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Portugal Mobi Summit Cascais 2019 apresentado ao público

Cascais recebe o PMS 2019. Este ano, esta cimeira afirma-se como um dos eventos de referência internacional no debate dos temas da mobilidade sustentável.

“Esta é a segunda edição da nossa cimeira de mobilidade. Viemos para Cascais, porque é uma cidade smart city, é uma cidade de inovação, e académica, sobretudo agora com a instalação do novo campus da Nova SBE”, referiu Paulo Tavares, pro-managment do PMS.

A conferência de imprensa da 2ª Edição do Portugal Mobi Summit 2019 decorreu hoje na Nova SBE. Com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, José Mendes, Secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, Daniel Traça, Dean da Nova SBE, Vitor Ribeiro, CEO da Global Media Group, Vera Pinto, administradora da EDP e representantes dos vários parceiros desta cimeira, que decorre de 24 a 27 de Outubro de 2019 na Nova SBE.

O grande evento de mobilidade em Portugal ganha este ano nova ambição, espalha-se por todo o território e traz a palco protagonistas mundiais de mudança em temas como descarbonização, mobilidade elétrica, economia circular, soluções multimodais de transporte urbano, infraestruturas e redes inteligentes, smart cities, inteligência artificial e Big Data ao serviço da mobilidade, condução autónoma e segurança rodoviária.

"A questão da mobilidade implica riscos, a autarquia assumiu esses riscos: fomos o primeiro município a assumirmo-nos como autoridade municipal de transportes, depois de termos tido essa oportunidade de descentralização” disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais na conferência de apresentação da cimeira.

O autarca acrescentou ainda: “Cascais está empenhado e continuará empenhado em criar novos segmentos, novas linhas que vão marcar claramente esta nova fase que estamos a viver que tem a ver com a questão da mobilidade.

Para José Mendes, secretário de Estado adjunto e da Mobilidade, a “riqueza desta parceria está em juntar um grupo de média com um alcance grande, que passa uma mensagem positiva, com uma autarquia com tantas lideranças relacionadas com estes aspetos da mobilidade, e realizar uma cimeira numa Escola como esta, é uma parceria muito feliz, associando parceiros que trazem muito valor e conhecimento às questões da mobilidade”.

“O Mobi Summit é hoje o maior evento de mobilidade em Portugal, não tinham local melhor para escolher que Cascais e Carcavelos para se associarem, um que é o maior evento de mobilidade com outro que é uma Vila como Cascais e uma Vila como Carcavelos, ou seja o melhor local e o melhor evento para se desenvolver e estar relacionada com a mobilidade”, salientou Rui Rei, presidente da Cascais Próxima

Paulo Tavares, da PMS, afirmou que este ano: “o evento passa a assumir uma dimensão nacional, com três sessões de warm up em três cidades diferentes. Em outubro nos dias 24 e 25 regressamos a Carcavelos à Nova para uma cimeira de dois dias de reflexão sobre temas de mobilidade, de debate com workshops com especialistas internacionais a falar de vários temas ligados à mobilidade, que vão desde os carros de condução autónoma, transportes públicos mais limpos, pegada ecológica, a descarbonização, a transição energética que está já em curso. No fim de semana de 26 e 27 de outubro teremos algo mais virado para o público em geral, experiências de mobilidade, de condução autónoma, experiências com carros elétricos, com novas fórmulas de mobilidade, junto ao mar”.

O PMS 2019 é uma iniciativa do Global Media Group e da EDP, em parceria com a Via Verde, a Fidelidade e o CEiiA. AQ

Mais informação: www.portugalms.com

 

Mergulhar com Crianças e Descobrir o Oceano

Alunos de escolas de Cascais fazem batismo de mergulho e abrem porta ao mundo subaquático, ao mesmo tempo que aprendem a conhecer e a preservar a biodiversidade marinha.

Para os alunos das Escolas Básicas e Secundárias da Cidadela e de Ibn Mucana, o reinício das atividades escolares, após a pausa do Carnaval, foi bem diferente do que é habitual. Trocaram a sala de aula pelas Piscinas da Abóboda.

Reproduzidas as condições do fundo do mar na piscina, as crianças encetaram uma viagem única, acompanhadas por cientistas que fazem investigação em Biologia Marinha. Uma iniciativa da Cascais Ambiente e do projeto Kids Dive ( www.kidsdive.pt) promovido pelo MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente e o  ISPA - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida.

