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Estoril Classics regressa em Outubro

A edição de 2019 do Estoril Classics, já marcada para os dias 11, 12 e 13 de outubro, vai trazer ao Estoril uma dose dupla da categoria máxima do Automobilismo.

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Voltará a ser um evento marcante no panorama internacional dos amantes de viaturas históricas, pois no mesmo fim-de-semana, irão decorrer diversas competições em Circuito, Rally e um Concurso de Elegância. 

Dia 11 (sexta-feira), os mais aventureiros poderão assistir ao Rally de Portugal Histórico que se realiza na noite do primeiro dia do evento, na serra de Sintra. 

No fim-de-semana, o Autódromo do Estoril irá receber um conjunto de provas em pista de grande qualidade para além das muitas surpresas para toda a família que o paddock irá revelar. Mais de 150 automóveis de competição históricos, avaliados em cerca de 40 milhões de euros e equipas representando mais de 20 nacionalidades diferentes, irão competir ao longo dos dias 12 e 13 de outubro, num completo programa que irá incluir 14 corridas.

No domingo (dia 13), nos Jardins do Casino do Estoril, os holofotes vão estar apontados para o VII Concours d’Elegance ACP. São 50 automóveis de grande prestígio a lutar pelo prémio Best of Show, que vai ser decidido por um júri internacional de especialistas.

Mais informações e bilhetes em: www.estorilclassics.com

O Livro que conta a história do clube dos funcionários do Município de Cascais

Corria o ano de 1954 quando, a 15 de abril, era constituído o Centro de Alegria no Trabalho (CAT) do Pessoal da Câmara Municipal de Cascais.

O propósito era o de promover a formação social e moral dos seus associados e o desenvolvimento físico e intelectual e, porque na altura não havia qualquer Apoio Social do Estado, era também tarefa desta associação dar esse importante apoio solidário aos seus associados.

Tudo isto pode ler num livro de 300 páginas que foi lançado esta semana no Centro Cultural de Cascais e que estará disponível na Biblioteca do Arquivo Histórico Municipal de Cascais na Casa Sommer.  

Mas já lá vão 65 anos e, para os assinalar, José Fialho e Eugénio Silva decidiram relatar e ilustrar alguns dos momentos importantes da história deste clube que, a partir de 1982 passou a designar-se Centro de Cultura e Desporto (CCD).

“O livro reporta bem o historial deste clube” disse na cerimónia de lançamento, no Centro Cultural de Cascais, o atual presidente do clube, João Bento Vitorino.

Mas o tempo foi, também, obrigando a que algumas destas funções do CCD perdessem sentido, algumas delas em boa hora, porque o Estado, por exemplo, passou a assegurar a Assistência Social, designadamente a ADSE à grande maioria dos seus associados, já que o Clube integra para além dos funcionários da Câmara Municipal de Cascais, os funcionários das empresas municipais e das Águas de Cascais.

Mas a adaptação foi-se fazendo e bem, demonstra o número de associados, “mais de 2.600”, refere o presidente do CCD. O que, lembra Eugénio Silva, um dos autores do livro, “significa um clube de média dimensão”.

No lançamento do livro, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, foram distinguidos os dois autores da obra. Carlos Carreiras realçou a importância do CCD como “peça central na ligação entre o município e os seus trabalhadores”. HC

 

Concurso Internacional de Arquitetura “Sommer Pavilion” vai ter nova edição

A segunda edição do Concurso Internacional de Arquitetura “Sommer Pavilion” vai ser lançada dia 28 de setembro, às 14h30, no Jardim da Parada, em Cascais. Na mesma ocasião, vai decorrer a cerimónia de encerramento dos Pavilhões da Chuva e do Nevoeiro, o projeto vencedor da 1ª edição do concurso, de autoria do Ateliê luso-francês Clanet & Brito. O evento é gratuito e aberto a todos.

A cerimónia contará com o anúncio do tema da segunda edição do concurso Sommer Pavilion, pela Vereadora da Câmara Municipal de Cascais, Filipa Roseta. Ao que se segue o espetáculo de dança “Lap Lay”, da coreógrafa americana Emily Lukasewski, no âmbito do projeto “Percursos pela Arquitetura” da Companhia Instável.

