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Parque Natural em Cascais mais resiliente a incêndios

















Fez esta quinta-feira quatro anos que um incêndio, no Parque Natural Sintra/Cascais, dizimou 428,5 hectares, 120 dos quais na encosta da Peninha, na freguesia de Alcabideche.
Para assinalar a data, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras deslocou-se ao local, para observar a intervenção que desde aquela altura foi feita na paisagem ardida.
Como referiria o engenheiro Mário Rios, da Proteção Civil, toda a vegetação dizimada no incêndio deu a oportunidade para que, no plano da prevenção estrutural, se procedesse à substituição de plantas invasoras de comportamento infestante, por vegetação autóctone, que, segundo Mário Rios, “ira permitir recuperar biodiversidade” que estava comprometida com o tipo de vegetação substituída. Com esta intervenção e recuperação da vegetação autoctene, “garante-se maior resiliência ao incêndio”.
A equipa da autarquia visitou ainda a Casa do Guarda, na Malveira, cedida pelo Instituo de Conservação da Natureza e ocupada, este verão, com uma equipa da primeira intervenção do corpo de Bombeiros de Alcabideche. Esta equipa procede à vigilância no terreno 24 horas por dia e estando mais perto do perímetro do Parque pode, em caso de necessidade, intervir mais rapidamente.
O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras garantiu que a intervenção está a respeitar escrupulosamente aquilo que aconselham os especialistas: “Estamos a fazer o que deve ser feito, juntandpo a Academia do saber e do fazer e é esse caminho que vamos prosseguir", concluiu.
CMC | HC
Cascais tem novo museu dedicado aos bombeiros














A 6 de setembro de 2018, um incêndio atingiu mais de 430 hectares desde a Ermida de S. Saturnino, na Peninha, até às dunas da Cresmina. Esta quinta-feira, quatro anos volvidos, inaugurou-se o Museu dos Bombeiros de Alcabideche. Uma justa homenagem a todos os soldados da paz que estão sempre na linha da frente em prol da segurança de todos e na preservação do nosso património natural e edificado.
O museu instalado no quartel projetado em 1930 pelo arquiteto Norte Júnior para a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alcabideche, ocupa os dois pisos deste edifício. Para além de elementos que contam a história desta Associação, desde a sua constituição em 1911, o novo espaço museológico acolhe a melhor coleção de miniaturas e de material para combate a incêndios existente no nosso país. A coleção de José Manuel Geraldes está depositada na Câmara Municipal de Cascais no âmbito do PRADIM – Programa de Recuperação de Arquivos e Documentos de Interesse Municipal. Uma parte desta coleção, cujo espólio completo tem mais de 300.000 peças, pode agora ser apreciada na área de exposições temporárias no piso térreo do museu.
O vasto espólio de José Neto vai, assim, permitir que sejam feitas exposições temáticas, que "podem até integrar outros equipamentos culturais do concelho, assim como ir renovando as peças no próprio museu", referiu João Miguel Henriques, diretor de Departamento da Câmara Municipal de Cascais e Responsável pelo Arquivo Histórico e Municipal de Cascais.
"Estamos aqui hoje num dia que é simbólico porque assinalamos quatro anos do último grande incêndio no Parque Natural Sintra-Cascais e que apesar da grande entreajuda de todas as corporações do concelho, aqui a Corporação de Alcabideche sempre teve uma intervenção muito forte na defesa da serra", afirmou o presidente da CM de Cascais , Carlos Carreiras, momentos depois de descerrar a placa do novo museu, em conjunto com a família de José Neto, viúva, filhos e neto.
"Esta é, assim, uma homenagem não só a José Neto que serviu na corporação de Alcabideche, como a todos os homens e mulheres que servem nos bombeiros, não só de Cascais, mas de todos o país", acrescentou o autarca.
