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Carlos Carreiras defende uma “Revolução Verde”

Conferência Green Savers debate a Revolução da Sustentabilidade

O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras defendeu, na abertura da 1.ª Conferência promovida pela revista Green Savers, que decorreu no auditório da SBE, em Carcavelos, a utilização dos estímulos económicos de que os governos dispõem no pós pandemia COVID-19, para “incentivarem as economias e as empresas a fazerem a sua desintoxicação dos combustíveis fósseis”, que ainda estão na base de “83% da procura primária de energia em todo o mundo”.

“É na dificuldade que o Estado é mais necessário”, disse o autarca concordando com o reaparecimento das teorias keynesianas no pós-crise financeira de 2008, mas lembrando também que “pouco ou nenhum desse investimento público teve preocupações de sustentabilidade”. Contas feitas, refere Carlos Carreiras, “apenas 1 em cada 6 dólares gastos pelas economias mais avançadas foram aplicados em infraestruturas sustentáveis”.

E é por isso que sugere que se meça “a pegada de carbono da nossa bazuca” defendendo um grau elevado de compromisso verde do Programa de Recuperação e Resiliência, para que o caminho da chamada Revolução Verde não passe pela “regressão da atividade económica”, mas antes “a recauchutagem do modelo económico e social”.

Carlos Carreiras fala ainda do papel das cidades, “como organismos vivos que mudam, crescem e adaptam-se” e da necessidade de políticas que saibam “equilibrar o crescimento orgânico das cidades com o planeamento sustentável e o desenvolvimento económico solidário e gerador de prosperidade para o maior número de cidadãos”.

O autarca falou de uma Revolução Verde em marcha em Cascais, aludindo a um conjunto de investimentos nos espaços verdes, “criando, em quatro anos, 25 hectares de novas áreas verdes”, e “levando essa Revolução Verde a todas as freguesias com parques, bosques e muitos outros pequenos jardins de proximidade”.

Cascais, disse Carlos Carreiras, “é o primeiro município nacional a apresentar um Roteiro para a Neutralidade Carbónica e a aderir aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas”, referindo-se ainda, a propósito, da “rede de transportes públicos gratuita, do projeto de reciclagem (o iREC) que, “em apenas um ano, desviou centenas de milhares de garrafas de plástico das lixeiras (…), dos 8 ecocentros móveis, que criaram novos circuitos dedicados de reciclagem para mais de 30 toneladas de eletrodomésticos, livro e discos (…) e dos 927 pontos de recolha seletiva que dão a todos os cascalenses uma oportunidade de ser responsável ambientalmente”.

A conferência que teve como tema “A Revolução da Sustentabilidade”, assinalou também o aniversário da “Green Savers”, publicação trimestral e portal de atualidade na área de sustentabilidade e ambiente, contou com a participação de vários especialistas e académicos e com a participação da secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, na sessão de encerramento.HC/PR/LB/CMC

 

Cascais Digital

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