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Cascais entre os três melhores concelhos para viver, visitar e fazer negócios
Cascais em frente para se tornar um concelho universitário
A AHED – Advanced Health Education, vai oferecer uma pós-graduação profissionalizante a todos os profissionais do setor da saúde. Mas, mais duas faculdades vêm a caminho. As Faculdades de Ciências Médicas e de Direito, ambas da Universidade Nova de Lisboa, foram também hoje confirmadas por João Sàágua, reitor daquela universidade.
“Temos um projeto ambicioso para Cascais em vias de se concretizar: tornar o concelho num pólo universitário”, referiu o Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, no lançamento da nova escola que decorreu hoje na Nova SBE, em Carcavelos.
Projeto esse que vai dar mais um passo em frente com as faculdades de Medicina e Direito que a Universidade Nova de Lisboa vai relocalizar para Cascais.
João Sàágua foi perentório: “estas duas escolas mostraram interesse em vir para Cascais pelas condições que este município oferece e pelo facto de as suas atuais instalações em Lisboa não estarem desenhadas para o ensino e a investigação do futuro”.
Já a nova escola que hoje foi apresentada visa promover a formação ao longo da vida e a atualização contínua de conhecimentos a todos os profissionais de saúde.
Os 50 cursos que a AHED vai oferecer, já em 2020, incluem as componentes teórica e prática, com recurso às técnicas e tecnologia mais inovadoras. Metodologia que irá permitir a todos os que trabalham no setor a aquisição de conhecimentos multidisciplinares e treino prático, de forma a atualizaram continuamente as suas competências.
Jörgen Larsson, membro do conselho académico da AHED e antigo membro da Assembleia do Nobel (de Medicina) do Karolinska Institutet, sublinhou a importância de escolas como a nova AHED - Advanced Health Education: “a formação contínua dos profissionais de saúde, assim como o treino especializado e a sua constante atualização nas novas técnicas e tecnologias ao serviço da saúde, são a única forma de conseguir responder aos novos desafios que se colocam atualmente a esta exigente área”, referiu o médico e investigador.
A AHED é também inovadora na sua génese. Resultou da parceria de várias entidades públicas e privadas. À Universidade Nova, juntaram-se, assim, a Câmara Municipal de Cascais, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Associação Nacional de Farmácias e a José de Mello Sáude/CUF para dar corpo a uma escola única no país e na Europa.
A nova escola vai ter instalações próprias até 2022, perto das instalações da Nova SBE, em Carcavelos. Até lá irá funcionar nos diversos pólos da NOVA, de acordo com as especialidades de cada curso. (PL)
AHED - Adavanced Health Education
Rua Manuel Joaquim Avelar, 118 - Piso 2
2750-421 Cascais
Tlf: + 351 911 191 954
info@ahed.pt >>ahed.pt
Concurso BIG IMPACT | Tem uma ideia que pode causar um grande impacto?













Cascais acolheu esta manhã o lançamento da 7.ª edição do concurso BIG. Depois do BIG apps e do BIG smart cities, em 2019 chega o BIG IMPACT, o concurso que convida startups, universitários, empresas, entre outros, a desenvolver ideias tecnológicas que tenham impacto no mundo e o melhorem.
Promovido pela Câmara Municipal de Cascais e a Vodafone em parceria com a Revista Visão/Trust in News, o BIG Impact é uma competição de inovação aberta, que tem como foco o desenvolvimento das novas redes móveis e o seu potencial para causar impacto na nossa sociedade. A grande missão que o concurso propõe é a de melhorar um milhão de vidas encontrando soluções para desafios cruciais em três áreas. Após as candidaturas, vão ser escolhidos as 15 melhores soluções para participarem num hackathon. Os três melhores projetos vão receber um prémio monetário e a oportunidade de desenvolverem seus pilotos com a BIG Partners.
