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Vila Romana de Freiria: classificação foi há 30 anos

Celebramos hoje, 17 de julho, o 30.º aniversário da classificação do sítio arqueológico Vila Romana de Freiria como imóvel de interesse público.

Foram três décadas de muito trabalho e alguns revezes, mas que permitiram a abertura, em 2018, do Parque interpretativo que, após o confinamento, voltará a abrir portas à visitação do público a partir do próximo sábado.

Para ficar a par das várias dimensões deste importante local aproveite para consultar as Atas do Congresso Internacional do Turismo e Património Cultural “Villae romanas: Desafios para a investigação e Inovação”. Organizada em 2018, por ocasião da abertura ao público da Villa Romana de Freiria, após profunda requalificação e criação de passadiços para permitir a visita ao espaço num percurso em que se explica a história como se estivéssemos dentro da villa, esta edição foi coordenada pelo Prof. Doutor José d’Encarnação e encontra-se disponível na Biblioteca Digital de Cascais.

A obra apresenta 14 importantes testemunhos de peritos nacionais e estrangeiros que nos dão conta da importância do turismo cultural para o estudo, salvaguarda e divulgação das villae romanas, nomeadamente pelo recurso às novas tecnologias. Pela sua localização em área rural e características ímpares, estes sítios arqueológicos constituem um campo privilegiado para o desenvolvimento das novas tendências turísticas, constituindo, assim, um desafio singular, cujos modelos de exploração e rendibilização económica abrem novas perspetivas de sustentabilidade.

Se não for possível a visita presencial, pode ainda tirar partido da visita guiada em vídeo proporcionada por Severino Rodrigues, arqueólogo municipal. Siga o link.

Primeiro Ecocentro Móvel de Portugal já circula em Cascais

Equipamento permite reciclagem de 12 fluxos de resíduos

Cada dia, um local. Em Cascais é cada vez mais fácil reciclar todo o tipo de resíduos. O primeiro Ecocentro Móvel do país foi inaugurado esta manhã. A partir de agora este equipamento irá circular pelo concelho, estando presente em diferentes freguesias a cada dia da semana.

 “Saúdo a iniciativa de Cascais. É importante trabalharmos a recolha mais próxima do cidadão e de facto informar as pessoas de que há determinados fluxos que têm uma possibilidade de serem valorizados e que não devem ir para o ecoponto tradicional,” salientou a Secretária do Estado do Ambiente, Inês Costa, na inauguração do equipamento.

O Ecocentro Móvel permite a reciclagem de 12 fluxos de resíduos distintos, possibilitando o desvio dos resíduos indiferenciados dos “resíduos perigosos domésticos”, cuja fração terá de ser recolhida seletivamente por toda a União Europeia até 1 de janeiro de 2025. Enquanto os pequenos eletrodomésticos, toners e tinteiros, lâmpadas, latas de tinta, entre outros, têm a sua reciclagem assegurada através da TratoLixo; as rolhas, revistas e livros serão reutilizados através de parcerias com entidades como a rede de bibliotecas do município, por exemplo.

Este equipamento permitirá robustecer o sistema de reciclagem e contribuir para a Economia Circular no concelho, reforçando a implementação de políticas de sustentabilidade a nível local. Em breve, vão ser instalados mais seis Ecocentros fixos em todo o concelho. No sentido do combate ao lixo abandonado, a autarquia está ainda a criar uma campanha de sensibilização para o abandono de monos e cortes de jardim na via pública e tem uma Brigada de Intervenção Ambiental no terreno.

Conheça os Fluxos de Reciclagem do Ecocentro Móvel

  • Cabos Elétricos
  • Pequenos Eletrodomésticos
  • Pilhas e Baterias
  • Toners e Tinteiros
  • Lâmpadas
  • Latas de Spray
  • Loiças, Espelhos e Vidros
  • Cassetes, DVDs e CDs
  • Latas de Tinta
  • Livros e Revistas
  • Rolhas 
  • Caricas

Veja onde aqui onde vai estar o Ecocentro Móvel de Cascais

Máscaras sociais: mitigar desemprego provocado pela pandemia

Medidas de apoio ao emprego já enquadram 12 munícipes

Sabia que no concelho além, da produção de máscaras descartáveis há produção de máscaras sociais? Uma dúzia de munícipes, residentes nos Bairros da Adroana, Alcoitão, Cruz Vermelha, Torre e Alice Cruz, abraçou a produção deste bem necessário nos tempos que correm para a proteção com menor impacto ambiental. Laváveis estas máscaras podem ser usadas várias vezes e a verba da venda reverte a favor das iniciativas de apoio social a outros munícipes. Ao mesmo tempo, quem produz estas máscaras mitiga os efeitos do desemprego que tem vindo a aumentar.

