Sociedade Musical de Cascais

Participam nas Marchas Populares de Cascais desde 1962!

Cascais é um azulejo vivo, onde varinas sorridentes, pescadores valentes e procissões de fé pintam tradição. Cheira a mar, canta-se fado, dança-se história; sol no rosto, memória no coração. Cascais festeja-se em ritmo alegre, guardado para sempre num azulejo de cor e alma.

IDADE DO MARCHANTE MAIS NOVO: 14 anos
IDADE DO MARCHANTE MAIS VELHO: 81 anos
Nº DE PARES: 18

Título da música: Cascais Pintado num Azulejo
Autora: Letra: Susana Mata Ribeiro e Carolina Vargas; Música: Susana Mata Ribeiro e Acácio Silva

Marcha SMC 2025 – “Cascais Pintado num Azulejo”

I
Com tradições e com cor
Vamos pintar um painel
À vida deste labor
Um traço firme e fiel
Varinas cheias de graça
Com o pregão a ecoar
No seu xaile, cada praça
Tem um fado a desenhar

REFRÃO
Vem, vem, vem, vem comigo
A Musical vai passar
Pintado num azulejo
Para sempre recordar
Vai, vai, vai, vou contigo
Cascais é terra de mar
Com o passado marcado
As tradições para ficar

II
Na lembrança de um beijo
Dança a varina a sonhar
Na canastra seu ensejo
Sol no rosto e no olhar
Num azulejo pintado
Fica a memória no ar
Como se o tempo marcado
Jamais quisesse naufragar

III
O barco chega do mar
A sua rede reclui
O peixe vivo a saltar
O pescador grita “Chui!”
Grita pregões pela Vila
Peixe fresco, quem gosta?
Varina de voz destemida
Ó vivinha da Costa!

IV
Os pescadores do cais
No seu barco a navegar
Deixam no céu de Cascais
Gaivotas a murmurar
Lá vai o Santo a passar
Procissão cheia de fé
Bordado no avental
E chinela no pé

Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra

Participam desde 2012 nas Marchas Populares de Cascais!

Há 45 anos atrás, os Tarrabuças saíram pela primeira vez pelas ruas da Malveira da Serra. Foi o início de uma grande tradição nesta aldeia acolhedora. O Carnaval da Malveira da Serra tornou-se no Carnaval com mais história no Concelho de Cascais. São milhares os que vêm até à nossa aldeia para se juntarem na folia e assistirem ao bonito espetáculo e trabalho de todos os envolvidos. Esta é a nossa homenagem à nossa tradição, ao nosso Carnaval dos Tarrabuças sempre acompanhados da nossa Charanga a batucar pelas ruas da Malveira da Serra.

IDADE DO MARCHANTE MAIS NOVO: 15 anos
IDADE DO MARCHANTE MAIS VELHO: 47 anos
Nº DE PARES: 12

Título da música: Encanto das Tradições - Para sempre Tarrabuças
Autor: Joaquim Isqueiro (letra) e Fernando Magalhães (letra)

MARCHA DA MALVEIRA DA SERRA 2025
“O ENCANTO DAS TRADIÇÕES”

São força que nos anima,
e atravessam gerações,
Como ecos de canções,
que alimentam as vontades;
São querer que vem acima,
Os valores das tradições,
unindo comunidades.
E na Malveira da Serra,
São tradições ancestrais,
Que dão alma à nossa terra,
As Marchas, os Carnavais…
Nos carros alegóricos,
Às vivências, aos amores,
Puxados pelos tratores,
Levam ao povo a magia,
Em batalhas de flores.
Sai o Corso, e ao passar,
Passa cor, passa alegria,
“Os Tarrabuças” na folia,
Passa a ”Charanga” a tocar,
Soa em Cascais na Baía.

Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira

Desde 2015 que participam nas Marchas Populares de Cascais!

Aldeia de Janes, situada a cerca de 7 kms da sede de concelho, Cascais e a 5 kms da sede de freguesia, Alcabideche, na base da encosta sul da Serra de Sintra, cantinho de tradição saloia, que ainda hoje marca o carácter das suas gentes.
Território e População de tradição rural em que os seus antepassados, não assim tão longínquos, viviam de trabalhar a terra, da ceifa e da debulha, de pastorear o gado, de cozer nos fornos de pão ou de cal, de moer nas azenhas ou nos moinhos de vento e as mulheres, que além de cuidar da casa, dos filhos, ainda da ceifa, lavavam a roupa das senhoras de Cascais, do Estoril e da Parede, que a levavam e traziam, transportada em burros … Uma vida dura que encontrava na entreajuda, na solidariedade e na amizade, razões para todos juntos, fossem mais fortes como comunidade.