José Tourais, instrutor de mergulho e especialista em várias áreas do mergulho técnico-científicas e recreativas, é o coordenador do Kids Dive em Cascais. Um programa que vai desenrolar-se em dois dias e tem como objetivo aumentar a sensibilização de crianças e jovens, ajudando-os a desenvolver uma melhor consciência daquilo que é o Mar.

“ É um projeto que envolve a componente de educação ambiental e a sensibilização do meio marinho”, refere José Tourais, acrescentando que é da experiência de mergulho que os miúdos gostam mais: “ Criámos seis estações dentro de água onde se podem descobrir habitats marinhos, o que são espécimes em vias de extinção, áreas em que podem desenvolver uma carreira profissional e até a possibilidade de escreverem uma mensagem debaixo da água para outros jovens que virão”, referiu José Tourais.    

O projeto de literacia dos oceanos Kids Dive aconteceu pela primeira vez no concelho o ano passado, tendo Cascais sido o município pioneiro ao disponibilizar este programa à comunidade escolar.

A “observação de algumas espécies de peixes” e “escrever o nome debaixo de água” foram as experiências destacadas por Guilherme Segura, ao sair do seu batismo de mergulho. Aluno da Escola Ibn Mucana, foi um dos 30 jovens que puderam participar nas diversas atividades proporcionadas pela Kids Dive. 

Para Madalena Mendes, também aluna da Escola Ibn Mucana, esta foi “uma experiência muito divertida” e “muito importante porque todos temos que salvar os oceanos”.

Para além do batismo de mergulho, o programa inclui, ainda, dois workshops sobre biodiversidade e ameaças ao meio marinho que envolvem para além de instrutores de mergulho, cientistas do MARE- ISPA, monitores do Jardim Zoológico de Lisboa e voluntários da Associação Portuguesa do Lixo Marinho ( APLM).

Liliana Fonseca foi uma das jovens que assistiu ao workshop sobre ameaças ao mundo marinho e refere que das atividades em que participou a que mais gostou foi “observar os micro plásticos que ficam à superfície do mar e aqueles que ficam no fundo” e do que aprendeu Liliana destaca que “não é possível imaginar a totalidade de lixo que poluí os oceanos porque aquele que conseguimos ver é só a pequena parte que permanece à superfície”.

Se pensarmos que Portugal é mar ou, pelo menos, as próximas gerações vão habituar-se a vê-lo dessa forma, numa altura em que a área submersa irá representar 97% (3.800.000 Km2) do território, teremos consciência da importância de desenvolver este tipo de projetos com os mais novos e de aumentar a sua literacia com o mar. PL 

 

 

  

Cascais vai celebrar o St. Patrick’s Day

A 17 de março, Cascais comemora festa irlandesa com desporto, música e cultura do país.

O St. Patrick’s Day ou Dia de São Patrício é uma festa anual que celebra o padroeiro da Irlanda. Nos países cuja língua oficial é o inglês, é habitual ver neste dia as pessoas vestidas de verde e branco na rua para comemorar a data.

Em Cascais, todos os anos, o Museu Condes de Castro Guimarães é iluminado de verde para assinalar o Dia de São Patrício e organiza uma celebração, uma vez que este espaço foi em tempos residêcia de George O'Neill. Mas, este ano, a festa subirá de dimensão. O concelho vai receber um evento maior dedicado à partilha da cultura irlandesa, que terá lugar no Pavilhão Guilherme Pinto Basto (Dramático de Cascais).

Para anunciar isto mesmo, o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, recebeu a embaixadora da Irlanda em Portugal, Orla Tunney, hoje, quinta-feira, 7 de março.

No âmbito desta reunião, a embaixadora adiantou que "trazer as comemorações do Dia de São Patrício para Cascais foi natural", porque o concelho tem “tantas pessoas da Irlanda que conhecem Cascais muito bem, vêm cá nas férias ou já estão reformadas e vivem aqui.”

“Sabemos que, todos os anos, o Museu Condes Castro Guimarães está iluminado de verde para marcar o dia de St. Patrick’s, portanto, este ano, vamos expandir a celebração em Cascais com eventos ligados ao desporto, música e cultura para partilhar a nossa cultura irlandesa com os cascalenses”, adiantou ainda a embaixadora Orla Tunney, fã assumida de Cascais: “Já cá estive muitas vezes, vivo em Lisboa há três anos e visito Cascais muitas vezes com os meus filhos para ir à praia, conhecer o centro cultural, fazer compras, comer... Gostamos muito de Cascais!”

