CONTACTOS
Fale connosco
800 203 186
Em rede

Está aqui

Jorge Ben e ponto final no EDP COOL JAZZ 2022

Jorge Ben Jor transformou o Hipódromo em Cascais num enorme País Tropical.

Jéssica Pina pela quarta vez no EDP Cool Jaz, agora no Palco principal, antecedeu uma das figuras incontornáveis da Música Popular Brasileira, Jorge Bem Jor, num espetáculo que encerrou em apoteose a 17.ª edição do EDP Cool Jazz. Este festival regressa no próximo ano na 18.ª edição, com uma nova designação, Cool Jazz by Nature, num regresso à essência do Festival.

Jéssica aprendeu a tocar o seu, inseparável, trompete, muito nova, aos “8 anos”, na banda filarmónica de Alcácer do Sal, e faz questão de o referir provando que estas foram, e ainda são, grandes escolas de música, mas também da cultura musical: ”Cresci muito com a Filarmónica. Tocamos vários estilos de música e isso abriu-me portas para os diferentes estilos. O Jazz surgiu mais tarde, quando decidi fazer da música a minha vida profissional, e surgiu de uma forma natural. O jazz era o que fazia sentido para o meu estudo, para o meu crescimento a nível técnico e instrumental”. O Jazz que está presente na música de Jéssica Pina, “com outras influências, o R&B, o Soul, Funk, música brasileira, africana”.

Num fim de tarde, primeiro o Francisco Gomes Trio, o percussionista da Marinha Grande que no palco Cascais Jazz Sessions, acompanhado por Hugo Lobo, ao piano e Rodrigo Correia ao contrabaixo, no Parque Marechal Carmona, espaço onde se revelam novos valores e aonde Jéssica atuou três vezes em edições anteriores, abriu mentes para o que aí vinha.

Jéssica apresentou depois, já no Palco principal o seu novo trabalho “Vento Novo”, lançado em 2021 e onde a voz sussurrada em harmonia com o trompete parece uma extensão da sua voz. E foi um excelente preambulo para o que vinha a seguir.

A sonoridade que ficara no grande palco do EDP Cool Jazz, no hipódromo Manuel Possolo, em Cascais foi convidativo ao que se lhe seguia, o Samba Rock do Jorge Bem Jor, arrasador, elétrico.

Quando Jorge Bem Jor entra em palco não há espaço para a contemplação, a música eletriza corpos, as cadeiras, apesar do cansaço de uma tarde de calor, passam a ser corpos estranhos naquele espaço. Ora, quando este enorme músico brasileiro, que aos 83 anos nem respira entre músicas, começa os acordes do “Mas que nada” não há pé que aguente pousado, e a coisa complica quando Jorge arranca com “País Tropical” e, num instante transforma a plateia numa enorme pista de dança e não parou até ao fim, Jorge Ben Jor incendiou um público que encheu por completo todos os cantinhos do Hipódromo Manuel Possolo em Cascais. E, que melhor fecho se poderia esperar?

Cascais Digital

my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0my_146x65loja_146x65_0geo_146x65_0fix_146x65360_146x65_0