A Marcha de Janes de 2025, fazendo jus ao tema deste ano, homenageia as suas raízes, o legado dos seus antepassados, aquilo que é a sua essência, que moldou e continua a moldar o carácter e os valores das suas gentes, da comunidade que uma dia ousou fundar a Colectividade que hoje aqui está representada.

Marcha de Janes, com as suas lavadeiras, com os seus lavradores, “Recordando Tradições” com a sua “Tradição Saloia”.

IDADE DO MARCHANTE MAIS NOVO: 12 anos
IDADE DO MARCHANTE MAIS VELHO: 54 anos
Nº DE PARES: 20

Título da música: Recordando Tradições
Autor: Manuela Policarpo (letra) e Luciano Manuel Pedroso Gonçalves (música)

“Recordando Tradições”

I
Como manda a tradição
A nossa marcha saiu de novo
Janes com o seu encanto
Vai mostrando a voz ao Povo

II
No peito das raparigas
Vão palpitando corações
E Vão soando cantigas
Vão recordando as tradições

III
São os Santos Populares
E O aroma dos manjericos
Que em noites de luar
Se arranjam os namoricos

IV
As trouxas das Lavadeiras
Guardam segredos nunca contados
Alegres e verdadeiras
São lavadeiras do passado

Refrão
Quando Janes passa
Trajando a rigor
Era assim a moda no passado
A lavadeira e o lavrador
Seguem alegres
De braço dado
Há em cada rosto
Um sorriso aberto
E à noite a fogueira vão saltar
Já no bailarico
Com seu passo certo
Encantando quem os vê dançar

Grupo Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde

Participam há 12 anos nas Marchas de Cascais!

Nos anos 30, as peixeiras de Talaíde iam a pé até Paço de Arcos comprar peixe recém-chegado. Carregavam-no em canastras à cabeça e vendiam-no em Talaíde. O peixe não vendido servia para alimentar as famílias. Estas mulheres eram essenciais na economia e na vida comunitária da aldeia.

IDADE DO MARCHANTE MAIS NOVO: 10 anos
IDADE DO MARCHANTE MAIS VELHO: 73 anos
Nº DE PARES: 24

Título da música: As Peixeiras
Autor: Núria Antunes (letra) e Marco Patrício (música)

As Peixeiras

Nas ruas de Talaíde, a alegria a passar,
Com bandeiras e balões, vamos todos festejar!
As peixeiras trazem vida, ao som da concertina,
E no cheiro a maresia, a alma já se anima!

Marcha de Talaíde, vem cá dançar,
Com as peixeiras, casamenteiras, vamos cantar!
Tradições tão lindas, a brilhar no arraial,
De Talaíde a Cascais, é festa sem igual!

Tradições que vêm do povo, não podem acabar,
Com o sol e com a lua, é no largo a bailar!
De Cascais à nossa aldeia, a festa é para todos,
Com sardinha e manjerico, vamos soltar os acordes!

Marcha de Talaíde, vem cá dançar,
Com as peixeiras, casamenteiras, vamos cantar!
Tradições tão lindas, a brilhar no arraial,
De Talaíde a Cascais, é festa sem igual!

Ó Talaíde, és orgulho, a tua marcha é paixão,
Com as tuas peixeiras e fado no coração!
De geração em geração, o teu nome a brilhar,
Viva a marcha de Talaíde, vamos todos celebrar!

Marcha de Talaíde, vem cá dançar,
Com as peixeiras, casamenteiras, vamos cantar!
Tradições tão lindas, a brilhar no arraial,
De Talaíde a Cascais, é festa sem igual!

Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio de Tires

Participam há 11 anos nas Marchas Populares de Cascais!

A Marcha 2025 - Tradições: Tires, Terra de Coração é uma celebração da nossa cultura e das tradições de Tires, uma terra de Cascais. Com um texto coletivo dos marchantes, a marcha exalta o povo e os costumes da região, destacando a força da nossa comunidade, o trabalho dos canteiros, as lavadeiras, mantendo viva a história de gerações passadas e o profundo respeito pela tradição. A marcha enaltece o vínculo com a terra, o orgulho nas nossas raízes e a união do povo de Tires. A nossa marcha celebra também a força de um povo que, com alma verdadeira, constrói o seu futuro mantendo vivo o passado, enquanto a tradição é passada de geração em geração. Tires revela-se como um lugar de identidade forte e com um futuro próspero, onde o coração do povo e o valor das tradições se entrelaçam com as vivências do dia a dia. A música torna-se, assim, um hino de orgulho e memória coletiva, transmitindo o espírito de Tires para o futuro

