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Câmara subaquática de alta tecnologia testada em Cascais

“Tornar o invisível visível” é o mote dos promotores do equipamento que facilita o conhecimento das ameaças colocadas aos oceanos pela poluição e alterações climáticas.

Uma câmara subaquática de alta resolução, com georreferenciação e comunicação via satélite, foi hoje apresentada em Cascais, em cujo litoral efetuou várias recolhas de imagens do leito marinho.

Para além da recolha de imagens de alta resolução e espetro, o aparelho da Planblue permite mapear e visualizar o fundo marinho facilitando a deteção da saúde dos oceanos e a quantidade de poluição existente num dado local.

O aparelho executa o mapeamento do fundo marinho com imagens de vasto espetro, usando inteligência artificial, o que permite a acumulação de dados diferenciados no varrimento do fundo marinho e a sua transmissão imediata.

“Tornar o invisível visível” é o mote dos promotores deste equipamento que facilita o conhecimento das ameaças colocadas aos oceanos pela poluição com plásticos e alterações climáticas.

O CE e fundador da Planblue, Joost den Haan, disse que a sua empresa escolheu Cascais para proceder a esta demonstração devido à tradição de grande envolvimento do concelho nas questões de defesa e proteção dos oceanos.

“Escolhemos Cascais porque Portugal é muito importante em termos de sustentabilidade e porque já tínhamos ligações anteriores a Cascais. Há tanta coisa a acontecer aqui na perspetiva da arqueologia e proteção marinha. Cascais é realmente importante na conservação e para nós foi uma decisão fácil vir para cá”, afirmou.

“A tecnologia que fornecemos fornece informação do mundo subaquático, do leito marinho, que toda a gente compreende. É basicamente um satélite subaquático o que criamos. O que um satélite faz no espaço nós usamos sob a água. Esta tecnologia usa imagens hiperespetrais e navegação que nos permite criar mapas do leito marinho que todos podem perceber, não apenas cientistas, mas também políticos, gestores e público em geral. A nossa ideia é visualizar quão importante é o leito marinho. É um mundo muito diferente”, sublinha Joost den Haan.

O equipamento ajuda a apoiar a conservação, a lutar contra a poluição e a melhorar as indústrias marítimas sustentáveis, o que assume enorme importância visto que 95% dos fundos marinhos são totalmente desconhecidos.

A sessão de apresentação contou com a participação da vereadora com o pelouro do Ambiente, Joana Balsemão, que sublinhou a importância deste tipo de equipamentos, entre outros aspetos, na deteção e combate à poluição marítima.

Cascais Digital

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