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" A Emoção do Espaço" marca a cena cultural em Cascais

Rodin, Man Ray e Miró são alguns dos nomes no Centro Cultural de Cascais

"Depois do grande êxito que foi a exposição de Vivian Maier que ultrapassou todas as expetativas, não seria fácil encontrar um sucedâneo que estivesse à altura, mas encontramos", são as palavras de Salvato Telles de Menezes, presidente da Fundação D. Luís I que conjuntamente com a Câmara Municipal de Cascais patrocinaram a mais recente exposição " A Emoção do Espaço" no Centro Cultural de Cascais. 

Rodin, Man Ray e Miró, mas também Max Arnest, Eduardo Chilida, Martín Chirino, Miguel Barceló, Antonio López e Julio González são alguns dos nomes representados nesta mostra que marcaram a história da escultura nos últimos 100 anos. Os amantes de arte têm aqui uma panorâmica perfeita da evolução da escultura através dos vários movimentos que foram surgindo no século XX como o cubismo, o modernismo, o dadaísmo, o surrealismo e o realismo. Com curadoria de María Toral,"A Emoção do Espaço" resulta de uma seleção de peças da coleção de arte da fundação espanhola Azcona, com sede em Madrid, Espanha.

Durante os séculos XX e XXI, "a escultura passou por mais metamorfoses do que em toda a história desde o seu surgimento como arte", destaca a curadora María Toral, acrescentando que nesta exposição "traçamos um percurso por todos estes 'ismos', até chegarmos ao presente, que nos permite observar, em primeira mão, todas as interpretações desenvolvidas pelos artistas. Todas estas visões têm em comum o processo de representação em diferentes esferas da expressão humana. Falamos da expressão sólida, da tridimensional e, por último, da ocupação do espaço". Na escolha da curadora pesou a capacidade de inovação de artistas que "rasgaram conceitos e derrubaram os limites da criação artística", materializando as suas ideias através de materiais como o ferro, a madeira, a pedra, o plástico, o plexiglass e as resinas.

"Para compreender esta evolução é necessário perceber, em primeiro lugar, que a escultura adquiriu um novo significado no século XIX, ainda que de forma gradual, e que artistas como Auguste Rodin, presente na mostra, foram capazes de romper com os conceitos de estátua, dotando-os de maior independência artística", recorda a curadora.

" Estas peças fazem parte de toda uma vida colecionando, foram adquiridas em galerias e diretamente aos artistas, tanto nacionais como internacionais. Isto é o resultado de uma vida a colecionar por isso é uma coleção feita com coração e paixão", conta-nos Sérgio Azcona, diretor da Fundación Azcona com o brilho nos olhos de quem sabe bem o valor na história da arte das obras que agora podem ser apreciadas por todos os cascalenses e visitantes.

Esta exposição "afirma cada vez mais o Centro Cultural de Cascais no panorama cultural português e no panorama cultural internacional", afirma Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, presente este sábado na inauguração oficial. 

Como parte da programação do Bairro dos Museus, esta mostra internacional ficará patente até 3 de outubro de 2021.

Cascais Digital

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