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Cascais debate afetos e sexualidade na deficiência

Esta quarta-feira, dia 29, vai ter lugar na Fundação O Século, a ação de formação “Afetos e Sexualidade na Deficiência e Incapacidade” dirigida a pessoas com deficiência e incapacidade, clientes das instituições concelhias.

Esclarecer, refletir e capacitar para os afetos e sexualidade são os objetivos desta ação que aborda temas como: “Afetos e sexualidade na deficiência e incapacidade” ou “Ansiedade e preconceito na família: Estratégias de intervenção/tomada de consciência”.

Esta problemática está bem presente nas famílias das pessoas com deficiência que se debatem diariamente com estes temas tabu e, por isso pouco ou nada discutidos com aquele que carrega o peso de uma deficiência ou incapacidade.

A sexualidade é um pleno direito. Esta é, pois, uma questão de direitos, de cidadania e de individualidade que é preciso desmistificar, na busca por uma melhor qualidade de vida e afirmação pessoal.

A própria Organização Mundial de Saúde definiu, em 2002, a sexualidade como um "aspeto central do ser humano ao longo da vida, englobando o sexo, a identidade, papéis de género, orientação sexual, o erotismo, o prazer, a intimidade e a reprodução". Esta dimensão humana está, na famosa hierarquia das necessidades de Maslow, ao lado de atividades tão básicas como respirar, comer e dormir.

Ora, todas estas conclusões incluem os portadores de incapacidade. Mas, facto, nem sempre a família, os profissionais de saúde, os amigos adotam as melhores práticas para promover a sexualidade saudável dos portadores de deficiência. Quantas vezes o silêncio impede, assim, que estas questões possam ser explicadas como um processo normal, uma descoberta que vai fazer com que os visados aceitem melhor a deficiência, tornando-os pessoas mais felizes e realizadas. PL

 

Cascais Digital

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