IDADE DO MARCHANTE MAIS NOVO: 16 anos
IDADE DO MARCHANTE MAIS VELHO: 65 anos
Nº DE PARES: 20

Título da música: Tires Terra de Coração
Autores: Marco Santos e Marchantes

Tires, Terra de coração

Tires, Terra de coração,
Como é bonita a sua tradição.
E não é imaginação,
Se vissem com os meus olhos,
Olhavam-te com admiração

(refrão)
Tires, terra de canteiros
De Homens verdadeiros
Com história e dedicação
Aqui se marcha com emoção
Lavadeiras, Mulheres de respeito
Lavam as roupas com sabão;
Cantam a história de gerações,
Ao ritmo desta canção.

Lá na minha terra
com as lavadeiras a cantar,
Os canteiros fazem magia
talham a pedra sem falhar.
Terra de alma verdadeira
Sempre com forte união
Canta-se a St. António
Para a manter a tradição.

(refrão)

No arraial há festa e cor;
Casamentos feitos em flor;
Com alegria no coração,
dança o povo com Amor.
Tires, berço de gente forte,
Cascais, a bela, te acolhe,
Sempre com Tires ao peito
Onde o futuro se constrói.

(refrão)

Grupo Musical e Desportivo 31 de Janeiro, Manique de Baixo

Há 5 anos que participam nas Marchas Populares de Cascais!

A Marcha de Manique está prestes a entrar... E este ano, traz consigo uma tradição e homenagem muito especial: “Heróis da Água-Pé.” Com orgulho, celebramos uma das tradições mais queridas da nossa terra — A Água-Pé, esse símbolo de partilha, amizade… e memórias que atravessam gerações. Tradição centenária, mantida ainda hoje por alguns naturais de Manique, que, com dedicação, honram o legado deixado pelos seus pais… e avós. A marcha é da autoria de Maria Rosa Sardinha, com música de António Silva, e tem como padrinhos Luís e Rosário Jorge. A ensaiadora Sofia Esteves, com a preciosa ajuda da equipa de aderecistas coordenada por Francisco Sousa, mostra-nos, com alma e cor, os segredos da Água-Pé. Os trajes ganham vida pelas mãos da estilista Sara Jorge, e da costureira Luísa, com todo o carinho e detalhe. Convidar amigos para a adega, provar a Água-Pé… e brindar à amizade — é isso que nos torna fiéis a esta tradição. A Marcha de Manique é também uma homenagem sentida… aos que já partiram, mas que continuam bem vivos no nosso coração. Porque todos os anos, em cada tigelinha de Água-Pé, eles são lembrados. E agora… com a energia de sempre, o coração cheio, e a alma da nossa gente… Entra a Marcha do Grupo Musical e Desportivo 31 janeiro de Manique de Baixo com os seus — Heróis da Água-Pé!

IDADE DO MARCHANTE MAIS NOVO: 9 anos
IDADE DO MARCHANTE MAIS VELHO: 68 anos
Nº DE PARES: 14

Título da música: Tradição da Água-Pé
Autor: Maria Rosa Sardinha Mira Esteves e António Silva

Marcha - Tradição da Água-Pé

I
Aqui estamos novamente
Pois não podemos faltar
Porque a tradição não mente
Voltamos para marchar
É Manique a nossa terra
Onde o Sol aquece mais
Fica entre o mar e a serra
Encostadinha a Cascais

II
Somos gente de Manique
Que cultiva a lealdade
Mesmo que alguém nos critique
Não muda a nossa vontade
Honrar a quem no passado
Nos deixou esta missão
Conservar o seu legado
E cumprir a tradição

Refrão
Viver o presente

Refrão I
Viver o presente
Lembrar o passado
Coração que sente
Tudo o que é lembrado
A nossa memória
A saudade vence
O futuro é história
Só a Deus pertence (bis)

III
A uva foi vindimada
Com cantigas e carinho
Para o lagar transportada
Com ela se faz o vinho
Quem quiser mais quantidade
E, tal como o nome indica
Terá melhor qualidade
Juntando-lhe água da bica

Refrão II
Pisa, Pisa força no pé

IV
Anda daí meu amigo
Provar a minha água-pé
Para festejar contigo
Na minha adega é que é
A água-pé não é vinho
Mas bem coradinha é ela
Podes beber do copinho
Sabe melhor da tijela

