e Proteção, sendo que 73% foram medidas junto da família biológica. Dos 539 processos novos, 237 são situações de perigo de exposição a violência doméstica, seguido de 94 situações de negligência.

Com esta campanha nacional de Abril - Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e Juventude, a que Cascais se associa, pretende-se  tornar visível o interesse comum das instituições do concelho relativamente ao problema dos maus-tratos na Infância e Juventude, consciencializando a comunidade para o seu papel na prevenção do abuso infantil e juvenil, bem como promover nas famílias o exercício de uma parentalidade positiva, sem recurso à violência verbal ou física. Isto porque nenhuma criança e nenhum jovem deve ser vítima de qualquer forma de violência.

A violência ao ter sido assumida pela OMS como um dos mais graves problemas de saúde pública, pela sua dimensão e consequências, alerta-nos para a importância das suas medidas preventivas como um investimento que maior retorno oferece, a médio e longo prazo, a qualquer comunidade e país.

Tal como vendo sendo habitual nos últimos anos, Cascais irá formar um Laço Azul Humano no dia 27 de abril, na Baía de Cascais, ao qual se juntam instituições e sociedade civil. No ano passado, o Laço Azul Humano juntou, na Baia de Cascais, cerca de 800 pessoas, entre adultos e crianças.

Com esta ação, pretende-se sensibilizar toda a comunidade para a situação de crianças e jovens que são vítimas de maus tratos, para a importância da prevenção destas situações, para a promoção de uma sociedade sem violência e para a sua deteção precoce e intervenção atempada e adequada.

Veja aqui o laço azul elaborado pela Polícia Municipal de Cascais. 

Sobre o Laço Azul | A Campanha do Laço Azul – Blue Ribbon – nasceu em 1989 quando Bonnie W. Finney, uma avó atenta e preocupada, amarrou uma fita azul à antena do seu carro. A trágica história de maus tratos aos seus netos levou Bonnie a alertar a comunidade para este problema da sociedade atual, muitas vezes camuflado no seio familiar. O conceito baseou-se então em “fazer com que as pessoas se questionassem”. E porquê azul? A cor azul foi especialmente escolhida como constante lembrança aos corpos espancados e nódoas negras resultantes das agressões.

 

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