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A5 tem nova saída

O valor global da obra foi de 600 mil euros, assumidos pelo orçamento da Câmara Municipal de Cascais. Segundo o presidente Carlos Carreiras, isto foi possível "graças a termos uma situação financeira estável, o que nos permite resolver estes problemas e constrangimentos."
Joana Rodrigues, moradora na Charneca, explica que "o nó da A5 era um caos. Estudo no Estoril e demorava imenso tempo para chegar à faculdade. Perdia 20 minutos só para entrar na autoestrada. Agora, vai ser num instante." Vasco Pereira "demorava meia hora de manhã, só para levar a minha filha à escola, em três ou quatro quilómetros. Agora, vão ser sete minutos. Estas são melhorias muito boas e significativas. Queremos qualidade de vida na vila de Cascais, aqui tão perto do centro." Para Conceição Martins, moradora no Zambujeiro, "foi a melhor coisa que podiam ter feito aqui. Ao sair da Aldeia de Juso, apanhávamos logo filas de automóveis. Isto agora vai ser muito bom."
A A5 é a mais antiga autoestrada portuguesa, cujo primeiro troço foi inaugurado em 1944, e é também a mais movimentada, com 65 mil viaturas em circulação diariamente, ao longo de 25 quilómetros. Logo após a inauguração, foi possível passar a utilizar a nova saída da autoestrada.
"Temos feito melhorias em vários constragimentos a nível rodoviário", afirmou Carlos Carreiras, "como na ligação da Adroana a Manique, na circular interna de Manique, e na outra saída da A5, em São Domingos de Rana, no nó de Carcavelos, em direcção à Abóboda, Tires, Trajouce e Talaíde. Muitos cidadãos passavam horas infindas no trânsito, numa perda de tempo absoluta. Agora, podem chegar a casa mais cedo, consumindo menos combustível."
O presidente da Câmara Municipal de Cascais lembrou ainda que o aumento dos níveis de mobilidade no concelho "é uma estratégia que definimos como fundamental. Esta obra integra-se nessa estratégia, de melhoria da rede rodoviária de aposta nos transportes públicos (incluindo o aumento do estacionamento junto às estações e zonas que lhes são periféricas) e na mobilidade suave, com um forte investimento, quer em número de bicicletas partilhadas, quer em quilómetros de ciclovias."
A rotunda onde se dividem as duas saídas (norte e sul) tem o nome de Delfim Santos, um filósofo, pedagogo, escritor e professor universitário português, que habitou nessa zona.