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche, fundada a 17 de abril de 1927, resultou da fusão entre o Grupo União Alcabidechense, já existente em 1910 e a Estação de Socorros Contra Incêndios N.º 2, que a Associação Humanitária e Recreativa Cascaense estabelecera na localidade em 1911. Instalar-se-ia na sede do Grupo União Alcabidechense, inaugurada em 1926, a expensas de João Pires Correia, que custeou também os instrumentos e fardas para o agrupamento musical, assim como a primeira viatura de combate a incêndios.
O quartel gizado pelo arquiteto Norte Júnior no ano de 1928 seria ampliado em 1992, de modo a reforçar-se o auxílio que a Associação já prestava à comunidade, nomeadamente através de um centro clínico e da promoção de atividades culturais e desportivas, como o teatro, a dança ou o karaté, que lhe tem valido importantes troféus.
A coleção de José Manuel Geraldes Neto
José Manuel Geraldes Neto nasceu em Lisboa, a 23 de julho de 1942. O futuro chefe de pessoal do Hotel Estoril Sol e do Hotel do Guincho, que viria a integrar a direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Alcabideche, dedicou grande parte da sua vida ao colecionismo, paixão que nutriu desde tenra idade. O modelismo e a história dos bombeiros transformar-se-iam nas suas distrações prediletas, razão pela qual, em 1988, entre as 5 000 miniaturas da sua coleção já contava com 600 viaturas dos soldados da paz.
Para a constituição daquela que é considerada a melhor coleção de miniaturas de material para combate a incêndios existente no nosso país estabeleceria uma rede de permutas em Portugal e no estrangeiro, abraçando o estudo da história de cada um dos modelos que adquiriu, montou ou construiu de raiz. Para aprofundar os seus conhecimentos recorreu a uma infinidade de livros, jornais e revistas especializados, que lhe permitiu constituir uma grande biblioteca e um extraordinário repositório de todo o tipo de fontes.
Começou depois a colaborar ativamente na produção de textos para a imprensa e alguns dos mais importantes estudos sobre a temática, dando início a uma obra sobre a história dos bombeiros portugueses, que devido à sua meticulosidade estava longe de concluir quando faleceu, a 25 de julho de 2019.
A sua casa em Alcabideche transformar-se-ia, com o apoio da família, num verdadeiro museu. Em 1997, a coleção de miniaturas de carros de bombeiros já ultrapassava as 2 000 peças, às quais se juntavam milhares de exemplares de outros tipos de automóveis, brinquedos tradicionais portugueses e todo o género de peças relativas aos soldados da paz. As peças da sua coleção foram sendo exibidas desde 1981, nomeadamente na Feira Internacional de Lisboa, no Casino Estoril, na Junta de Turismo da Costa do Estoril, no CascaiShopping e em diversas coletividades do concelho. Em 2021 seriam depositadas no Arquivo Histórico Municipal de Cascais, no âmbito do Programa de Recuperação de Arquivos e Documentos de Interesse Municipal, em prol da sua preservação, organização e fruição pública.
Com o apoio da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcabideche foi possível encontrar o local ideal para acolher e promover a coleção de José Manuel Geraldes Neto, cuja obra se homenageia neste espaço em que se conta a história dos bombeiros da freguesia onde viveu.
Jantar Solidário angaria apoios para a CERCICA






A CERCICA - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais, realizou um Jantar Solidário, no Hotel Quinta da Marinha, em Cascais, esta terça-feira, 4 de outubro que contou com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, entre outras individualidades.
A CERCICA é uma cooperativa que nasceu em 1976, para dar resposta às necessidades educativas de crianças e jovens com deficiência intelectual, que não tinham acesso ao ensino regular. Ao longo destes 46 anos de trabalho, a CERCICA tem sido uma Instituição de referência, no âmbito da habilitação, capacitação e promoção sustentada da qualidade de vida e da inclusão das pessoas com deficiência intelectual e incapacidades.
Contando com 250 colaboradores e mais de 100 parceiros, as Respostas Sociais da CERCICA permitem atualmente apoiar cerca de 2.000 pessoas durante todo o seu ciclo de vida, atuando desde a intervenção precoce em crianças até à população sénior. Cumprir com os objetivos a que se propõe e assegurar a continuidade do trabalho que realizado diariamente, envolve verbas muito avultadas. Embora 60% das despesas anuais estejam asseguradas pelo Estado Português, compete à CERCICA angariar os restantes 40%.
