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Requalificação do Bairro da cruz Vermelha
Câmara aprova minuta de contrato
O executivo municipal de Cascais aprovou hoje em reunião de Câmara a adjudicação e minuta do contrato para a requalificação urbanística do Bairro da Cruz Vermelha (2ª. Fase). Desta forma, o município dá mais um passo na concretização objetiva de uma obra estrutural do concelho.
A requalificação a desenvolver no Bairro da Cruz Vermelha corresponde a uma intervenção física de reabilitação em espaço público inserido num território atualmente degradado. O novo espaço a edificar vai atribuir novas valências a um bairro com fortes carências, nomeadamente de espaços verdes e de convívio devidamente equipados.
O Bairro da Cruz Vermelha é um dos territórios do concelho de Cascais associado a comunidades desfavorecidas, correspondendo a uma das cinco áreas prioritárias de intervenção abrangidas pelo Plano de Ação Integrado para as Comunidades Desfavorecidas (PAIC), atendendo ao diagnóstico da habitação social de promoção municipal.
Na reunião de Câmara, entre outras medidas foi também aprovada a minuta do contrato com vista a reformulação do segundo piso da Unidade de Saúde de São Domingos de Rana. E ainda ratificados vários despachos relacionados com as medidas excecionais de combate à COVID-19 e a aquisição de serviços para fornecimento de refeições escolares para as escolas do ensino público do concelho.
No período que antecedeu a ordem do dia, a Câmara aprovou dois votos de pesar. Um relacionado com o desaparecimento do arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles, tendo o presidente Carlos Carreiras sublinhado que muitos dos ensinamentos de Ribeiro Teles foram incorporados pelo município de Cascais, dando como exemplo, entre outros as hortas comunitárias, a preservação de zonas verdes e as intervenções no Parque Natural. Aprovou igualmente o pesar pela morte de Eduardo Lourenço associando-se à dor sentida a nível nacional pelo falecimento “de um dos mais insignes humanistas, um intelectual, um filósofo, ensaísta, crítico heterodoxo e um homem que como ninguém soube pensar Portugal e o ser português”, sublinhou o presidente Carlos Carreiras.
