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Cascais debate “Comunicações, Aviso e Alerta” de riscos naturais

O seminário “Comunicação, avisos e alertas” integra a Semana da Proteção Civil de Cascais. O encontro proporcionou a partilha de conhecimento sobre a capacidade de resposta de várias autoridades a riscos naturais.

Na abertura do seminário, o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, salientou que “quanto mais fiáveis e abrangentes forem os mecanismos de aviso e alerta, mais tempo compramos, mais vidas estaremos em condições de proteger e mais bens materiais poderemos salvar. Isso explica porque instalamos em Cascais o primeiro protótipo de sistema de aviso e alerta de tsunamis do país. E também porque criamos o sistema próprio de rede de comunicações de emergência.” 

Este encontro, que decorreu nos cinemas do Cascais Shopping, reuniu vários profissionais de proteção civil nacional e municipal.
 
“Cascais está bem preparado para responder a catástrofes naturais e vai continuar a estar. A Câmara Municipal tem feito um trabalho exemplar e prova disso foi a escolha que a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) em colocar em Cascais um projeto-piloto de alerta de tsunami”, referiu André Fernandes, Comandante Operacional Distrital de Lisboa da ANPC. “Se a população não souber reagir em situação de catástrofe, as coisas podem correr mal e nesse sentido Cascais tem investido para instalar no concelho uma cultura de segurança”, adiantou André Fernandes.
 
“Desde que assumi a presidência da Câmara que tenho dedicado atenção e recursos ao nosso sistema municipal de Proteção Civil. Quero ter no concelho forças bem treinadas e equipadas. E temos. Quero ter no concelho cidadãos informados e formados. E cada vez temos mais”, afirmou o presidente da Câmara de Cascais.
 
A sensibilização junto de escolas e da população é uma das áreas em que o município continua a apostar para garantir uma política de prevenção atualizada. “Temos trabalhado no sentido de esclarecer as pessoas, o que é que devem fazer numa situação de acidente grave ou de catástrofe”, garantiu Pedro Lopes de Mendonça, Comandante Operacional Municipal da Proteção Civil. 
 
Na relação com a população em geral é também relevante o trabalho da comunicação social. "Independentemente do grau de ameaça, daquilo que se ouve, do aviso e do alerta, o primeiro passo é tentar confirmar. E tentar confirmar é perceber a extensão daquilo que está a acontecer e saber se o nível de catástrofe pode influenciar comunicações e como é que podemos chegar ao local", explicou Miguel Fernandes, jornalista da TVI. “Nós temos um datacenter [central de telecomunicações] completamente preparado para, em caso de catástrofe ou qualquer outra problema, podermos redirecionar todo o nosso tráfego para aquele datacenter”, avançou José João Rivera, diretor de Rede Acesso Móvel e Fixo, da Vodafone, realçando que é preciso garantir que as redes não bloqueiem com o excesso de tráfego. 
 
Neste seminário participaram ainda Teresa Cardoso, diretora do Departamento de Defesa e de Segurança da Thales Edisoft, com uma intervenção sobre "Sistemas de Gestão de Informação, Alerta e Comunicação de Emergências" e Nuno Moreira, do IPMA, apresentando a temática "Avisos Metereológicos - da Elaboração à Comunicação".
 
 

 

 
 

Cascais Digital

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