Na manhã de terça-feira, 15 de outubro, cerca de 10 convidados de cada entidade promotora participaram na sessão de lançamento do concurso de 2019 que decorreu no Forte dos Oitavos. Aqui, participaram em vários grupos de trabalho, debatendo para ajudar a definir os desafios de cada categoria que foi lançada por cada um dos promotores. A Câmara Municipal de Cascais procura encontrar soluções na área do Ambiente/Economia Circular e deixa a questão: Como podemos reutilizar o que produzimos? Já a Vodafone pretende encontrar respostas na área do Impacto Social desafiando os participantes a encontrar soluções sobre como pode a tecnologia habilitar os desabilitados, enquanto a Revista Visão/Trust in News procura respostas na área da Segmentação da Informação, questionando a forma como se pode melhorar o acesso à informação que interessa a cada pessoa.
Entre os presentes no lançamento era possível encontrar colaboradores destas instituições, membros de associações ligadas a estas empresas e até mesmo ativistas ou representantes de pequenas e médias empresas nacionais que já implementaram ideias e iniciativas que causaram um grande impacto quer local, nacional ou internacional. Na sua maior parte, jovens inspiradores que deram alguns exemplos práticos de como utilizaram a tecnologia para ajudar e melhorar o mundo.
“O impacto é fundamental para qualquer Câmara Municipal, governo local, nacional ou supranacional,” afirmou o diretor do Futuro da Câmara Municipal de Cascais, Marco Espinheira, à margem do lançamento deste concurso. O diretor recordou que o governo é “o maior negócio do mundo e tem um impacto em 7 biliões de pessoas” pelo que defende a importância de se acompanhar o “mundo de mudança como é o nosso”, salientando “a capacidade que a tecnologia tem para ajudar naquele que é o nosso negócio principal, que é melhorar a qualidade de vida dos nossos cidadãos”.
Sobre a adesão da autarquia ao BIG IMPACT, Marco Espinheira revelou que, para si, “Cascais posiciona-se como um laboratório de políticas públicas para Portugal e para o mundo, e iniciativas como esta são oportunidades únicas para nós levarmos a cabo essa missão”.
Já a diretora da Revista Visão, Mafalda Anjos, explicou que “participar num projeto deste tipo é uma oportunidade de estar com mentes criativas e as pôr a pensar e a encontrar soluções para problemas que são do grupo Visão, mas também de grandes grupos de comunicação social no mundo inteiro.”
Pela Vodafone, é o responsável pelos Serviços e Inovação em Portugal, Luís Cardoso, a marcar presença neste lançamento e adiantou que a sua entidade é um dos promotores deste concurso porque “a inovação está no nosso ADN desde sempre e procuramo-la no que fazemos e no que acontece no mercado. Estamos associados ao BIG desde o princípio porque queremos encontrar no mercado aqueles que são os empreendedores e as start-ups que estão a trazer as inovações e as novas tecnologias com relevância para o nosso tecido empresarial e para o futuro das cidades e do mundo”.
As candidaturas abrem neste dia 15 de outubro e pode concorrer ao BIG IMPACT ao longo das próximas três semanas. A 10 e 11 de dezembro os participantes vão ter a oportunidade de trabalhar nos desafios propostos durante 48 horas, no Hackathon, e no final deste encontro vai ser eleito um vencedor por cada categoria. Já em outubro de 2020 os projetos pilotos vencedores vão ser demonstrados, no mesmo dia em que será lançada a próxima edição do BIG.
Mais informações e inscrições no BIG IMPACT aqui
Dias abertos do Poder Local | Alunos do Secundário vereadores por um dia










Semana Europeia da Democracia Local
Entrega de Viaturas à Capitania do Porto de Cascais





As duas viaturas, uma caraterizada e outra descaracterizada, destinam-se a reforçar a capacidade local desta Autoridade Marítima cuja jurisdição abrange 77 km de costa, desde a ponta da Foz do rio Sisandro até à praia de Carcavelos.
Esta ação faz parte de uma estratégia por parte da Câmara Municipal de Cascais para com as Forças de Segurança Pública e visa colmatar uma necessidade de meios da Capitania.
Sobre esta estratégia que já abrangeu a PSP e a GNR, Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, garantiu que “é essencial tratar bem o nosso território, assim como os munícipes e aqueles que nos visitam e investem no concelho”.
