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Poluentes

Hoje, o dióxido de azoto(NO2), o ozono (O3) troposférico e as partículas, são geralmente reconhecidos como os três poluentes que afetam de forma mais significativa a saúde humana.
 
A gravidade do impacto da exposição prolongada e dos picos de exposição a estes poluentes varia, desde os danos causados ao sistema respiratório até à morte prematura. Cerca de 90 % dos citadinos europeus encontram-se expostos a poluentes em concentrações superiores aos níveis de qualidade do ar considerados prejudiciais para a saúde. 
 
Cascais tem uma boa qualidade do ar, devendo-se parcialmente às boas condições atmosféricas onde a existência do vento predominante de noroeste permite uma circulação acentuada e até amenização térmica tanto no frio como no calor. Situação amplamente estudada que, no meio público é conhecido como “microclima” mas o termo correto é “mesoclima”. Ou seja, temos uma singularidade regional onde as temperaturas são mais amenas e a circulação do ar (vento) mais acentuado. O grande desafio prende-se com ondas de calor e radiação que podem alterar, por exemplo, os valores de ozono (O3), com conhecidos impactes na saúde humana. Aliás, é um elemento amplamente estudado nas estratégias locais para as alterações climáticas.
 
As emissões poluentes em meio urbano estão frequentemente associadas à mobilidade e aos processos industriais. Apesar de todos os veículos e atividades económicas estarem regulados no que diz respeito à qualidade do ar, a elevada concentração de atividades pode levar a ocorrência de excedências.
 
Zonas urbanas de elevada concentração de tráfego ao longo de longos períodos de tempo (por exemplo as conhecidas “horas de ponta”) podem provocar concentrações elevadas de alguns casos poluentes provenientes da combustão dos motores. Este é o motivo mais comum de ocorrência de excedências em meio urbano
 
As alterações climáticas provocam desafios adicionais nos fenómenos que dão origem ou potenciam a excedência de poluentes na qualidade do ar. Com a redução da pluviosidade, potenciam-se condições para o levantamento de poeiras e detritos da superfície do solo, contaminando a “atmosfera urbana”.
 
Está ainda associada a maior disseminação de pólenes que influenciam fortemente as populações alérgicas ou mais vulneráveis. Com o aumento das ondas de calor e redução da pluviosidade, promovem-se ainda as condições para a ocorrência de incêndios. Também estes são fontes de forte poluição atmosférica.
 
Finalmente, destaca-se a formação do ozono (O3), um poluente considerado como secundário pois forma-se com a presença de poluentes, oxigénio (O2) e a luz solar.
 
Com o aumento da temperatura e incidência solar é cada vez mais provável que haja uma reação com os poluentes presentes na atmosfera das áreas urbanas, pois é aqui que se concentram os gases poluentes.
 
A mobilidade pessoal é o principal contributo para emissão de poluentes e até de emissões de efeito de estufa nas cidades. 
 

Cascais Digital

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