 O objetivo do “Sommer Pavilion” é selecionar uma ideia para uma intervenção efémera de arquitetura no Jardim da Parada, ao lado da Casa Sommer, durante o Verão de 2020.

Dedicada ao tema da ‘Economia Circular,’ a nova edição do concurso será comissariada pelo arquiteto e curador Pedro Gadanho. Antigo diretor do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Gadanho traz consigo a experiência de coordenação de quatro edições do Young Architects Program, uma iniciativa do MoMA de Nova Iorque com presença em quatro continentes.

Nas palavras do curador Pedro Gadanho, a segunda edição deste concurso “ambiciona confirmar o Sommer Pavilion como uma das mais importantes iniciativas a nível europeu sobre inovação arquitetónica, dedicada aos desafios ambientais dos nossos dias”.

Pelo que esta intervenção no espaço público de Cascais apelará a uma participação intensa da comunidade local, mas também a uma sensibilização geral aos efeitos da crise climática.

Ampliam-se, assim, as parcerias já existentes, este concurso destinado a jovens arquitetos, congregando novas colaborações internacionais e afirmando a Câmara Municipal de Cascais como uma referência na promoção da presença da cultura arquitetónica no dia-a-dia dos cidadãos.

Já foi inaugurada a Exposição “Sob o Manto de Nossa Senhora - Coleção de Arte Russa em Portugal”

Até dia 24 de novembro visite a Exposição “Sob o Manto de Nossa Senhora - Coleção de Arte Russa em Portugal” patente no Museu de São Roque, em Lisboa. A mostra resulta de uma colaboração entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a Câmara Municipal de Cascais e Fundação Dom Luís I.

Em Portugal, há vários museus onde é possível encontrar exemplares de arte russa, de raiz bizantina, mas os principais núcleos são o legado de Ana Maria Pereira da Gama, no Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, e o legado Pedro Vieira da Fonseca, no Museu Condes de Castro Guimarães, em Cascais. Desta forma, a Fundação D. Luís I, a Câmara Municipal de Cascais realizaram uma parceria com a Santa Casa da Misericórdia para apresentar a exposição Sob o Manto de Nossa Senhora – Coleções de arte russa em Portugal, no Museu de São Roque, em Lisboa. A mostra é dedicada às imagens da Virgem Maria pertencentes a estas coleções. 

A exposição Sob o Manto de Nossa Senhora – Coleções de Arte Russa em Portugal reflete a devoção e a fé de um povo que escolheu a arte dos ícones para dar a conhecer a importância que atribui à religião na sua vida quotidiana.

Na cerimónia de inauguração, a 21 de setembro, Carlos Carreiras, presidente da Câmara recordou que “a divulgação dos ícones russos tem vindo a ser uma aposta da Câmara Municipal de Cascais e da Fundação D. Luís I desde há uns anos,” dado que, além do legado patente no museu municipal também “foi criado o Centro de Arte e Cultura Russa com o objetivo de desenvolver o estudo, a conservação e a divulgação da arte e cultura russa em museus e coleções particulares em Portugal” salientou o autarca.

Carlos Carreiras afirmou ainda que espera que esta parceria “venha a ser o início de uma parceria cada vez mais proveitosa,” acrescentando que “para a Câmara Municipal de Cascais e para a Fundação D. Luís I é um enorme orgulho e honra poderem integrar a organização desta exposição de obras ímpares de grandes pintores iconográficos no Museu de São Roque, em Lisboa”.

A exposição Sob o Manto de Nossa Senhora – Coleções de Arte Russa em Portugal pode ser visitada no Museu de São Roque, em Lisboa, até ao dia 24 de novembro.

Saiba mais aqui.

10.º Aniversário Casa das Histórias Paula Rego

Museu dedicado ao trabalho da artista portuguesa foi inaugurado em 2009 e conta com cada vez mais visitantes, desde a abertura, foram já mais de 630 mil pessoas que visitaram este espaço.

