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Casa das Histórias Paula Rego recebe duas exposições sobre a artista















A Casa das Histórias Paula Rego é já um ex-libris de Cascais, marcando de forma icónica a paisagem do concelho. No ano em que assinala 16 anos de vida, o museu inaugurou, nesta quinta-feira, 18 de dezembro, duas exposições que aprofundam diferentes dimensões da obra da artista: “A Coleção da CHPR em diálogo com a Coleção da artista” (salas 1 a 7), e “Costumes and pictures: o vestuário na obra de Paula Rego” (sala 0).
Nesta inauguração, as salas do museu encheram para conhecer melhor obras, umas conhecidas e outras menos conhecidas, da artista. Os convidados foram recebidos por Luís Almeida Capão, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, por Nick Willing, filho da própria artista, presidente da Paula Rego Foundation, Salvato Telles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I, e por Catarina Alfaro, curadora de ambas as exposições, que liderou a visita às exposições.
As mostras apresentam novas perspetivas sobre o processo criativo e o universo temático de Paula Rego, incluindo obras inéditas e outras menos conhecidas do público. As duas exposições fomentam um diálogo, tanto entre a coleção da artista e a coleção do museu, como entre as obras da artista e a sua inspiração, particularmente no têxtil.
“Estas duas exposições têm como objetivo mostrar a relação que existe ainda com o atelier da Paula Rego e com a sua coleção,” revelou Catarina Alfaro, curadora de ambas as exposições.
“São dois espaços fantásticos para vir visitar. Estarão abertos nos próximos meses, portanto, é um convite a que todos, venham conhecer esta obra fantástica, desta grande artista portuguesa,” convidou Luís Almeida Capão, vice-presidente da autarquia.
Estas duas exposições, patentes até 15 de março de 2026, são uma iniciativa da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais, procurando continuar com o trabalho de estudo e divulgação do legado da artista portuguesa, reconhecida internacionalmente.
“Costumes and pictures: o vestuário na obra de Paula Rego”
“Através do seu atelier, nós conseguimos trazer alguns vestidos e roupa que a Paula Rego utilizava para vestir os seus modelos que entravam em verdadeiros quadros vivos. E era assim que Paula Rego trabalhava: ela vestia os intervenientes nas histórias que ela queria contar e colocava-as numa espécie de palco. E o papel deles, tinha a ver com esta capacidade que ela tinha para reinventar as histórias. E a Paula sabia uma coisa que o vestuário é muito importante para a caracterização e a definição do lado histórico social, em que a cena se irá passar, que a pintura irá contar,” contou Catarina Alfaro.
Saiba mais sobre esta exposição aqui.
“A Coleção da CHPR em diálogo com a Coleção da artista”
Estabelece uma relação entre a coleção da Câmara Municipal de Cascais com a coleção da artista, porque há muitas obras que estão aqui nesta exposição e que são muito pessoais. Há retratos familiares, há cadernos de desenhos que Paula Rego, por exemplo, fez uma banda desenhada para o filho. (…) E temos todo um conjunto de obras que dialogam entre si. Uma exposição é sempre um diálogo, mas neste caso, que é um diálogo com obras que muitas vezes acabam por não ser tão vistas pelo público,” explicou a curadora.
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