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Novas tecnologias em Cascais projetam um mundo melhor

Município é o primeiro em Portugal a receber o World Summit Awards Global Congress.

Terminou em festa o World Summit Awards Global Congress, no Pestana Cidadela, em Cascais. No último de três dias de palestras e apresentações dos 45 finalistas do concurso das Nações Unidas, que elege os projetos mais inovadores digitalmente e com mais impacto no desenvolvimento sustentável, foram conhecidos os grandes vencedores deste ano.

Das nove categorias premiadas, a da Inclusão e Desenvolvimento Pessoal foi ganha pelo projeto Feelif da autoria do esloveno Zeljko Khermayer. Este software permite que pessoas cegas e com deficiência visual interajam com conteúdo digital sem limitações. Assim, ao utilizar o telemóvel ou o tablet especialmente desenvolvido, os usuários obtêm feedback multissensorial visual, auditivo e háptico, para que experimentem totalmente o que é mostrado na ponta dos dedos. Com o Feelif os usuários podem sentir formas e gráficos, desenhar e jogar jogos, aumentando a inclusão social de cegos e deficientes visuais, ao mesmo tempo que melhora as oportunidades educacionais e as interações com o conteúdo digital.

Mas a noite também foi marcada pela premiação de outros oito projetos inovadores concebidos para criar impacto social no mundo e atenuar as discrepâncias de acesso e oportunidades que existem à volta do globo:

- Negócios e Comércio – Sokowatch (Daniel Yu, Quénia);

- Ambiente e Energia – Kuza One (Sriram Bharatam e Bharathi Bharatam, Quénia);

- Aprendizagem e EducaçãoRaaji (Saba Khakid e Ali Abbas, Paquistão);

- Saúde e Bem-estar – Complete Anatomy 2019 (John Moore, Irlanda);

- Cidades Inteligentes e Urbanização – Wheelog (Yuriko Oda e Fumihito, Japão);

- Governo e Cidadania – Chaos Liveability AI (Natalia Rincón, Saki Sawada e Paloma Bautista, Finlândia)

- Cultura e Turismo – Afrocomix (Eyram Tawia e Wesley Kirinya, Gana)

- Jovens Inovadores – Leaf Global Fintech (Tori Samples e Nat Robinson, Estados Unidos da América)

Portugal esteve assim representado nas categorias de Cidades Inteligentes e Urbanização com a Brisa Auto Estradas a candidatar-se com a Via Verde Portugal e Aprendizagem e Educação com o projeto Body Interact de Teresa Pinto e Pedro Pinto.  

Pela primeira vez em Portugal, os World Summit Awards reuniram 400 participantes oriundos de 86 países com o propósito maior de acelerarem a mudança social de forma sustentável, encontrando soluções locais para problemas globais e no qual se elegeram 9 vencedores – dos 40 já escolhidos - que ganham acesso automático às principais redes internacionais de inovação, multiplicando as possibilidades de financiamento e de concretização dos seus projetos.

“Os 77 membros do júri estiveram reunidos durante quatro horas, tão difícil foi o exercício de seleção dos vencedores. Temos premiados com aplicações e soluções muito variadas como, por exemplo, um modelo de realidade aumentada 3D para estudar o corpo humano. A conclusão que tiramos dos World Summit Awards em Cascais é a de que a inovação não tem dono nem país, está dentro de cada um de nós é só carregar nos botões certos”, afirma Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.  

Recorde-se que, em 2017 o Município de Cascais foi o grande vencedor dos World Summit Awards ganhando, com a app CityPoints Cascais, o prémio mundial de inovação digital com impacto na sociedade, tornando-se assim na primeira autarquia a ganhar desde o lançamento dos WSA, em 2003.

Doces de Cascais candidatos à eleição das 7 Maravilhas Doces de Portugal

Nozes, Joaninhas, Bolos Reais, Areias, Pratas, Bolos de Natal e Chatas, doces que fazem parte do património gastronómico do concelho são candidatos à eleição das 7 Maravilhas Doces de Portugal.