 

Portugal Mobi Summit Cascais 2019

Cascais recebe pela primeira vez o Mobi Summit na Nova SBE.
 
A conferência de Imprensa da apresentação deste evento decorre dia 7 de março, às 15h, na Nova SBE em Carcavelos.
Organizado pelo Global Media Group, o Portugal Mobi Summit Cascais 2019 afirma-se este ano como um dos eventos de referência internacional no debate dos temas da mobilidade sustentável.
 
A apresentação deste evento conta com a presença de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, de José Mendes, Secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade e de Daniel Traça, Dean da Nova SBE. 
 
Este será o arranque da segunda edição do maior evento de mobilidade urbana em Portugal que decorre de 24 a 27 de outubro. Um evento de mobilidade urbana que trará a Cascais protagonistas mundiais de mudança em temas como descarbonização, mobilidade elétrica, economia circular, soluções multimodais de transporte urbano, infraestruturas e redes inteligentes, smart cities, inteligência artificial e Big Data ao serviço da mobilidade, condução autonóma e segurança rodoviária. AQ

ID_NO LIMITS recebe instalação inédita: 00:NEKYIA COLLECTIVE apresenta: CAST//2050

A um mês para o arranque do festival no Centro de Congressos do Estoril está confirmada a apresentação inédita do coletivo português 00:NEKYIA COLLECTIVE: CAST//2050.

O ID_NO LIMITS amplia o horizonte artístico e apresenta uma instalação inédita do coletivo português 00:NEKYIA. A peça intitula-se 00:NEKYIA apresenta: CAST//2050 em colaboração com: Software2050 + KSH.KSH + Afonso De Matos.

A obra tem a componente de interação com o público que extravasa os limites de uma mera peça estática. O trabalho arranca juntamente com o primeiro dia do festival, que começa a 29 de Março, no Centro de Congressos do Estoril.

“Uma luz corpórea ergue-se perante a audiência, uma figura tecnológica, senciente e avassaladora, que sinaliza a mudança dos tempos, um ser nem sempre humanoide que nos observa desde 6 metros de altura. A personagem, intimidante mas acolhedora, tem base numa entidade de Inteligência Artificial escrita entre 00:NEKYIA e Software2050”

Esta é parte da definição do projeto que tem colaboração do coletivo KSH.KSH em colaboração com Afonso de Matos, reforçando o carácter multidisciplinar do festival, não se cingindo a música em exclusivo. Apresentando-se como “comunidade” na rede social Instagram, 00:NEKYIA COLLECTIVE define-se tendo como mote “erasing virtual & physical barriers worldwide”, tendo por base uma expressão artística que combina som e imagem.

O cartaz da estreia do ID_NO LIMITS encontra-se desta forma fechado, tendo nomes confirmados como Little Draggon, IAMDDB, ARCA, Madlib, Moullinex, Dino D’Santigo, entre outros. AQ

Mais informação: https://www.cascais.pt/evento/id-no-limits-contemporary-sounds

 

 

Conferência Internacional e Escola de Verão 2019:Tecno-política na Regeneração Urbana e na Co-Criação de Espaços Públicos

O concelho de Cascais, designadamente as Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI), vai ser “estúdio de design” e “laboratório urbano” para a Conferência Internacional e Escola de Verão sob o tema “Tecno política na Regeneração Urbana e na Co-Criação de Espaços Públicos (International Conference and Summer School’2019 Technopolitics in Urban Regeneration: Co-creating Public Spaces) que vai decorrer entre 24 de junho e 6 de julho de 2019.

O evento é constituído por uma conferência internacional (24 e 25 de junho) e uma Escola de Verão (de 26 de junho a 6 de julho). Investigadores e estudantes estão convidados a apresentar um contributo original abordando alguns dos tópicos de discussão (mais info aqui: https://turcocreating.weebly.com/call.html).

O evento procura responder à questão “o que está na vanguarda do design de espaços públicos?”.

O objetivo é estabelecer estratégias inclusivas que vinculem estudantes, investigadores, cidadãos e municípios com diferentes conhecimentos e aumentar sua capacidade de lidar com os métodos de projeto de Regeneração Urbana e Co-criação de Espaços Públicos.