Já foi há dez anos que a Casa das Histórias Paula Rego foi inaugurada e, para celebrar a data, neste domingo, 22 de setembro, vários cascalenses juntaram-se no museu para cantar os parabéns a este emblemático espaço do concelho.

 

Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, salientou que foram “dez anos com muitas histórias e com algumas dificuldades que foram sendo colocadas no caminho e que fomos tendo o ensejo de as ultrapassar, muito com a participação da Fundação Dom Luís I e também com a colaboração da Paula Rego e da família.” Para o autarca “a Casa das Histórias da Paula Rego é, de facto, um equipamento cultural de primeiro nível no concelho de Cascais que tem vindo a aumentar substancialmente o número de visitantes e isso deixa-nos muito satisfeitos”.

 

“Parabéns à Casa das Histórias Paula Rego e que venham mais dez anos, que já estão garantidos, e muitos outros,” concluiu Carlos Carreiras. 

 

Já arrancou o V Festival de Bandas Filarmónicas de Cascais

O evento decorre na Baía de Cascais até domingo, dia 22, à tarde.

O Festival de Bandas Filarmónicas de Cascais, que já vai na 5.ª edição, começou esta sexta-feira, mas só termina no domingo à tarde. Pela primeira vez o evento, que este ano resulta de uma parceria entre Sociedade Musical Sportiva Alvidense e a Câmara Municipal, realiza-se na Baía de Cascais como forma de sair do espaço fechado das sociedades e estar mais perto do público em geral.

Neste primeiro dia de Festival subiram ao palco mais próximo do Atlântico a Banda Domingos Sávio - Fundação Salesianos; a Banda do Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva de Talaíde e a Banda da Sociedade Familiar e Recreativa da Malveira da Serra.

“Estão envolvidas quase 30 pessoas na organização deste Festival e há 3 meses que o andamos a planear ao pormenor. Há que manter esta tradição que, entre outras vertentes, dá projeção às novas bandas”, disse Luís Portela, presidente da Sociedade Musical Sportiva Alvidense.

De salientar que em Cascais existem já 7 Bandas Filarmónicas de movimento associativo que juntam 350 elementos, homens e mulheres, de todas as idades. Nelas estão representadas várias freguesias do concelho, todas com maestros profissionais e que contam com o apoio da autarquia para bolsas de estudo no Conservatório de Música de Cascais. SJ

Consulte o Programa

 

Rosa Rubio expõe em Cascais

“Praxis: Entre o Céu e a Terra” é o nome da exposição que a consagrada artista plástica espanhola Rosa Rubio, estreia em Portugal, no Centro Cultural de Cascais (CCC) e que estará patente até 24 de novembro.

Esta exposição, inaugurada esta sexta-feira (20-09-2019), integra a Mostra Espanha 2019 e retoma, como refere o professor Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, a virtuosa colaboração com duas entidades, o Ministério da Cultura Espanhol e a Embaixada de Espanha em Portugal: “Esta exposição de Rosa Rubio tem para nós particular importância porque permite por um lado apresentar aqui uma das mais importantes artistas plásticas contemporâneas espanholas e, por outro, que não é despiciendo, retomar uma colaboração com o Ministério da Cultura Espanhol e com a Embaixada espanhola em Portugal que é para nós sempre motivo de grande regozijo”.

Como explica o presidente da Fundação D. Luís I, entidade gestora do Bairro dos Museus, “sempre que se realizaram atividades organizadas em colaboração com qualquer uma destas entidades foram sempre de altíssima qualidade.”

A isto, refere Salvato Teles de Menezes, acresce o facto de “a própria artista, Rosa Rubio ser uma colaboradora próxima do Museu Reina Sofia, em Madrid”, responsável por colaborações com a Fundação em “grandes exposições”.

“Tudo se conjuga para que a exposição tenha este interesse para a nós e estou convencido que atrairá também o nosso público e a nossa crítica, porque merece bem essa atenção,” conclui o presidente da Fundação D. Luís I.