Nesta votação será eleito o património preferido dos Portugueses: os doces. O desafio é eleger os melhores Doces de Portugal, enfatizando a tradição e a inovação, associadas a determinada região do país.

Depois de eleitas as 7 Maravilhas à Mesa em 2018, que privilegiou gastronomia, vinhos, azeites e roteiros, chegou a vez de adoçar a boca aos portugueses e colocar em votação das 7 Maravilhas Doces de Portugal.

As categorias a concurso são: Doces de Território, (Nozes de Cascais, Joaninhas de Cascais e Bolos Reais), Bolo de Pastelaria, Doce de Colher e Doce à Fatia, Biscoitos e Bolos Secos, (Areias de Cascais, Pratas de Cascais e Bolos de Natal), Doces Festivos, Doces de Fruta e Mel e Doces de Inovação, (Chatas).

Todos os doces candidatos fazem parte do Património Gastronómico do concelho de Cascais e as respetivas receitas podem ser encontradas no livro: “Receitas de Reis e Pescadores” de Raquel Moreira e Cláudia Silva Mataloto, uma publicação da Câmara Municipal de Cascais, editada pela Casa das Letras.

A grande aposta deste ano é na inovação à base de produtos endógenos, incentivando ao empreendedorismo local. A tradição, a importância económica, social e cultural dos doces são também critérios preponderantes.

Na oitava edição das 7 Maravilhas em Portugal os candidatos são votados por cada um dos 18 distritos e duas regiões autónomas, com 20 programas a realizar nos meses de julho e agosto, na RTP1. Haverá nesta fase sete candidatos por distrito e regiões autónomas, num total de 140 doces candidatos, sendo que de cada programa sai um pré-finalista que passa às semifinais.

Os 28 pré-finalistas são divididos por sorteio pelas duas semifinais, nos dias 24 e 31 de agosto, em cada semifinal são apurados os 7 doces, aqueles que tenham mais votos contabilizados. 

A gala final decorre a 7 de setembro na RTP1 e dos 14 finalistas apurados vão ser eleitos 7 doces pelos portugueses como 7 Maravilhas de Portugal. AQ

Mais informações:  https://7maravilhas.pt/

 

Cascais debate direito à Habitação

Na abertura do 1º Congresso da Habitação Cascais, Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal defendeu a necessidade de uma “política da Habitação Pública clara, objetiva, sem dogmas, sem preconceitos”. E foi um debate sem preconceitos o que aconteceu no primeiro dia do Congresso da Habitação Cascais, que decorre na Casa Histórias Paula Rego.

No primeiro painel, moderado pela Rui Rama da Silva, presidente da Cascais Envolvente, Ricardo Agarez falou daquilo que tem sido a intervenção pública na habitação em Portugal nos últimos 100 anos traçando um denominador comum a fraca “materialização das políticas públicas de habitação”, defendendo, por isso, “uma geração de políticas de habitação que sobreviva a diferentes governo”, dando como exemplo o caso holandês, onde para haver políticas com continuidade e mais elevado grau de materialização, há um compromisso supragovernamental, isto é, que resiste às alterações na governação.

A arquiteta Isabel Pinto Gonçalves, diretora do Departamento da Habitação e Desenvolvimento Social da Câmara Municipal de Cascais falou da coerência das políticas públicas de habitação designadamente em matéria de “mobilidade, diversidade sociocultural e a sustentabilidade ambiental” e da necessidade de envolvimento e comprometimento de “todos os atores que atuam no território”