São cinco os projetos a serem "apadrinhados" por este evento solidário que teve hoje lugar na Quinta da Marinha:
Laboratório de Artes – Projeto de Artes Plásticas
A CERCICA tem há 20 anos um Atelier de Artes onde as pessoas que frequentam o Centro de Atividades para a Capacitação e Inclusão podem, com materiais profissionais, exprimir-se através da pintura. O projeto é um Atelier de Artes a funcionar num espaço inserido na comunidade e aberto a esta, composto por uma oficina com 50m2 e uma galeria com 30m2.
Trampolim – Protocolo Pedia Suit
É um Programa Terapêutico Intensivo para reabilitação neurológica. Os exercícios são realizados numa estrutura especifica, com auxílio de um fato ajustável a cada utilizador. Fomenta a integração sensorial, o ganho de tónus muscular, de equilíbrio, coordenação motora, alinhamento corporal e reequilíbrio biomecânico.
Por ser intensivo e multidisciplinar, com intervenção em áreas terapêuticas específicas, este programa tem um elevado custo.
O Meu Melhor Amigo – Oficina do Cão
O Projeto visa adquirir verba para desenvolver a Oficina do Cão. Esta oficina vai realizar todas as tarefas associadas aos cuidados de higiene aos cães: Banho, tosquia, escovagem e passeio. Vai ainda fazer a limpeza e higienização dos espaços utilizados pelos cães. Os clientes da CERCICA estarão envolvidos em todas as atividades, com o apoio de uma Terapeuta Ocupacional.
Enquanto Houver Estrada para Andar – Quebrar o Isolamento de Idosos
Pretende-se, com este projeto, melhorar a qualidade de vida de idosos, clientes do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) da CERCICA. Através da dinamização de atividades socioculturais, combate-se o isolamento e promove-se o envelhecimento ativo e a interação do idoso com a comunidade, o seu enriquecimento cultural, momentos de lazer e de promoção de relações interpessoais.
O Sol é para Todos – Projeto de painéis Fotovoltaicos
Instalação de Painéis Fotovoltaicos nas Instalações da Cercica em Rana. O Lar Residencial de Rana aloja e presta cuidados individualizados a pessoas com deficiências mais profundas e com necessidade de terapias especiais. Este edifício, devido aos equipamentos necessários para estas terapias, tem gastos energéticos muito elevados, pelo que a instalação dos painéis fotovoltaicos representaria uma poupança anual significativa para a Cercica e a possibilidade de continuar a contribuir para a autonomia e qualidade de vida desta população.
Mas, há muitas outras atividades que dão resposta às necessidades educativas de crianças e jovens com deficiência intelectual e incapacidades que viam o seu acesso à educação comprometido, proporcionando-lhes novos desafios e atividades promotoras de inclusão nas áreas de Educação, Formação e Emprego, Atividades Ocupacionais, Atividades Desportivas e Lúdico-Recreativas, Apoio Domiciliário e Residencial.
A CERCICA também presta serviço à comunidade, ao mesmo tempo que possibilita uma ocupação aos seus jovens, como seja vender plantas ornamentais, aromáticas e medicinais biológicas, serviços de jardinagem, workshops e atividades de sensibilização ambiental. A associação disponibiliza também um ginásio e atividades desportivas para pessoas com necessidades especiais, bem como apoio domiciliário.
A Associação dispõe ainda de uma editora de livros adaptados a todos, seja qual for o seu nível de leitura. A coleção 4 Leituras é editada na versão escrita, em pictogramas, em DVD interativo com versão áudio e linguagem gestual, em formato daisy e ainda em Braille, facilitando assim a inclusão das crianças com necessidades especiais. a coleção Todos a Ler tem livros não só em português, como as traduções em Mandarim, Romeno, Ucraniano e Cabo-verdiano, permitindo assim às crianças de várias comunidades em Portugal o acesso à leitura.