Carlos Carreiras afirmou, ainda, que esta é também uma forma de “reconhecimento, de termos aqui em Cascais homens e mulheres que servem nas forças de segurança, profissionais de grande entrega e profissionalismo e que têm que ter meios necessários para prosseguir as suas missões”.
A viatura caracterizada irá ser usada em missões de patrulhamento, policiamento, fiscalização e apoio ao salvamento marítimo. A viatura descaracterizada visará missões de comando e controlo, podendo ser usadas em situações operacionais, onde a identificação da viatura não seja desejada.
Ambas têm a capacidade de condução todo-o-terreno, permitindo o acesso aos locais mais inóspitos. Para além disso, os dois carros possuem todos os equipamentos necessários à atuação policial, designadamente rádios VHF, em banda marítima, garantindo assim as comunicações em ocorrências ou emergências no mar.
"Esta dádiva é sinal de que a Câmara Municipal de Cascais reconhece o trabalho que fazemos durante todo o ano", afirmou o Comandanre Rui Pereira da Terra, Capitão do Porto de Cascais, sublinhando que estas duas viaturas vêm acrescentar "um novo valor em termos das missões desempenhadas pela polícia marítima que vão beneficiar toda a comunidade"
CONTATOS
Rua Fernandes Thomaz 2, 2750-342 Cascais
Tlf 214 830 136 | Fax 214 830 136
Email: capitania.cascais@amn.pt
DELEGAÇÃO MARÍTIMA
Delegação Marítima da Ericeira
Largo do Ribas 2655 Ericeira
Tlf: 261 862 526 / Fax: 261 862 526
Email: delegmar.ericeira@amn.pt
ESTAÇÕES SALVA VIDAS
Estação Salva-Vidas de Cascais
Marina de Cascais 2750-800 Cascais
Tlf: 212 463 273
Email: capcascais.esv@amn.pt
Greenfest : maior evento de sustentabilidade do País volta a Cascais
A 12.ª edição do Greenfest vai decorrer pela primeira vez na Nova SBE, em Carcavelos. Os visitantes vão poder aprender mais sobre as tendências no mundo da sustentabilidade, com personalidades nacionais e internacionais, entre elas Nicole Bernt, autora do Projeto Casa Sem Lixo, Calixto Suárez, defensor da cultura indígena Colombiana e Thami Schweichler, fundador da Makers Unite.
O tema da iniciativa será a “água” mas muitos outros temas estão na esfera da sustentabilidade. Ao longo de quatro dias vão realizar-se conferências, palestras, workshops, teatros, showcookings e concertos sobre temas variados como ambiente, saúde, bem-estar, educação e empreendedorismo.
Marta Betanzos Roig, embaixadora de Espanha, e Luisa Schmidt, Investigadora Principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, vão contribuir para o debate dos temas em questão no festival.
A juntar-se ao variado cartaz de figuras notáveis nesta área está Thami Schweichler, fundador da Makers Unite que cria produtos sustentáveis através dos coletes de salva vidas dos refugiados, Sílvia Amaral, responsável pelo Projeto de Mobilidade Elétrica da Nissan, entre outros, onde temas como alimentação sustentável, químicos e o seu impacto no quotidiano, políticas de habitação na cidade e alterações climáticas estão em cima da mesa.
Ao celebrar o que de melhor se faz nas vertentes Ambiental, Social, Económica e Cultural, o GreenFest posiciona-se como uma plataforma de partilha de ideias, experiências e melhores práticas sustentáveis, que contribui para uma maior visibilidade de projetos de empresas, instituições e cidadãos que têm o futuro sustentável em mente. Será no Campus da Nova SBE que especialistas, estudiosos, audaciosos e curiosos se vão juntar para uma reflexão profunda e partilhada e onde será feita uma abordagem mais minuciosa do cluster de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 proposto pela UNESCO em que a sustentabilidade é o mote.
Consulte o cartaz
Estoril Classics: “Uma marca a caminho da consolidação”


































Para além do Mercedes Benz 320A especial de 1937 que justamente ocupou o primeiro lugar do pódio, houve outros premiados nas diversas categorias a concurso. Destaque para o Prémio Preservação e Restauro atribuido a um Bugatti 43A de 1929 (veja o vídeo sobre o carro AQUI). O Prémio António Barros (do público) foi atribuído ao carro dos Bombeiros de Cacilhas, um carismático Citroen.