Mais polémico, João Carvalhosa, presidente do Comité Português de Coordenação da Habitação Social Housing Europe, defendeu o “fim de alguns Bairros Sociais que não é o mesmo que defender o fim da Habitação Social” e explicou: “Temos de acabar com os Bairros Sociais da forma como os conhecemos”. João Carvalhosa defendeu a necessidade de, nos “bairros sociais bem integrados nas cidades”, serem povoados também de gente de diferentes condições sociais, designadamente de classe média. “Temos que pensar como alterar este paradigma da habitação social, tem que deixar de ser uma solução dirigida unicamente às classes economicamente mais desfavorecidas, tem que ser aberto o espectro da habitação social para abranger também a classe média, para promover uma ascensão social das comunidades.” Por outro lado, João Carvalhosa sustenta que os Bairros Sociais “que não têm solução possível precisam por isso de ser demolidos e dar lugar a uma construção nova”.

Na perspetiva de outro dos oradores, Gonçalo Antunes, professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é necessário dar importância ao papel regulador do poder local no mercado da habitação, implicando isso, elevar a percentagem de peso do Estado no Parque Habitacional, percentagem que hoje em dia em Portugal se situa na ordem dos 2%, quando em outros países da Europa se fixou já nos 30 a 40%: “Tendo 2% de Parque habitacional Público e 98% de privado, a Administração Pública, seja ela poder Central ou poder Local, tem uma flexibilidade muito reduzida para resolver os problemas da habitação e esse é”, na perspetiva de Gonçalo Antunes “o verdadeiro problema”.

Polémico foi também o segundo painel da manhã, que versou o tema da Lei de Bases da Habitação, projeto que está em discussão na Assembleia da República, e que reuniu no Auditório Maria Barrosa, da Casa das Histórias Paula Rego, deputados dos partidos com maior representação Parlamentar (PSD, PS, BE, CDS/PP e PCP). Os projetos que nesta matéria foram apresentados e aprovados na AR (projeto do PS, BE e PCP) estão agora em discussão na especialidade. Mas, pelo tom do debate neste painel do Congresso, mantém-se a linha de fratura - “Quem deve suportar a política pública de habitação, se só o Público ou o Privado também? – entre a visão que sobre esta matéria têm os Grupos Parlamentares dos partidos à direita e a visão dos partidos à esquerda. Os primeiros, (PSD e CDS/PP) representados respetivamente pelo deputados António Costa Silva e Álvaro Castello-Branco  defendem que esse papel deve ser exclusivo do Estado, os Grupos Parlamentares dos partidos à esquerda (PS, BE e PCP) representados respetivamente pela deputada Helena Roseta, Pedro Soares e Paula Santos defendem que a responsabilidade deve ser repartida.

O Painel da tarde centrou-se nas políticas públicas e o Mercado Habitacional e teve a moderação da jornalista do Expresso Raquel Moleiro tendo cabido a Vítor Reis, presidente do IHRU entre 2012 e 2017, falar sobre as Políticas Públicas e o Arrendamento Urbano. E, Vítor Reis, defendeu a “reversão da reversão” das políticas públicas em matéria de arrendamento, isto é, sustenta a necessidade de voltar ao projeto de políticas públicas de arrendamento iniciadas pelo governo PSD/CDS em 2012, acusando a atual política “de ter hostilizado os senhorios e de afastar o investimento”, tendo por isso revertido, em sua opinião um processo em que “o arrendamento estava a crescer, a oferta de casas para arrendar estava a aumentar enquanto, de 2015 para cá," afirma que se tem vindo a assistir a uma redução do número de casas para arrendar e um aumento de preços assustador”.

Outro dos oradores, Álvaro Santos, presidente do Conselho de Administração da Porto Vivo SRU, entre 2014 e 2017, falou de Reabilitação Urbana, defendendo a reabilitação dos tecidos urbanos mais degradados, uma prática “crescente no nosso país, com benefícios económicos, sociais, culturais e patrimoniais”, dando como exemplo uma intervenção verificado no município do Porto, e transmitindo a sua experiência recente na “condução de uma sociedade de reabilitação urbana”. Falou do peso crescente da reabilitação urbana no setor da construção, garantindo que este está a subir consideravelmente desde 2011, representando já nos edifícios licenciados cerca de 30%. Álvaro Santos destacou a importância da reabilitação no aumento da eficiência energética dos prédios da zona intervencionada.