Com o enquadramento da Divisão de Empregabilidade e da Cidade das Profissões de Cascais esta é uma ação integrada nas medidas de promoção da empregabilidade, desenvolvida em parceria com a Agência de Empreendedores Sociais (SEA - Social Entrepreneurs Agency), FablabCascais, Associação Realiza e as Associações de Moradores destes Bairros.

Iniciada em julho esta ação vem permitir que os munícipes em causa, até aqui em situação de desemprego, estejam agora enquadrados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional responsável por 90% do rendimento auferido por estes (os restantes 10% são assumidos pela CM Cascais).

Está ainda a ser desenvolvido o alargamento desta resposta, através de um outro programa para enquadrar mais 20 munícipes.

Já pode adquirir a sua máscara social nas seguintes associações:

. Torre
. Realiza, Cabeço de Mouro
. FabLab, Adroana
. Associação CulturSol, Ludoteca, Adroana
. Bairro da Cruz Vermelha

 

A Escola em tempos de pandemia

Escolas de Cascais sem amianto e requalificadas avança Conselho Municipal da Educação

 O Conselho Municipal da Educação deu a conhecer o plano de requalificação das escolas, com a garantia do presidente da autarquia, Carlos Carreiras, de que, apesar do efeito da pandemia nas contas públicas, que no caso de Cascais “entre o aumento da despesa e a redução das receitas andará na ordem dos 60 milhões de euros, tal não compromete o investimento previsto”. E, acrescentou o autarca, entre o investimento previsto “há áreas prioritárias que são os compromissos estabelecidos com o governo da República, de o substituirmos nas áreas da saúde e das escolas”.

Fica ainda a certeza de que até setembro de 2021 será erradicado o amianto das escolas de Cascais, um compromisso já assumido e avançado pela autarquia, mas que recentemente o governo central veio garantir o seu financiamento integral.

O Conselho Municipal da Educação fez ainda um balanço positivo da resposta dada pelas escolas de Cascais à pandemia.

Numa apresentação aos conselheiros o diretor do Departamento da Educação da Câmara Municipal de Cascais, João Bento Vitorino dava conta de como “a escola não parou” mesmo durante o período de confinamento provocado pela pandemia do COVID-19.

As respostas da comunidade educativa, com o apoio da autarquia, foram correspondendo quer no trabalho pedagógico, quer no apoio social, garantia João Bento Vitorino.

Anunciada que foi a interrupção do ensino presencial, por força do confinamento definido no Estado de Emergência, “a educação no concelho de Cascais não parou (…) as escolas foram funcionando no regime remoto assim como o Departamento de Educação manteve a sua atividade em teletrabalho”.

No plano social, “o pedido às escolas, solicitado pelo governo, para que não se deixasse de fornecer a refeição diária a alunos do 1.º ciclo nos escalões A, não só foi escrupulosamente cumprido como foi ainda alargado a alunos do escalão B do 1.º ciclo, também nos Jardins de Infância e a alguns alunos do mesmo escalão no 2.º e 3.º ciclos e secundário”.

Já durante a fase do ensino remoto“ foi decidido pela CMC e pelos Agrupamentos de Escolas, concentrar o apoio aos alunos do secundário, tendo sido detetadas necessidades de equipamentos informáticos em 300 alunos e a Câmara Municipal de Cascais forneceu de imediato esses 300 equipamentos assim como facultou 250 acessos à internet. Foram ainda cedidos 24 tablets a alunos do Ensino com necessidades de Saúde Especial”.

Foi ainda “criado e posto a funcionar o serviço de gestão psicológica de crise escolar” para apoio aos alunos e suas famílias, adiantou ainda o referido diretor e abriram-se escolas de acolhimento a alunos cujos pais estavam em regime de trabalho essencial.

Já durante o mês de maio, altura do regresso às escolas de alguns alunos, para aulas presenciais, “a Camara Municipal de Cascais, que tinha sido das primeiras autarquias a disponibilizar equipamentos de proteção individual, disponibilizou os testes rápidos para pessoal não docente e para pessoal docente, para todas as escolas”, designadamente ao pré-escolar, que reiniciou as aulas em junho e “também às escolas privadas”.