Foi nos anos 60 que estes concursos deixaram de se direcionar para os modelos mais recentes, para passarem a fazer-se para veículos antigos. Este é um dos momentos do Estoril Classics mais aguardados por colecionadores e público.
Adelino Dinis, um jornalista que dedica a sua vida aos clássicos, explicou-nos o que mudou em 50 anos neste concursos. Segundo o especialista "houve uma viragem, deixou de se valorizar tanto o restauro. Agora é a preservação daquilo que o carro tem de original" que mais é levado em linha de conta pelo júri.
“ A preservação é essencial. Pode não ser tão bonito, nem tão brilhante. Os vidros podem estar riscados pelo uso. Mas, são os vidros originais e é isso que interessa”, sublinhou Adelino.
O Concurso de Elegância fechou com chave de ouro a semana dedicada aos Clássicos. Mas, enquanto se fazem as desmontagens já se pensa no futuro:
“Gostava muito que o Estoril e Cascais estivessem no mapa dos clássicos. Há todas as razões para os ter. Estou empenhado nisso e vamos conseguir. Queremos estar no mapa internacional e ter uma marca consolidada nos clássicos de Estoril e Cascais”, salientou Duarte Nobre Guedes, ex-piloto de todo o terreno e presidente da Associação de Turismo de Cascais. Um dos principais impulsionadores do Estoril Classics refere-se, assim, à longa relação entre Cascais e os automóveis. Uma história com quase 100 anos.
(PL)
Estoril Classics: Um fim de semana a viajar no tempo

























O Autódromo do Estoril foi o cenário perfeito para recriar a emoção e a adrenalina das corridas da época de ouro do desporto automóvel. Ninguém consegue ficar indiferente aos icónicos bólides que ainda curvam e aceleram como se não tivessem 50 anos ou, até bem mais.
Os fãs que coloriam as bancadas e o paddock, deliciaram-se com carros tão diferentes como os Mini do Troféu Mini, GT que passaram por Le Mans, os protótipos que marcaram o Campeonato do Mundo de Sport, ou os Fórmula 1 que deram início ao campeonato mais importante da FIA, HGPCA F1 Pre – 1966, e os Fórmula 1 que se afirmaram a categoria como a máxima do desporto automóvel – Classic F1 Pre – 1986.
Todos estes carros têm histórias incríveis que nos avivam a memória, como os monolugares relembrando as sessões em que Ayrton Senna começou a forjar a sua lenda. Mas, também o rápido Tyrrell 012, o icónico Lotus 91-07, e claro, o McLaren MP4, só para citar alguns dos mais emblemáticos.
O asfalto do Autódromo tremeu por diversas vezes. Mas, um dos momentos mais espetaculares foi protagonizado pelos bólides que disputaram o Rally de Portugal Histórico ao aproximaram-se da reta da meta para realizar o slalom que marcou o final da prova portuguesa do Campeonato do Mundo FIA de Ralis – WRC durante anos. Ari Vatanen, no Opel Manta que pilotou em 1983, e Mikko Hirvonen, num dos seus Ford Focus WRC, fizeram vibrar o público que se reuniu para assistir ao espetáculo.
Carros como o Jaguar E-Type, que pode ser visto na série Mad Men, o Maserati 250F, modelo avaliado em mais de dois milhões de euros e imortalizado no Grande Prémio da Argentina em 1954, que Juan Manuel Fangio venceu. Mas, também o Chevron B19, o Osella PA3 e o Lola T292, do Team Bip, foram os cabeças de cartaz. Alguns dos fãs nas bancadas certamente recordaram as 24 Horas de Le Mans ou a prova do Campeonato do Mundo de SportCars que se realizou no Autódromo do Estoril em 1973.
Para os entusiastas das motas, destaque para as imponentes máquinas que fizeram história no Mundial de Motociclismo e no Mundial de Superbikes que brindaram o público com uma exibição cheia de adrenalina.
