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Cascais apresenta o Centro da Língua e do Mar

O projeto quer ser embaixador universal da língua portuguesa

Cascais dá mais um passo na valorização da sua vocação atlântica e lusófona com o lançamento do Centro da Língua e do Mar, cuja apresentação oficial teve lugar esta quinta-feira, 16 de outubro, no Centro Cultural de Cascais e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, do mentor do projeto, Luís Reto e, do arquiteto Vítor Neves, que tem a seu cargo a criação do núcleo museológico.

A iniciativa tem uma componente física, com o histórico Forte de S. António da Barra a acolher os espaços expositivos, e uma componente digital, onde se inclui um website congregador de todas as plataformas dedicadas à valorização da língua portuguesa e onde será possível fazer visitas virtuais ao edifício classificado como de interesse público.

Mais do que um espaço físico, o Centro da Língua e do Mar terá, assim, um ambiente digital e participativo, aberto a todas as gerações e comunidades. Através de atividades educativas, exposições, conferências e programas de intercâmbio, o projeto convida cidadãos, investigadores, estudantes e falantes de português de todo o mundo a participar numa experiência que celebra a diversidade e a riqueza da lusofonia.

A valorização a língua portuguesa e os recursos marítimos

“A ideia é potenciarmos aquilo que para nós é um dos principais vetores da nossa identidade, que é a articulação entre a língua portuguesa e o mar”, disse Salvato Teles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, instituição que vai gerir o Centro.

Este será, assim, um espaço de encontro entre cultura, ciência e diplomacia lusófona, onde se cruzam a investigação, o ensino e a promoção da língua portuguesa com iniciativas que celebram o mar como espaço de conhecimento, sustentabilidade e cooperação internacional.

“A língua portuguesa e o mar são dois recursos subaproveitados que nos fazer desperdiçar a riqueza geoestratégica, identitária e a oportunidade de reconhecer a comunidade lusófona como uma verdadeira superpotência cultural”, sublinhou Carlos Carreiras que apoia e acolhe esta iniciativa desde que a ideia foi apresentada pelo professor Luís Reto.

Luís Reto, que participou na reconstrução do Museu de Língua Portuguesa de S. Paulo, após o incêndio de grandes dimensões que, em 2015, destruiu parte da sua estrutura, quis trazer a ideia para Cascais: “Quisemos criar aqui uma extensão do museu dedicado à língua portuguesa no Brasil e ir mais além com a introdução do tema do mar e a sua importância na expansão da língua portuguesa  nos Descobrimentos”, referiu o especialista.

O Centro vai ter a colaboração de instituições de renome

Com a Câmara Municipal de Cascais e a Fundação D. Luís I ao leme desta "viagem pela língua portuguesa", o projeto tem o envolvimento de instituições académicas e culturais nacionais e internacionais, como a Fundação Getúlio Vargas e o Instituto Espinhaço, num modelo que privilegia o trabalho em rede e a partilha de conhecimento.

“Faço grande questão de que este Centro seja desenvolvido e partilhado com as gerações mais novas, mostrando-lhes como é bom ser português e pertencer à comunidade lusófona”, destacou Carlos Carreiras ao sublinhar a importância da iniciativa que prometeu vir a acompanhar de perto.

O concelho reafirma-se, deste modo, como um polo internacional de cultura e mar, alinhado com as políticas municipais de valorização da economia azul, da biodiversidade, resiliência climática e de sustentabilidade global, promovendo a cooperação com os países lusófonos que contam com uma comunidade de 280 milhões de falantes em todo o mundo. 

Cascais Digital

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