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INNOVATHON: 120 universitários à procura de novas soluções para salvar o oceano








Esta maratona tecnológica que é também uma competição destinada a jovens universitários, foi concebida pelo CEiiA e pelo United Nations Global Compact, em torno de desafios associados à implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, a partir dos quais se desenvolvem novos produtos e serviços para a sustentabilidade do planeta.
Findas as 24 horas, os grupos irão fazer um pitch das suas ideias. As três ideias vencedoras irão ser apresentadas em setembro, em Nova Iorque, ao Secretário-geral das Nações Unidas. Durante um ano as ideias vencedoras irão ser desenvolvidas com os parceiros do INNOVATHON, para concretização de protótipos, até à grande final onde competirão com os projetos vencedores nos diferentes INNOVATHION em todo o mundo. A final acontecerá em 2020, durante a conferência das Nações Unidas sobre os oceanos, em Portugal.
As áreas dos desafios estarão focadas no transporte marítimo, lixo nos oceanos, energia renovável offshore, segurança marítima, biodiversidade, recolha e tratamento de dados sobre os oceanos, pesca, entre outras.
“ Temos aqui um fervilhar de criatividade, de disrupção, mas sobretudo estes jovens vão ter oportunidade de transformar conceitos abstratos como a sustentabilidade e a inovação em algo concreto e em soluções materializáveis para problemas reais. Por isso Cascais não podia deixar de se associar a esta iniciativa”, afirmou Joana Balsemão que em conjunto com Ana Paula Vitorino, Ministra do Mar, deram início às longas 24 horas de brainstorming.
“ Gente jovem a inovar é o melhor que pode haver”, exclamou a Ministra que sublinhou a importância de “aumentar o conhecimento sobre o mar” e de como a “investigação científica e a inovação tecnológica são a base do desenvolvimento sustentável” e que defendeu ser o oceano “o nosso maior ativo e a nossa maior responsabilidade”.
“Ninguém melhor que os jovens para criarem soluções diferentes que causem uma rutura porque a nova revolução industrial não pode ser igual à anterior. Não se pode crescer social e economicamente à custa de novas recursos que não temos”, acrescentou a Ministra.
De pés, literalmente, na areia, os 120 jovens iniciaram, assim, a discussão das ideias dentro dos seus grupos e irão preparar cada “pitch” que daqui a 24 horas, irão apresentar no plenário. Se estão ali para mudar o mundo? Eles garantem que sim. E a bem do planeta e do oceano, ou seja, pelo bem de nós todos, espera-se que eles encontrem soluções diferentes para problemas urgentes ou não estivesse a Terra em emergência climática. (PL)