(PL)
O “Parque é Nosso” | Voluntários e proprietários em defesa do Parque


























Palavras de Joana Balsemão, vereadora do Ambiente na Câmara Municipal de Cascais, na apresentação da estratégia para o Parque Natural Sintra-Cascais e na ação de voluntariado que decorreu dia 12/10, na Quinta do Pisão.
Na Casa da Cal, espaço interpretativo e de apoio à entrada da Quinta do Pisão, teve lugar uma reunião com cerca de 20 proprietários, possuidores de terrenos no Parque, um núcleo de fundadores que juntamente com a autarquia pretendem constituir uma ZIF – Zona de Intervenção Florestal. O objetivo da ZIF é definir o futuro do Parque, aproveitando sinergias. Veja mais aqui : https://ambiente.cascais.pt/pt/noticias/que-paisagem-queremos-os-proximos-20-anos
Aberta a todos, a ação de voluntariado ambiental que se seguiu preencheu toda a manhã, levando vários munícipes a participar na remoção de espécies invasoras, construção de ninhos e abrigos para insetos e ainda numa intervenção nas linhas de água.
A ação pretendeu assinalar um ano sobre o fogo (dia 6 de outubro de 2018), que percorreu desde a Penina até à Cresmina e que consumiu cerca de 400 hectares de paisagem e também uma ano sobre o dia memorável em que afluíram mais de 1000 pessoas para colaborar na limpeza e zona ardida. “Um ano volvido, vimos celebrar essa energia tão pura e positiva, que é a vontade dos cidadãos em recuperar a nossa a nossa paisagem, com a iniciativa o “Parque é nosso”, referiu Joana Balsemão, vereadora do Ambiente. Mas o dia foi também marcado pela iniciativa levada a cabo por outro tipo de participantes, alguns proprietários de terrenos no Parque Natural.
Recorde-se que cerca de 80% dos terrenos do parque são privados. E sem a sua participação não vai ser possível levar para a frente uma nova estratégia para o Parque Natural.
Nesse sentido, “hoje houve uma reunião com esses proprietários, cerca de vinte, os primeiros que mostraram interesse em serem fundadores juntamente com a Câmara Municipal de Cascais numa ZIF (zona de intervenção florestal). A ZIF é uma associação que vai permitir gerir todos os terrenos na Serra de uma forma integrada” afirmou a vereadora.
“É por estes motivos que esta manhã foi tão especial. Primeiro permitiu à autarquia demonstrar aos munícipes que desde o fogo até agora, existiu um trabalho de recuperação da zona ardida. E neste período foi desenhada uma visão e estratégia para o Parque. Essa visão e estratégia foram partilhadas com os proprietários em várias sessões de participação e esclarecimento” salientou Joana Balsemão.
Ver rebanhos nas encostas, zonas de produção agrícola, floresta sem acácias, vai ser o futuro do Parque Natural Sintra Cascais. Para tal a autarquia e privados lançam o núcleo de fundadores das ZIF, onde se irá concretizar este regresso às origens.
Após recuperar mapas e fotografias com mais de um século, a Câmara de Cascais decidiu voltar a emprestar dinâmicas ambientais, sociológicas e económicas ao parque. Uma vez que 80% do PNSC é propriedade privada, este regresso às origens passa, obrigatoriamente, por envolver os privados. A Câmara de Cascais apoia todos os proprietários que adiram às ZIF na limpeza dos terrenos.
António José de Almeida, proprietário e fundador do núcleo da ZIF disse: “aquilo que está a ser feito no Parque Sintra-Cascais é tentar ter uma reação que permita defender o mesmo de acontecimentos graves como são os fogos. Vai permitir ordenar e defender o parque. É uma reação que vai ter imenso valor, é uma reação inédita. Vale a pena fazer tudo o que for possível fazer para defender o aquilo que é nosso”.
Sob a futura marca “Parque Natural”, os proprietários podem promover os produtos com tradição histórica como, por ex., queijo, mel ou alfazema. Este caminho – de junção de público e privado, de aliar a componente ambiental aos usos tradicionais da terra – fará do parque um mosaico mais resiliente e mais dinâmico. E, sobretudo, mais vivido e protegido pelas pessoas.
