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Cascais homenageia Rosa Lobato de Faria

No dia em que Rosa Lobato de Faria celebraria 87 anos, o presidente da Câmara Municipal de Cascais descerrou, num jardim da Costa da Guia, um mural dedicado à poetisa, escritora, romancista, dramaturga, atriz, letrista e guionista que faleceu há nove anos, deixando uma obra extensa.

Uma homenagem que contou com familiares, amigos e com a presença do Presidente da República.

Num recanto do jardim - “porque ela amava todos os recantos”, diz-nos Ana Margarida Rebelo de Sousa, filha da homenageada – um mural forrado com cerâmica artística de Carcavelos e um poema que começa assim: “Quero dar-te a coisa mais pequenina que houver…” É, afinal, uma coisa grandiosa que nos deixa, a perenidade da sua obra ali evocada num mural, num recanto de convite à leitura.

“Todos os cantos de leitura eram apreciados por ela porque lia tudo. O bom e o menos bom, apreciava a leitura e dizia-nos sempre: 'Quem não sabe ler não sabe falar e quem não sabe ler não sabe escrever'”, recorda Ana Margarida.  

A homenagem da autarquia a Rosa Lobato de Faria é também, por isso, “um incentivo à leitura”, diria Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais reiterando a intenção de replicar este tipo de iniciativas “noutros jardins e praças” do concelho, por forma a “convidar os mais novos a essa grande aventura” que a leitura propicia. E, recorda, “foi através da leitura de uma das obras de Rosa Lobato de Faria”, designada “Flôr do Sal”, que Carlos Carreiras diz ter chegado a “um grande cascalense: Afonso Sanches. Um pescador de Cascais que terá chegado às Américas ainda antes de Colombo”, recorda Carlos Carreiras.

Cascais Digital

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