RefrãoII
Pisa, pisa, força no pé

V
A água-pé do Cú Negro
Com razão o povo diz
Que ele não é homem lerdo
Boa pinga, Tio Luís
Com orgulho nas alcunhas
A água-pé do Pirata
É tão boa como algumas
Na taberna é mais barata

VI
Água-pé do Cipriano
É leve e tem boa côr
Aguenta todo o ano
Sem nunca perder sabor
E também a do Espanhol
Do António da Nazaré
Que fazem parte do rol
Dos Heróis da água-pé

Refrão II (a seguir ao III e IV)
Pisa, pisa, força no pé
A uva fica pisada
Para ter boa água-pé
Só depois de fermentada
Pisa, pisa, ferve o mosto
Dele se faz água-pé
E para ter bom gosto
É temperada com chulé (Bis)

Refrão (a seguir ao II e ao VI)
Viver o presente
Lembrar o passado
Coração que sente
Tudo o que é lembrado
A nossa memória
A saudade vence
O futuro é história
Só a Deus pertence (bis)
Boa Pinga

Grupo de Instrução Popular da Amoreira

Há 3 anos que participam nas Marchas Populares de Cascais!

A marcha “A Lavadeira d’ Amoreira” homenageia a Ti’ Ana, símbolo das lavadeiras da Amoreira. Entre o tanque e a ribeira, trabalha com alegria e dedicação. À noite, junta-se à festa, cantando e dançando. É um tributo à tradição, ao esforço e ao espírito comunitário desta gente saloia e unida.

IDADE DO MARCHANTE MAIS NOVO: 13 anos
IDADE DO MARCHANTE MAIS VELHO: 74 anos
Nº DE PARES: 18

Título da música: A Lavadeira d’ Amoreira
Autores: Marta Ruivo Machado (letra) e Paulo Cordeiro (música)

A Lavadeira d’ Amoreira

Refrão
Amoreira, Amoreira,
Onde vive, a tradição,
Com gente alegre e ordeira
De trabalho e união
Como a Ti’ Ana Lavadeira
Trabalhamos com o coração
Lá vai a saloia
Mantendo a tradição
Na marcha popular
Com todos a cantar

(1º verso)
Lava, lava, lavadeira
Sabão na algibeira
E a roupa a corar

(2º verso)
No tanque ou na ribeira
Aqui da Amoreira
Põe tudo a brilhar

(3º verso)
Quando ao sol vai ligeira
É logo a primeira
A roupa a secar

(4º verso)
Depois de toda a canseira
Vai a noite inteira
Cantar e dançar!

Grupo Desportivo do Zambujeiro

Participam há 8 anos nas Marchas de Cascais!

A nossa marcha celebra as tradições portuguesas, destacamos dois elementos: o azulejo e o fado. O azulejo representa a arte e a arquitetura que embelezam nossas cidades. O fado evoca a alma do povo português, com suas melodias que narram o fado da vida, o amor e a saudade. Homenageamos estas tradições que continuam a fazer parte da nossa identidade.

IDADE DO MARCHANTE MAIS NOVO: 8 anos
IDADE DO MARCHANTE MAIS VELHO: 73 anos
Nº DE PARES: 24

Título da Marcha: “Vai Zambujeiro a Cantar”
Autores: Letra: Maria Manuela Policarpo; Música: Luciano Gonçalves

Vai Zambujeiro a cantar

Aqui, além, com muita alegria
Vai espalhando pelo ar
Toda a sua simpatia
Leva arcos enfeitados
Com manjericos e corações
E rumam até Cascais
Para espalharem emoções

Refrão
É minha terra, é Zambujeiro
Vai nesta marcha, soltar a voz
Mostra para o povo, teu ar brejeiro
És o orgulho, de todos nós
Nossa bandeira azul e amarela
É Zambujeiro, no seu esplendor
Tem o aroma da flor singela
Que abre no campo, para lhe dar cor

Ouve-se o som das cantigas
A marcha toda, é multicor
Das bocas das raparigas
Soltam-se os beijos de amor
À noite no arraial
Dançam e pulam, até ser dia
O Zambujeiro é assim
Sempre prontinho para a folia

Refrão
É minha terra, é Zambujeiro
Vai nesta marcha, soltar a voz
Mostra para o povo, teu ar brejeiro
És o orgulho, de todos nós
Nossa bandeira azul e amarela
É Zambujeiro, no seu esplendor
Tem o aroma da flor singela
Que abre no campo, para lhe dar cor

Festiva Enseada - Associação Movimento Cultural

É o 1º ano que participam nas Marchas de Cascais!