Nesta mostra a artista espanhola apresenta um projeto que parte do termo grego para aprofundar conceitos ancestrais do bem e do mal, do divino e do humano, das virtudes e dos pecados. O resultado junta pintura, grafite, gesso, sal, cerâmica e vídeo. Curadoria é de Adriana Moscoso del Prado.

No âmbito desta mostra, Rosa Rubio realiza amanhã, às 21h00, um workshop de joias.

Leia mais.

“Viagem ao Japão” | Obra de Martins Janeira divulgada em Cascais

Mostra está patente na Casa Sommer até 16 de fevereiro.

A exposição “Viagem ao Japão”, de Armando Martins Janeira, inaugurou esta quinta-feira, na Casa Sommer, em Cascais, onde ficará patente até dia 16 de fevereiro, com o objetivo divulgar a extraordinária vida e obra do diplomata para o reforço das relações entre Portugal e o Japão e suportará um significativo conjunto de eventos, nomeadamente cursos, conferências, workshops e espetáculos de teatro (consulte o programa). 

“Temos aqui um conjunto de peças interessantíssimas para perceber aquilo que é a história e cultura do Japão e a relação entre Portugal e o Japão ao longo dos séculos”, realça João Miguel Henriques, Chefe de Divisão do Arquivo Histórico Municipal de Cascais.

A inauguração desta exposição contou com a presença da Senhora Embaixatriz Ingrid Bloser Martins, viúva do homenageado, e de alguns dos mais conceituados especialistas portugueses acerca da história e cultura japonesa.

Recorde-se que, Armando Martins Janeira, professor, ensaísta, dramaturgo, poeta, diplomata, japonólogo, tem o seu espólio documental depositado no Arquivo Histórico Municipal de Cascais, local que escolheu para passar os últimos anos da sua vida. SJ

 

Batismo de mergulho para pessoas com deficiência na praia do Tamariz

O Dive for All – mergulho adaptado para pessoas com deficiência, celebra a sua nona edição, com mais um batismo de mergulho na praia do Tamariz. Catorze pessoas com idades compreendidas entre os 14 e os 62 anos tiveram hoje esta experiência única. Um programa promovido pela Câmara Municipal de Cascais que, desde 2011, já abrangeu 200 participantes com deficiência motora, cognitiva, invisuais e surdos-mudos.

Fernando Pinho é cascalense e desde sempre que se lembra de frequentar as praias de Cascais e de nadar no mar, embora a sua paixão e a sua profissão o tivessem levado para os aviões. Apesar das suas limitações motoras, continua a conquistar o ar com as acrobacias de avião ou num salto de paraquedas que fez o ano passado no aeródromo de Évora.

Contudo, nunca satisfeito, o seu irrequieto espírito aventureiro levou-o a inscrever-se no Dive for All para experimentar pela primeira vez mergulhar a sério no mar, com todo o equipamento, técnica e a ajuda de mergulhadores profissionais.

Foi o que aconteceu hoje na praia do Tamariz, onde Fernando foi um dos 14 selecionados para o batismo de mergulho no mar. Mais uma experiência a somar a muitas outras para quem as limitações motoras não são barreira a novas experiências, daquelas que exigem doses elevadas de adrenalina.

 De facto, “esta é uma experiência de autonomia e de autossuperação que proporciona um contato direto com o mar e a sua biodiversidade e também de liberdade porque no mar não há barreiras”, como referiu Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal com o pelouro do Ambiente.

Para Fernando, mais habituado a cruzar os céus do que a profundeza do mar, “foi uma experiência extraordinária” e “uma sensação que nunca me tinha passado pela cabeça”, afirmando com entusiasmo: “ Quero já repetir amanhã se possível”.

Todos os inscritos no programa passam primeiro por um curso, instruído pelo centro de mergulho “Cascais Dive”, de forma a familiarizar os participantes com equipamentos e técnicas de mergulho, num complexo desportivo interior (o Complexo Desportivo da Abóbada). Depois há uma fase de seleção, em que só os que demonstrarem mais aptidões podem vivenciar o batismo de mar.

" Quase apanhei uma safira à mão", exclamou Nuno Duarte ao sair da água num carro anfíbio empurrado por duas jovens voluntárias.

