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Cascais e a Economia Circular

Como contrariar a Economia Linear, que utiliza e desperdiça recursos finitos, produz resíduos e é potenciador das alterações climáticas? A alternativa é “a Economia Circular”, uma economia que assenta, na “reutilização dos recursos e na redução da pegada ecológica”, defendeu Luís Capão, presidente da Cascais Ambiente, durante um encontro sobre Economia Circular na Região de Lisboa e Vale do Tejo, que decorreu na DNA Cascais.
Este encontro abriu com uma intervenção do presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, que defendeu a necessidade de se “inverterem comportamentos”, dando exemplos da pedagogia de algumas das medidas da política ambiental da autarquia. Teve ainda, entre os oradores, Paulo Lemos, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e autor de um estudo sobre “Casos Práticos da Economia Circular. Paulo Lemos defendeu e deu exemplos de como a reutilização de recursos pode constituir um modelo de negócio, dando exemplos, designadamente, de grandes multinacionais da indústria automóvel, que passaram a vender o serviço de mobilidade em vez de vender o produto carro.
Também Luís Capão, presidente da Cascais Ambiente, deu exemplos da reutilização de recursos na prática da autarquia, designadamente com a utilização de 100 da água não potável produzida pelas Estações de Tratamento de Águas Residuais em Cascais, com a limpeza urbana. O presidente da Cascais Ambiente deu ainda exemplos da economia gerada com o projeto autárquico de criação das Hortas e Quintas Periurbanas, do envolvimento dos munícipes neste programa e na importância pedagógica de programas como o City Point, PAYT, que premeiam a consciência e boa prática ambiental dos munícipes.