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Aeródromo Municipal de Cascais realiza simulacro de acidente com aeronave. Prova superada.

Às oito da noite, no Aeródromo Municipal de Cascais, Conde de Monte Real ouve-se uma sirene, toca o sinal de alarme, um acidente grave com uma aeronave. É ficção, mas podia ser verdade.

No Aeródromo Municipal de Cascais, Conde de Monte Real realizou-se na noite do dia 29 de março, um exercício de segurança à escala total. Uma aeronave ao aterrar na pista, devido ao bloqueio do trem principal perde o controlo e acidenta-se. Esta situação origina incêndios exteriores. Cumprindo o Plano de Emergência do Aeródromo, as forças de segurança e de socorro e salvamento são convocadas e estão a postos.

Este foi o cenário do Exercício sob a coordenação operacional da Direção do Aeródromo, a ANA e a NAV, PSP, SEF, Autoridade Distrital de Proteção Civil, Serviços Municipais de Proteção Civil, INEM, Instituto de Medicina Legal, Bombeiros Voluntários dos 5 Corpos de Bombeiros de Cascais, Autoridade Tributária, Radioamadores de Cascais, que permitiu testar, à escala total, a articulação do dispositivo de resposta a um acidente aéreo.

No Exercício, deu-se especial destaque à cooperação entre as equipas do Aeroporto e as restantes entidades e forças de segurança e à capacidade de resposta dos meios internos e externos colocados à disposição do AMC.

“Estes planos de emergência são fundamentais serem testados, estes simulacros, num cenário imaginário são fundamentais serem praticados, para que todas as entidades possam cooperar entre si e sobretudo para que nós saibamos exatamente quais são as nossas fragilidades de forma a corrigirmos” salientou Maria do Céu Garcia, administradora da Cascais Dinâmica.

Maria do Céu Garcia acrescentou: “quando fazemos estes simulacros, as outras entidades aqui presentes também testam a suas capacidades, e isso é muito importante, para que num cenário de crise real seja mais fácil a colaboração e cooperação entre todos”.

O Exercício ativou planos de emergências específicos das entidades presentes e revelou fragilidades que têm de ser resolvidas em simulacros e que já estão previstos com os intervenientes e entidades envolvidas de modo melhorar a capacidade de resposta.

De acordo com a regulamentação nacional e internacional, estes exercícios são obrigatórios bienalmente para testar o plano de emergência de acordo com as entidades externas.

Para José Pereira, Comandante do Serviço de Salvamento e Luta contra Incêndios do Aeródromo Municipal de Cascais, a resposta das forças de proteção civil intervenientes foi “a expectável, atuamos com um serviço na Cat. 7 /fogo, com a nossa máxima capacidade dos nossos equipamentos e carros”. Segundo este responsável foram cumpridas todas as exigências que nos são feitas.

No teatro de operações estiveram presentes 69 recursos humanos; 20 recursos técnicos terrestres, dois Representantes da ANAC, um representante do GPIAAF. Como observadores tiveram presentes: quatro Associações de Radioamadores de Cascais; um representante da Cascais dinâmica; um representante da Escola Nacional de Bombeiros; um representante do SITAVA; sete da Proteção Civil Municipal; seis da DHS CMC. Dos meios de socorro do AMC, estiveram presentes dez recursos humanos terrestres; cinco recursos técnicos terrestres. No Coe (Centro de Operações de emergência) estiveram presentes as seguintes entidades: diretor do Aeródromo; PSP; Bombeiros Voluntários da Parede; SEF; Proteção Civil Municipal; INEM; representante do Operador. Também participam cerca de 20 figurantes que desempenharam um papel importante de passageiros e tripulantes. AQ

 

Cascais Digital

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