Pegadas de Cascais | Segredos da história local

Pequenos documentários que percorrem momentos da história de Cascais

Landart Cascais 2020 inauguração adiada

Abertura da LandArt Cascais 2020 adiada devido a risco de incêndio na Quinta do Pisão

Por precaução, e devido ao risco de incêndio fruto do calor intenso que se faz sentir, a Quinta do Pisão vai estar encerrada ao público sexta-feira 17 e sábado 18 de julho. A inauguração e abertura ao público da LanArt foram, por isso adiadas. A nova data será comunicada em breve.

A nona edição desta mostra bienal de arte na paisagem natural apresenta obras de Filipe Feijão, Ilda David’, Manuel Rosa, Maria José Almeida e Telmo Silva. Os artistas trabalharam sobre a temática sítio e não sítio. Com curadoria de Luísa Soares de Oliveira, a organização é da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais.

Até 25 de outubro, a Quinta do Pisão, no Parque Natural Sintra-Cascais, acolhe trabalhos de instalação, pintura e escultura, em plena sintonia entre a paisagem natural e a arte contemporânea. Há nove anos que a LandArt Cascais convida autores a saírem dos espaços tradicionais de exposição para criarem e integrarem as suas obras na Natureza.

Sobre os artistas e as obras escreve Luísa Soares de Oliveira, curadora:

Filipe Feijão tem vindo a apresentar um trabalho em curso em vários locais. Trata-se de uma grande estrutura que acolhe plantas e objetos diversos, manufaturados ou achados no espaço natural […]. Ilda David’, que é pintora, trabalhou a partir das suas memórias de infância para construir um cenário de um Almoço no Campo [… ]. Manuel Rosa criou uma obra formada por três esculturas em gesso e madeira que estão fixas no solo lodoso de uma lagoa […]. Maria José Oliveira estabeleceu uma ligação entre a sua própria obra, que com frequência se serviu da cal para criar superfícies de um branco luminoso, e a existência de poços de cal antigos na Quinta do Pisão […]. Telmo Silva, um artista muito jovem, trabalha também as estruturas que combinam híbridos entre escultura, “objet trouvé” e pintura. Trazendo para espaços quase escondidos da quinta um cepo que trabalhou previamente no atelier. Saiba mais aqui sobre os artistas e as respetivas obras.

Visitas orientadas 

Num espaço ao ar livre, e com todas as regras de segurança definidas pelo município e pela Direção Geral da Saúde, a Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais proporcionam ainda visitas gratuitas a famílias, ATL’s e público em geral, a partir dos 4 anos. Os grupos são compostos por quatro a oito pessoas e realizadas pelo Serviço Cultural e Educativo do Bairro dos Museus. Têm a duração de 90 minutos, incluindo um percurso pela exposição, dinâmicas de jogos para os mais pequenos e enquadramento sobre a história das obras, dos artistas e daquele espaço natural. Através da arte promove-se a conexão com a natureza. Os percursos e trilhos são explorados de diferentes maneiras (entre o jogo e a descoberta, as histórias narradas e o contacto multissensorial com a paisagem), e são adaptados em função das características dos públicos.
Inscrições através do email parques.jardins@bairrodosmuseus.pt.

 

“Brincar em Cascais” integra Academias de Conhecimento Gulbenkian

Academias Gulbenkian de Conhecimento reconhecem projeto municipal

Cascais acaba de ver a sua candidatura para integrar as Academias Gulbenkian de Conhecimento com o projeto “Brincar em Cascais, Cidade Educadora” aprovada de entre 300 propostas a nível nacional.

Uma boa notícia para o projeto que a Câmara Municipal de Cascais está a desenvolver em parceria com rede local de Ludotecas e Ludobibliotecas para promover a brincadeira em família com crianças dos 7 aos 12 anos, através da descoberta dos muitos espaços propícios para brincar que o concelho oferece. O projeto irá convidar as famílias a resolver desafios, explorando os recursos lúdico-motores do concelho, potenciando, assim, o desenvolvimento das competências socio-emocionais das crianças e jovens.

A integração nas Academias Gulbenkian de Conhecimento garante financiamento e assessoria científica da Fundação Calouste Gulbenkian para prosseguir o desenvolvimento do projeto, sendo que este será agora cientificamente monitorizado e avaliado, com a participação de cerca de 500 crianças e jovens do concelho das quatro freguesias, prevendo-se a aplicação do Estudo de Competências e Emoções Sociais (SSES - Study on Social and Emotional Skills) da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, entre outros instrumentos de avaliação.

