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Cultura e Educação de mãos dadas na estratégia municipal

Obras em curso dotam o concelho de novos polos culturais de grande relevância

Dois importantes polos culturais ao serviço da comunidade, em especial, da Educação, estão a nascer em Cascais. Falamos da reabilitação da Casa Reynaldo dos Santos e Irene Quilhó dos Santos, na Parede, e da requalificação do Casal Saloio, em S. Domingos de Rana. Com as obras em curso, esta sexta-feira, o Executivo Municipal foi aferir do (Bom) andamento dos trabalhos.

Com previsão de inauguração até ao final do ano, da recuperação do Casal Saloio irá nascer um novo Centro Interpretativo do Espaço Rural. Este novo espaço vai preservar as memórias do Casal Saloio edificado histórico enquanto expressão da ruralidade e estudar a importância destas construções para a comunidade.

A nova infraestrutura que vais nascer tem um custo de mais de 1 milhão e 200 mil euros, suportados, na totalidade, pela autarquia, terá uma área expositiva, sala multiusos, receção, espaços de apoio, cafetaria. O espaço exterior e o Largo do Chafariz também vão fazer parte desta requalificação. 

Com a primeira construção datada do séc. XVII/XVIII, com as restantes da segunda metade do séc. XIX e séc. XX, o Casal Saloio é um exemplo arquitetura vernacular (caracterizada pelo uso de materiais e conhecimentos locais, geralmente sem a supervisão de arquitetos profissionais), enquadrado num território que, para além da Villa romana de Freiria, detém um elevado número de sítios históricos e arqueológicos que demonstram a presença humana neste espaço desde o Paleolítico.

Na Parede abrir-se-ão portas, previsivelmente no terceiro trimestre de 2023, para um polo cultural de grande relevância consagrado à investigação, divulgação e caracterização dos espólios de Reynaldo dos Santos e Irene Quilhó dos Santos, eminentes figuras da nossa contemporaneidade.

Um investimento de 1 milhão e 600 mil euros que incluí a remodelação dos espaços para receber o espólio da família, beneficiação de acessibilidades, uma sala multiusos com a dotação de 42 lugares e a requalificação dos jardins. A conclusão dos trabalhos, trabalhos de recuperação e adequação sob responsabilidade do arquiteto Nuno Simões (Prémio Valmor, 1989), está prevista para março de 2023. 

A Casa Reynaldo dos Santos e Irene Quilhó dos Santos foi mandada construir em 1930 por Eugénio da Silva Teles. Em 1989, foi recuperada e adaptada por Irene Quilhó para sua habitação permanente, após a venda da casa de Reynaldo dos Santos em Lisboa. Em 2004 foi entregue ao Município de Cascais, por doação de Irene Quilhó dos Santos, com o recheio existente e um magnífico espólio documental (bibliográfico, arquivístico e fotográfico) que contém os arquivos pessoais de Reynaldo dos Santos, de Irene Quilhó e de seus filhos João Carlos e Luís Alberto Quilhó Jacobetty.

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