A Festiva Enseada traz para as Marchas Populares de 2025 um enredo que enaltece as tradições das Festas dos Santos. Em um mergulho por sardinhas, imperiais e manjericos, cantamos a alegria e a emoção de comemorar as datas dos santos na Vila de Cascais!

IDADE DO MARCHANTE MAIS NOVO: 9 anos
IDADE DO MARCHANTE MAIS VELHO: 75 anos
Nº DE PARES: 12

Título da música: Costumes e Tradiçōes
Autores: Guluga e Felipe Caneca (música e letra)

COSTUMES E TRADIÇÕES

A Festiva Enseada
Pede toda licença
Aos nossos anfitriões
Nesta festa popular
Queremos celebrar
Costumes e tradições
Perpetuando a história
Momentos de alegria
Em nossos corações
Coração bate mais forte
Forte de alegria
Com tudo e toda emoção
E a nossa Imperial Sardinha
Eleva a tradição
Na força da palma da mão
A Festiva Enseada
Vem com alegria
Com santos e devoção
Manjericos e sardinhas
Vila de Cascais
De António, Pedro e João
Pra fazer toda essa festa
Suamos a testa
Um bem querer
Um bem de coração
Coração bate mais forte
Forte de alegria
Com tudo e toda emoção
E a nossa Imperial Sardinha
Eleva a Tradição
Na força da palma da mão
Sonhamos muitos anos co'este dia
Demos amor a cada verso musical
Obrigado por ouvirem nossa história
De amizade entre Brasil e Portugal
O nosso nome é Festiva Enseada
Associação Movimento Cultural
Somos uma estrela entre outras mais
Do Associativismo de Cascais

Marcha do CCD - Centro de Cultura e Desporto do Pessoal do Município de Cascais

Há 12 anos que participam nas Marchas de Cascais!

Este ano, a nossa Marcha presta uma sentida homenagem a duas das maiores referências da identidade cascalense: a elegância da corte de D. Luís I e D. Maria Pia, e a bravura dos pescadores que moldaram a alma desta terra junto ao mar. Inspirámo-nos no charme da realeza que escolheu Cascais como refúgio, recriando nos nossos trajes o requinte dos tecidos nobres, das rendas delicadas e das cores que evocam o azul profundo do oceano e a vivacidade dos tons coral. Em contraste harmonioso, incorporámos elementos da tradição piscatória — como a canastra e as calças do marchante — num tributo sentido às gentes do mar, cuja força, coragem e resiliência são parte integrante do nosso ADN. Os dourados simbolizam o esplendor da corte, enquanto o movimento vibrante das saias transmite energia, modernidade e alegria. Unimos, assim, dois mundos num só desfile: a história e o mar, a nobreza e o trabalho, o passado e o presente. Marchamos com tudo: com alma, com orgulho e com emoção. Esta é a Marcha do CCD. Esta é uma marcha de Cascais. #MarchamosComTudo

IDADE DO MARCHANTE MAIS NOVO: 8 anos
IDADE DO MARCHANTE MAIS VELHO: 79 anos
Nº DE PARES: 20

Título da Música: Amo Cascais
Autores: Letra: João Miguel Henriques; Música: Luciano Gonçalves

Amo Cascais

Cascais, princesa do mar,
É terra de mil tradições
Que a Corte fez dourar
Com passeios e festões.
Varina tão fascinante,
Descalça, mas sorridente,
Cintila, meu diamante.
Mostra que és da nossa gente!
Rainha que vive sem coroa,
Correndo sozinha na areia,
Depressa chegas à proa
do barco de que és a sereia.
Amo Cascais,
Praia de pescadores,
Terra dos nossos pais,
Reino dos meus amores.
Em ondas de sol e de sal
Se banha a nossa princesa
Na baía triunfal
Feita só d’azul turquesa!
Pelas ruas da vila, tão estreitas,
Em que o fado é só gemido,
Junto à esquina em que me espreitas
Lembro o teu amor sentido.
Cascais não engana ninguém.
É passado com futuro.
Rainha, varina e mãe,
o nosso porto seguro.
Aqui somos sempre irmãos,
Nadamos no mesmo mar,
Bem cedo demos as mãos
P’ra Deus nos abençoar.
Amo Cascais,
Praia de pescadores,
Terra dos nossos pais,
Reino dos meus amores
Em ondas de sol e de sal
Se banha a nossa princesa
Na baía triunfal
Feita só d’azul turquesa!