Porque uma comunidade que promove a inclusão é uma comunidade mais próspera e a inclusão só é possível com o envolvimento de todos. Pode apadrinhar um destes cinco projetos ou qualquer outra atividade promovida pela Associação. Esse apoio pode ser concretizado de diferentes formas, de forma individual ou como empresa ou instituição: com um donativo, com o seu tempo disponível ou dando uma oportunidade de estágio ou emprego a um dos clientes da associação. Veja aqui como fazer.
Mais informação: https://www.cercica.pt/
CMC | PL |LB
Centro de Recursos para Sem-Abrigo ganha espaço verde
Dar “vida” aos espaços exteriores do edifício do Centro de Recursos para Sem-Abrigo na Adroana. Este foi o objetivo da ação levada a cabo pela Câmara Municipal, no espaço da Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação da Costa do Estoril.
Depois do levantamento das necessidades procedeu-se ao tratamento dos referidos espaços, procurando criar um local de estadia e recreio, para os residentes e pessoal funcionário, aproveitando a proteção proporcionada pelos pinheiros adultos, remanescentes do pinhal que outrora cobria toda esta área do território.
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Cascais na rota da Jornada Mundial da Juventude














A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que em 2023 será em Lisboa de 1 e 6 de agosto e que contará com a presença do Papa Francisco, está a ser preparada por Cascais há já algum tempo. Como local de acolhimento e celebração deste encontro de jovens de todo o mundo, “o município já disponibilizou espaços públicos para alojar 20 mil jovens”, confirmou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal.
Esta segunda-feira, na CriArte, em Carcavelos, foi altura de apresentar um dos primeiros resultados da preparação de Cascais para a JMJ23, um vídeo imaginado, desenvolvido e produzido por centenas de jovens de Cascais:
Durante a semana de gravações para o vídeo, a amizade, confraternização e união tão características deste evento de caráter religioso, aberto a todos - quer estejam mais ou menos próximos da Igreja - já se fizeram sentir. “Quando houve a oportunidade de participar no vídeo aceitei logo. Entrar já no clima da Jornada foi uma experiência incrível”, diz Taina Rosário, uma das figurantes do vídeo.
Presente na cerimónia de apresentação do vídeo, D. Américo Aguiar, Bispo Auxiliar de Lisboa, fez um apelo: " Neste pontapé de saída da Jornada gostaria de convidar todos os jovens a participem no evento, aos voluntários e às famílias que acolham quem por cá passar, para que de uma maneira ou de outra façam parte desta celebração".
O evento, que tem passado por várias cidades do mundo desde a sua primeira edição em 1986, conta com momentos de oração, partilha de experiências e lazer, celebrações (atos centrais), tais como a cerimónia de acolhimento e abertura, a via-sacra, a vigília e, no último dia, a missa de envio.
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Tudo sobre a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa AQUI
CMC | SJ | LB | RP
Expedição oceanográfica em Cascais











A necessidade de conhecer e proteger o património natural do país, respondendo às políticas nacionais, europeias e internacionais de proteção e gestão sustentável do oceano – este é o objetivo principal da Expedição Oceano Azul. Esta expedição acontece a bordo do Navio Santa Maria Manuela, que partiu do Parque das Nações no dia 1 de outubro e veio em direção a Cascais, onde está fundeado até ao fim do dia de hoje ou no limite, amanhã de manhã, e se estende até dia 12.
Esta expedição inclui, para além de Cascais, Mafra e Sintra que se unem para estudar a vida marinha da região, em parceria com o Ministério da Economia e do Mar, Ministério do Ambiente e Ação Climática e a Fundação Oceano Azul a bordo do histórico navio Santa Maria Manuela. E são vários os cientistas e mergulhadores que se encontram ao largo da nossa costa a recolher e a estudar o nosso fundo do mar!
Esta iniciativa conta com o envolvimento fundamental de instituições científicas como o MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (pólos ISPA, IPLeiria, ULisboa, UÉvora e Madeira), o CCMAR - Centro de Ciências do Mar, o CESAM - Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, a SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves , o IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera e o IH - Instituto Hidrográfico, e também o Governo Português que integra este projeto, apostando no aprofundar do conhecimento científico desta região marinha, a fim de fundamentar a melhor forma de a proteger. Esta expedição permitirá dar início a um imprescindível levantamento dos valores naturais da região e fornecerá uma avaliação global da sua biodiversidade marinha.
