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Portugal XXI debate em Cascais

Presidente da República aponta Cascais como exemplo do pragmatismo português.

“É para nós uma honra receber Portugal XXI, receber tantos e tão bons amigos, receber quem, sem amarras, sem dogmas, sem preconceitos se predispõe simplesmente hoje, à rara tarefa de pensar, de enfrentar problemas e procurar as melhores soluções”, disse Miguel Pinto Luz, na cerimónia de abertura do Portugal XXI, uma conferência organizada por esta fundação que decorreu no Auditório Maria de Jesus Barroso, na Casa Histórias Paula Rego e que contou, nesta sessão de abertura, com as intervenções do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva e do presidente da Portugal XXI, Hugo Nogueira.

Num longo discurso sobre a realidade geoestratégica na política e na economia, o Presidente da República havia de dar como exemplo Cascais, referindo-se à capacidade de saber aproveitar a conjuntura da guerra: "Tal como aconteceu, embora de forma muito inferior, na Segunda Guerra Mundial, somos de momento beneficiários líquidos da situação vivida. Portugal está solidário na guerra, mas é visto como um país longe da guerra, para o risco e para o investimento. O que era a loucura do investimento na Europa de Leste, num determinado momento, agora passa a ser ou pode ser, um modismo para Portugal."

O PR apontaria o resultado desse pragmatismo: "E, por isso, estamos a ter números no turismo que ultrapassam já os números de 2019, e  valores no investimento que ultrapassam 2019. É verdade que há a ajuda da inflação, mas ao fim de 4 meses temos realizado 60% das receitas orçamentadas. Em junho teremos 100%".

Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta: "Dir-se-á que é conjuntural porque o investimento largamente é imobiliário numa parte, resulta da existência de economias ou sociedades que estão instáveis e, na dúvida, as pessoas procuram um lugar seguro? Foi assim noutros tempos. O inteligente é saber aproveitar essa ocasião. Porque, em parte é irreversível, em parte pode não se repetir com a mesma frequência. Aliás, estamos no sítio que é exemplo disso: Cascais. O que estou a dizer do país diria de forma eloquente em relação a Cascais. Trata-se de perceber o apelo que está em curso", concluiria o Presidente da República.

Esta conferência teve ainda um painel sobre o tema “Portugal 2030”, que contou com a participação de Félix Ribeiro, da Fundação Calouste Gulbenkian, Gonçalo Matias, da Fundação Francisco Manuel dos Santos e Teresa Violante da Portugal XXI, moderado pela diretora da Lusa, Luísa Meireles.

Seguiu-se um Mesa Redonda com a temática “Desafios e Soluções”, na qual participaram Álvaro Beleza (SEDES), Dália Costa (Plataforma Crescimento Sustentável), Eurico Brilhante Dias (Líder Grupo Parlamentar PS), Paulo Mota Pinto (Líder da Bancada Parlamentar do PSD), moderados pela jornalista Eunice Lourenço.

 

Cascais Digital

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