A novidade neste painel foi o Co-Living, que Williams Johnson Mota defendeu como solução, de arrendamento na perspetiva de um novo conceito que se destina, sobretudo para já, a uma geração dos 22 aos 35 anos, que vive na solidão, patologia do uso das novas tecnologias, mas que pode ter um papel bem mais importante noutras gerações. No Co-Living, as pessoas partilham um espaço habitacional, arrendando uma área privada (um quarto, um estúdio ou até tipologias maiores) e partilham áreas comuns, como a sala, a cozinha, áreas de convívio, lazer e de trabalho. Os contratos são flexíveis quer na medida em que o espaço arrendado pode ser determinado também pela capacidade económica do arrendatário, quer pela duração do contrato e inclui gastos com energia, internet, água, etc. As habitações possuem uma componente tecnológica que permite controlo personalizado do espaço privado. O arrendamento inclui ainda acesso a diferentes serviços dos mais básicos como limpeza aos mais tecnológicos. “É uma forma de, com investimento privado, garantir a função social da habitação”, sustenta Williams Johnson Mota.

H.C.

Fabio Fognini é o mais recente nome divulgado para o Millennium Estoril Open

O italiano Fabio Fognini é o mais recente nome divulgado para o Millennium Estoril Open cuja quinta edição se realiza entre os dias 27 de Abril e 5 de Maio. A lista final de participantes será divulgada no próximo dia 19 de março, após o fecho das inscrições.

Famoso pela sua peculiar personalidade e ténis surpreendente, o transalpino ocupa esta semana o 17º lugar da hierarquia mundial e é uma espetacular adição ao elenco do único evento luso integrado no ATP Tour – que já contava com dois elementos do top 10, o sul-africano Kevin Anderson (6º) e o grego Stefanos Tsitsipas (10º), o inimitável francês Gael Monfils (19º), o jovem australiano Alex de Minaur (24º) e o detentor do título e melhor português de sempre João Sousa (41º) no lote de jogadores pré-anunciados.

Na época transacta, Fabio Fognini tornou-se no primeiro italiano desde 1977 a arrecadar três troféus de singulares numa mesma temporada no circuito profissional masculino ao mais alto nível: bateu Nicolas Jarry na final de São Paulo, Richard Gasquet na de Bastad e Juan Martin del Potro no derradeiro encontro em Los Cabos.

O Millennium Estoril Open decorrerá de 27 de Abril a 5 de Maio e os bilhetes estão à venda nos locais habituais. O sábado e o domingo do fim-de-semana decisivo já têm a lotação praticamente esgotada!

Mais informações: http://millenniumestorilopen.com/pt/noticias/fabio-fognini-e-a-mais-rece...



 

“CASCAIS SILENT DISCO” é o novo desafio no ID_NO LIMITS

“CASCAIS SILENT DISCO” com Sheri Vari, Nuria, Progressivu e Dj Respeito encerram o cartaz do Festival, que decorre a 29 e 30 de março no Centro de Congressos do Estoril.
 
Há um club dentro do ID_NO LIMITS para se estar de fones. Intitula-se "CASCAIS SILENT DISCO" e nas duas noites tem 2 escolhas musicais totalmente diferentes para usufruir. 
A 29 de Março a pista tem House e Disco (Sheri Vari) com as novidades do Baile Funk e R&B(Nuria). No segundo dia (30 de Março) é a vez do Afro e Electronica Global (Progressivu) com o Hip-Hop New e Old School (DJ Respeito). A escolha é váriada e a experiência apelativa. A génese do festival ID_NO LIMITS foca-se na cultura urbana, electrónica e contemporânea, mas é também de desafios que é feito o conceito do festival. 
 
