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Investimento em segurança nas praias salva vida

Meios técnicos e humanos disponíveis na praia fizeram a diferença

Se hoje o “António” (nome fictício) está vivo, pode dizer-se que é fruto de um vasto trabalho de preparação para salvaguarda da segurança nas praias do concelho, em especial, na praia de Carcavelos.

Um testemunho partilhado por Ricardo P., pai do jovem de 17 anos que foi notícia pelo salvamento que lhe poupou a vida no final de maio. A partilha aconteceu na última reunião do Dispositivo Balnear de Monitorização e Fiscalização da Época Balnear no Concelho de Cascais e emocionou os representantes das 18 entidades integrantes deste dispositivo que diariamente trabalham na promoção da segurança nas nossas praias.

Dia 24 de maio, por volta das 9h40 da manhã, enquanto praticava desporto com o pai, Ricardo, de 17 anos, saudável e em boa forma física, sem que nada o anunciasse, começou a sentir-se maldisposto. “Passados cerca de 60 segundos ele estava sem sentidos, sem respirar nada…”, referiu o pai. “No meio daquele pânico todos olhámos e havia uma torre de observação de Nadadores-Salvadores… o socorro foi prestado de imediato”. Às manobras iniciais foi preciso acrescentar a força do DAE – Desfibrilador Automático Externo disponível nas proximidades e prontamente trazido de moto 4 pelos nadadores-salvadores. Seguiu-se todo o protocolo de emergência e transporte ao hospital onde o jovem permaneceu internado três semanas.
Foi com muita emoção que o pai partilhou esta informação na reunião no Centro Cultural de Cascais: “O meu filho está vivo”. E acrescenta, agradecido: “É nestas situações que nós nos damos conta de que há instituições que trabalham 365 dias por ano para aquele dia na vida em que temos um azar e em que precisamos. Por isso fica aqui o grande obrigado da nossa família”, concluiu.

Investimento que salva vidas
Ao longo dos últimos anos, a Câmara Municipal de Cascais, em parceria com a Associação de Concessionários “Praia Viva”, a Associação de Nadadores-Salvadores BraveHeart, a Capitania do Porto de Cascais, os corpos de Bombeiros e diversas outras entidades com intervenção no litoral, criou condições para uma resposta adequada em diversas situações de risco, na época balnear e fora dela.
A este esforço, que permite a presença de nadadores-salvadores ao longo de todo o ano em várias praias do concelho, com formação em emergência pré-hospitalar, apoiados por meios técnicos, como desfibrilhadores, kits de emergência, pranchas e boias, juntaram-se torres de vigia, através da concretização do projeto do Orçamento Participativo “De Olho no Mar”.

Uma conjugação de esforços que Ricardo P., pai d do jovem, reconhece ter feito toda a diferença, contribuindo para um final feliz de uma história que tinha tudo para ser trágica.

Cascais tem uma frente litoral de 30 quilómetros, com 13 praias balneares - Guincho, Crismina, Rainha, Conceição, Duquesa, Moitas, Tamariz, Poça, Azarujinha, São Pedro, Avencas, Parede, Carcavelos, 11 das quais vigiadas durante todo o ano (apenas o Guincho e a Crismina não são vigiadas todo o ano). A capacidade de resposta permite acudir em situações de risco como a que podia ter sido fatal para este jovem.
Para responder à afluência que se verifica sempre que as temperaturas sobem, em qualquer altura do ano, há todo um dispositivo de prevenção que contribui para garantir uma maior segurança de todos.
Não será demais lembrar que a segurança começa em cada um de nós, pelo que, na ida à praia, devem respeitar-se desde logo as instruções dos nadadores-salvadores, prestar especial atenção às crianças, não só evitando perdê-las de vista, mas especialmente mantê-las protegidas do sol em excesso e garantir hidratação regular.

Saiba mais sobre os riscos costeiros AQUI 

Cascais Digital

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