Cooperar e coordenar a ação politica, diplomática e empresarial para sair da crise global
Encontrar desafios comuns, partilhar conhecimento, construir pontes, debater ações coordenadas e cooperar para encontrar soluções nestes tempos desafiantes de crise económica global devido à pandemia, são alguns dos objetivos do Encontro Ibero-Americano que decorre esta quarta-feira, 29 de outubro, no Centro Cultural de Cascais. Este ano com grandes limitações e restrito à presença de 25 convidados entre empresários, diplomatas e governantes de Portugal, de Espanha e da Colômbia como países convidados. Os restantes convidados internacionais fazem a sua participação através das plataformas digitais.
Apesar da pandemia de Covid-19 e, sobretudo, por causa dela e da crise económica e social que está a provocar em todo o mundo, é muito importante que Cascais continue no centro do debate internacional. Quem o afirma é Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais. “Não nos podemos esquecer que estamos a viver momentos muito difíceis, mas a economia continua e teremos um futuro a seguir à pandemia. Por isso estas iniciativas preparam já esse futuro e ajudam a combater os problemas no presente”, afirma o autarca, acrescentado que faz todo o sentido que “Cascais continue a abraçar este debate” que já aqui se realiza desde 2014.
Também para Paulo Neves, presidente do IPDAL - Instituto para a Promoção da América Latina e Caraíbas e organizador deste Encontro, “apesar da crise as oportunidades continuam", assim, “temos que cooperar para encontrar soluções”.
“Cascais é o sítio perfeito para realizar esta iniciativa e para se falar sobre a América Latina e África porque estamos banhados pelo Atlântico”, destaca o presidente do IPDAL que reafirma, ainda, a oportunidade deste debate numa altura em que a economia de todos os países está a sofrer o impacto da pandemia. Sobretudo porque “o podemos fazer com os decisores políticos, com a diplomacia e com os empresários” já que quando a pandemia acabar “todos vamos precisar de mais comércio, de vender mais e de mais investimento”.
Ao participar neste encontro, as instituições e empresas portuguesas, espanholas e colombianas têm a oportunidade de demonstrar a sua capacidade de atuação externa, dinamizando redes políticas e empresariais capazes de influir positivamente os seus mercados internos e, ao mesmo tempo, expandirem a sua internacionalização, aprofundando a sua inserção no mercado global.