“As cidades são hoje um misto de novas formas de sociabilidade e ação coletiva baseadas na associação de pessoas e tecnologias digitais, onde assenta a criação de espaços públicos (…) A democratização da tecnologia e sua influência cada vez maior na nossa vida quotidiana amplificaram novas formas pelas quais os cidadãos buscam a informação e tomam todo o tipo de decisões (…) As tecnologias de geolocalização e a captura automatizada de dados em tempo real estão a mudar os modelos de participação e design”, pode ler-se no site do evento (https://turcocreating.weebly.com/).

 Donde se conclui que os utilizadores de espaços públicos “devem ter a oportunidade de se ativar como agentes de mudança na cidade contemporânea” e que, em todo o mundo, iniciativas baseadas na comunidade indicam a capacidade dos cidadãos da cidade apresentarem soluções.   

Para debater estas questões, durante duas semanas os participantes discutirão maneiras de desenvolver soluções urbanas baseadas em processos de co-criação, dando voz a diferentes partes interessadas que podem desempenhar um papel importante na reconstrução do espaço público em escala local.

Este evento abre oportunidades para partilhar as melhores práticas e pesquisas internacionais, identificar campos de oportunidade para ações e destacar sua importância para a construção de uma cidade.

A conferência de dois dias tem como objetivo contribuir para enriquecer o debate em torno do uso de tecnologias digitais em estratégias de desenho de espaços públicos urbanos.

A conferência está estruturada em quatro sessões temáticas: (1) Colaboração em condição digital; (2) laboratórios cívicos; (3) Participação Comunitária e Toolkits; e (4) Mapeamento Coletivo Digital. Cada sessão começará com uma palestra, seguida de sessões onde serão apresentados papers científicos.

O estúdio de design ocorre num cenário real – nas Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI) do concelho de Cascais, a fim de integrar o conhecimento tecnológico com as preocupações do design estratégico.

As master classes de quatro dias destinam-se a envolver todos os participantes numa abordagem integrada de aprendizagem colaborativa para desenvolver uma solução de design urbano em Cascais.

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Carnaval da Malveira da Serra e Janes atrai centenas de pessoas

Este corso junta cerca de 600 foliões e mais de uma dezena de carros alegóricos.

A tradição mantém-se. O Carnaval em Cascais tem o ponto alto na Malveira da Serra e Janes, com o corso das duas coletividades a animar as ruas. São centenas as pessoas que se juntam para assistir às celebrações do Carnaval, que reúne cerca de 600 foliões e mais de uma dezenas de carros alegóricos.

Música, dança e alegria marcaram este domingo de festa, mas não só. Este ano o evento é também mais ecológico. É que o Carnaval de 2019 assinalou a estreia dos copos reutilizáveis em Cascais. A partir de agora, no concelho, os eventos serão mais sustentáveis. Uma festa, um copo, melhor ambiente. É este o objetivo da autarquia que implementou que mediante um custo simbólico se adquira um copo, que ele seja guardado e reutilizado durante o evento e, assim, contribuir para um planeta mais saudável. Neste caso do Carnaval os copos são uma edição limitada, podendo mesmo constituir uma recordação.

Presente no desfile, que este ano teve como tema “Super Heróis” (Malveira da Serra) e “Música” (Janes), Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, mostrou-se satisfeito com a enchente que se deslocou à Malveira para festejar o Carnaval: "Para nós é muito bom ver que tantas pessoas vieram à Malveira, ainda para mais olhando hoje para a Serra e percebendo que está a começar a recuperar daquela noite fatídica de 6 de outubro. Hoje é dia de alegria e a Serra também responde a essa alegria tornando-se toda ela mais verde.”

Os corsos destas duas localidades cascalenses voltam a animar a aldeia da Malveira da Serra na terça-feira, às 15h00. O corso de Janes sai da Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e vai ao largo de Janes, regressando para a Malveira até ao entroncamento do Guincho onde se junta ao Corso da Malveira. O corso da Malveira parte do entroncamento do Guincho e vai até à Sociedade Familiar Recreativa, regressando ao entroncamento.

Montepio Meia Maratona de Cascais 2019 é a mais sustentável de sempre

Redução do impacto ambiental e sensibilização tornam-na num Evento Verde.

A 3.ª edição da Montepio Meia Maratona de Cascais realizou-se este domingo, na Baía de Cascais, com a participação de cerca de 5000 atletas, divididos entre o percurso habitual (21,095 km) e a “Caminhada 5 km”, num evento marcado pela sustentabilidade.