“Brincar em Cascais” é uma iniciativa da Divisão de Apoio Pedagógico e Inovação Educativa do Departamento de Educação.

Esta foi a terceira e última edição do concurso Academias Gulbenkian do Conhecimento. Foram apresentadas cerca de 300 candidaturas. A avaliação foi realizada em duas fases distintas por dois painéis de jurados externos e com a contribuição da votação do público, tendo resultado na seleção de 28 projetos pelo júri e 5 por votação do público. 

Entre os 33 projetos vencedores  (ver lista) está também o apresentado pela Tese - Associação Para Desenvolvimento pela Tecnologia, Engenharia, Saúde e Educação, ONG  - Organização Não Governamental parceira do município desde 2006, através do Grupo de Ação Local Cascais DesEnvolve. A Tese dinamiza atualmente no concelho projetos como o Orienta.te, em S. Domingos de Rana (intervenção com jovens), FactorC no âmbito das medidas de Desenvolvimento Local de Base Comunitária (em S. Domingos de Rana e Alcabideche) e Contrato Local de Desenvolvimento Social (S. Domingos de Rana).

Sobre as Academias do Conhecimento Gulbenkian | Sob o lema “Investir nos jovens que vão fazer a mudança”, as Academias do Conhecimento da Fundação Calouste Gulbenkian foram criadas em maio de 2018 num movimento de promoção de competências para que as crianças e jovens de hoje sejam capazes de enfrentar um futuro em rápida mudança. Objetivos propostos:  chegar a 10 mil jovens no prazo de cinco anos e dotar uma centena de organizações sem fins lucrativos de metodologias e estratégias que, comprovadamente, desenvolvam novas competências num universo de sub-25 anos. Mais informação: https://gulbenkian.pt/academias/

Mar Sem Lixo

Cascais desenvolve modelo de Economia Circular Azul

Há um novo Ecoponto Marítimo na Baía de Cascais para apoiar a atividade piscatória. O equipamento foi inaugurado esta manhã, num momento em que também foram lançados dois novos projetos que vão contribuir para o desenvolvimento de um modelo de Economia Circular Azul: Pesca por um Mar Sem Lixo e Blue Circular Postbranding.

Para o Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, a implementação destas iniciativas: “É fundamental. E então aqui, na Vila de Cascais, onde há uma tradição marítima e pesqueira muito grande, é muito importante que estas iniciativas ganhem o relevo que estão a ganhar”.

Através do projeto-piloto Pesca por um Mar Sem Lixo, que conta com a DocaPesca como parceiro, foram entregues contentores às Associações de Pescadores de Cascais. Cada uma das embarcações de pesca terá contentores para recolha do lixo produzido a bordo e/ou encontrado no mar. Ao chegarem a terra, o lixo deverá ser colocado no Ecoponto Marítimo para depois ser reciclado, contando com o projeto-piloto Blue Circular Postbranding para ‘dar uma nova vida’ ao plástico, transformando-o em novos produtos que serão devolvidos aos pescadores, representando um valor acrescentado para o setor das pescas. Este projeto é financiado pelo programa operacional Mar 2020 que envolve o IADE, Docapesca, a TratoLixo e a autarquia. Uma sinergia fundamental para o desenvolvimento de uma economia circular.

 

Está prestes a nascer o Centro de Emergência Nacional e de Combate a Catástrofes

"Concelho ficará mais preparado para qualquer eventualidade", diz Carlos Carreiras.

Junto ao C3, Centro de Comando e Controlo de Cascais, em Carrascal de Alvide, estão a nascer o Centro de Emergência Nacional e o Centro de Combate a Catástrofes, que resultam de uma parceria entre a Câmara Municipal de Cascais, a Cruz Vermelha Portuguesa e o INEM. As obras estão a decorrer a bom ritmo e prevê-se que estejam concluídas no final do mês de agosto.

Novos Projetos Orçamento Participativo de Cascais

Seis obras decididas pelos cidadãos no valor aproximado de 1,4 milhões de euros

A pandemia impediu a realização das Sessões Públicas de Participação do Orçamento Participativo de Cascais deste ano, mas não parou um dos maiores OP no mundo, o maior de Portugal e dos mais votados na Europa. Apesar da Covid-19, a Câmara Municipal de Cascais manteve o investimento. Neste mês de julho, fomos conhecer seis projetos vencedores OP, obras decididas pelos cidadãos no valor aproximado de 1,4 milhões de euros que comprovam que “a participação e cidadania no concelho se mantêm fortes”.

