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Arranque da “Operação Floresta Segura 2019”
A manhã desta segunda-feira foi marcada pelo início da “Operação Floresta Segura 2019”, na Praça 5 de outubro, em Cascais, demonstrando a envolvência dos vários agentes da proteção civil no combate aos incêndios.
Neste sentido, a GNR, em coordenação com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) vai junto das populações em geral e, em particular, das autarquias, produtores florestais, comunidades escolares e agricultores, promover ações de sensibilização, com o intuito de alertar para a importância dos procedimentos preventivos a adotar, nomeadamente sobre o uso do fogo em queimas e queimadas, a limpeza e remoção de matos, a manutenção das faixas de gestão de combustível e a adoção de medidas de proteção dos aglomerados e de autoproteção, no âmbito dos Programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras.
Num sentido mais lato, a Guarda Nacional Republicana (GNR), em parceria com o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e o Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS), põe em prática a “Operação Floresta Segura 2019”, que se estende até 6 de dezembro em todo o território nacional, e que integra várias fases.
Desde o planeamento e execução destas ações de sensibilização e de fiscalização, no que diz respeito às faixas de gestão de combustível, até ao reforço de patrulhamento e vigilância, para prevenir comportamentos de risco, assim como detetar e combater incêndios rurais, com a finalidade de garantir a segurança das populações e do seu património e salvaguardar o tecido florestal nacional.
Como refere o Capitão Ricardo Silva, comandante da GNR de Sintra-Cascais, um dos objetivos desta primeira fase de aproximação à população é fazer com que esta entenda como deve atuar, principalmente, na prevenção deste flagelo.
“Queremos sensibilizar as pessoas para a importância da limpeza das faixas de gestão de combustível para que, quando chegar a altura do verão, elas estejam seguras nas suas casas e, num sentido mais amplo, Cascais represente um número pouco relevante no que diz respeito ao risco de incêndios”, afirma Ricardo Silva, acrescentando que de forma pedagógica pretende transmitir-se a ideia de que nem tudo deve ser cortado, pelo contrário, alerta-se para uma gestão inteligente no que toca à limpeza de terrenos.