Balanço do impacto da Tempestade Cláudia em Cascais

Avaliar o impacto da Tempestade Cláudia em Cascais no passado dia 13 de novembro para que as ocorrências identificadas não voltem a acontecer. Foi com este objetivo que Nuno Piteira Lopes, presidente da Câmara Municipal de Cascais, e Rui Ângelo, diretor do Serviço Municipal de Proteção Civil, estiveram reunidos com as cinco corporações de bombeiros, equipas da Cascais Ambiente, Cascais Próxima, obras, urbanismo e espaços verdes, esta quarta-feira, 19 de novembro, na Sala do Futuro dos Paços do Concelho.

De acordo com as previsões, já era esperado que esta tempestade tivesse um grande impacto no concelho pelo que o Serviço Municipal de Proteção Civil implementou um Plano Estratégico de Ação desde a madrugada de 12 de novembro, aumentando o estado de prontidão de equipas operacionais do Universo Municipal e a articulação direta com as corporações de bombeiros do concelho, medidas que foram fundamentais para minimizar a gravidade das ocorrências registadas devido à forte precipitação (Ver aqui).

“Sabemos hoje que choveu 20 milímetros em cerca de duas horas, que é aquilo que, por vezes, chega a chover durante uma semana inteira,” salientou Rui Ãngelo, diretor do Serviço Municipal de Proteção Civil de Cascais, identificando que o impacto da tempestade em Cascais foi atípico: “Tivemos zonas historicamente vulneráveis a inundações que não tiveram o impacto de inundações a acontecer, e isso é um aspeto positivo, mas tivemos outras zonas do concelho onde por norma não tínhamos inundações e aconteceram”.

Durante a reunião foram analisadas várias ocorrências que resultaram da Tempestade Cláudia por todo o concelho, contribuindo para a definição de medidas preventivas e de mitigação que possam minimizar o impacto de futuras situações de tempestade e precipitação no concelho.

CMC/FMC/PR