Da educação à proteção civil, passando pela solidariedade, inclusão social e cultura, os seis projetos vencedores OP estão distribuídos por três freguesias: Alcabideche, Cascais-Estoril e S. Domingos de Rana. Cumprem ainda vários dos Objetivos da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

Na Cultura é a juventude que marca a diferença no conjunto de projetos OP agora apresentado. Carolina Lourenço e Beatriz Cardoso, jovens alunas da Escola da Cidadela são as proponentes do projeto “Cinema ao Ar Livre” vencedor OP Jovem 2018 (que decorre nas escolas da rede pública de ensino do concelho) e que venceu igualmente o OP Cascais generalista desse ano. Contemplando a aquisição de equipamento para projeção de cinema ao ar livre em espaços municipais, o projeto vai materializar-se no futuro Festival Juvenil de Cinema ao ar livre, a ter lugar durante o mínimo de três anos e a ser realizado, na íntegra, pelos alunos da Escola Básica e Secundária da Cidadela. Do projeto que representa um investimento municipal de 300.000 euros, faz parte a construção de um estúdio vídeo e áudio para realização, montagem e edição que foi agora inaugurado e ainda uma sala totalmente equipada para as aulas do Curso Profissional de Multimedia. “Gostava de vos dar os parabéns”, salientou Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. “Vocês tiveram a ideia, acreditaram e conseguiram mobilizar os outros. Assim, conseguiram mudar o mundo”, acrescentou o autarca, destacando que “é preciso haver alguém que faz “click” e que faz acontecer”, referindo-se ao esforço de participação das jovens ao longo de todo o processo OP Jovem e OP Cascais. Das áreas de ciências e humanidades, Carolina e Beatriz mal cabiam em si de contentes ao dar a conhecer os novos espaços que transformam a Escola da Cidadela num verdadeiro exemplo a seguir no ensino. “Era preciso um estúdio para concretizar a nossa ideia, mas ver isto agora pronto é muito bom… É uma sensação muito boa”. E o futuro promete, pois, o diretor do Agrupamento de Escolas da Cidadela, José João Gonçalves, deixou expressa a vontade de ser este o ponto de partida para trazer ao concelho grandes artistas e realizadores de cinema”. O projeto OP02 2018 cumpre o ODS 9 da Agenda 2030.
 

Na área da Educação a novidade vai para a criação de um Laboratório de Ciências na Escola Matilde Rosa Araújo e aquisição do respetivo equipamento. O projeto OP12 2018 representa um Investimento municipal de 220.000 € e vem realizar o sonho da professora Judite Zacarias, mas também o de muitos alunos que queriam prosseguir estudos na escola, na área das Ciências e Tecnologias: “Todos os anos perdíamos os nossos alunos por não ter condições para criar o curso de ciências aqui. Valeu a pena!” A vitória deste projeto OP vem dotar a escola de todas as condições para aprendizagem das disciplinas de Física, Química, Geologia e Biologia, num laboratório que se destaca do conjunto de edifícios pela fachada decorada com moléculas formadas pelas lajetas de betão. Além disso, o projeto cumpre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 que visa “garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.

Representando melhorias na área da Intervenção Social, os projetos vencedores da Refood Cascais e do Centro Paroquial de S. Pedro e S. João do Estoril são também uma mais-valia para o ambiente e para a segurança alimentar. Cumprem-se no caso destes projetos dois ODS: 2. Erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e 7. Garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos.