Na categoria masculina, o primeiro lugar do pódio pertenceu ao britânico Nikki Johnstone, já o segundo a cortar a meta foi Avelino Eusébio, seguido de João Ferreira. No feminino, Joana Fonseca conquistou o primeiro lugar, antes de Ercília Machado, que relegou Vera Nunes para o terceiro posto.

Mas afinal, porque é que a 3.ª Montepio Meia Maratona de Cascais é a mais sustentável de sempre?

A organização – a cargo da HMS Sports em parceria com o município – elaborou um plano que visa a redução do impacto ambiental, sensibilizando os participantes para a importância da colaboração de todos.

Ao aplicar os três R’s – Reduzir, Reciclar, Reutilizar – dos cinco já em uso (que incluem Recusar e Recuperar), a organização conseguiu:

Reduzir | 30.000 sacos de plástico no evento que até aqui serviam para embalar t-shirts,

dorsais, alfinetes, kits de partida e de meta e maçãs entregues na meta;

Os troféus para os três primeiros classificados masculinos e femininos, até aqui em acrílico (uma forma de plástico) foram substituídos por plantas;

O papel utilizado em folhetos promocionais e informativos foi trocado por papel reciclado ou por mensagens eletrónicas.

As emissões de CO2 resultantes das múltiplas deslocações em tempo de preparativos foram reduzidas através de um melhor planeamento para distribuição dos materiais. Foi igualmente incentivado o uso de transportes públicos e meios de transportes não poluentes criando-se, este ano, um parque de estacionamento para bicicletas com direito a bengaleiro no estacionamento da Cidadela.

Reutilizar | Vai haver apenas um saco reutilizável para entrega dos kits. Igualmente reutilizáveis vão ser os materiais gráficos criados para poderem ser utilizados noutras edições;

Reciclar | Não foi possível substituir as garrafas de água (por motivos de natureza técnica), mas foram multiplicados os esforços de recolha dos materiais para reciclagem. O objetivo é recolher 30.150 garrafas de plástico para reciclagem. Para isso houve um reforço de contentores diferenciados pela Câmara Municipal de Cascais e Sociedade Ponto Verde, bem como de estruturas da Vitalis, a promoção da reciclagem no local de partida e meta e nos pontos de abastecimento instalados ao longo do percurso com reforço de recipientes e de colaboradores para incentivar a separação do lixo e sensibilizar os participantes e o público para a importância da reciclagem.

“Este domingo Cascais dá os primeiros passos do projeto Eventos Sustentáveis – o objetivo é que em 2020 todos os eventos realizados no concelho tenham uma pegada ecológica muito reduzida. Esta visão é ambiciosa e só poderá ser alcançada através de um trabalho de preparação conjunto, no qual a autarquia apoiará os promotores na procura de soluções. Assim, 2019 será um ano de transição, durante o qual iremos observar, analisar e testar, para que em 2020 todos estejamos prontos para sermos agentes de transformação”, terminou Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.

Alterações Climáticas foi tema na Semana da Proteção Civil

O seminário subordinado ao tema “Alterações Climáticas - Resposta Local a um Problema Global” decorreu na manhã de 1 de março, no CascaiShopping, assinalando o dia Mundial da Proteção Civil.

O simpósio, cuja cerimónia de abertura foi presidida pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, prosseguiu no primeiro painel com o tema da Gestão Ambiental para a Segurança dos Cidadãos e com uma intervenção de Luís Capão, presidente da Cascais Ambiente. Destacou a importância das ações desencadeadas pela Cascais Ambiente no respeito pelo Património Natural, tendo como intervenção decisiva o envolvimento da comunidade, desafiando os munícipes a um “esforço global para combater as Alterações Climáticas”.

Para este mesmo painel, João Dinis, responsável pelo Gabinete de Alterações Climáticas e Estratégia de Energia da Cascais Ambiente, defendeu como frente de combate municipal a adoção de medidas que transformem o território local mais adaptado e resiliente às mudanças climáticas.  

 Uma dessas respostas é o Plano da Ação para a Adaptação às Alterações Climáticas (PAAACC), já em curso nesta autarquia desde 2017.

Neste seminário seguiu-se um programa de intervenções de investigadores desta área, professores António Lopes, Luís Dias e Paulo Barbosa do qual resulta a necessidade de uma resposta proactiva em vez de reativa face aos futuros cenários climáticos. Também a importância da aposta no aumento da literacia, como a interiorização do conceito de gestão de risco pela sociedade, como fatores determinantes.