Para Miguel Gouveia, repetente nestas “andanças” de voluntariado diz que gosta de fazer parte destas iniciativas que são muito válidas: “acho que é importante termos a nossa quota-parte de cidadania, isto é melhor maneira de o fazer”.
Ana Barbosa, voluntaria atarefada na remoção das espécies invasoras afirmou que a sua a vinda hoje ao parque: “tem um significado de responsabilidade social e cívica, de partilharmos a proteção do nosso território, a proteção da natureza, de recursos que necessitam que todos nós nos empenhemos
É bom voltar a ter floresta limpa, pastagens e agricultura, ou seja, criar paisagem diversa que permita maior resistência aos incêndios e às alterações climáticas e que volte a pôr o parque natural a funcionar como um todo. AQ
Cascais lança programa de Aprendizagem Não-Formal







Assente na sua estratégia para a Juventude, Cascais numa missão de captar, fixar e desenvolver conhecimento, e de criar condições para uma juventude dinâmica, empreendedora, capaz de conceber o seu futuro com autonomia e segurança, apresentou hoje na Casa de Santa Maria, aos Diretores dos Agrupamentos das Escolas do concelho, o Programa de Capacitação Juvenil.
Com o objetivo de promover relações de proximidade e parceria com o município, apostando nos professores enquanto fomentadores e criadores de agentes de mudança junto dos seus alunos. Os programas estão ao dispor de todas as escolas públicas e privadas do concelho.
Nuno Piteira Lopes, vereador da Câmara Municipal de Cascais, procedeu à apresentação deste projeto, e realçou a sua importância. Para o autarca, os jovens do concelho têm um poder, mas muitas vezes não o conseguem identificar. “Esses poderes, talentos e experiências que os jovens não conseguem identificar sozinhos, precisam da ajuda quer dos professores, dos pais ou dos colegas para o conseguirem. Mas acima de tudo usar esses talentos: exportar esse novo conhecimento, esse empenho, esse talento para o bem comum, para a comunidade” afirmou Nuno Piteira Lopes.
Estes programas de capacitação pretendem fazer isso, acrescentou: “identificar, criar as condições e alastrar para todos os outros jovens estas oportunidades. Através destes programas damos as ferramentas para que cada vez mais os jovens se possam superar.”
Para José Fraga, do Centro de Reabilitação Profissional de Alcoitão, estes projetos são extremamente importantes para capacitar os jovens. Este responsável afirmou ainda: ”a Câmara Municipal de Cascais e a Cascais Jovem têm sido um ótimo parceiro em termos de sensibilização dos nossos formandos para as diversas realidades, seja no ambiente, saúde ou prevenção. São parceiros extremamente dinâmicos que nos ajudam e que nos ajudam a educar os jovens.
O Programa de Capacitação Juvenil é uma ferramenta de Educação Não Formal que promove a cidadania ativa e responsável, ao mesmo tempo que ajuda os jovens a adquirir novas competências. Estas competências ou soft skills incluem ligação interpessoal, gestão e trabalho de equipa, multiculturalidade, gestão de conflitos, liderança, planeamento e comunicação.
Este programa tem como principais objetivos:
- Fomentar a emancipação dos jovens através da aquisição de competências necessárias para uma participação e cidadania ativas e do acesso à informação sobre as oportunidades existentes;
- Capacitar os jovens para uma intervenção de qualidade na comunidade promovendo a participação dos mesmos na vida democrática;
- Criar espaços de partilha de informação dentro das escolas, num contexto mais descontraído, mais juvenil e eficaz na partilha de experiências e informação.
Estes projetos, complementares aos currículos escolares, são adequados às necessidades de cada turma e as temáticas vão ao encontro das questões das novas gerações, como Violência no Namoro, novas abordagens na área da Saúde com a crescente utilização dos meios digitais, como o Cyberbullying, Instagram ou o Catfish, a Gravidez na Adolescência, a Prevenção da Toxicodependência e, projetos que capacitam os jovens para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. AQ
Mais informação: https://jovem.cascais.pt/e em https://instagram.com/cascaisjovem
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