O cartaz de estreia do festival encontra-se desta forma fechado, tendo nomes confirmados como Little Dragon, IAMDDB, Arca, Madlib (dj set), Moullinex (dj set), Dino D’Santiago, uma instalação inédita de 00:NEKYIA COLLECTIVE apresenta: CAST//2050, entre vários acts inéditos adaptados ao centro de Congressos do Estoril.
 
As actuações vão estar divididas entre 5 salas, começando pelo GRAND HALL CASCAIS onde vão atuar IAMDDB, Madlib (dj set), Little Dragon e Arca, no AUDITORIUM vão atuar Vessel + Pedro Maia, Pedro Mafama, Dino D’Santiago e Kamaal Williams. Na SALA 001 SUPER BOCK, vão atuar Moullinex e Curadoria PARKBEAT e na SALA 002 ERISTOFF actuam Dj Nigga Fox, Xinobi (dj set), entre outros. No palco CASCAIS SILENT DISCO haverá ainda a Sheri Vari, Nuria, Progressivu e DJ Respeito. AQ 
 

Cascais recebe a Semana da Orientação e Ensino Profissional de 12 a 19 de Março

A Semana de Orientação e Ensino Profissional contará com diversas iniciativas por forma a constituir-se como um marco importante na divulgação do Ensino Profissional.
O Município de Cascais tem apostado  na criação de cursos profissionais que representam oportunidades para os nossos jovens, bem como para um mercado de trabalho, cada vez mais competitivo e especializado. Assim, este ano a Semana de Orientação e Ensino Profissional, que se realiza de 12 a 19 de março, contará com diversas iniciativas por forma a constituir-se como um marco importante na divulgação do Ensino Profissional.
 
A 18 março, a Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril recebe o Seminário “Diálogos Inquietos sobre Ensino Profissional” no auditório da Sala Estoril, com o intuito de dinamizar a promoção de parcerias locais entre Município, Escolas e Empresas do Concelho.
São destes apostos exemplos o Polo Tecnológico de Formação em Mecatrónica e Técnico de Eletrónica Médica (Agrupamento Escolas Matilde Rosa Araújo e ATEC), Técnico Manutenção Aeronáutica (Agrupamento Escolas Frei Gonçalo de Azevedo e Aeródromo de Tires), Técnico de Multimédia com sequencialidade formativa para Curso de Especialização Tecnológica (Agrupamento Escolas de Cidadela).
Com base neste investimento local e com o intuito de dar a devida relevância a esta temática, o Município vem dedicar uma semana à Orientação e Ensino Profissional.
Acreditamos que deste modo, discutindo, refletindo e partilhando práticas diferenciadoras, será possível informar do verdadeiro alcance do Ensino Profissional. AQ 
 
 

Cascais no centro da inovação digital

World Summit Awards (WSA) decorrem na NOVA SBE até quarta-feira.

Pela primeira vez os World Summit Awards (WSA) chegam a Portugal. O evento criado no âmbito das Nações Unidas e que premeia projetos e soluções digitais com elevado impacto social mundial decorre em Cascais, na NOVA SBE, desta segunda a quarta-feira.

“Vão ser três dias de muita troca de experiências. Estão aqui todos continentes, uma diversidade gigante de países, uma diversidade de faixas etárias muito assinalável, e todos unidos por um mote comum que é a procura de soluções para problemas que as pessoas sentem no dia-a-dia com a ajuda da tecnologia. Esta é uma combinação que só pode trazer coisas boas e resoluções muito concretas, para além da rede e da partilha que se criam e que não são mensuráveis mas são igualmente importantes”, refere Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais, na abertura do WSA Global Congress.  

