Lançamento do livro “História(s) da Galiza 1689-2024”

A sala do ART LAB, Laboratório Artístico, no Centro Comercial da Galiza, em São João do Estoril, ficou lotada. Um público que, por ligações estreitas e diretas, ou simplesmente, elementos da comunidade envolvente, fez questão de assistir ao lançamento do livro “História(s) da Galiza 1689 – 2024”. Um evento que decorreu no dia 10 de fevereiro e que encerrou as comemorações dos 40 anos do ATL da Galiza, comemorações tiveram, ao longo de 2023, um conjunto muito alargado de iniciativas que tocaram em todos os aspetos em que o ATL da Galiza tem tido intervenção, que envolveram toda a comunidade e relembraram o seu percurso.
O livro foi, assim, uma edição comemorativa dos 40 anos do ATL da Galiza, tendo sido produzido pela autarquia, pelo Departamento de Arquivos, Bibliotecas e Património Histórico, e contado com o apoio do ATL. A obra remonta aos primórdios daquela localidade centenária, cujas história espelha um conjunto de valores que se diluíram e mantiveram ao longo dos tempos. Uma terra que recebeu fatias da sociedade, sem raízes e autonomia, de outros territórios, cuja identidade e força se foi consolidando, muito se devendo ao apoio que encontraram em quem os acolheu. “Este livro é trabalho das gentes da Galiza, porque, de facto, foram elas que construíram esta história, neste caso, desde 1689 até agora, O ATL da Galiza está a fazer 40 anos. Um ATL que tem aqui um trabalho extraordinário e que serve, de alguma forma, de inspiração para aquilo que nós tentamos desenvolver em todo o concelho, quer seja na integração de pessoas, de culturas diferentes, de raças diferentes, de religiões diferentes, de formas de pensar diferentes.”, salientou Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, presente no referido evento.
O autarca fez questão de enaltecer o louvável e distinto trabalho de Maria Gaivão, diretora do ATL e da Escolinha de Rugby da Galiza, também presente no lançamento do livro: “É uma alegria ver isso representado aqui, lendo o livro e percebendo como era no século XVII até hoje, ver exatamente uma terra, que foi sendo apropriada pelos que vieram do Alentejo, mais tarde, pelos que vieram da África, os que vieram do Brasil, os que são nascidos cá, também de há muito tempo, e nós, que trazemos também uma multiculturalidade enorme e é possível vivermos juntos. E é possível aceitarmo-nos, acima de tudo, aceitarmo-nos. E onde todos têm lugar e onde todos são aceites e são amados. Acima de tudo, é uma questão de amor”, adiantou Maria Gaivão.

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