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Centro Cultural de Cascais

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Avenida Rei Humberto II de Itália, S/N
2750-800 Cascais

Últimos dias para visitar exposição de fotografia de Jessica Lange

Patente no Centro Cultural de Cascais até domingo, 19 de agosto, a exposição “Unseen” reúne um conjunto de fotografias a preto e branco, 20 delas inéditas, tiradas pela atriz e fotógrafa Jessica Lange durante as suas viagens e digressões por países como a Rússia, Finlândia, Itália, México, e cidades como Nova Iorque ou Minnesota, a sua terra natal.

O interesse de Jessica Lange pela fotografia despertou ainda no final da década de 60, quando se inscreveu num curso de Arte na Universidade do Minnesota, pensando que poderia vir a ser pintora. Um talento relegado para segundo plano quando, mais tarde, descobriu a mímica e a arte dramática. A inscrição numa agência de modelos marcou a passagem para Hollywood e a consequente estreia no cinema como a protagonista feminina de um remake do clássico “King Kong” (1976). Seguiu-se “O Espetáculo Vai Começar” (“All That Jazz”), em 1979, e aquele que viria a confirmá-la como atriz de relevo “O carteiro toca sempre duas vezes” (1981), em contracena com Jack Nicholson. Assumindo a família como prioridade, Jessica Lange tem conduzido a sua carreira de forma discreta. Em 2011 destacou-se na série televisiva “American Horror Story”, que lhe valeu, entre outros prémios, o globo de ouro de melhor atriz secundária.

Inspirada por grandes nomes da street photography, como Robert Frank ou Henri Cartier-Bresson, Jessica Lange encontra na arte de fotografar uma autonomia que de certa forma se opõe à sua atividade enquanto atriz, sempre dependente de um trabalho coletivo. É a solidão do ato de fotografar e de captar um gesto, uma expressão, que a fascina. Para Jessica a fotografia é poesia e mistério. A poesia de fixar um momento e o mistério de todo o processo de revelação, a surpresa do resultado final. “É tudo mágico para mim”, confessou aquando da inauguração da exposição, em junho passado. Sempre a preto e branco e à moda antiga, sem pixéis e manipulação digital, Jessica admite que “às vezes é apenas uma questão de sorte” e de “apanhar o momento certo”.

Para ver até domingo, no Centro Cultural de Cascais, das 10h às 18h00. Entrada livre.
 

Exposição e documentário homenageiam Nadir Afonso

Depois de uma exposição antológica da sua obra apresentada em 2010, Nadir Afonso regressa ao Centro Cultural de Cascais desta vez através do olhar da fotógrafa Olívia Da Silva e do realizador Jorge Campos, em duas iniciativas com entrada gratuita.

Na próxima sexta-feira, 30 de março, às 21h30, o auditório do Centro Cultural de Cascais exibe o documentário “Nadir Afonso – O tempo não existe”, do realizador Jorge Campos. Coproduzido pela Vigília Filmes, Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto (ESMAE) e Fundação Nadir Afonso, com o apoio da Câmara Municipal de Boticas, o documentário teve a sua antestreia em janeiro, no Teatro Nacional de São João, no Porto, e é agora exibido em Cascais, vila onde o pintor reside há vários anos.


Em 1993, Jorge Campos realizou um documentário sobre Nadir Afonso, com filmagens em Paris, Cascais e Chaves. Agora, voltou a filmar o pintor que, aos 91 anos, “continua a olhar de modo obsessivo o trabalho produzido à procura da forma justa, exemplar, sem margem de erro. (…) Já pouco sai da sua casa de Cascais, mas continua a visitar a terra transmontana das suas raízes onde a paisagem se torna humana e o homem se faz paisagem. Neste filme, o realizador captou o dia-a-dia de Nadir Afonso, na companhia da família “ouvindo-o e vendo-o deambular em volta da pintura”.


Paralelamente, de 27 de março a 8 de abril estará patente no Centro Cultural de Cascais a exposição “Nadir Afonso, no tempo e no lugar”, que reúne uma série de imagens do pintor captadas pela fotógrafa Olívia Da Silva. Originalmente produzida pelo Teatro Nacional São João em parceria com a ESMAE, Vigília Filmes, Fundação Nadir Afonso e Câmara Municipal de Boticas, esta exposição dá continuidade ao trabalho de investigação sobre representação fotográfica e identidades pessoais de Olívia Da Silva, fotógrafa e docente da ESMAE.



Sobre Nadir Afonso
Nadir Afonso nasceu em Chaves, a 4 de dezembro de 1920. Diplomou-se em Arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto e, 1946, em Paris, estudou pintura na École de Beaux-Arts e frequentou o ateliê de Fernand Léger. Como arquiteto colaborou no ateliê de Le Corbusier, entre 1946 e 1948, e novamente em 1951. Entre 1952 e 1954, trabalhou ainda com o arquiteto Óscar Niemeyer, no Brasil. De regresso a Paris, o apelo da pintura tornou-se mais forte, o que fez abandonar definitivamente a arquitetura em 1965, embora, na verdade, ela esteja inquestionavelmente presente na sua arte pictórica. Expôs nos quatro cantos do mundo, foi distinguido com diversos prémios e produziu ampla teoria sobre Arte e Estética.



 

Ensemble OrAnGoTaNgO estreia repertório em Cascais

De partida para a Rússia, onde irá participar na 2ª edição do Terem Crossover International Music Competition, o septeto instrumental OrAnGoTaNgO estreia novo repertório no próximo dia 21 de março, às 21h30, no auditório do Centro Cultural de Cascais, num concerto promovido pela Seiva Bruta Produções, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

Selecionado para participar na 2ª edição do Terem Crossover, que decorre entre 26 de março e 1 de abril, em São Petersburgo, o grupo preparou um repertório específico para o evento, que irá apresentar previamente no Centro Cultural de Cascais: "Trilogia 5", (mistura de folclore do nordeste argentino, milonga, tango e recolhas de Michel Giacometti), “Tchaikovskiana" (baseada no “Quebra-Nozes” de P. Tchaikovsky), e "Pian Dabliu" (inspirada na obra “Pedro e o Lobo”, de S. Prokofieff).

O repertório do ensemble OrAnGo TaNgO combina o tango tradicional de Carlos Gardel, o novo tango de Astor Piazzolla, a improvisação ou "parrilla" e ainda composições originais, com influências da música tradicional portuguesa, compostas e adaptadas para este projeto por Daniel Schvetz.

O OrAnGoTaNgO é composto pelos músicos Luís Cunha (1º violino), Anne Vitorino D´Almeida (2º violino), Isabel Pimentel (viola), Catherine Stryncks (violoncelo), Pedro Santos (acordeão), Miguel Menezes (contrabaixo) e Daniel Schvetz  (piano, composição, arranjos e direção musical).

Os bilhetes para o concerto variam entre 7 e 15 €. Mais informações e reservas: 918200080 ou booking@seivabruta.org


 

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