Nos três dias do evento, os 40 finalistas deste ano vão apresentar os seus projetos de inovação tecnológica. Dentre eles, serão escolhidos os oito campeões mundiais, para além do WSA Young Inovators, que ganham acesso automático às principais redes internacionais de inovação, multiplicando as possibilidades de financiamento e de concretização dos seus projetos. Mais de 400 pessoas, todas com ideias inovadoras no campo digital e sempre com o propósito maior de acelerarem a mudança social de forma sustentável, vão juntar-se para encontrar soluções locais para problemas globais. 

Assim, Cascais volta a estar no centro da inovação digital. Em 2017, o Município foi o grande vencedor dos World Summit Awards ganhando, com a app CityPoints Cascais, o prémio mundial de inovação digital com impacto na sociedade, tornando-se na primeira autarquia a ganhar desde o lançamento dos WSA, em 2003.

Consulte o programa

OP Cascais: Campo do Desportivo da Malveira requalificado

Já foram inauguradas as obras de requalificação do Campo de Futebol da Malveira da Serra, um dos projetos vencedores do Orçamento Participativo de 2017.

O Clube Desportivo da Malveira da Serra que comemorou os 50 anos de existência, viu assim reforçadas as condições oferecidas aos seus 220 atletas com a aquisição de 2 viaturas para transporte de crianças, 2 balizas de futebol, iluminação LED da infraestrutura desportiva, substituição dos portões, redes e vedações, painéis solares para o aquecimento das águas e material informático de apoio ao clube.

As obras, o material de apoio e as viaturas custaram ao orçamento camarário o total de 267.407,00€.

“O Orçamento Participativo é a ferramenta mais democrática que pode existir”, referiu entusiasmado Miguel Pinto, o proponente do projeto OP hoje tornado realidade. “Não temos que estar à espera que a Câmara Municipal ou a Junta de Freguesia resolvam, subtemos à vontade da população as nossas ideias e a comunidade decide”, acrescentou Miguel Pinto.

Neste dia duplamente feliz para a população da Malveira da Serra que vê o seu clube comemorar 50 anos e requalificadas as instalações desportivas onde centenas de jovens podem desenvolver o seu talento desportivo, Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, não quis deixar de sublinhar o sucesso do Orçamento Participativo em Cascais: “ esta é uma forma de exercer a democracia participativa e é assim que a comunidade se fortalece, fomentado a sua capacidade para ultrapassar os obstáculos”

Carlos Carreiras deixa ainda um apelo à comunidade da Malveira da Serra: “ Este projeto angariou cerca de dois mil votos, o que eu vos peço agora é que estas pessoas que em 2017 votaram para que esta obra tenho sido possível continuem envolvidas com o vosso clube”. PL

Sociedade Musical União Paredense comemora 120 anos

Fundada em finais do século XIX, mais precisamente a 4 de março de 1899, a SMUP - Sociedade Musical União Paredense, já viu o calendário marcar três séculos distintos.

Com o estatuto de “Instituição de Utilidade Pública”, atribuído em 2009, a SMUP, após ter passado por algumas vicissitudes, comemorou este sábado os seus 120 anos, com uma vitalidade e uma dinâmica imparáveis.

“Hoje celebramos todas as gerações que passaram pela SMUP e toda esta história” referiu Joana Pinto Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais que destacou o trabalho das últimas direções da Sociedade, graças às quais foi possível “construir uma transformação incrível que se traduz não só na requalificação do edificado, mas também uma transformação de alma”, referindo-se a vereadora à programação e à “energia que aqui se vive que atraem pessoas de todo o lado, inclusive do estrangeiro”.  

É esta forte tradição cultural e recreativa que sempre caracterizou a SMUP, tendo na formação musical a sua primeira vocação, com a banda filarmónica a lançar as bases logo no ano da sua criação.

Como testemunha desta paixão duradoura pela música, os sócios e amigos da SMUP puderam assistir a um muito aplaudido concerto pela Banda da Sociedade Musical União Paredense, assim como intervenções dos alunos da sua Escola de Música, sob direção do maestro Sérgio Costa.