Nuno Duarte foi outro dos selecionados para fazer o seu batismo de mergulho no mar. Depois do acidente que lhe amputou ambas as pernas e braços, passou a frequentar o Centro de Reabilitação de Alcoitão, onde conheceu o Fernando Pinho que o desafiou a fundar o “Gang da Cadeirinha” – um grupo de amigos utentes do Centro de Alcoitão que transmitem de forma positiva aos novos utentes a forma de encarar as respetivas limitações físicas. O “Gang da Cadeirinha” promove, assim, várias atividades para todos, independentemente das limitações de cada um, com vista à integração social e ao fortalecimento do espírito de entreajuda. “ O ano passado fomos todos saltar de paraquedas a Évora”, explicou Fernando Pinho, um dos grandes impulsionadores do grupo.         

Este é, exatamente, o sentido e o grande objetivo de programas como o Dive for All que permitem uma maior mobilidade, contacto com pessoas novas e a sensibilização da população para os desafios destes cidadãos. (PL)

 

Utentes invisuais do Lar Branco Rodrigues já têm passes gratuitos

Quando está a ser celebrada em Cascais a Semana Europeia da Mobilidade que decorre até ao próximo domingo, o município, através da Cascais Próxima, associa-se à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para oferecer passes gratuitos aos utentes invisuais do Lar Branco Rodrigues, na Parede.

Os cartões da MobiCascais foram entregues nesta quarta-feira aos utentes com incapacidade visual que frequentam o Lar Branco Rodrigues. A cerimónia contou com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, Sérgio Cintra, Administrador da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e ainda de Rui Rei e Guilherme Rodrigues, respetivamente presidente e vogal do Conselho de Administração da Casais Próxima.

Com estes passes, os utentes do lar poderão viajar gratuitamente no BusCas Carcavelos que faz a ligação circular entre a Estação de Carcavelos e o centro da localidade, passando pelas artérias principais e escolas.

Esta iniciativa vai permitir maior autonomia e mobilidade a estes jovens e adultos nas suas deslocações quotidianas para a escola, centros de formação e respetivos empregos.

O Administrador da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa salientou a importância desta iniciativa, referindo-se à “generosidade de Cascais que tem sabido ultrapassar em cada dia mais um obstáculo” no que se refere à mobilidade e à inclusão dos seus cidadãos.

Carlos Carreiras adiantou, ainda, que o município quer ir mais longe, na questão da mobilidade, com a extensão da gratuitidade do transporte rodoviário a todos os cascalenses. “Uma realidade que queremos ver concretizada a curto-prazo”, referiu o presidente da Câmara.

Carlos Carreiras deixou também uma mensagem de esperança a quem pela sua incapacidade visual tem a vida dificultada: “Que façam muitas viagens e aproveitem para assim combater uma das piores doenças que é a solidão”.

Para os beneficiários desta medida as vantagens são muitas como explica Daniel Fernandes, um dos utentes invisuais do lar, “principalmente de inverno por causa da chuva e do frio”, já que todos os dias tem que percorrer o caminho a pé do lar à estação de Comboios, para depois apanhar o comboio para Lisboa.

Para Ana Ramos, outra das utentes do lar, esta é uma ótima iniciativa porque permite uma maior mobilidade e um maior conforto para quem tem que ir todos os dias para a estação. Ana já concluiu o curso de terapeuta massagista e está agora em estágio, pelo que este passe gratuito “vai ser muito útil” para se deslocar para o estágio e depois “quando arranjar emprego”.

Celso Pires também é massagista e está à espera de uma oportunidade de trabalho, pelo que é tão importante aumentar a sua capacidade de autonomia e mobilidade. Para Celso o passe “vai ajudar e muito” na procura de emprego porque não terá que fazer os percursos “com a bengala” o que exige “muito esforço físico”.

“Este é mais um passo de muitos outros que já temos dado e é com pequenos passos sólidos que conseguimos ter um concelho que promove a mobilidade e uma comunidade mais inclusiva”, concluiu, Rui Rei, administrador da Cascais Próxima. (PL)

 

   

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