No caso da Refood Cascais, 42.100 euros permitiram adquirir uma nova viatura para distribuir refeições aos mais desfavorecidos representa um abaixamento de custos impostos pela idade avançada do veículo existente. Ganha também o ambiente, com menos emissões de carbono pelo novo motor e com a entrada em funcionamento do novo sistema de autoconsumo solar fotovoltaico. “A nossa maior despesa era a eletricidade por causa das arcas e frigoríficos. Agora essa verba pode ser canalizada para o apoio a quem mais precisa”, refere Edmundo Silva, responsável pelo núcleo Refood Cascais e proponente do projeto. A partir de agora, o polo local de redistribuição alimentar a funcionar desde 2015 (e que em 2018 cresceu para Alcabideche) passa a ser mais sustentável e amigo do ambiente, continuando a apoiar a distribuição de cerca de 3500 refeições diárias a cerca de 207 famílias (+/- 450 pessoas) assegurada por 225 voluntários. “Estamos a equilibrar um objetivo que todos devíamos prosseguir que é o do desenvolvimento sustentável”, fez questão de referir Carlos Carreiras, ao mesmo tempo que através do OP conseguimos racionalizar custos e alargar o apoio social”, acrescentou o autarca, parabenizando o proponente e a equipa técnica do Orçamento Participativo de Cascais: “as coisas não acontecem do nada. Se não tivéssemos uma taxa de execução de 95% não teríamos a participação que temos”.  

Com as mesmas preocupações de redução de consumo de eletricidade no serviço de refeições, a cozinha e do refeitório do Centro Social e Paroquial de São Pedro e São João do Estoril deram u um verdadeiro salto qualitativo graças ao projeto vencedor OP34 2018. Fruto de um investimento de 280.284.00 € possibilitado pelos votos dos cidadãos, além da cozinha nova, toda a iluminação tradicional foi substituída por um sistema de iluminação LED. “Com este projeto do Orçamento Participativo conseguimos baixar o consumo de eletricidade em 500€ por mês”, explica Ana Rente, diretora da instituição, feliz pela concretização da iniciativa de Ana Paula Mendes, Assistente Social no Centro há 23 anos. Emocionada, Ana Paula, não se cansa de repetir: “valeu a pena. Obrigada a todos!” A sua iniciativa, permitiu renovar integralmente a cozinha e incluir equipamentos de que não dispunham como um abatedor de temperatura, que gela em segundos refeições acabadas de cozinhar, e um forno com capacidade de regeneração, que transforma comida congelada em pratos prontos a servir como se tivessem sido cozinhados no momento: “com estes dois equipamentos não há desperdício e ampliamos muito a capacidade do nosso serviço”, explica. O CSPSPSJE serve habitualmente entre 450 a 600 refeições por dia. Com a pandemia, esse número baixou para cerca de metade, mas pretendem recuperar com o fornecimento de refeições em regime "take-away" para a comunidade a preços muito em conta (3,20€ o prato). Este apoio beneficia especialmente a população mais idosa, sendo que muitos dos pais das crianças que frequentam o centro optam também por adquirir aqui a refeição.

Inclusivo, o projeto OP09 vencedor em 2017 na área do Desporto, cuja obra está em curso no valor de 240.000 euros vai tornar os balneários da CERCICA mais acessíveis. “A piscina foi aberta à comunidade e os nossos balneários eram muito pequenos”, explica Rosa Neto, vice-presidente da instituição, fortemente defensora da participação no OP que, explica: “põe as pessoas a pensar como podem mudar a comunidade para melhor. Todos devem participar!” A visita à obra permitiu confirmar que estão a ser criadas melhores condições para todos cumprindo dois ODS: 3. “Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades” e 11 “Tornar as cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis”.
 

Na área da Reabilitação de Edifícios, o benefício do Orçamento Participativo de Cascais vai para um dos agentes municipais de Proteção Civil: os Bombeiros Voluntários de Alcabideche. Conquistando o projeto mais votado desde o primeiro ano, esta corporação leva muito a sério o OP que tem servido para melhorar as condições em que é prestado o auxílio à população com equipamentos diversos. Em curso, as obras de requalificação do quartel, que representam um investimento municipal de 300.000 euros, vão trazer agora também melhores condições para quem ali trabalha, pois, o projeto OP24 de 2018 recaiu sobre o revestimento térmico e acústico do edifício. Ganha-se conforto, poupa-se dinheiro e renova-se a face de um quartel com muitos anos. Ao lado, presta-se homenagem ao passado com a substituição da cobertura e recuperação da fachada do antigo quartel, espaço histórico datado de 1929. “Os cidadãos reconhecem muito a vossa atividade”, confirmou, no local, o presidente da Câmara. “Não dão dinheiro, mas dão votos”, enfatiza Carlos Carreiras. E os votos transformam-se em dinheiro para ajudar a corporação. Este projeto, proposto por José Costa, sub-comandante dos BV Alcabideche, materializa o ODS 9 da Agenda 2030: “Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação”. Mas, acima de tudo, mostra que com vontade e dedicação os sonhos podem tornar-se realidade.

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