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CMC | MS | AG | RP e créditos fotos Nuno Vasco Rodrigues
Semana da Saúde Mental
A Saúde mental está cada vez na ordem do dia e segundo dados da Organização Mundial da Saúde a “Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença”. Pois não há saúde, sem saúde mental.
Segundo a mesma organização, uma entre quatro pessoas será afetada por problemas de saúde mental ao longo da vida, tendo a pandemia da covid-19, os conflitos mundiais e a crise económica mundial piorado o quadro da saúde mental a nível mundial.
Desta forma torna-se evidente a necessidade de se refletir sobre esta temática no Concelho que, de 10 a 14 de outubro, Câmara Municipal de Cascais desenvolve, junto de diversas entidades concelhias a semana da saúde mental, com o intuito de intervir e prevenir junto dos munícipes.
Esta semana, em que o dia 10 é assinalado como Dia da Saúde Mental, está inserida no âmbito da Estratégia Local para a Promoção da Saúde, que visa sensibilizar a comunidade de Cascais para a temática da promoção, integração e reabilitação em saúde mental.
Fique atento aos sinais. Cuide de si e dos outros.
Bandas do concelho tocam juntas no Dia Mundial da Música


















Esta tarde de sábado, o Hipódromo Manuel Possolo recebeu o Festival de Bandas Filarmónicas de Cascais. Foram quase 300 músicos em três palcos que encantaram todos aqueles que assistiram a esta comemoração inédita do Dia Mundial da Música.
Uma magnifica homenagem à arte musical com tanta tradição no concelho e uma prova evidente da imensa vida que fervilha nas muitas coletividades existentes, mostrando a vitalidade do associativismo que faz parte da vida de centenas de cascalenses há muitas gerações.
Ideia original de Sérgio Costa, Maestro da Banda Filarmónica da SMUP - Sociedade Musical União Paredense que lançou o ousado desafio que os maestros das outras bandas filarmónicas logo acolheram com grande entusiasmo.
“Foi um projeto que levou 1 ano a ser concretizado e em que quase três centenas de músicos partilharam não só a sua música, mas harmonia e muitas sensações para fazer deste Encontro um evento único no nosso concelho”, referiu Sérgio Costa.
Com um repertório muito variado, o grande destaque foi a música portuguesa. Temas sobejamente conhecidos por todos como Desfolhada, O Amor é Assim, Desfado, Conquistador ou Gaivota tocados pelas bandas filarmónicas, tiveram como solistas as vozes de Elsa Frias, Mila Belo e Hugo Baptista. Um dos momentos altos do Festival que fez levantar o público que não cessou de acompanhar os já clássicos da música portuguesa com palmas e vozes bem afinadas.
“Estou muito feliz porque quando iniciei estas funções algumas das bandas estavam a desaparecer e havia entre os músicos uma percentagem muito elevada com alguma idade”, referiu Carlos Carreiras, presidente da CM de Cascais, acrescentando que “com o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo movimento associativo temos hoje sete bandas filarmónicas com músicos muito jovens e que são a prova que também se faz Cultura a partir daquilo que é popular”.
Para o fim os maestros ainda tiveram uma surpresa que fechou com chave de ouro este Festival. Todas as bandas participantes tocaram em conjunto a marcha “Sete Bandas em Filarmonia”, encomendada de propósito ao compositor Valdemar Gomes. Um momento apoteótico que vai perdurar na memória de todos os que assistiram ao espetáculo.
