A assinatura do protocolo da cedência temporária desta coleção ocorreu no gabinete do presidente Carlos Carreiras, pouco antes da cerimónia de homenagem da autarquia cascalense ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, distinguido com o Grau de Cidadão Honorário de Cascais.
“Esta coleção extraordinária de presépios”, disse Carlos Carreiras, “representa a família e a família representa a enorme comunidade que somos aqui em Cascais. Somos 208 mil habitantes, a quinta maior comunidade do país”, salientou.
 

A encher uma das salas de cinema do CascaiShopping, o seminário abordou temáticas importantes como a “Previsão Meteorológica”, “Mitigação de Riscos Costeiros” e “Risco de Incêndio e Prevenção Florestal”.

Com um terço do território em parque natural, 20 km de região costeira e por estar situado numa zona de atividade sísmica, Cascais é um concelho com uma considerada exposição ao risco.

Não havendo forma de se estar completamente preparado para este tipo de cenários, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, considera importante que cada um de nós se deve ir “preparando, informando e formando”. Isto porque, como diz o ditado: “mais vale prevenir que remediar”.

“Isso é especialmente verdade nas matérias em que a segurança de pessoas, de bens e do património natural está em causa”, reforçou o autarca.

Graças às forças e aos serviços municipais de Proteção Civil, à articulação de meios e a trocas de informação, o concelho está cada vez mais capacitado para acorrer a qualquer situação que possa vir a acontecer.

“Cascais é um município dinâmico, que gosta de se informar, atuante e proactivo. É um concelho sensibilizado que se articula bem com as outras entidades”, afirmou Gabriela Moniz, Diretora Regional da Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste da Agência Portuguesa do Ambiente.

E porque neste tipo de questões é necessária uma crescente descentralização de competências do poder nacional para o local, Miguel Miranda, presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera garantiu que “para 2016, a organização da informação ao nível local é uma prioridade”.

A mostra integra a programação do Bairro dos Museus e vem ajudar a concretizar um relevante objetivo estratégico do museu viseense: tornar visível ao grande público uma notável seleção de obras provenientes das suas reservas.

É uma seleção de obras de incalculável valor, protegida em reserva do Museu Nacional Grão Vasco que constitui, praticamente, um “segundo museu”.
Esteve, até agora, invisível ao público, quer por razões de opção de discurso museológico, quer de exiguidade de espaço, apenas disponível a investigadores, sobretudo especialistas de história de arte.

Desde a sua fundação, em 1916, que o espaço foi acumulando obras de arte, provenientes, em grande parte, da região de Viseu. Esta parceria recentemente iniciada  entre a Fundação D. Luís I e o Museu Nacional Grão Vasco teve como primeiro passo a apresentação, no Centro Cultural de Cascais, de 60 peças do acervo de Ícones Russos da coleção do Museu Nacional Grão Vasco.

A exposição “Museu Nacional Grão Vasco: reservas em bruto - pintura e escultura dos séculos XVI e XVII” fica patente ao público no Centro Cultural de Cascais até 19 de junho de 2016, de 3ª a domingo das 10h00 às 18h00.