Apresar dos cenários apontarem para uma maior frequência e intensidade de catástrofes naturais, isso não deve ser apenas observado pelo seu lado dramático: “São também momentos de oportunidade” e Cascais, como referiu no início deste Seminário: “Em Cascais somos um grupo coeso, dinâmico e reconhecido, que trabalha para mudar a nossa comunidade e o mundo”.

Crónica de uma catástrofe anunciada

Uma catástrofe abate-se sobre o CascaiShopping e faz mais de vinte feridos. É uma ficção, mas podia ser verdade.

São dez da manhã no CascaiShopping, uma voz feminina, serena mas firme, anuncia o encerramento do espaço comercial, “por razões técnicas” aconselhando os visitantes a abandonar aquele espaço comercial seguindo as indicações dos seguranças. O anúncio colhe de surpresa talvez largas centenas de pessoas que aproveitavam a manhã naquele espaço comercial. Apesar da firmeza da comunicação é a sua repetição que vai produzindo efeito. Numa cafetaria o funcionário continua a servir os clientes, mas rapidamente um segurança avisa: “É mesmo para fechar tudo”. Os funcionários das lojas começam a fechar as portas.

Neste momento passaram já cerca de dois minutos desde que o primeiro aviso foi feito, dando início a um simulacro. Supostamente um fenómeno atmosférico teria provocado no CascaiShopping a queda de algumas estruturas e um incêndio num dos pisos. Mas a ficção, que a proteção civil preparou meticulosamente, começa exatamente aqui, porque, até este momento, a surpresa de muitos dos intervenientes neste simulacro, os visitantes do Shopping, é absolutamente real e, ainda assim, sem sinais de pânico, a evacuação do espaço faz-se em aproximadamente cinco minutos. Já não há vivalma naquele espaço comercial a não ser a equipa de seguranças que faz o levantamento da situação. O Comando da Proteção Civil foi informado e a informação entra no circuito para todos os protagonistas da proteção civil de tal forma que, cada um, ponha em prática o seu próprio plano de ação.

Voltando ao local da crise, começamos a ouvir gritos e pedidos de ajuda. Há mais de vinte feridos. Para que o efeito do simulacro fosse ainda mais real, os alunos da Escola Profissional de Teatro de Cascais e colaboradores da Câmara Municipal, amadores no grupo teatro do Centro de Cultura e Desporto do município encarnam esse papel de vítima.

Ainda assim a ficção não foge ao guião de um cenário verdadeiro. Apesar de maquilhados e isso ser percetível, a performance dos atores, os gritos lancinantes dos feridos, o choro aflitivo dos atores cria um ambiente real de crise, de pressão psicológica mesmo para o bombeiro experiente e informado. Antes que os primeiros apoios exteriores cheguem, os serviços de segurança do centro têm já todo o levantamento da situação feito e a localização dos feridos.

Passaram, entretanto, cerca de dez minutos. Chega o primeiro apoio de bombeiros. As portas são franqueadas e um dos grupos dirige-se, de imediato, para o local onde deflagrou o incêndio. Há um outro que recebe a informação dos funcionários de segurança e inicia a primeira triagem, identificando o estado dos acidentados, prestando os cuidados básicos e classificando os feridos segundo as prioridades 1,2 e 3. Faz-se a retirada dos feridos para ambulâncias que os transportam para uma tenda entretanto montada no parque de estacionamento com capacidade para prestar cuidados de suporte básico de vida. Os mais críticos seguem para o Hospital de Cascais, e o caminho vai sendo desimpedido pelas forças da GNR e da Policia Municipal, estrategicamente espalhadas no trajeto.

A primeira ambulância chega ao Hospital e é recebida por uma equipa de médicos, enfermeiros e auxiliares, todos e uma batuta…. numa sala, talvez não mais de 15 metros quadrados, duas mesas altas e um placard, sem cadeiras, uma médica segura religiosamente um telemóvel por onde transmite instruções: “Preciso de um…” e lá refere a especialidade, e quem está disponível avança. Do outro lado, um outro médico recebe instruções exteriores que transmite. Há ali uma sincronia que parece funcionar em harmonia, porque o ritmo é marcado pela cadência da chegada das ambulância e, apesar de se tratar de um simulacro, a realidade impõe-se porque, na chegada das ambulâncias, chamemos-lhe de ficção para facilitar, uma outra ambulância real chegava e ali mesmo teria de ser feita uma reanimação… e fez-se. Porque, a vida continua…   

HC

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