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Em dia de protesto, trabalhadores da Scotturb recebidos pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais

Carlos Carreiras ouviu Comissão de Trabalhadores e Sindicato representante dos trabalhadores da Vimeca/Scotturb. Degradação do ambiente social na empresa e consequências para a qualidade do serviço prestado aos cascalenses motivam angústia.

Preocupação. É esta a palavra que melhor descreve o estado de espírito dos trabalhadores da Scotturb, grupo Vimeca, empresa concessionária do transporte público rodoviário em Cascais. Dezenas de colaboradores da Scotturb deslocaram-se esta manhã à Câmara Municipal de Cascais, tendo os seus representantes, tanto da Comissão de Trabalhadores como do Sindicato, sido recebidos em audiência pelo Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

Autarca e trabalhadores debateram o futuro e principalmente o presente da Scotturb. Um presente marcado pelo abandono da Vimeca/Scotturb na participação dos passes intermodais. A denúncia unilateral da empresa, com efeitos já a partir de dia 1 de abril, mereceu a oposição frontal dos Municípios da Amadora, Cascais, Odivelas, Oeiras e Sintra, pelos efeitos nefastos que surtirá na vida de dezenas de milhares de utentes do transporte coletivo rodoviário.

A situação também desagrada aos trabalhadores que temem o impacto negativo do abandono dos passes intermodais, podendo o mesmo vir a traduzir-se na perda de passageiros, na menor qualidade do serviço prestado pela Scotturb e na degradação já evidente do ambiente social na empresa. “Preocupa-me o clima pesado que se vive na empresa, traduzido na clara divisão entre uma administração prepotente e os seus trabalhadores. Tal pode, eventualmente, vir a ter implicações ao nível da qualidade do serviço prestado, podendo afetar os munícipes de Cascais”, assinalou Carlos Carreiras, mostrando-se “solidário” com o momento difícil que os colaboradores da empresa atravessam. 

A denúncia da Vimeca/Scotturb é, de acordo com o presidente da Câmara de Cascais, apenas mais um episódio a acrescentar a uma longa lista de debilidades que a empresa vem exibindo. “A Scotturb é uma empresa privada, claro. Mas é uma empresa que concorreu à prestação de um serviço público. Esse serviço público é a garantia da coesão social e do desenvolvimento económico da nossa região através do transporte coletivo rodoviário. Por isso, como presidente de Câmara, tenho o dever de fazer exigências públicas em nome de todos os cidadãos que são afetados pelo mau serviço da Scotturb.”
Foi nesse contexto que Carlos Carreiras deu a conhecer aos colaboradores da empresa as diligências que tem vindo a tomar junto da Secretaria de Estado das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações, apelando a que o Estado Central use os poderes efetivos que tem para que se ultrapassem os constrangimentos levantados pela Scotturb.  

A conversa com os colaboradores da empresa foi mais uma oportunidade para Carlos Carreiras voltar a manifestar a disponibilidade da Câmara Municipal de Cascais em contribuir para “uma solução que sirva o interesse dos trabalhadores, a mobilidade e sobretudo as necessidades de transporte dos cascalenses”.

Cascais Digital

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