Cascais quer mais 11 linhas de transporte rodoviário

Miguel Pinto Luz, Vice-presidente da autarquia, justifica o concurso com a necessidade de garantir “melhor qualidade de serviço prestado para os cidadãos, mais quilómetros produzidos, melhores autocarros e com wifi, melhor previsibilidade nas rotas, de forma a garantir uma verdadeira sociedade democrática com acesso à mobilidade também de uma forma democrática”.

A apresentação deste concurso coube ao diretor do departamento da autoridade de transportes, arquiteto Vitor Silva, e foi realizada no Auditório Jerónimo Martins da Nova SBE em Carcavelos perante uma vasta plateia que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras. 

A Câmara Municipal de Cascais propôs uma rede que conte com a manutenção de seis linhas, o reforço horário de 10 linhas e ainda a criação de 11 linhas face à rede atual de transporte público rodoviário, o que representa um acréscimo de produção na ordem dos 83% face à rede municipal atual.

Em relação ao tarifário, a autarquia pretende, além da esperada integração tarifária com a Área Metropolitana de Lisboa, a uniformização da tarifa no território do concelho e por isso, a definição do tarifário ficará a cargo do Município, assim como as respetivas receitas. O prazo do contrato para o qual vai ser lançado o concurso é de sete anos e não poderá exceder os 10 anos de duração.

A autarquia pretende assim, procurar um prestador de serviços que garanta a eficiência e a qualidade do transporte rodóviário do concelho, que zele pelo bom funcionamento, manutenção e a limpeza das viaturas afetas à prestação do serviço assim como, a gestão de pessoal, nomeadamente motoristas. 

Os parâmentros definidos para garantir a qualidade do serviço por via regulamentar assentam em oito pilares: Oferta de serviço, Acessibilidade, Informação, Tempos, Apoio ao Cliente, Conforto, Segurança Pessoal e Impacto Ambiental. F.M.C.