A música foi, sem dúvida, um dos pratos fortes destas comemorações que contaram ainda com a entrega de emblemas a distinguir sócios com 25 e 50 anos de associados.

 A provar a enorme vitalidade da SMUP, são as cerca de 800 pessoas que semanalmente frequentam a sede da Sociedade, graças às atividades regulares proporcionadas, tais como concertos, festivais, residências artísticas e peças de teatro, já que a SMUP conta também com uma companhia de teatro amador e uma Escola de Teatro.

Em 2013, a SMUP enfrentou um impasse na sua longa história, mas graças ao envolvimento de toda a comunidade paredense e aos apoios autárquicos e privados foi possível encetar um processo de revitalização.

Durante este processo de revitalização da SMUP, foi possível concluir a reabilitação do edifício sede, efetuar o saneamento financeiro e fazer com que a SMUP ocupasse o lugar de prestígio sociocultural que sempre lhe foi reconhecido.

Nas palavras do Presidente da Direção hoje cessante, Eduardo Lopes: “Seis anos volvidos de trabalho desta Direção, é grande o legado, tendo sido semeadas novas bases constituídas por novos sócios que se juntaram à Sociedade e que prometem levar mais longe este ideal de juntar novos e velhos, em torno do ideal da música”.  

Neste dia festivo, houve, ainda lugar à tomada de posse da nova Direção da SMUP. Manuel Branquinho é agora o homem do leme deste projeto que é passados 120 anos um marco da cultura associativa do concelho de Cascais.  

Nas palavras do novo presidente que já fazia parte dos órgãos sociais há 6 anos e com 30 de sócio, “ já se fez muito, mas, ainda há muito por fazer” e garantiu que estes próximos anos vão ser “anos de mudança” com o lema de “devolver à Parede aquilo que a Parede deu à SMUP no passado”. Por isso Manuel Branquinho quer “dar mais vantagens aos sócios” e “ter mais concertos e atividades culturais”, novidades que estão previstas começar "daqui a seis semanas”. PL

 

Cascais reforça Plano de Ação às Alterações Climáticas

O Plano de Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas de Cascais (PAAACC), apresentado a 15 de setembro de 2017, foi, mais uma vez, alvo de análise e monotorização por parte das equipas de trabalho da Câmara Municipal de Cascais.

Assim, avaliando o PAAACC, que identifica 13 medidas que integram um total de 80 ações estratégicas para a inovação e resiliência local de adaptação às consequências das alterações climáticas, foi apresentado o relatório de progresso anual 2018, debatidos os principais desafios que as equipas têm enfrentado no desenrolar dos seus trabalhos e gizado o caminho para 2019.

Além da mitigação das alterações climáticas, que se prende principalmente com a redução da emissão de gases com efeito de estufa em relação à qual a autarquia promete para breve uma revolução na mobilidade, a adaptação a esta realidade é fundamental para enfrentar o aumento gradual da temperatura média com um agravamento significativo das anomalias climáticas – prevê-se que a temperatura média suba até 3 graus até 2050.

Das medidas implementadas pelo município identificadas no PAAACC destacam-se as Campanhas de Sensibilização e Comunicação, Separação de Águas Residuais e Pluviais e Plano de Proteção do Litoral e das Ribeiras.

“Uma das nossas missões hoje em Cascais é afirmarmo-nos como um território que é orgulhosamente teimoso e isso é uma prova de bom senso e de enorme responsabilidade, porque senão nos focarmos neste problema não estamos a fazer bem o nosso trabalho”, frisa Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.

Recorde-se que, o Plano de Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas (PAAACC) é o primeiro plano de ação municipal relativamente a esta problemática em Portugal. Resulta de um processo de planeamento estratégico, inclusivo e de investigação científica que marcou a última década de políticas para a sustentabilidade no município. O PAAACC traduz-se numa visão regenerativa para o território do município em 2030.

 

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