CMC | PL | BN | AG
Cuidar do Coração na Praia do Tamariz







Esta manhã de sábado foi dedicada ao nosso coração. Com a metereologia a ajudar, o céu de um imenso azul como teto e o mar luminoso em fundo, muitos foram os participantes, nas atividades que o Município de Cascais preparou para assinalar o Dia Mundial do Coração ( que se comemorou a 29 de setembro). Pais, avós, netos, em grupo de amigos ou sozinhos, os municipes dançaram animadamente Rumba e queimaram muitas calorias com o Burn It ou o Megamix Fitness, mas houve quem preferisse disciplinas mais calmas como a Ioga. Já a escalada foi muito popular entre os mais novos. O certo é que todos se divertiram e o coração, é claro, agradeceu.
Os benefícios do exercício físico para o corpo e a mente já são bem conhecidos e nunca é demais lembrar que uma vida ativa melhora a respiração, a saúde mental, emocional e até o sistema endócrino.Mas, são as funções cardiovasculares que muito beneficiam com a prática de atividade física. Isso porque o exercício físico habilita diferentes mecanismos que são responsáveis pela proteção do coração e pelo controle dos fatores de risco de diversas doenças. Assim, todos podemos acrescentar mais anos à nossa vida, e, certamente, mais vida aos nossos anos.
CMC | PL
Recorde de participantes no maior evento de triatlo de Portugal























Eram 7 horas da manhã quando na Baía de Cascais se começaram a juntar os 4600 atletas inscritos em ambas as provas do IRONMAN que decorrem, este sábado, em Cascais. Perfilados em categorias já prontos para dar início à natação, triatletas, acompanhados das suas famílias, de amigos e espectadores, no total 20 mil pessoas, presenciaram um dos momentos mais arrepiantes da prova: o hino nacional cantado à capela perante o nascer do sol que iluminava toda a Praia da Ribeira. (veja AQUI os cortes de trânsito associados ao evento).
Pela frente estavam 226 quilómetros de prova (3,8 km de natação; 180 km de ciclismo; 42,2 km de corrida) para quem participava no ‘full’ IRONMAN e 113 quilómetros (1,9 km de natação; 90,1 km de ciclismo; 21,1 km de corrida) para os atletas do IRONMAN 70.3. Um desafio a que só se propõe quem não tem medo de desafios.
Pela primeira vez em Cascais, as duas provas decorreram em simultâneo. “Este é um modelo que funciona e que é para manter”, afirmou Jorge Pereira, embaixador do IRONMAN Portugal, que acrescentou: “estiveram cá 101 nacionalidades, mais do que no próprio Mundial do IRONMAN, no Havai, portanto Cascais é escolhido como um destino de preferência para o mundo que nos vê”.
Perante o crescente sucesso - desde 2017 que Portugal recebe o IRONMAN, em Cascais -, a organização decidiu ultrapassar as fronteiras do concelho e, agora, o evento, que começa e termina em Cascais, passa também por Sintra, Oeiras e Lisboa.
No combinado dos dois eventos, o Reino Unido foi o país com mais atletas inscritos, seguido de Portugal e Espanha. O mais novo participante tem 18 anos e o mais velho 73. Cerca de 82% são homens e 18% são mulheres.
Aos 100 elementos da organização, juntaram-se dezenas de colaboradores de vários departamentos do município de Cascais, cerca de 1400 elementos das forças de segurança, 150 de equipas médicas e mais de 800 voluntários que garantiram um evento seguro e inesquecível.
Classificação dos primeiros lugares:
‘Full’ IRONMAN:
- 1.º lugar – Lars Lomholt (Dinamarca) – 8 horas, 28 minutos e 43 segundos;
- 1.º atleta português – Lino Barruncho – 8 horas, 59 minutos e 35 segundos (10.º lugar na geral);
- 1.º atleta Feminino – Floriane Jeannin (França) – 9 horas, 59 minutos e 29 segundos.
IRONMAN 70.3:
- 1.º lugar – Menno Koolhaas (Holanda) – 3 horas, 45 minutos e 28 segundos;
- 1.º atleta português – João Ferreira – 3 horas, 49 minutos e 4 segundos (5.º lugar na geral);
- 1.º atleta Feminino – Marta Bernardi (Itália) – 4 horas, 18 minutos e 53 segundos.
CMC | SJ | PR | GBD | RP | BN
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